354 resultados para F54 - Colonialism
Resumo:
Esta tese visa a analisar trs perspectivas nacionalistas oferecidas pela obra crtica de Machado de Assis. Buscamos, inicialmente, a feio intelectual do jovem Machado no interior do projeto romntico-nacionalista, com o qual estava alinhado e do qual se afastaria paulatinamente. Para tanto, foi cotejado, inicialmente, com dois militantes daquele nacionalismo defensivo: Santiago Nunes Ribeiro e Joaquim Norberto de Sousa Silva. Esse lugar de onde falava Machado ganha em definio num segundo momento, quando empreendemos a anlise comparativa de seus textos com os de Macedo Soares e Jos de Alencar. Sobretudo entre 1859 e 1872, Machado de Assis construiria sua crtica teatral, tornando-se um paladino da comdia realista francesa. A primeira face nacionalista de sua crtica afirma-se nesse profundo envolvimento de Machado com o projeto de um teatro brasileiro pautado no potencial pedaggico da alta comdia. A segunda perspectiva nacionalista define-se medida que se define o classicismo moderno de Machado, uma articulao muito pessoal de sua viso universalista com a j instaurada modernidade literria. Para a anlise desse vis, usamos o corpus de sua crtica literria construda como gnero autnomo, oferecida convencionalmente ao pblico, por via da qual escritores e leitores se habilitariam a intervir na sociedade, cumprindo, patrioticamente, a misso para a qual a literatura os preparara. A partir de 1883, depois de quase cinco anos afastado da crnica, Machado a retoma, usando-a para exercitar, mais franca e assiduamente, uma particular teoria da cultura brasileira e, paralelamente, uma espcie de busca de nosso carter nacional. Dessa forma, seu nacionalismo, numa terceira angulao, orienta-se para a experincia humana, que, entre incorporar o fundamento externo e resistir a ele, acaba por formar algo irremediavelmente brasileiro; essa crnica, portanto, carrega uma crtica de feio cultural, no sentido de Machado ter-se comprometido com significaes e valores de nossa vida social. Ao examin-lo como escritor que, inicialmente, se postou contra o colonialismo cultural; que, a seguir, se engajou num projeto civilizatrio conduzido pelo teatro e pela literatura e que, por fim, investigou a sensibilidade coletiva brasileira a partir de suas representaes culturais, esta tese faculta uma apreenso mais criteriosa das intersees entre os temas nacionalismo e Machado de Assis
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Esta dissertao estuda o papel do sujeito na literatura e sua relao com a cultura e alteridade atravs da anlise de duas obras: Nove noites, de Bernardo de Carvalho e Corao das Trevas de Joseph Conrad. As obras estudadas mostram a crise que atinge os protagonistas dos dois livros depois do encontro com outras culturas. Em Nove noites o outro representado pelo ndio e em Corao das Trevas pelos africanos. Em Nove noites o antroplogo Buell Quain se suicida depois de uma estada entre os ndios Krah, e em Corao das Trevas vemos a deteriorao do homem branco representada pelo personagem de Kurtz. Considerado um homem notvel e um altrusta na Europa, Kurtz teria se corrompido no contato com a realidade do Congo e se torna, nas palavras do narrador Marlow, um dos demnios da terra. A dissoluo da personalidade e cdigo moral do homem branco, representada pelos dois personagens, ser estudada analisando a relao entre personalidade e cultura e como a falta de apoio e controle grupal desarticula valores at ento considerados estveis, assim como o contato com o outro. Esta desarticulao do sujeito causada pelo choque cultural se soma crise geral do sujeito moderno e ao mal-estar na civilizao, como descrito por Freud. A posio paradoxal do antroplogo, que se situa entre duas culturas, faz parte desta anlise, do mesmo modo questes pertinentes a posio dos ndios e africanos no Congo. No caso especfico de Corao das Trevas trabalha-se a interseo entre a anlise do sujeito, e suas implicaes, e a construo do personagem de Kurtz como smbolo da violncia colonial. O trabalho analisa tambm as semelhanas entre as duas obras, tanto temticas como em suas tcnicas narrativas e a influncia da obra de Conrad nos romances de Carvalho
