931 resultados para Katz, Cindi
Resumo:
A racionalização do uso de medicamentos constitui-se como um fator contribuinte para a melhoria da segurança do doente, particularmente no que respeita à segurança na medicação, tendo-se tornado prioritária para as organizações e instituições de saúde. A avaliação do uso de medicamentos inapropriados no idoso constitui-se como uma medida que concorre para evitar, prevenir ou corrigir eventos adversos associados ao seu uso. As benzodiazepinas são uma das classes de medicamentos mais prescritas em idosos. No entanto, e apesar de sua utilidade clínica, algumas benzodiazepinas são consideradas inapropriadas nesta faixa etária por potenciarem o efeito sedativo e aumentar a incidência de quedas e fraturas. A longo prazo, na promoção da qualidade do sono, a sua efetividade é discutível já que a toma de uma benzodiazepina para a resolução de um problema como o sono, muitas vezes pontual, passa a ser um problema crónico de exigência de toma contínua, sem que a qualidade deste seja restabelecida, pondo em risco a segurança do doente. Este estudo tem como objetivo caracterizar o consumo de benzodiazepinas por idosos institucionalizados, numa instituição de longa permanência do concelho de Sesimbra, sua inapropriação e a relação com a qualidade de sono. Foi desenvolvido um estudo descritivo e transversal, assente no paradigma qualitativo, com a recolha de dados a decorrer em três momentos: registo de informação em grelha própria da caracterização sociodemográfica e da caracterização do consumo de benzodiazepinas; aplicação do índice de Katz para determinar a funcionalidade dos participantes; aplicação do questionário adaptado do Pittsburgh Sleep Quality Index para avaliação da qualidade do sono. A inapropriação foi avaliada pela aplicação dos critérios de Beers. Após aplicação dos critérios de inclusão (idade superior a 65 anos e capacidade funcional) aos 97 utentes da instituição, a amostra foi constituída por 51 utentes. Foi recolhido consentimento informado de todos os participantes. Os resultados obtidos mostram que 46% das benzodiazepinas consumidas são de duração intermédia de ação, observando-se ainda um valor considerável de consumo de benzodiazepinas de longa duração de ação (36%). Estes valores correspondem a um grau elevado de inapropriação, potenciando os riscos para a segurança do doente nesta faixa etária. O lorazepam 2,5mg é a benzodiazepina mais utilizada como hipnótico. Mas, apesar do consumo deste grupo de medicamentos 81,6% dos idosos que consumem benzodiazepinas não apresentam boa qualidade de sono (PSQI>5), enquanto 77% dos idosos que não consomem benzodiazepinas apresentam boa qualidade de sono (PSQI≤5). Nos idosos que consomem benzodiazepinas, a média de tempo despendido na cama até adormecer foi de cerca de 55 minutos, valor superior ao grupo que não consome benzodiazepinas, onde a média é de 27 minutos. Neste grupo de idosos, o consumo de benzodiazepinas não só é inapropriado como não contribuiu para uma melhoria na qualidade de sono nem para a segurança do doente, como são os consumidores de benzodiazepinas que apresentam uma pior qualidade de sono, nas suas várias dimensões.
