939 resultados para Jovens Brasil


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O mundo do trabalho vem passando por alteraes substanciais, notadamente em funo do desenvolvimento da tecnologia, e, historicamente, a humanidade vem percebendo a reduo da jornada de trabalho e o conseqente aumento do tempo disponvel. Nesse contexto, um importante campo de estudo o lazer. No Brasil, ainda so relativamente poucos os estudos voltados a essa temtica, o que oferece oportunidades de pesquisa, em especial aquelas voltadas ao entendimento dos fatores que influenciam o comportamento dos indivduos em relao ao lazer. Um dos elementos principais na formao desse comportamento o ciclo de vida familiar, que retrata os principais momentos da vida de um indivduo, notadamente em relao sua idade, sua situao familiar e sua condio laboral. No que se refere a lazer, um dos estgios do ciclo de vida familiar que parece representar uma forte ruptura de comportamento o chamado Ninho Cheio I, quando o casal entra na paternidade. O presente trabalho objetiva compreender de que maneira o comportamento de lazer nesse estgio difere-se em relao ao estgio imediatamente anterior, bem como entender qual o significado de lazer para os indivduos que se encontram nesse estgio. Para isso, foi realizada uma pesquisa de campo, exploratria, de carter qualitativo, com uma amostra de 15 indivduos casados com filhos pequenos e 4 casados mas sem filhos, todos ex-alunos de curso de Administrao da Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getlio Vargas (EAESP-FGV). Os resultados indicam que o ciclo de vida familiar representa, sim, um importante fator de formao do comportamento dos indivduos em relao ao lazer. Para os indivduos casados e com filhos pequenos, o lazer , predominantemente, complementar, ou seja, constrangido pelos papis de pai e me. Em comparao ao estgio anterior, h uma forte limitao das atividades externas e reforo das domiciliares. Alm disso, h evidncias de que a idade do filho exerce influncia sobre o comportamento dos pais. Percebe-se que parte do lazer envolve o consumo de bens e servios culturais ou de entretenimento e parte remete a praticas tradicionais como encontros dominicais familiares.

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Este artigo procura identificar o papel de restrio ao crdito sobre a deciso de investimento em capital humano no Brasil. Para tanto usada a hiptese de que custos diretos e de oportunidade de estudar afetam pessoas restritas e no restritas por crdito de forma diferente. Enquanto o custo de oportunidade afeta a todos de forma similar, o custo direto afeta mais fortemente aqueles restritos ao crdito. A partir da estimao de taxas de retorno educao com o uso de diferentes variveis instrumentais possvel lanar luz sobre o papel da restrio ao crdito sobre escolaridade. Ao comparar as taxas de retorno utilizando como instrumento a oferta relativa de professores (Proxy dos custos diretos) e salrio mediano dos jovens (varivel de custo de oportunidade), encontramos uma acentuada diferena no ponto estimado, indicando a existncia de efeito da restrio sobre escolaridade. Entretanto, o mau desempenho do segundo instrumento no segundo estgio torna problemtica a comparao.