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Escritores/as ps-coloniais tm se engajado em denunciar o doloroso legado da escravido e do colonialismo, atravs da recuperao de histrias previamente apropriadas e distorcidas por narrativas mestras. A investigao e a narrativizao do passado esquecido de ex-colnias tm sido uma estratgia empregada no sentido de se reconstruir identidades que foram fragmentadas devido s mltiplas opresses sofridas ou testemunhadas por autores. Michelle Cliff uma romancista, poeta, e ensasta diasprica, nascida na Jamaica e que vive nos Estados Unidos. Ela uma das muitas vozes ps-coloniais comprometidas com uma literatura de resistncia que luta pela descolonizao cultural e encoraja o sentimento de pertencimento. O objetivo dessa dissertao analisar os romances de cunho autobiogrfico de Cliff, Abeng (1984) e No Telephone to Heaven (1987), que lidam com questes relacionadas s prticas coloniais e ps-coloniais. Os dois romances retratam a saga da protagonista Clare Savage, atravs da qual Cliff revela o impacto da colonizao no Caribe, denuncia as configuraes de poder geradas a partir dos imbricamentos entre raa, gnero e classe, e critica a maneira deturpada como a histria da Jamaica transmitida e disseminada atravs da educao colonial qual os Jamaicanos so submetidos. A autora tambm explora os efeitos que as disporas exercem no processo de construo identitria e o movimento de resgate e recriao de uma histria prpria por parte dos sujeitos diaspricos
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Na virada para o sculo XXI artistas e curadores em bienais e outras exposies internacionais esto adotando formas colaborativas e educacionais de fazer arte e curadoria envolvendo artistas e no artistas, comunidades, escolas e outras instncias sociais. Essas iniciativas criam encontros interdisciplinares onde imbricaes entre arte e no-arte so colocadas em questo, considerando contextos sociopolticos mundiais, a globalizao e outros temas ps-colonialistas. A dissertao examina as aproximaes e atravessamentos de culturas e identidades, questes de centro e periferia, local e global gerando entre-lugares e o interesse por propostas de site-oriented, geradoras de situaes de convivncia, compartilhamento de experincias coletivas e prtica educativa. A pesquisa reflete sobre as intenes dos artistas, curadores, a participao do pblico e o dilogo entre diferentes discursos crticos e campos do conhecimento em projetos com essas caractersticas. O estudo de caso o projeto Cadernos de Viagem, projeto de residncia artstica e exposio, realizado na 8 Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, Brasil, 2011. Diversos tericos como Homi Bhabha, Jacques Rancire, Nicolas Bourriaud, Claire Bishop, Grant Kester, Miwon Kwon, Moacir dos Anjos e Flix Guattari, so abordados, entre outros
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Este estudo tem como proposta pensar questes acerca das narrativas, das identidades e das produes de conhecimentos na afro-dispora, tendo como foco os processos que se do na prtica cultural do jongo. Compreendo que as populaes afrodiaspricas historicamente sofreram e sofrem com as violncias cometidas pelo empreendimento colonial. O colonialismo instaurou regimes de verdades propagando perspectiva nica sobre a histria. Assim, a narrativa que prevalece sobre as populaes negras as que os representam sobre a condio de subalternidade. Ao elegermos o jongo- prtica cultural significada pelas populaes afrodiaspricas em diferentes tempos/espaos cotidianos- e ao nos colocarmos em um lugar de escuta atenta, visibilizamos outras narrativas, imagens e conhecimentos que confrontam e desestabilizam a perspectiva hegemnica divulgada pelo colonialismo. Este trabalho prope pensar o jongo no como historicamente foi representado pelas tradies colonialista, mas busca ampliar a compresso sobre essa cultura como outras possibilidade de pensar o mundo, outras bases explicativas e epistemolgicas.