Resumo:
Foram tratados com praziquantel, dose oral única de 40 ou 50 mg/kg, 200 indivíduos portadores de esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades dos pacientes variavam de seis a 63 anos, sendo que 33 (16,5%) eram menores de 15 anos. Os principais efeitos colaterais consistiram em tontura 27,5%; sonolência 21,0%; eólica 17,5%; náusea 16,0%; diarréia 9,0%; cefaléia 7,5%; vômito 4,0%; febre 2,0%; disenteria 1,0%; tremor 1,0%; exantema 1,0% e urticaria 0,5%. A toxicidade do medicamento foi investigada mediante a realização, pré e pós-tratamento, de exames hematimétricos, bem como de função renal (uréia e creatinina), hepática (enzimas de liberação hépato-canalicular e bilirrubinas), cardíaca (ECG) e neuropsiquiátrica (EEG). Não foram encontradas nesses controles alterações relevantes que repercutissem clinicamente. O controle de cura verificou-se em 115 indivíduos, através de oito coproscopias, no período de seis meses, subseqüente ao tratamento, utilizando-se duas técnicas (HOFFMAN e KATO/KATZ) para cada amostra de fezes. Dos 82 indivíduos que tiveram as oito coproscopias negativadas, 62 realizaram biópsia retal. Essa mostrou-se positiva em duas oportunidades, indicando um percentual de 3,2% de achados falsos negativos com relação às coproscopias. Os índices de cura variaram de 65,2%, nos pacientes menores de 15 anos, a 75% nos acima dessa idade. Para todas as faixas etárias a eficácia foi de 71,3%. Os resultados obtidos demonstram ter o praziquantel, nas doses empregadas, relativa eficácia no tratamento da esquistossomose mansoni, bem como ser determinante de baixos efeitos tóxico-colaterais.
Resumo:
Seventy three children (6-15 years) and 75 adults (18-47 years) with active schistosomiasis mansoni were treated with oltipraz. All cases had at least 100 eggs per gram of feces as determined by the Kato-Katz technique. Children and adults were divided in two groups receiving respectively 25 or 30 mg/kg, as a single oral dose. Clinical examination, laboratories tests (haemogram, urinalysis, hepatic and kidney functions tests, glycemia, cholesterol, triglicerides, lipoprotein HLD and LDL) and ECG were performed before, 3 or 7 days and 1 month after treatment. Parasitological control with 3 daily coprological examinations, was done on the 1st, 3rd j 6th month after drug administration. Giddiness, somnolence, headache, nausea, vomiting and abdominal distress were the most frequent side effects. Pain in the finger tips that need further investigations also occurred. No significant alteration in complementary tests were observed, whereas eosinophilia 1 month after treatment was detected, probably indicating worm death. The cure rate in children was 81.8% and 74.2% with 25 and 30 mg/kg respectively, and in adults 75.0% and 81.2% of the patients. No statistical significant difference was observed between cure rate and side effects at different dosages employed, neither between adults nor children. In all groups the percentage of egg reduction in feces in the non cured patients was higher than 96.0%. Further investigation with this new compound is necessary to accomplish the real value of oltipraz in the schistosomiasis chemotherapy.
Resumo:
Duas semanas após o insucesso da terapêutica com mebendazol 400 mg diários durante quatro dias consecutivos , 101 indivíduos de uma comunidade semifechada, 50,5% infectados por Hymenolepis nana, em sua maioria crianças entre dois e seis anos de idade, foram tratados com praziquantel (*) em duas doses orais de 20 a 25 mg/kg, administradas com dez dias de intervalo. O diagnóstico da himenolepíase, bem como os controles de cura parasitológica realizados nos 7.º, 14.°, 21°, 30.°, 60.° e 90.° dias depois da administração da segunda dose de praziquantel, basearam-se em exames de fezes pelo método quantitativo de KATO/KATZ. A tolerância ao medicamento foi excelente e a negativação dos exames ocorreu independentemente da intensidade do parasitismo. Nos 7.° e 14° dias pós-tratamento encontraram-se ovos de H. nana, respectivamente em nove e em dois pacientes, mas esses ovos apresentavam-se distorcidos. No controle do 21.° dia todos os resultados mostraram-se negativos, traduzindo um índice de cura de 100%. A partir do 30.° dia verificou-se em três crianças a eliminação de ovos normais do parasita. Tendo em vista serem essas as únicas que viviam em regime de semi-internação nessa comunidade e a positividade tardia dos exames, esses casos foram considerados como reinfecção. Conclui-se, pelos resultados alcançados, que o esquema posológico empregado, fundamentado nas investigações experimentais conduzidas por CAMPOS & col. (1983), é eficaz e seguro para o tratamento da himenolepíase, em especial, quando se pretende tentar erradicá-la numa comunidade fechada.