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Este estudo tem como objetivo geral identificar no conjunto de medidas e testes do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) indicadores de desempenho esportivo que permitam desenvolver parmetros e metodologias para a deteco de possveis talentos esportivos para o handebol, para o voleibol e para o basquetebol. A amostra composta de 313 jovens indivduos, estratificados conforme o nvel de rendimento esportivo (atletas ou escolares), modalidade esportiva e sexo. O procedimento estatstico utilizado foi a Anlise da Funo Discriminante. Na comparao entre atletas e escolares, foram encontradas diferenas estatisticamente significativas em todos os indicadores, com exceo da varivel flexibilidade nas comparaes: entre basquetebolistas e escolares do sexo masculino, e handebolistas e escolares do sexo masculino. Os indicadores de seleo estabeleceram-se da seguinte maneira: no Basquete Masculino, destacaram-se como indicadores de seleo, as variveis: fora explosiva de membros superiores, massa corporal, envergadura, estatura, fora explosiva de membros inferiores, velocidade e agilidade; no Basquete Feminino: fora explosiva de membros superiores, fora explosiva de membros inferiores, velocidade, agilidade, envergadura, estatura e fora-resistncia abdominal; no Handebol Masculino: fora explosiva de membros superiores, velocidade, fora explosiva de membros inferiores, agilidade, massa corporal, estatura e envergadura; no Handebol Feminino: fora explosiva de membros inferiores, velocidade, agilidade, fora explosiva de membros superiores e envergadura; no Voleibol Masculino: fora explosiva de membros superiores, fora explosiva de membros inferiores, massa corporal, envergadura, estatura, velocidade e agilidade; e no Voleibol Feminino: fora explosiva de membros inferiores, agilidade, envergadura, estatura, fora explosiva de membros superiores, velocidade, fora-resistncia abdominal e massa corporal. O conjunto de indicadores do PROESP-BR apresentou um grande poder discriminatrio entre jovens escolares e jovens atletas, classificando os casos com grande preciso e com altos percentuais de acerto. Foram encontrados 3 jovens escolares com perfil de atletas de handebol (1 do sexo masculino e 2 dos sexo feminino).

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O atual mundo do trabalho vem sofrendo transformaes importantes nas ltimas dcadas. O cenrio econmico em constante mudana, as inovaes tecnolgicas em alta velocidade e a forte competio global so fatores importantes que tm influenciado de forma decisiva os mercados, as empresas e o conceito de trabalho de forma geral. Neste contexto, inegvel a relevncia que o trabalho exerce em nossas vidas, e a busca pelo entendimento de seus sentidos, significados e concepes vm despertando o interesse dos estudiosos do campo dos estudos organizacionais h alguns anos. A produo cientfica brasileira tambm vem buscando conhecer, por meio de pesquisas empricas e/ou tericas, como o trabalho se organiza e se estabelece em nossas vidas. Nesta pesquisa, tem-se como objetivo conhecer como os jovens, que j nasceram neste contexto de mudana, percebem o trabalho em suas vidas. A partir de um estudo qualitativo, esta pesquisa, que incluiu entrevistas e desenhos com 92 jovens de diferentes estratos sociais, mostrou que existe uma homogeneidade de percepes sobre o trabalho. Em outras palavras, independente do estrato social ao qual pertencem, para a grande maioria destes jovens o trabalho percebido exclusivamente como meio para se ganhar dinheiro e consumir, e no como um fim em si mesmo. Os discursos destes jovens reforam a importncia que o dinheiro exerce em suas vidas, sendo inclusive o grande protagonista na conquista da felicidade. Com base em uma perspectiva crtica de anlise, argumenta-se que o trabalho no tem centralidade na vida destes jovens, e a centralidade que se estabelece no discurso dos participantes sim o papel que o dinheiro exerce em nossa sociedade do consumo

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A Lan House, surgida no Brasil como um meio de entretenimento para os jovens, se tornou, em um curto espao de tempo, uma febre nas periferias das grandes cidades brasileiras. Essa disseminao se deu, principalmente, aps o programa Computador para Todos lanado pelo Governo Federal a ttulo de poltica pblica de incluso digital. Assim, as Lan Houses se constituram em uma oportunidade de acesso ao computador e Internet para aqueles que no teriam ingresso rede se no fosse a existncia desse tipo de instituio comercial (CDI, 2010), sendo a segunda principal provedora de acesso pblico s TIC no pas (CETIC, 2010). Diante desse cenrio, este estudo se prope a descrever a trajetria na implantao das Lan Houses no Brasil, sob a tica da Teoria Ator-Rede, identificando os atores relevantes na formao de uma rede sociotcnica, por meio do mtodo de estudo de caso nico realizado no bairro Jardim Catarina, em So Gonalo. O trabalho apresenta, ainda, o modelo heurstico de incluso digital para avaliar se este tipo de estabelecimento apresenta fatores relevantes para fomentar a incluso digital. O resultado desta anlise revela que as Lan Houses no so um agente de incluso digital, apesar de sua relevncia para as regies com menores ndices de renda e, por conseguinte, restritas ao uso de computadores e Internet, como o bairro Jardim Catarina.

