119 resultados para Hormona parotiroidea


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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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O plasma não térmico nos cuidados de saúde é um campo emergente que tem as suas raízes na ciência de plasmas. Este tipo de investigação tem crescido rapidamente e é agora objeto de um amplo esforço de pesquisa interdisciplinar envolvendo a medicina, a biologia, a física, a química e a engenharia. Têm sido feitos vários trabalhos de modo a elucidar quais as interações das espécies produzidas pelo plasma com os sistemas vivos. É evidente que o mecanismo da interação do plasma com os sistemas vivos é complexo, em parte devido à complexidade do plasma mas principalmente devido à enorme complexidade da biologia. O principal objetivo desta dissertação foi observar os efeitos do plasma não térmico à pressão atmosférica (PNTPAs) no desenvolvimento larval e anomalias morfológicas de Drosophila melanogaster. Para o efeito, foram expostas e analisadas fenotipicamente 2.566 larvas após exposição, dos diferentes estádios (1.º, 2.º e 3.º) de desenvolvimento. Os testes foram realizados com aplicações de plasma com e sem ultra violeta, em duas linhas diferentes de Drosophila; uma linha selvagem preparada por nós e uma linha laboratorial. A análise fenotípica revelou que após exposição as larvas apresentavam alterações no fenótipo e no comportamento que não foram observadas no controlo, nomeadamente anomalias nas mudas, traqueias partidas, formação de massas melanóticas que podiam persistir até à fase adulta, excesso de gotículas lipídicas, atraso no desenvolvimento, comportamento de não alimentação e formação de pupa imatura que levava à formação de pupa precoce e morte pupal. Na fase pupal, as anomalias mais comuns estavam relacionadas com a forma do pupário (causadas pela pipação prematura), apresentando um desenvolvimento aberrante. Entre os vários fenótipos observados, o mais significativo foi o criptocefálico (alterações na eversão dos discos imaginais) levando à morte pupal. Nos adultos, as principais anomalias morfológicas foram registadas na formação e segmentação das patas, na forma e padrão das nervuras das asas e na formação do tórax. A similaridade destes resultados com trabalhos publicados relacionados com a hormona esteróide ecdisona indicam que provavelmente o PNTPA poderá ter influenciado a biossíntese e/ou a regulação da ecdisona, a principal hormona que regula o desenvolvimento e a metamorfose em Drosophila.