Resumo:
Um estudo seccional da esquistossomose foi desenvolvido em Comercinho, cidade de 1474 habitantes situada em Minas Gerais. Foram feitos exame de fezes pelo método de KATO-KATZ e exame clínico em, respectivamente, 90 e 80% da população da cidade. Foram estudados os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes com diferentes contagens de ovos de S. mansoni, verificando-se que as alterações do tamanho e da consistência do fígado estavam relacionadas à maior eliminação de ovos (> 1000/gr fezes) nos pacientes com 2-14 anos de idade, mas não nos pacientes mais velhos. Os seguintes sinais clínicos foram mais freqüentes nos pacientes que eliminavam ovos de S. mansoni nas fezes, quando comparados ao grupo controle (sem ovos do parasita nas fezes, sem história de tratamento e com reação intradérmica negativa): a) nos pacientes com 2-14 anos, sangue nas fezes, fígado palpável, aumento da consistência e aumento do tamanho dos lobos direito e esquerdo do fígado; b) nos maiores de 15 anos, presença de fígado palpável; c) em ambos os grupos etários, as esplenomegalias estiveram exclusivamente relacionadas à infecção pelo S. mansoni.
Resumo:
A population-based clinical epidemiologic study on schistosomiasis mansoni was carried out in Tuparecê, Minas Gerais. The patients were interviewed for symptoms, water contact, past history and examined for spleen and liver enlargement. From the 830 people registered in the census, 777 (93.6%) had their stools examined (Kato-Katz method) and 696 (83.9%) were clinically evaluated. The overall index of Schistosoma mansoni infection was 43.2%. Significant and increased infection risks could be detected in the young age group (2-14 years old) regarding occupation, time of residence in the area and frequency of water contact. Bloody stools were significantly more prevalent among positives, while diarrhea was significantly more prevalent among those negative. The area was shown to have a low morbidity as well as a low intensity of infection measured by the number of S. mansoni eggs per gram of feces. A close correlation was found between water contact pattern and the age prevalence curve. It has emphasized the importance of habits in determining prevalence rates, besides suggesting that schistosomiasis mansoni in the area is manifested as a light and somewhat harmless infection with little consequence for the population as a whole.
Resumo:
Two cross-sectional studies on schistosomiasis mansoni were done in Comercinho, Minas Gerais (Brazil), at an interval of 7 years. In 1974 and 1981 feces examinations (KATO-KATZ method) were done in 89 and 90% of the population (about 1,500 inhabitants) and clinical examinations were done in 78 and 92% of the patients who excreted Schistosoma mansoni eggs in the feces, respectively. The rate of infection by S. mansoni did not change (69.9% in 1974 and 70.4% in 1981), but the geometrical mean of eggs per gram of feces (431 ± 4 and 334 ± 4, respectively) and the rate of splenomegaly (11 and 7%, respectively) decreased significantly in 1981, when compared to 1974. This reduction was observed only in the central zones of the town (zones 1-2) where the rate of dwellings with piped water increased from 17 to 44%. In the surroundings (zones 3-4), where the proportion of houses with piped water did not change significantly between 1974 (10%) and 1981 (7%), the geometrical mean of S. mansoni eggs and the rate of splenomegaly did not change either.