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Com a inteno de conhecer a identidade e a diversidade da araneofauna relacionada com a cultura do arroz e as reas entorno da lavoura, foi realizado um inventrio, na Estao Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50o5821W; 29o5530S), procurando contribuir com o conhecimento deste agroecossistema. Procurou-se avaliar a riqueza de espcies, abundncia e similaridade da fauna de aranhas entre as formaes e perodos escolhidos para a amostragem. Foram realizadas sadas de 20/10/2004 a 6/6/2005; o local de estudo (EEA) foi dividido em trs reas; a primeira um campo, que durante muitos anos foi utilizado para o cultivo do arroz, mas atualmente est desativado (em pousio), a segunda rea a lavoura de arroz, subdividida em duas subreas (arroz 1 e 2), e por fim, a terceira rea na borda de um fragmento de mata prximo ao campo. Em cada rea foram efetuadas coletas em transectos, dois em cada rea, totalizando oito a cada coleta. Nos transectos foram realizadas coletas matinais utilizando a metodologia de rede de varredura (35 cm de dimetro), para amostrar a araneofauna da vegetao herbcea e subarbustiva, tanto na cultura do arroz, no campo e na borda da mata. Em cada transecto foram efetuados 50 golpes com a rede em movimentos de avano pendulares. Trs perodos foram avaliados: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e aps a colheita. Foram coletadas um total de 2717 aranhas, incluindo jovens e adultos. A partir do exame de todas as amostragens realizadas, houve uma maior abundncia de aranhas no campo, diferindo significativamente das outras reas. A comunidade de aranhas das reas estudadas constitui-se de 85 morfoespcies, pertencentes a 15 famlias, predominando, no geral, Oxyopidae, Araneidae e Tetragnathidae; no campo e borda ocorreu predomnio de Oxyopidae e no arroz (1 e 2) foi Araneidae. O grupo funcional com maior abundncia de aranhas, que prevaleceu em todas as reas, foi das caadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. Entre as morfoespcies as mais abundantes foram: Oxyopes salticus Hentz, 1845, Alpaida veniliae (Keyserling, 1865) e Misumenops pallidus (Keyserling, 1880). A famlia que registrou o maior nmero de morfoespcies foi Linyphiidae. A nica morfoespcie registrada em todos os perodos amostrais foi Oxyopes salticus, sendo a mais abundante no campo e borda; no arroz foi Alpaida veniliae. A maioria das morfoespcies foram raras, ocorrendo em somente uma ou duas coletas. Dos estimadores de riqueza de espcies o que mais se aproximou da riqueza observada foi Bootstrap nas reas de campo (estimando 30,55 espcies; 85,1% das espcies amostradas), arroz 1 (31,41; 82,8%) e borda (79,02; 78,5%); no arroz 2 foi Chao 1 (39; 82,1%). Abundncia e riqueza foram significativamente diferentes entre as reas e os perodos. Ocorreu predomnio expressivo de aranhas jovens (imaturas). Entre as aranhas adultas, no existiu diferena significativa nos tamanhos mdios entre as espcies das diferentes reas. Dos fatores abiticos, somente a temperatura teve relao com a maior abundncia na borda. Houve diferena significativa para a similaridade entre as reas e os perodos. So apresentados aspectos da fenologia das morfoespcies mais abundantes registradas nesta pesquisa e outros resultados encontrados sugerem a importncia de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.