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O objetivo desta dissertao investigar o vis coletivo da autobiografia ficcional de Face of an angel, da escritora estadunidense e de origem mexicana Denise Chvez. Desse modo, o trabalho pretende discutir a sociedade chicana descrita sob a tica da narradora/protagonista, Soveida Dosamantes, investigando desde o processo histrico de que resultado, passando pela iniquidade entre os papis desempenhados por homens e mulheres at chegar ao discurso autorreferencial com que a narradora/protagonista representa o ambiente cultural em que se insere. Antes da narrativa propriamente dita, h a rvore genealgica da narradora/protagonista, assinalando que o que vai se descortinar ao longo da leitura uma saga de famlia. Assim, Soveida Dosamantes utiliza a sua ambincia domstica, bem como a comunidade da fictcia cidade de gua Oscura, sua cidade natal, como recorte de uma estrutura social maior. Fazendo uso do discurso autobiogrfico, a narradora/protagonista criada por Denise Chvez expe as mazelas de uma comunidade que, em virtude ser produto do colonialismo e do neocolonialismo, perdeu sua identidade cultural. Em Face of an angel, atravs do relato em primeira pessoa de sua narradora/protagonista, a autora Denise Chvez reproduz o universo em que nasceu e cresceu. Cedendo a Soveida Dosamantes componentes autobiogrficos como complicadas relaes familiares, personagens femininas nativas que funcionam como sentinelas de prticas ancestrais que o domnio europeu apagou, personagens masculinos que mascaram sua fragilidade por trs de uma fora e de um poder aparentes, Chvez representa em Face of an Angel o microcosmos de uma comunidade que vem, aos poucos, subvertendo o discurso oficial e conquistando o seu terreno no panorama poltico e social estadunidense
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O caf foi o produto fundamental para dar maior estabilidade econmica ao Imprio brasileiro, favorecendo tambm a estabilidade poltica. A concentrao de sua produo no Vale do Paraba Fluminense, no sculo XIX, foi fator importante para formar nesta regio uma classe social, a classe senhorial, que serviu de base de sustentao poltica formao do estado imperial brasileiro. Tambm foi fator determinante para o incremento da utilizao da mo-de-obra escrava em um momento que esta j se encontrava em crise, juntamente com a crise do colonialismo, que levou ao processo de independncia do Brasil. Este trabalho procura demonstrar como a produo do caf e a utilizao do trabalho escravo foram fundamentais para a formao da classe senhorial na primeira metade do sculo XIX, no Vale do Paraba Fluminense, em especial em um de seus municpios, Barra Mansa, classe esta que serviu de suporte poltico e social para o Segundo Reinado. Tambm veremos como as relaes dialticas entre a classe senhorial e seus escravos foram determinantes para o processo de emancipao escrava que permeou todo o perodo imperial.
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Este trabalho resultado de uma pesquisa realizada com sujeitos jovens e adultos privados de liberdade, reincidentes, com pelo menos metade da pena cumprida na Penitenciria de Benguela/Angola. Teve como foco a compreenso do sentido atribudo por esses sujeitos experincia de ser preso reincidente, percebendo como experienciam o programa de reeducao do sistema prisional local. Os fundamentos tericos da investigao basearam-se em autores que discutem a realidade da priso; o direito educao de pessoas em espaos de privao de liberdade; e a situao histrica de Angola, marcada pela longa guerra civil, aps a Independncia que a livrou do colonialismo do governo portugus, por tantos anos. Autores angolanos contriburam para o desvelamento dessa condio histrica, e vrios brasileiros foram fundamentais para compreender a temtica relativa priso. O tema tornou-se relevante entre pesquisadores na academia brasileira, provocados em grande parte por acordos internacionais sobre direitos humanos e, especialmente, sobre o direito educao de pessoas jovens e adultas em espaos de privao de liberdade. O balizamento brasileiro e internacional serviu para avaliar como o Estado angolano se porta diante desse direito, e de que forma atende (ou no) o preceituado nas prises angolanas, sendo signatrio de acordos internacionais. A investigao pode ser considerada um estudo de caso qualitativo, cuja recolha de informaes utilizou observao, entrevistas e questionrios que geraram dados quantitativos. Estes resultaram de questionrios aplicados a dez reeducadores dos servios prisionais e a 26 reclusos reincidentes, entre os quais 23 do sexo masculino e trs do sexo feminino, todos no identificados. As entrevistas realizadas se fizeram desde o diretor da instituio penal ao responsvel provincial da reeducao; ouviram o responsvel pela rea de segurana do presdio, um advogado de presos e a me de um dos reclusos reincidentes. Problemas de ordem poltica, econmica, social, assim como o fator guerra que acompanhou toda a histria de Angola (1975-2002) contriburam, em grande parte, para que os sujeitos especialmente jovens cometessem delitos e sofressem a privao da liberdade. No dizer dos sujeitos, a expectativa de mudana de vida se pe na volta escola e no aprendizado de uma profisso no que depositam esperanas de que a cadeia possa contribuir, para que a sociedade os discrimine menos, porque egressos do sistema penitencirio de Angola.