Resumo:
A random, double-blind, parallel group clinical trial program was carried out to compare praziquantel, a recently developed anti-helmintic drug, and oxamniquine, an already established agent for treating mansoni schistosomiasis. Both drugs were administered orally as a single dose, on the average, praziquantel 55 mg/kg and oxamniquine 16 mg/kg BWT. The diagnosis and the parasitological follow-up lasting for a minimum of six months, were based on stool examinations according to Kato/Katz technique. A patient was considered cured if all results were negative and if he had performed at least three post-treatment controls, each one comprising three stool examinations. The finding of a single S. mansoni egg in any stool examination indicated, a therapeutical failure. A total of 267, cases were treated with praziquantel and 272 with oxamniquine. The two groups were homogeneous in regard to patients, age, clinical form of the disease, risk of reinfection and worm burden, relevant factors in the therapeutical response. The incidence and severity of untoward, effects were similar in both groups but abdominal distress and diarrhoea were more frequently reported under praziquantel and dizzines under oxamniquine (p < 0.05). In the former group a marked urticariform reaction was observed whereas in the latter one patient presented convulsion. The laboratory work-up. failed to disclose any significant alteration although the AST, ALT and y-GT mean values revealed a tendence to increase on the 7th day after oxamniquine intake. The overall parasitological cure rates were 75.5% (139/ 184) with praziquantel and 69.8% (134/192) with oxamniquine (p > 0.05). Amongst the noncured aptients a reduction of 88.6% and 74.6% in the mean number of eggs/g of feces Was seen following the treatment with praziquantel and oxamniquine, respectively (p < 0.05). In conclusion, in spite of their different chemical, pharmacological and toxicological profiles as well as mechanisms-of-action, inclusively praziquantel already had proved to be 100% active against S. mansoni strains resistant to oxamniquine, both drugs showed comparable tolerance and therapeutical efficacy.
Resumo:
A double-blind clinical trial involving 120 patients with chronic schistosomiasis was carried out to compare the tolerability and efficacy of praziquantel and oxamniquine. The patients were randomly allocated into two groups. One was treated with praziquantel, 55 mg/kg of body weight CBWT), and the other one with oxamniquine, 15mg/kg bwt, administered in a single oral dose. The diagnosis and the parasitological follow-up was based on stool examinations by quantitative Kato-Katz method and on rectal biopsies. Side-effects mainly dizziness, sleepness, abdominal distress, headache, nausea and diarrhea were observed in 87% of the cases. Their incidence, intensity and duration were similar for both drugs but abdominal pain was significantly more frequent after praziquantel intake and severe dizziness was more commonly reported after oxamniquine. A significant increase of alanine-aminotransferase and y-glutamyltransferase was found with the latter drug and of total bilirubin with the former one. A total of 48 patients treated with praziquantel and 46 with oxamniquine completed with negative findings the required three post-treatment parasitological controls three slides of each stool sample on the first, third and sixth month. The achieved cure rates were 79.2% and 84.8%, respectively, a difference without statistical significance. The non-cured cases showed a mean reduction in the number of eggs per gram of feces of 93.5% after praziquantel and of 84.1% after oxamniquine. This diference also was not significant. Five patients retreated with praziquantel were cured but only one out of three treated a second time with oxamniquine. These findings show that both drugs despite their different chemical structures, pharmacological properties and mechanisms-of-action induce similar side-effects as well as a comparable therapeutical efficacy, in agreement with the results reported from analogous investigations.
Resumo:
Foram tratados com oltipraz, dose oral única de 30 mg/kg de peso, 72 indivíduos com esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades dos pacientes variaram de 7 a 58 anos, sendo que 8 (11,1%) eram menores de 15 anos. Os principais efeitos colaterais consistiram em tonturas 22,2%, sonolência 22,2%, náuseas 22,2%, cefaléia, 9,7%, astenia 9,7%, parestesia 8,3%, vômitos 8,3!%, cólicas 7,0?/o, diarréia 4,2%, escotomas 2,8%, sialosquese 2,8%, nódulos dolorosos em extremidades 2,8% e outras manifestações clínicas em menor freqüência. A toxicidade do medicamento foi avaliada mediante a realização pré e pós-tratamento, de exames hematimétricos, de função renal (uréia e creatinina), hepática (enzimas de liberação hepato-canalicular e. bilirrubinas), cardíaca (ECG) e neuropsiquiátrica (EEG). Não foram encontrados nos controles laboratoriais alterações relevantes ou que determinasse alguma repercussão clínica. O controle de cura verificou-se em 49 indivíduos, através de 8 coproscopias (no período de 6 meses subseqüente ao tratamento) utilizando-se duas técnicas (Hoffman e Kato/Katz) para cada amostra de fezes. Dos 29 individuos que tiveram as 8 coproscopias negativas, 20 realizaram biopsia retal, mostrando-se positiva em uma oportunidade, indicando 5% de "falsos negativos" com relação às coproscopias. O índice de cura para todas as faixas etárias foi de 59,2%. Os resultados obtidos demonstraram ser o oltipraz de relativa eficácia e determinante de efeitos tdxicos-colaterais sistêmicos no tratamento da esquistossomose mansoni.