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A homeostase do ferro requer um rigoroso processo de regulação, uma vez que este é um elemento essencial para alguns dos mecanismos celulares básicos mas, quando se encontra em excesso, origina profundos danos celulares e falha de órgãos. Dado que o organismo humano não possui um mecanismo ativo de excreção de ferro, é essencial que a sua homeostase seja estabelecida através de uma estreita comunicação entre os locais de absorção, utilização e armazenamento. Esta interligação é conseguida, essencialmente, através da ação de uma hormona circulante, a hepcidina. A hepcidina é sintetizada ao nível dos hepatócitos do fígado, sendo a sua expressão aumentada pelos níveis de ferro e inflamação e suprimida pela eritropoiese e hipoxia. A hepcidina regula negativamente a absorção duodenal do ferro proveniente da alimentação, a libertação pelos macrófagos do ferro resultante da fagocitose dos glóbulos vermelhos senescentes, assim como a libertação do ferro armazenado nos hepatócitos. A hemocromatose hereditátria (HH) do tipo 1 é uma doença de transmissão autossómica recessiva associada a mutações no gene HFE (p.Cys282Tyr e p.His63Asp). É a patologia humana mais comum de sobrecarga primária em ferro, apresenta penetrância incompleta, e é um dos distúrbios genéticos mais frequentes em caucasianos de ascendência Norte-Europeia. Na hemocromatose, apesar de haver um excesso de ferro no organismo, este facto não é refletido no nível de expressão da hormona hepcidina (cujos níveis deveriam aumentar). Pelo contrário, o nível de expressão da hepcidina encontra-se diminuído o que perpetua a constante absorção do ferro a nível duodenal. Os sintomas associados à doença iniciam-se geralmente na meia-idade e começam por consistir em sintomas gerais de fadiga e dores articulares. No entanto, a progressiva acumulação do ferro em vários órgãos (tais como fígado, coração e pâncreas) provoca aí graves danos, tais como cirrose, carcinoma hepatocelular, cardiomiopatias e diabetes. Para além da HH do tipo 1, podem ocorrer outros tipos de hemocromatose por mutações noutros genes relacionados com o metabolismo do ferro (tais como TFR2, HJV, HAMP, SLC40A1, etc). Mutações em genes como HAMP e HJV associam-se a hemocromatoses mais graves, de início ainda na juventude (hemocromatose juvenil). A implementação no nosso laboratório da nova metodologia de Next-Generation Sequencing permitiu-nos realizar a pesquisa de variantes simultaneamente em 6 genes relacionados com o metabolismo do ferro, em 88 doentes com fenótipo de hemocromatose hereditária não-clássica. Foram identificadas 54 variantes diferentes sendo algumas delas novas. Estudos in silico e estudos funcionais in vitro (em linhas celulares) permitiram-nos comprovar a patogenicidade de algumas das variantes novas e compreender os mecanismos moleculares subjacentes ao desenvolvimento da sobrecarga em ferro. Pelo contrário, no lado oposto do espetro das patologias relacionadas com o ferro, encontram-se as anemias por falta de ferro (anemias ferropénicas). A Organização Mundial de Saúde define anemia quando os níveis de hemoglobina no sangue são menores do que 12 g/dL na Mulher e 13 g/dL no Homem. A hemoglobina é a proteína existente nos glóbulos vermelhos do sangue, responsável pelo transporte de oxigénio no organismo, e cuja molécula é um tetrâmero formado por 4 cadeias polipeptídicas (as globinas) e 4 grupos heme que contêm 4 átomos de ferro. A falta de ferro impede que se formem as moléculas de hemoglobina a níveis normais em cerca de 20% da população portuguesa e isso é devido a carências alimentares ou a dificuldades na absorção do ferro proveniente da alimentação. Entre os fatores genéticos moduladores desta última situação parecem estar algumas variantes polimórficas no gene TMPRSS6, codificante da proteína Matriptase-2, um dos agentes envolvidos na regulação da expressão da hepcidina. Por outro lado, mutações neste gene dão origem a anemias ferropénicas graves, refratárias ao tratamento oral com ferro (Iron Refractory Iron Deficiency Anaemia - IRIDA). As Hemoglobinopatias são outro tipo de anemia hereditária. Estas não estão relacionadas com o défice de ferro mas sim com defeitos nas cadeias globínicas, constituintes da hemoglobina (α2β2). As hemoglobinopatias que estão relacionadas com um problema quantitativo, ou seja quando há ausência ou diminuição de síntese de uma cadeia globínica, denominam-se talassémias: beta-talassémia, alfa-talassémia, delta-talassémia, etc, consoante o gene afetado. Por outro lado, quando o problema é de carácter qualitativo, ou seja ocorre a síntese de uma cadeia globínica estruturalmente anómala, esta é denominada uma variante de hemoglobina. Enquadra-se neste último grupo a Anemia das Células Falciformes ou Drepanocitose. As hemoglobinopatias são das patologias genéticas mais frequentes no mundo, sendo que nalguns locais são um grave problema de saúde pública. Em Portugal foram realizados estudos epidemiológicos que permitiram determinar a frequência de portadores na população e foi implementado um programa de prevenção.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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El progreso de la edad lleva en los seres vivos al envejecimiento como un proceso ineludible y viene acompañado de una serie de alteraciones y procesos deletéreos que no son exclusivos de la vejez. En este estudio se seleccionaron dos estrategias antienvejecimiento: por un lado la estrategia endocrina consistente en la administración exógena de hormona de crecimiento humana recombinante (rhGH), y por otro la estrategia nutricional que propone el suministro de una proteína de alta calidad nutricional como es la lactoalbúmina en dos concentraciones en la dieta. Los objetivos de esta tesis doctoral fueron los siguientes: 1)Aplicar dos estrategias antienvejecimiento: el tratamiento con rhGH y la alimentación con dietas conteniendo dos concentraciones de lactoalbúmina (14% y 20%) a ratones BALB/c maduros y viejos, para determinar sus efectos, así como la diferencia de edad, sobre los parámetros ponderales, la ingesta, y la distribución de sustratos corporales, en especial la grasa y la proteína, así como la razón proteína/grasa. 2)Estudiar, los efectos de dichas estrategias y la edad, sobre el perfil lipídico y la actividad de la enzima paraoxonasa (PON1). 3)Evaluar los posibles efectos de los factores (EDAD, TRATAMIENTO y DIETA), así como de las interacciones de dichos factores (análisis de la varianza) y el estudio posterior de las diferencias de entre grupos (comparación post hoc). 4)Realizar estudios comparativos con controles a dos niveles. Por una parte, con controles del tratamiento endocrino y nutricional, comparando ratones tratados con rhGH frente a salinos, así como 20% frente a 14%; y en segundo lugar comparando los ratones alimentados con las dietas experimentales frente a controles alimentados con una dieta comercial control. 5)Se realizó un estudio histológico del parénquima hepático para poder comprobar y comparar el estado de los hepatocitos entre los diversos grupos experimentales y controles...

