981 resultados para Lúpus eritematoso sistémico


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Crianças e adolescentes com doenças reumatológicas apresentam maior prevalência de doenças infecciosas quando comparados com a população em geral, em decorrência de atividade da doença, possível deficiência imunológica secundária à própria doença, ou uso de terapia imunossupressora. A vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes. O objetivo deste artigo foi realizar um consenso de eficácia e segurança das vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas infantis baseadas em níveis de evidência científica. Imunização passiva para os pacientes e orientações para as pessoas que convivem com doentes imunodeprimidos também foram incluídas. Os 32 pediatras reumatologistas membros do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e/ou da Comissão de Reumatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Reumatologia elaboraram o consenso, sendo que alguns desses profissionais estão envolvidos em pesquisas e publicações científicas nesta área. A pesquisa dos termos eficácia e/ou segurança das diferentes vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas foi realizada nas bases de Medline e Scielo, de 1966 até março de 2009, incluindo revisões, estudos controlados e relatos de casos. O grau de recomendação e o nível científico de evidências dos estudos foram classificados em quatro níveis para cada vacina. de um modo geral, as vacinas inativadas e de componentes são seguras nos pacientes com doenças reumatológicas, mesmo em uso de terapias imunossupressoras. Entretanto, vacinas com agentes vivos atenuados são, em geral, contraindicadas para os pacientes imunossuprimidos.

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INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Avaliar a prática clínica com relação à verificação do cartão vacinal e à indicação de vacinas específicas em pacientes com doenças reumáticas pediátricas em uso de diferentes drogas, e evidenciar a possível associação entre frequência de vacinação e tempo de prática clínica dos reumatologistas pediátricos do estado de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS: Um questionário foi enviado para os reumatologistas pediátricos do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatra de São Paulo. Esse instrumento incluiu questões sobre tempo de prática em Reumatologia Pediátrica, vacinação de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ), artrite idiopática juvenil (AIJ), dermatomiosite juvenil (DMJ) e imunização de acordo com os tratamentos utilizados. RESULTADOS: Cartão de vacinação foi visto por 100% dos profissionais na primeira consulta e por 36% anualmente. Vacinas de agentes vivos não foram recomendadas para pacientes com LESJ, AIJ e DMJ em 44%, 64% e 48%, respectivamente. Os profissionais foram divididos em dois grupos: A (< 15 anos de prática, n = 12) e B (> 16 anos, n = 13). Nenhuma diferença estatística foi observada no uso de vacinas de agentes vivos e vacinas de agentes inativos ou componentes proteicos em relação ao tratamento nos dois grupos (P > 0,05). Além disso, os grupos foram similares em relação à opinião sobre a gravidade de imunossupressão em pacientes com LESJ, AIJ e DMJ com ou sem atividade e a terapêutica utilizada (P > 0,05). CONCLUSÕES: A frequência de vacinação por reumatologistas pediátricos de São Paulo é baixa, especialmente após a primeira consulta, e não é influenciada pelo tempo de prática profissional.

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O transplante de órgãos é um processo em que se transferem tecidos e/ou órgãos sólidos de um doador vivo ou cadavérico para um hospedeiro. A resposta imune aos aloantígenos, antígenos de um membro da mesma espécie, do doador, caracteriza o processo de rejeição de órgãos. As reações de hipersensibilidade são causadas por respostas imunes controladas inadequadamente, como na formação de complexos antígeno-anticorpo circulantes no Lúpus Eritematoso Sistêmico, ou direcionadas ao tecido do paciente, por resposta de anticorpos, como na Febre Reumática Aguda, e por resposta linfocitária, como na Esclerose Múltipla. A terapia farmacológica para transplantes de órgãos e para reações de hipersensibilidade se baseia na utilização de fármacos imunossupressores, como a prednisona, ciclosporina, anticorpos monoclonais, ácido micofenólico e azatioprina. A talidomida, fármaco com propriedades inibidoras da produção de Fator de Necrose Tumoral Alfa em monócitos, atua como imunossupressor e anti-inflamatório, com atividade de interesse para o tratamento destas condições. Nesse contexto, foi sintetizada, purificada e caracterizada a estrutura química de um novo pró-fármaco planejado para atuar com mecanismo duplo de ação a saber: inibição da inosina 5’-monofosfato desidrogenase e da produção do fator de necrose tumoral alfa.