Resumo:
Um total de 54 pacientes adultos, com esquistossomose mansônica crônica, nas formas intestinal ou hepatintestinal, participou de um ensaio clínico duplo-cego, para comparar o praziquantel com a oxamniquine. De acordo com uma distribuição aleatória, 27 casos receberam o praziquantel (65 mg/kg de peso corporal) e 27 a oxamniquine (18 mg/kg), administrados em dose oral única. A incidência, intensidade e duração dos efeitos colaterais foram similares para os dois medicamentos A avaliação da eficácia terapêutica baseou se na técnica do oograma quantitativo por biópsia da mucosa retal, realizada ao final de um, dois, quatro e seis meses depois do tratamento. Nessas mesmas ocasiões foram feitos exames de fezes pelos métodos de HOFFMAN, PONS e JANER e de KATO-KATZ, com a finalidade de confrontar seu resultados com os achados do oograma. Para averiguar o efeito imediato do tratamento sobre a atividade ovipositora do parasito, um número restrito de pacientes foi submetido a biópsias retáis no 6,° e 18.° dias subsequentes a administração da medicação. Ambas as drogas provaram ser ativas contra o esquistossoma, vez que os respectivos coeficientes de variação, determinados a partir de oogramas efetuados imediatamente após o tratamento, foram superiores a 60%. Ademais, dentre os 27 pacientes de cada grupo, 24 tratados com praziquantel e 22 com oxamniquine completaram o período de seis meses, requerido para controle parasitológico. Os índices de cura, segundo os achados do oograma e dos exames de fezes pelos métodos de HPJ e KK, foram, respectivamente, 29%, 50% e 92% com o praziquantel; 23%, 50% e 86% com a oxamniquine. Apesar do baixo percentual de cura, observou-se nos oogramas pós tratamento, uma pronunciada queda no número de ovos vivos por grama de tecido. Esses resultados revelam que ambas as drogas foram semelhantemente eficazes, embora já se tenha comprovado que a susceptibilidade do S. mansoni não seja sempre igual para cada um desses medicamentos, pois linhagens resistentes à oxamniquine evidenciaram ser 100% sensíveis ao praziquantel. Por outro lado, constatou-se uma nítida diferença nos percentuais de cura em função do método utilizado para controle parasitológico. O oograma foi o mais preciso, seguido pelo HPJ e, finalmente, pelo K-K. Tendo ocorrido uma correlação direta entre o número de ovos vivos no oograma e a positividade dos exames de fezes, a percentagem de resultados falso-negativos aumentou acentuadamente após o tratamento, alcançando 47,3% com o HPJ e 92,9% com o K-K. Antes da medicação esses índices eram, respectivamente, 0% e 64,8%. Os autores depreendem que a diferença de precisão da metodologia aplicada para avaliar a eficácia terapêutica pode explicar a divergência encontrada entre o índice de cura obtido neste - ensaio clínico e os relatados por outros investigadores, tanto com o praziquantel quanto com a oxamniquine.
Resumo:
A cross: sectional survey on schistosomiasis was done in Comercinho (Minas Gerais State, Brazil), a town with 1474 inhabitants. Stool (Kato-Katz method) and physical examinations were done on 90% of the population and on 84% of the individuals over 2 years of age, respectively. The ecological and individual (case-control) analysis were used to investigate the relation between splenomegaly and S. mansoni egg counts in different age groups. In the ecological analysis there was a clearly correspondence between higher geometric mean of eggs and higher percentage of splenomegaly in the age groups 5-9 and 10-12 years. In the individual analysis it was found that only in the youngest individuals (5-8 or 5-9 years old) the splenomegaly was related with higher mean egg counts in the feces, having been a tendency to the decrease of excretion of eggs in patients with splenomegaly as the age increased. These results strongly suggest that the ecological data are' better indicator of the severity of schistosomiasis in endemic areas, as the decrease of the egg excretion in patients with splenomegaly may be a confounding variable for the individual analysis.