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Esta dissertao problematiza a internao psiquitrica de jovens, tomando-a no a partir de uma perspectiva psicopatolgica individual, mas de uma dimenso subjetivo-social contempornea, representada pelos percursos desses jovens pelas chamadas redes sociais. A presente pesquisa tem como campo emprico o Centro Integrado de Ateno Psicossocial para crianas e adolescentes (CIAPS) do Hospital Psiquitrico So Pedro (HPSP), na cidade de Porto Alegre/Brasil. Tambm fazem parte do campo investigativo o Frum Tcnico Macrometropolitano de Sade Mental (FTMSM), o Servio de Admisso e Triagem (SAT) do HPSP e o II Seminrio Internacional de Justia Teraputica. O objetivo do estudo investigar como se produz a internao psiquitrica, tendo como foco de visibilidade desta produo o percurso dos jovens pelas chamadas redes sociais. Para tanto, como metodologia, foram realizadas oficinas com os jovens que estavam em atendimento sob regime de internao no CIAPS/HPSP. Contudo, para que a discusso no se restringisse perspectiva dos jovens, ampliou-se o campo emprico para as instituies referidas com o intuito de problematizar-se as acepes de rede para os servios em sade mental envolvidos nos percursos juvenis. Percebeu-se uma recorrncia no modo de funcionamento da rede, acarretando na produo de um certo perfil dos jovens que internam, como pobreza scio-econmica e uso de drogas. Outro aspecto importante diz respeito ao papel da ordem judicial nos encaminhamentos internao, que por vezes obedece tanto a uma lgica de punio aos jovens e dos servios, como tambm de estratgia de acesso aos servios de sade.

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Na sociedade brasileira, as polticas sociais para infncia e juventude considerada desamparada e delinqente entre os anos de 1920 e 1940 caracterizam-se pelo fato de terem sido levadas a cabo pelos representantes do Poder Judicirio. Em Florianpolis (SC), o Juizado de Menores foi institudo, em 1935, pelo grupo que passou a governar o Estado de Santa Catarina com o propsito de promover, sob a tica da gesto da populao, uma assistncia social moderna para os filhos dos trabalhadores urbanos. Nessa pesquisa, investigou-se, a partir da documentao emitida pelo Poder Judicirio, porque a prole de determinados grupos sociais migrantes, descendentes de aorianos e madeirenses e afrodescendentes que habitavam na cidade, na dcada de 1930, ingressaram no programa social colocao familiar implementado pelas autoridades judicirias no perodo. Inicialmente foram identificadas as motivaes relativas aos meios de subsistncia e ao contexto scio-familiar que geralmente levavam mes e pais consangneos a transferir seus filhos para outros lares. Posteriormente analisou-se como a noo de menor abandonado, vigente no Cdigo de Menores de 1927, foi operacionalizada do ponto de vista jurdico-administrativo pelos representantes do Estado com o intuito de enviar os infantes pobres e os considerados infratores para as residncias dos guardies. Por fim, as experincias vivenciadas pelos menores declarados abandonados nos lares dos guardies foram descritas. Os guardies da capital catarinense e do interior do Estado acolhiam os abandonados de ambos os sexos com o objetivo central de obter mo-de-obra, sobretudo, para os servios domsticos. Esse programa social se mostrou relativamente ineficaz medida que no propiciou condies para que essas crianas e jovens oriundos dos grupos populares urbanos ascendessem de classe, garantindo, na maioria das vezes, apenas a subsistncia dessas pessoas. A anlise desse processo histrico relativo chamada famlia substituta explica, em parte, as direes tomadas pelas polticas sociais infanto-juvenis nas dcadas subseqentes no Brasil.

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Uma anlise que busque entender o potencial econmico de um pas requer o entendimento de quem e como est evoluindo sua populao jovem. Os investimentos em educao feitos nas crianas e nos jovens so cruciais para determinar sua produtividade no futuro. Alm disso, a maioria das pessoas tem suas primeiras experincias no mercado de trabalho durante a juventude, aps abandonar ou completar os estudos. Os nmeros de desemprego mostram que essa insero no mercado de trabalho difcil. A taxa de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos era de 13,8% em 2011, nmero que era 2,6 vezes o da populao de 25 a 49 anos. Essa elevada taxa de desemprego em grande parte explicada por um elevado nvel de rotatividade no mercado de trabalho, causada por empregos de curta durao e em firmas pouco estveis, que tendem a fechar com mais frequncia.