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O objetivo desse trabalho compreender a produo intelectual do autor palestino, Edward W. Said, cuja trajetria heterognea representou em larga medida uma metfora terica dos seus maiores dilemas polticos e conceituais, alguns deles constitutivos do objeto dessa tese. Entendemos que Said define a Cultura como lcus privilegiado para compreender a dominao colonial e, posteriormente, incorpora um discurso poltico para a formao da chamada identidade nacional Palestina. Procuramos demarcar o paradoxo central da sua obra que diz respeito ao convvio terico da abordagem ps-colonial com a busca da historicidade do ethos nacional palestino. Entendemos que o paradoxo do Nacionalismo, sua estreita vinculao com o debate ps-colonial e os percursos tericos decorrentes do engajamento progressivo com a causa nacional Palestina subsidiam outras reflexes que possuem interrelao. So essas; a representao do intelectual na sociedade contempornea, a relao entre texto e realidade histrica, entendida por meio do conceito de mundanidade, a categoria de exlio como condio ontolgica e metfora epistemolgica e o problema da relao entre cultura e imperialismo. Esses percursos de anlise orientam-se por um objetivo mais geral que a anlise da centralidade e respectiva atualidade da obra de Edward W. Said na Historiografia Ps-Colonial.
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O estudo do nacionalismo como conceito e como prtica poltica mostra que no se pode atribuir ao termo um significado unvoco. De fato, alguns autores procuraram ressaltar que o nacionalismo potencialmente cumpria um papel muito diferente nas periferias do Sistema Mundial, quando no oposto, ao que se verificava com maior frequncia nos pases centrais. Na Amrica Latina e no Brasil, o nacionalismo s foi articulado de modo coerente nas primeiras dcadas do sculo XX. Antes disso, em sua notao moderna, no se observou nenhuma tentativa de articulao desse tipo em sociedades que reproduziam, em larga medida, os esquemas herdados do colonialismo. O nacionalismo foi articulado de modo coerente na regio quando esteve terica ou politicamente ligado a um programa que visava integrar as parcelas majoritrias da populao, historicamente excludas, ao pas. Essa tarefa foi vista como o passo essencial para, de fato, criar a nao e, por essa via, se observava uma forte articulao do nacionalismo com o anti-imperialismo. Por outro lado, o nacionalismo de matriz conservadora demonstrava pouca capacidade de sustentar de modo consequente os elementos que caracterizavam o que o nacionalismo poderia ser em pases coloniais e ex-coloniais ou perifricos. Essa incapacidade se dava geralmente porque tais foras sociais conservadoras no podiam assumir compromissos mais amplos de integrao, em funo de seu carter eminentemente antipopular. Assim, o nacionalismo assumia com frequncia a face do ufanismo vazio e patrioteiro, ou o melindre com questes pontuais irrelevantes, ou ainda a mera utilizao poltica de um conceito com ampla repercusso popular. Politicamente, a Amrica Latina viveu seus ciclos nacionalistas por meio de governos policlassistas, com grande relevncia de lideranas carismticas que realizaram parcialmente as tarefas de integrao e construo nacional em seus pases. A tentativa de desqualificar essa experincia pela via do populismo parte de pressuposies tericas esquemticas e inadequadas que empobrecem a compreenso do processo histrico e poltico desses pases. A atualidade, a relevncia e o resgate contemporneos do nacionalismo como teoria e como prtica poltica passam pela busca de uma reviso profunda da ortodoxia epistemolgica que se consolidou atravs de uma tica eurocntrica, cientificista e esquemtica constituda no sculo XIX. Nos dias de hoje, o laboratrio latino-americano do nacionalismo pode potencialmente assumir uma nova face, ao realizar sua mais antiga tradio e vocao, aquela que remete a um nacionalismo integracionista, de cunho regional, isto , um nacionalismo internacionalista.