Resumo:
A clinical trial involving 80 patients of both sexes, from ages 15 to 55, with chronic intestinal or hepatointestinal schistosomiasis mansoni, was carried out to evaluate the therapeutical efficacy of different dose regimens of praziquantel. The patients were randomly allocated into four groups with an equal number of cases and were then treated with one of the following dosages: 60 mg/kg for 1 day; 60 mg/kg daily for 2 days; 60 mg/kg daily for 3 days; and 30 mg/kg daily for 6 days. The assessment of parasitological cure was based on the quantitative oogram technique through rectal mucosa biopsies which were undertaken prior to, as well as, 1,2,4 and 6 months post-treatment. Concurrently, stool examinations according to the qualitative Hoffman, Pons & Janer (HPJ) and the quantitative Kato-Katz (K-K) methods were also performed. The best tolerability was observed with 30 mg/kg daily for 6 days whereas the highest incidence of side-effects (mainly dizziness and nausea) was found with 60 mg/kg daily for 3 days. No serious adverse drug reaction has occurred. The achieved cure rates were: 25% with 60 mg/kg for 1 day; 60% with 60 mg/kg daily for 2 days; 89.5% with 60 mg/kg daily for 3 days; and 90% with 30 mg/kg daily for 6 days. At the same time there has been a downfall of 64%, 73%, 87% and 84% respectively, in the median number of viable S. mansoni ova per gram of tissue. Thus, a very clear direct correlation between dose and effect could be seen. The corresponding cure rates according to stool examinations by HPJ were 39%, 80%, 100% and 95%; by K-K 89%, 100%, 100% and 100%. This discrepancy in results amongst the three parasitological methods is certainly due to their unequal accuracy. In fact, when the number of viable eggs per gram of tissue fell below 5,000 the difference in the percentage of false negative findings between HPJ (28%) and K-K (80%) became significative. When this number dropped to less than 2,000 the percentage of false negative results obtained with HPJ (49%) turned significant in relation to the oogram as well. In conclusion, it has been proven that praziquantel is a highly efficacious agent against S. mansoni infections. If administered at a total dose of 180 mg/kg divided into either 3 or 6 days, it yields a 90% cure rate. Possibly, one could reach 100% by increasing the total dose to 240 mg/kg. Furthermore, it was confirmed that the quantitative oogram technique is the most reliable parasitological method when evaluating the efficacy of new drugs in schistosomiasis mansoni.
Resumo:
A randomized clinical trial was carried out to compare the efficacy of a low-dosage combination of oxamniquine (7.5 mg/kg) plus praziquantel (20 mg/kg) against either agent, oxamniquine (15 mg/kg) or praziquantel (40 mg/kg) alone, in the treatment of schistosomiasis mansoni in the Brazilian north-east. The drugs were randomly administered per os to 91 patients. Six and twelve months after treatment 89% of those admitted to the trial were reexamined by Kato-Katz method (ten slides) and MIF technique (one gram of stool) The achieved cure rates, as defined by absence of S. mansoni eggs in the faeces of individual patients at all points during the parasitological follow-up, were 81.8%, 81.2% and 67.6% for praziquantel, oxamniquine and the combination respectively. The reduction of eggs excretion in non cured patients six months after therapy ranged from 93.8-96.8% with praziquantel, 32.5-97% with oxamniquine and 76.9-99.5% with the combination. It is concluded that, at the used dosages, the three therapeutical regimens give similar and satisfactory results in the treatment of uncomplicated S. mansoni infection in Brazil.
Resumo:
Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de mestre em Ciências da Educação - Especialidade Supervisão em Educação