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O objetivo desta pesquisa consistiu em explorar os fatores comuns das vises de futuro de trs segmentos da comunidade paulistana (executivos, empreendedores sociais e pensadores), especialmente no que diz respeito s possveis alianas cooperativas entre o mundo dos negcios e a sociedade como um todo, como tambm as estratgias utilizadas para concretiz-las. Indagamos se, com suas experincias de vida, os sujeitos entrevistados protagonizavam suas vises de futuro; quais eram os aspectos em comum dessas vises referentes ao futuro e ao futuro dos negcios; as estratgias utilizadas para concretizar essas vises comuns, percebidas como positivas, e de que maneira podiam contribuir para o desenvolvimento de uma relao cooperativa entre os negcios e a sociedade. Utilizamos 30 entrevistas (10 em cada segmento), em amostra acidental, gravadas e, posteriormente, submetidas a uma anlise segundo o referencial da Psicologia Social de Enrique Pichon-Rivire, incluindo alguns dos indicadores do processo interacional (cooperao, comunicao e telecomunicao) e da reao dos entrevistados e entrevistadores com relao aos contedos aplicados (transferncia e contratransferncia). Baseamo-nos no protocolo de Investigao Apreciativa do projeto "Business as an Agent of World Benefit" da Weatherhead School of Management e conceitos convergentes com o referencial adotado no que se refere ao interjogo entre o homem e o mundo, o protagonismo, o contar histrias, o projeto como planejamento de futuro e a criao de novas metforas. Com relao ao futuro imaginado, encontramos como resultado unnime a preocupao com o meio ambiente, a mudana de valores (com a revisitao da noo de bem-estar, as mortes subjetivas por preconceito, o acolhimento expandido aos profissionais da sade e a sade como valor); a interconexo (presente no mundo contbil, nos modelos econmicos equitativos, na viso do administrador como estadista, na integrao entre o dentro e fora do negcio, na conscincia da riqueza como medida global e no individual, na tica, no voluntariado por conscincia, no cuidado com o ambiente, consigo mesmo, com o outro e com a vida e a morte); coerncia, vnculo e escuta (com foco na qualidade das relaes e no na tecnologia, no honrar o prximo, no compartilhamento de experincias, na mo dupla entre negcios e comunidade, no bom trato para com as crianas e adultos), incluso/excluso (com a criao de espaos pblicos intencionalmente inclusivos e a real incluso dos excludos na empresa); a educao (atravs do raciocnio que lide com a linearidade vigente e estimule pensar na complexidade, do reconhecimento de aspectos saudveis e construtivos no cotidiano, e da formao que abrange gerentes, empreendedores e comunidade, incluindo conhecimento, tica e gratido); interioridade (alma do negcio, intuio, transcendncia como diferencial influindo em uma nova percepo de lucro, sacralidade da vida, encontro consigo prprio); lucro (reviso desse conceito com foco na vida, no bem-estar, no enraizamento das pessoas); consumo/consumidor (com relao mudana na forma de analisar investimentos inteligentes, uma nova viso de pobreza); longo prazo (ligado sustentabilidade, autovalorizao das pessoas e educao dos funcionrios). H muitas estratgias atuantes nos diferentes segmentos, as pensadas so: a intencionalidade de incluso em espaos pblicos por diversos agentes, a reviso do conceito de bem-estar, os benefcios compartilhados, a incluso mais precoce do jovem no mundo dos negcios e no como forma de explorao, o incentivo s atitudes de liderana nos jovens para o novo mundo e o longo prazo, como tema a ser mais aprofundado. Quanto relao entre negcios e sociedade parece no haver clareza entre os segmentos quanto ao papel desempenhado pelas empresas, pelas ONGs e pelas comunidades. Surgem pontos como a necessidade da expanso de idias inovadoras por meio de instituies sem fins lucrativos, do fortalecimento da sociedade civil, de um novo conceito de organizao social, das ONGs no serem mais necessrias, das comunidades solidrias como instituies de direito e da ampliao do sentido da responsabilidade social estendido ao ecossistema.