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El hiperadrenocorticismo (HAC) es una de las endocrinopatías más frecuentes en la especie canina, con una incidencia aproximada de 1-2/1000 perros/año. En el 80-85% de los casos el origen se encuentra en un exceso de secreción de hormona adrenocorticotropa (ACTH) provocado por un tumor hipofisario, denominándose HAC hipofisario. En el 15-20% restante el origen del HAC es un tumor (adenoma o carcinoma) adrenocortical que secreta una cantidad excesiva de glucocorticoides, denominándose HAC adrenal, y en un escaso porcentaje de casos, la etiología se sitúa ectópicamente a ambas glándulas. En la revisión bibliográfica de esta Tesis Doctoral se proporciona una visión general de la anatomía hipofisaria en la especie canina, de la regulación y de la síntesis de las hormonas hipofisarias y adrenales que intervienen en el desarrollo del HAC. Se describen los síntomas y signos clínicos de la enfermedad, los métodos de diagnóstico y las opciones terapéuticas farmacológica, quirúrgica y radioterápica...

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Estudio cuasiexperimental en 50 pacientes tuberculosos ingresados en el Hospital Neumológico y 50 voluntarios aparentemente sanos de la ciudad de Cuenca, para determinar el cortisol basal y sus valores a las 8. 24 y 36 horas luego de la estimulación con ACTH (Synacthen Depot) a la dosis de 0.5 miligramos vía muscular. Todos los individuos de estudio tuvieron entre 20 y 50 años y no haïbían recibido medicación corticoide por lo menos 15 días antes del estudio. La determinación del cortisol se hizo por radioinmunoanálisis con Coat-A Count Cortisol, siguiendo los procedimientos indicados por el laboratorio. Las cifras de cortisol basal en los individuos sanos son de 13.94 +- 5.78 ug/dl. y en los tuberculosos de 17.83+- 6.75 ug/dl, siendo la diferencia estadísticamente significativa (p menor que 0.001) Considerando los sexos, los valores de cortisol entre hombres y mujeres no son estadísticamente diferentes. A las 8 horas luego de la estimulación con ACTH el 90de los individuos aparentemente sanos y el 74de los tubeculosos presentan una respuesta adecuada a la estimulación, ya que duplican o triplican los valores basales. En la determinación de cortisol a las 24 horas un 46de individuos en ambos grupos no llegan a duplicar los valores y a las 36 horas únicamente duplican el 26de los individuos salos y el 20de los tuberculosos por lo que se hace innecesaria su determinación. Considerando que en los tuberculosos las cifras están elevadas y que esta enfermedad suele acompañarse de deficiencias nutritivas, se recomienda realizar estudios en pacientes con diferentes grados y tipos de desnutrición

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Listeria monocytogenes es un patógeno de origen alimentario que suele producir gastroenteritis, procesos febriles, sepsis y meningitis. Afecta característicamente a neonatos, embarazadas, ancianos e inmunocomprometidos, con una epidemiología controvertida y poco conocida. Se presenta un caso de meningitis y síndrome de secreción inadecuada de hormona antidiurética secundario en paciente inmunocompetente.

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Doente do sexo feminino de 16 anos de idade, recorreu ao serviço de urgência por dor abdominal com duas semanas de evolução localizada à fossa ilíaca esquerda (FIE) associada a obstipação. Negava atividade sexual, referindo último cataménio três semanas antes. Apresentava palpação abdominal dolo- rosa na FIE, sem defesa ou sinais de irritação peritoneal. Estudo analítico inicial e exame sumário de urina normais. Ecografia abdomino-pélvica revelou quisto complexo na região anexial esquerda e ascite de médio volume. Foi doseada a hormona gonadotrofina coriónica sérica que foi positiva (2608 mUI/mL). A ecografia transvaginal revelou quisto simples com área adjacente de aspeto reticular, não evidenciando qualquer imagem de saco gestacional intrauterino. Foi submetida a laparotomia exploradora, constatando-se hemoperitoneu e gravidez ectópica tubar esquerda e efetuada salpingectomia esquerda. Os autores pretendem alertar para uma causa rara de dor abdominal na adolescência, que deverá ser considerada de for- ma a evitar um desfecho potencialmente fatal.