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Trata-se de um caso de uma paciente de 30 anos do sexo feminino, com prótese biológica valvar mitral em razão de estenose mitral sintomática e antecedentes de infarto agudo do miocárdio, episódios de convulsões tônico-clônicas generalizadas, alucinações visuais, eventos tromboembólicos cerebrais, apresentando no momento coreia e cardite aguda. Foram diagnosticados na paciente febre reumática em atividade, lúpus eritematoso sistêmico e síndrome do anticorpo antifosfolipídeo. A combinação de três diagnósticos incomuns em um mesmo paciente torna esse caso único, modificando o tratamento e seu prognóstico.

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A síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) é uma trombofilia autoimune, caracterizada pela presença de anticorpos plasmáticos contra fosfolípides, associada a episódios recorrentes de trombose venosa e/ou arterial e morbidade gestacional (especialmente abortamento de repetição). Reportamos o caso de uma paciente feminina, jovem, com diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico (LES), associado à presença de anticorpos antifosfolípide de longa data, com apresentação de infarto agudo do miocárdio (IAM) por trombose proximal da artéria descendente anterior como primeira complicação clínica da SAF.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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PURPOSE: To evaluate quality of life in Portuguese patients with Systemic Lupus Erithematosus (SLE) and its correlation with disease activity and cumulative damage. METHODS: We included consecutive SLE patients, fulfilling the 1997 ACR Classification Criteria for SLE and followed at the Rheumatology Department of the University Hospital of Coimbra, Portugal at time of visit to the outpatient clinic. Quality of life was evaluated using the patient self-assessment questionnaire Medical Outcomes Survey Short Form-36 (SF-36) (validated Portuguese version). The consulting rheumatologist fulfilled the SLE associated indexes for cumulative damage (Systemic Lupus International Collaborating Clinics- Damage Index: SLICC/ACR-DI) and disease activity (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index: SLEDAI 2000). Correlation between SLEDAI and SLICC and SF-36 was tested with the Spearman Coefficient. Significant level considered was 0.05. RESULTS: The study included 133 SLE patients (90.2% female, mean age - 40.7 years, mean disease duration - 8.7 years). Most patients presented low disease activity (mean SLEDAI = 4.23) and limited cumulative damage (mean SLICC = 0.76). Despite that, SF-36 mean scores were below 70% in all eight domains of the index. Physical function domains showed lower scores than mental function domains. The QoL in this group of patients is significantly impaired when compared with the reference Portuguese population (p<0.05 in all domains). There was no correlation between clinical activity or cumulative damage and quality of life. CONCLUSION: QoL is significantly compromised in this group of SLE patients, but not related with disease activity or damage. These findings suggest that disease activity, cumulative damage and QoL are independent outcome measures and should all be used to assess the full impact of disease in SLE patients.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2016.

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OBJECTIVE: To describe the role of magnetic resonance imaging (MRI) in the evaluation of patients with chronic and recurrent aseptic meningitis.METHOD: A retrospective study of five patients with aseptic meningoencefalitis diagnosed by clinical and CSF findings. CT scans showed without no relevant findings. RESULTS: MRI showed small multifocal lesions hyperintense on T2 weighted images and FLAIR, with mild or no gadolinium enhancement, mainly in periventricular and subcortical regions. Meningoencephalitis preceded the diagnosis of the underlying disease in four patients (Behçet´s disease or systemic lupus erythematosus). After the introduction of adequate treatment for the rheumatic disease, they did not present further symptoms of aseptic meningoencephalitis. CONCLUSION: Aseptic meningoencephalitis can be an early presentation of an autoimmune disease. It is important to emphasize the role of MRI in the diagnosis and follow-up of these patients.