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Esta dissertao traa uma trajetria, evitando, no entanto, uma linha evolucionista, dos termos e conceitos que foram usados no decorrer da histria para identificar as intervenes das empresas em aes sociais, desde as atuaes assistencialistas at a atuao direta em projetos, com criao de institutos e fundaes ligados s empresas, compartilhando no s investimentos financeiros, mas conhecimento, tecnologia e mo de obra especializada. Mas, como veremos, s isso no suficiente para que uma empresa seja caracterizada como socialmente responsvel. Como parmetro, ser trabalhada a diferenciao entre responsabilidade social empresarial (RSE) e investimento social privado (ISP), usando as definies e modelos do Instituto Ethos de Responsabilidade Social e do Grupo de Institutos e Fundaes e Empresas (GIFE), respectivamente. Como estudo de caso, ser apresentada a GTECH Brasil, empresa multinacional do ramo de loterias online, que, para realizar aes sociais, criou o Instituto Gtech de Cidadania e Cultura (IGCC), em 2000. A empresa, fazendo uso da verba disponvel de incentivo cultura, com a Lei Rouanet, realizou um projeto corporativo de arte-educao, chamado Projeto Asa, que tinha por foco trabalhar com jovens de sete a 17 anos, englobando arte e tecnologia. Por acreditar no poder transformador da arte, o projeto foi se atualizando e passou a desenvolver o conceito de arte-cidadania. O Asa funcionou at 2009, durando mais do que a prpria empresa, que, em 2006, encerrou as atividades no Brasil. Nesse perodo, atendeu a mais de 3.500 crianas e jovens. Por meio de documentos, manuais, relatrios e diversas entrevistas, o presente trabalho delineou as atividades sociais da GTECH, analisando se a empresa deveria se enquadrar como RSE ou ISP e tambm demonstrando alguns dos impactos gerados pelas aes realizadas tanto nos funcionrios da empresa, quanto na equipe do projeto e, principalmente, nos jovens que participaram das atividades.

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Esta tese se prope a discutir o fenmeno da nova classe mdia brasileira, por meio de um estudo emprico-qualitativo, dentro da rea de estudos organizacionais. O ponto de partida do estudo se constitui na seguinte problematizao: como o crescimento econmico brasileiro, ocorrido ao longo da ltima dcada, impactou as trajetrias e condies de vida de trabalhadores de baixa renda? O objetivo central investigar quais mudanas ocorreram nas trajetrias de jovens de baixa renda que migraram, ao longo da ltima dcada, para a dita nova classe mdia brasileira. A abordagem metodolgica emprico-qualitativa e se constitui de uma estratgia de pesquisa principal: reconstruo de biografias narrativas por meio de entrevistas. Contamos com a participao de 42 jovens trabalhadores dentro do recorte pretendido. Os dados empricos foram interpretados com o auxlio da tcnica de anlise de contedo. A lente terica da pesquisa interdisciplinar e privilegiou as contribuies das reas da Sociologia crtica, econmica e do trabalho, bem como as dos Estudos organizacionais. Os resultados indicaram que as trajetrias dos jovens trabalhadores resguardam mudanas e permanncias. Por mais que suas vidas estejam melhores que no passado, os jovens trabalhadores no ascenderam a um estilo de vida tpico da classe mdia convencional, seja pelo fato deles: ainda residirem em zonas perifricas; dependerem dos servios pblicos de transporte e sade; e realizarem atividades culturais/de lazer similares as que empreendiam no passado. Isto requer entender que as trajetrias dos jovens trabalhadores se passam dentro de uma experincia objetiva de vida coletiva cuja identificao, entre os que nela esto inseridos, emerge das vivncias cotidianas e anseios comuns que esses indivduos possuem para si. Por essa razo, conclumos que a ideia de uma NCM simboliza apenas o desejo de seus idealizadores em apontar a conquista de uma realidade social almejada para o Brasil, e no propriamente a consolidao dessa realidade na vida dos trabalhadores mais pobres. nesse sentido, que a NCM representa, muito mais, o realizar da iluso de seus idealizadores, do que a constatao emprica de que as melhoras, em termos de renda e poder de consumo, foram capazes, por si s, de transformar o Brasil em um pas de classe mdia.