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Woods, T. (2007). African Pasts: Memory and History in African Literatures. Manchetser: Manchester University Press. RAE2008
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RAE2008 It is a production by mes:a International Performance Collective with support from Diversions and assistance from Chapter. The Wales tour was supported by funding from Arts Council of Wales.
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Wydzia Neofilologii Instytut Filologii Romaskiej
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Africa faces problems of ecological devastation caused by economic exploitation, rapid population growth, and poverty. Capitalism, residual colonialism, and corruption undermine Africa's efforts to forge a better future. The dissertation describes how in Africa the mounting ecological crisis has religious, political, and economic roots that enable and promote social and environmental harm. It presents the thesis that religious traditions, including their ethical expressions, can effectively address the crisis, ameliorate its impacts, and advocate for social and environmental betterment, now and in the future. First, it examines African traditional religion and Christian teaching, which together provide the foundation for African Christianity. Critical examination of both religious worldviews uncovers their complementary emphases on human responsibility toward planet Earth and future generations. Second, an analysis of the Gwembe Tonga of Chief Simamba explores the interconnectedness of all elements of the universe in African cosmologies. In Africa, an interdependent, participatory relationship exists between the world of animals, the world of humans, and the Creator. In discussing the annual lwiindi (rain calling) ceremony of Simamba, the study explores ecological overtones of African religions. Such rituals illustrate the involvement of ancestors and high gods in maintaining ecological integrity. Third, the foundation of the African morality of abundant life is explored. Across Sub-Saharan Africa, ancestors' teachings are the foundation of morality; ancestors are guardians of the land. A complementary teaching that Christ is the ecological ancestor of all life can direct ethical responses to the ecological crisis. Fourth, the eco-social implications of ubuntu (what it means to be fully human) are examined. Some aspects of ubuntu are criticized in light of economic inequalities and corruption in Africa. However, ubuntu can be transformed to advocate for eco-social liberation. Fifth, the study recognizes that in some cases conflicts exist between ecological values and religious teachings. This conflict is examined in terms of the contrast between awareness of socioeconomic problems caused by population growth, on the one hand, and advocacy of a traditional African morality of abundant children, on the other hand. A change in the latter religious view is needed since overpopulation threatens sustainable living and the future of Earth. The dissertation concludes that the identification of Jesus with African ancestors and theological recognition of Jesus as the ecological ancestor, woven together with ubuntu, an ethic of interconnectedness, should characterize African consciousness and promote resolution of the socio-ecological crisis.
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The category of religion as contemporary scholarship has demonstrated is a fairly recent innovation, dating back only a few hundred years in Western thought, and world religions as we think of it and as we teach it is an even more recent category, emerging out of European colonialism. Thus the academic study of religion is both the product and, at times, the agent of colonial modes of knowledge. And yet, it is perhaps because religion continues to be invented and reinvented through connections across cultures that investigating the work of religious ideas and practices offers such fruitful possibilities for understanding the work of culture and power. This article investigates religion and the study of religion as a mode of anti-colonial practice, seeking to understand how each have the potential to cross boundaries, build bridges and produce critical insights into assumptions and worldviews too often taken for granted.