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Pubertad precoz central (PPC) se caracteriza por la aparición de un desarrollo mamario progresivo en las niñas antes de los 8 años con posterior aparición de vello pubiano y axilar seis meses más tarde del inicio de la telarquia. La administración de análogos de la hormona liberadora de la gonadotropina (aGnRH) ha sido el tratamiento de elección. Objetivo: el propósito de este estudio es describir un perfil clínico y epidemiológico de los pacientes con diagnóstico de pubertad precoz central controlados en la consulta externa de endocrinología pediátrica del Hospital Bloom en el período de 2004 al 2014. Diseño: estudio observacional, transversal, retrospectivo. Muestra: comprendida por 61 pacientes controlados en consulta externa de Endocrinología del Hospital Nacional de Niños Benjamín Bloom en período de 2004 al 2014. Método: se realizó una descripción de las variables obtenidas a través de un instrumento, recolección de datos, utilizando como fuente de información el expediente clínico. Resultados: El 100% de los pacientes fueron femeninos. El 95% provino de áreas urbanas. La media de edad de diagnóstico fue de 7.0 años, la edad media de inicio de síntomas 6.4 años. Todos los casos fueron idiopáticos. El síntoma inicial más frecuente fue la telarquia (n= 43, 70.4%). Recibieron tratamiento con aGnRh 29 (47.5%) pacientes, de los cuales (n=8 27.5%) lo obtuvieron por menos de un año. Conclusiones: todos los pacientes pertenecieron al sexo femenino. La mayoría (95%) son de origen urbano. La edad de diagnóstico de la enfermedad en la población estudiada concuerda con la sugerida para el manejo en guías internacionales. Todos los casos fueron idiopáticos. La talla adulta final es inferior a las obtenidas en estudios diferentes. Menos de la mitad de los pacientes recibieron tratamiento con aGnRh. Los pacientes tratados presentaron mayor velocidad de crecimiento.

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Aproximadamente 1% de los óvulos fecundados se implanta fuera de la cavidad uterina y se convierte en un embarazo extrauterino, conocido como embarazo ectópico. Los embarazos ectópicos pueden ocurrir en cualquier sitio a lo largo del sistema reproductivo, aunque el sitio más frecuente es la trompa de Falopio. Un embarazo ectópico en la trompa de Falopio, si no se trata, puede provocar muchas complicaciones como rotura tubárica o hemorragia intraabdominal. Las opciones de tratamiento para el embarazo ectópico tubárico son la cirugía, y el tratamiento médico según la evolución clínica de cada paciente. En pacientes seleccionadas se pueden utilizar las opciones de tratamiento no quirúrgicas. El tratamiento médico con metotrexato sistémico es una opción para las mujeres con embarazo ectópico tubárico sin signos de hemorragia, cuyos niveles en sangre de la hormona gonadotropina corionica son relativamente bajos. Por lo que se realizará este estudio en el Hospital Nacional de Maternidad teniendo como objetivos conocer los factores de riesgo, las principales complicaciones, en los tratamientos que se deciden, y verificar si se cumplen los criterios de manejo medico en las pacientes con manejo con Metrotexate. Se obtendrán los datos, de la revisión de expedientes de las pacientes con dicho diagnostico en el periodo de tiempo ya estipulado.

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La enfermedad gestacional del trofoblasto está constituida por un grupo de alteraciones de la gestación, benignas y malignas, caracterizadas por la proliferación en grados variables de las células sincitiales y de Langhans del trofoblasto, por la degeneración hidrópica de las vellosidades coriales y por la producción de fracción β de la hormona gonadotrofina coriónica (β-hGC), con o sin embrión o feto. El objetivo de la presente investigación era identificar los factores de riego asociadas al aparecimiento de la enfermedad gestacional del trofoblasto en pacientes ingresadas en el Hospital Nacional de Maternidad. El estudio realizado fue de tipo descriptivo y de corte transversal, en el periodo comprendido de enero a diciembre de 2013, tomando como universo y muestra 110 pacientes que consultaron por primera vez, diagnosticadas como enfermedad gestacional de trofoblasto.