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No diagnóstico sorológico da doença de Chagas podem ser encontradas acentuadas divergências mesmo entre laboratórios de grande experiência. Para a padronização de um teste imunoenzimático destinado primariamente à seleção de doadores de sangue foram cuidadosamente escolhidos painéis de soros que se buscaram como representativos das populações de chagásicos e de não chagásicos. Produzido para máxima sensibilidade e estabilidade, o novo reagente (bioELISA - cruzi*) foi testado em 1648 soros, com diagnóstico clínico de doença de Chagas em 219 e de outras afecções em 104. O teste foi comparado com testes já bem padronizados, de imunofluorescência (IF) e de hemaglutinação (HA), em 1325 soros. O limiar de reatividade (cut off), estabelecido como ideal, foi indicado nos testes pela absorbância de um soro de reatividade mínima. A sensibilidade do teste imunoenzimático foi de 0,9954 e a especificidade, como conegatividade, de 0,9969. Não foram vistos resultados falso-positivos em casos de sífilis, toxoplasmose, mononucleose e de soros com altos títulos de anti-estreptolisina 0, mas foram encontrados em 5 de 15 casos de leishmaniose tegumentar, 10 de 24 casos de calazar, 1 de 15 casos de artrite reumatóide e 1 de 12 casos de lupus eritematoso sistêmico. Os altos índices de sensibilidade em chagásicos e de especificidade na população geral, traduzem a elevada confiabilidade do teste para triagem de doadores de sangue e para a confirmação de suspeita clínica de doença de Chagas.

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A 5-year-old female developed, after a 7-month period of fever, anorexia, weight loss, and a transitory cutaneous erythematous eruption, a severe acute transverse myelopathy, with a partial recovery of motor and sensory function. She had positive antinuclear and antidouble-stranded DNA antibodies but no antiphospholipid antibodies. Six months later she had massive proteinuria and restarted treatment with steroids and cyclophosphamide. Our patient is one of the youngest reported with lupus myelopathy. We discuss the clinical presentation, the magnetic resonance imaging findings, and other relevant laboratory studies of this rare but serious complication of systemic lupus erythematosus.

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Os autores fazem a análise retrospectiva dos 53 novos casos de Síndrome Nefrótico (S,N.) seguidos na Consulta de Nefrologia, de Novembro de 1988 a Marçoo de 1994, com o objectivo de avaliar alterações do padrão da doença em relação ao estudo feito anteriormente,em 1988. Foram estudados aspectos epidemiológicos, clínicos, terapêuticos e evolutivos. Identificaram-se 44 casos de S,N. primário (83%) - dos quais 61,4% comportaram-se como cortico-sensíveis, 25% como cortico-dependentes e 13,6% como cortico-resistentes. Com S.N. secundário a infecção (8 casos -15%), Lupus Eritematoso Sistémico (L.E.S.) e Amiloidose e 1 caso de S.N, congénito (2%). O elevado numero de cortico-dependemes atribui-se a um maior rigor no diagnóstico da recaida e/ou a alterações do padrão de vida das crianças. Verificou-se também um reduzido número de altas, relacionado com atitudes mais prudentes que se vêm adoptando em relação à evolução da doença.

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Discoid lupus erythematosus (DLE) is a chronic, indolent, disfiguring disease that is characterized by scaly, erythematous, disk-shaped patches and plaques followed by atrophy, scarring and depigmentation. In a small number of patients, it is refractory to standard therapies. In several studies, thalidomide has been reported to be an effective treatment in those cases. The most fearful side effects are teratogenicity and neuropathy. Adequate counseling and vigilance must be given to the patients. We report a 45-year-old Portuguese woman who presented with a 20-year history of severe facial and scalp DLE confirmed by histopathology. For several years, it failed to respond to several therapies, including topical, intralesional and oral corticosteroids, hydroxychloroquine, methotrexate, azathioprine and topical tacrolimus. Thalidomide was initiated at a dosage of 50mg/day and the skin lesions had improved dramatically after three weeks with complete clinical remission. Two months later, the dose was reduced to 50mg, five days per week without disease rebound. The patient´s concomitant medications during the treatment included sunscreen, hydroxycholoroquine, enoxaparin and aspirin to prevent thromboembolic events. Pregnancy testing, routine laboratory and electrocardiography were performed at regular intervals for safety monitoring and the results were within normal limits. Only minor side effects as nausea, constipation and somnolence were noted, however, they improved with dose reduction. Our data confirm that thalidomide therapy is an alternative or adjunctive treatment for patients with severe, chronic DLE that is refractory to standard therapies. In this patient, low-dose thalidomide was an effective treatment with minimal side effects.