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Nos dias 20 e 21 de setembro, a Fundao Getulio Vargas, em parceria com a Fundacin Foro del Sur, da Argentina, promoveu o I Frum de Jovens Lderes Argentina-Brasil. O frum reuniu um grupo de trinta destacados jovens argentinos e brasileiros lderes em reas diversas, como representantes da sociedade civil, rgos do governo, diplomatas, empresrios, formadores de opinio e acadmicos para debater o futuro da relao entre os dois pases. O encontro tambm tem como meta fomentar as capacidades de liderana desses jovens e proporcionar a criao de uma rede de relacionamento internacional, a fim de que possam utilizar seu potencial para contribuir ativamente com o desenvolvimento de seus pases e da regio.

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A idade pesa. Mas no quando o assunto quem decide sobre os gastos pblicos. Os resultados finais do Simulador Oramentrio, servio disponibilizado aos leitores do Valor por 45 dias, no site e no Valor PRO, mostram que quanto mais alta a faixa etria, mais enxuta e superavitria a proposta alternativa ao Oramento de 2016. Tal como um jogo, o desafio foi o de, pelo menos, zerar o dficit de R$ 30 bilhes apresentado pelo governo federal, em agosto, ao Congresso. Na mdia, os 1.259 participantes geraram um supervit de R$ 24,7 bilhes bastante prximo meta de R$ 24 bilhes aprovada neste ms na Comisso Mista de Oramento. Para isso, realizaram um corte mdio de R$ 50 bilhes nas despesas e aumentaram impostos em R$ 5,14 bilhes.

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O presente estudo prope-se a investigar as prticas pedaggicas desenvolvidas na Escola Municipal de Frevo do Recife, visando a identificar Inovao Pedaggica neste contexto escolar. O objetivo compreender como a corporeidade se constitui enquanto processo que possibilita o desenvolvimento de aes pedaggicas inovadoras. Visando tal objeto a pesquisa fundamenta-se em estudos que abordam a relao educao e corporeidade. O estudo dividese em duas partes, uma epistemolgica e a outra metodolgica. A primeira parte fornece os fundamentos tericos que sustentam o estudo, contextualizando a corporeidade enquanto elemento da linguagem educacional. Identifica o que os saberes cientficos tm apontado sobre o corpo e sua relao com a rea educacional, segundo os autores: Merleau-Ponty (1994), Alvin Toffler (1980), Seymour Papert (1994), Gimeno Sacristn (2002), Carlos Fino (2008), Jesus Maria Sousa (2005). A segunda parte contempla a abordagem etnogrfica discutida por Georges Lapassade (2005), Roberto Macedo (2010), Laurence Bardin (1997). Participaram da pesquisa os professores e os estudantes adolescentes e jovens que frequentam a Escola de Frevo perquirida. Com base nas falas dos sujeitos investigados, obteve-se, como resultado, algumas categorias, as quais se podem destacar: A arte danante enquanto espao para a formao; valorizao do frevo; a dana como expresso da emoo; a construo da identidade pernambucana a partir do frevo. Nesse sentido, os dados apontaram que a Escola de Frevo pesquisada apresenta prticas pedaggicas que possibilitam o desenvolvimento de aprendizagem significativa. Desse modo, pode-se inferir que as prticas pedaggicas propostas na Escola de Frevo, em estudo, possibilitaram prticas pedaggicas que incentivam e desenvolvem a formao humana, pois se observa, nos depoimentos dos estudantes investigados, a valorizao e o reconhecimento social. Como fator inovador, constatou-se maior liberdade para se expressar, criar, ousar, num imbrincamento entre a tradio e a inovao. Com relao s prticas pedaggicas danantes, destacou-se a compreenso numa viso de educao integral onde inventividade, ludicidade, sensualidade e energia pulsante, construram aprendizagens prprias, mediante uma prtica pedaggica singular que justifica esta ao investigadora contextualizada na Escola de Frevo investigada. Esta pesquisa possibilitou perceber que a intencionalidad pedaggica centrada no ldico, na corporeidade, nas interaes e nas inmeras apresentaes que reforam as aes e podem levar Inovao Pedaggica.