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A estimulação da foliculogénese através da FSH é essencial para o êxito das técnicas de reprodução assistida. Variantes genéticas do receptor da FSH podem influenciar a resposta à estimulação ovárica em pacientes submetidas a estas técnicas. O polimorfismo Asn680Ser do exão 10 do gene do receptor da FSH tem sido implicado na variabilidade da resposta a esta hormona, podendo desempenhar um papel importante na estimulação ovárica controlada. Verificou-se que no grupo das mulheres classificadas como más respondedoras, 44% apresentam o genótipo Ser/Ser, 38% Asn/Ser e 18% Asn/Asn. No grupo das pacientes com resposta normal e resposta elevada as frequências genotípicas foram, respectivamente, 10,3% e 14% para Ser/Ser, 51.5% e 50% para Asn/Ser, 38,2% e 36% para Asn/Asn. Entre as pacientes com genótipo Ser/Ser, 32,4% são más respondedoras, sendo esta frequência de 5,4% para o genótipo Asn/Asn e 8,2% para o genótipo Asn/Ser. No entanto, não se verificaram diferenças entre os três genótipos relativamente aos níveis de FSH basal, número de foliculos recrutados, número de ovócitos obtidos após punção folicular e taxa de gravidez. O genótipo parece ter influência na forma como as mulheres respondem ao processo de estimulação ovárica. As mulheres portadoras do genótipo Asn/Asn ou Asn/Ser apresentam baixa probabilidade de vir a desenvolver uma má resposta ovárica contrariamente às pacientes portadoras do genótipo Ser/Ser. Assim, o estudo do polimorfismo na posição 680 do exão 10 do gene do receptor da FSH poderá ser importante na previsão da resposta ovárica à estimulação com gonadotrofinas.

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Aproximadamente 1% de los óvulos fecundados se implanta fuera de la cavidad uterina y se convierte en un embarazo extrauterino, conocido como embarazo ectópico. Los embarazos ectópicos pueden ocurrir en cualquier sitio a lo largo del sistema reproductivo, aunque el sitio más frecuente es la trompa de Falopio. Un embarazo ectópico en la trompa de Falopio, si no se trata, puede provocar muchas complicaciones como rotura tubárica o hemorragia intraabdominal. Las opciones de tratamiento para el embarazo ectópico tubárico son la cirugía, y el tratamiento médico según la evolución clínica de cada paciente. En pacientes seleccionadas se pueden utilizar las opciones de tratamiento no quirúrgicas. El tratamiento médico con metotrexato sistémico es una opción para las mujeres con embarazo ectópico tubárico sin signos de hemorragia, cuyos niveles en sangre de la hormona gonadotropina corionica son relativamente bajos. Por lo que se realizará este estudio en el Hospital Nacional de Maternidad teniendo como objetivos conocer los factores de riesgo, las principales complicaciones, en los tratamientos que se deciden, y verificar si se cumplen los criterios de manejo médico en las pacientes con manejo con Metrotexate.

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La diabetes mellitus tipo 1 (DM1) es una enfermedad crónica caracterizada por la incapacidad del páncreas de producir insulina. Esta hormona regula la absorción de la glucosa del torrente sanguíneo por parte de las células. Debido a la ausencia de insulina en el cuerpo, la glucosa se acumula en el torrente sanguíneo provocando problemas a corto y largo plazo, como por ejemplo deterioro celular. Los pacientes con esta enfermedad necesitan controlar su glucemia (concentración de glucosa en sangre) midiendo la misma de forma regular e inyectándose insulina subcutánea de por vida. Para conocer la glucemia se pueden utilizar Monitores Continuos de Glucosa (MCG), que proporcionan el valor de la glucosa intersticial en un rango entre uno y cinco minutos. Los MCG actuales presentan los siguientes problemas: Por un lado, el sensor que lleva incorporado introduce ruidos asociados a la medición obtenida. Y, por otro lado, el sensor se degrada a lo largo de su vida útil, lo que dificulta la interpretación de los datos obtenidos. La solución propuesta en este trabajo consiste en la utilización de filtros de partículas. Este tipo de filtros consta de cuatro fases: inicialización, predicción, corrección y remuestreo. Son capaces de identificar los estados ocultos del sistema (glucosa en sangre y degeneración del sensor), a partir de medidas indirectas del mismo (como por ejemplo la glucosa intersticial) teniendo en cuenta el ruido de las mediciones del MCG. En este proyecto se va a aplicar un filtro de partículas de cuatro estados (glucosa, velocidad de variación de la glucosa, degeneración del sensor y velocidad de variación de la degeneración del sensor.). En primera instancia, se utilizará la herramienta Matlab para analizar el correcto funcionamiento de este algoritmo frente a los problemas mencionados anteriormente de los MCG. Y, en segundo lugar, se realizará una implementación hardware sobre una FPGA.