320 resultados para Euripides
Resumo:
Includes bibliographical references.
Resumo:
Volume 1 has special title-page only: Drei tragödien des Sophokles mit Euripides' satyrspiel.
Resumo:
Greek and English on opposite pages.
Resumo:
Le Rane : Collana di Studi e Testi. Studi ; 55 - El teatro clásico en el marco de la cultura griega y su pervivencia en la cultura occidental ; 13
Resumo:
404 p. E-mail de contacto del autor: jbreviatti@yahoo.es
Resumo:
A presente tese investiga as poéticas do trágico nas obras teatrais de Eurípides (Grécia, c. 484 406 a.C.), Johann Wolfgang von Goethe (Alemanha, 1749 1832) e Federico García Lorca (Espanha, 1898 1936) e defende que, nos três autores, as concepções estéticas do trágico se constituem principalmente sobre a representação poética do filicídio materno. A antinomia trágica engendrada, metaforicamente, no assassinato da criança pelas mãos daquela que lhe deu a vida é tema de Medeia (431 a.C.), Tragédia de Margarida (1790) e Yerma (1934), obras fundamentais para compreender a visada trágica dos três poetas aqui, em respectivo, estudados. O conflito com o sagrado e com a razão, ao apontar para a afirmação trágica do corpo e do feminino, frequenta as três obras. O paralelismo entre as dimensões política e estética é, por conseguinte, patente nos três dramas, ao mesmo tempo em que cada um dos autores, com contexto e assinatura próprios, configura uma ideia estética acerca do trágico inteiramente singular. O diálogo entre literatura e filosofia, ou entre intuição e conceito, atravessa, nesta tese, a leitura do trágico na metáfora do filicídio. Sob tal perspectiva, a Medeia de Eurípides impõe-se no centro do debate entre socráticos e sofistas, e aborda temas, como o domínio das paixões sobre a razão, que também aliciaram autores como Platão, Aristóteles e Nietzsche. A Gretchentragödie, de Goethe, apresenta-se, por sua vez, como obra poética aonde convergem as mais calorosas discussões estéticas do moderno pensamento alemão, como as questões do sublime (Kant, Schiller) e da vontade (Schopenhauer). Yerma, de García Lorca, será também uma obra de convergência filosófica, expressando a nueva manera espiritualista que marca a última fase da produção lorquiana: a perspectiva trágica de Nietzsche, na afirmação do corpo como grande razão, assim como o diálogo de Lorca com o pensamento de Miguel de Unamuno sobre El sentimiento trágico de la vida, caracteriza uma espécie de tragédia às avessas, que nega o sagrado e afirma o trágico como síntese libertária do eu, do corpo e do feminino
Resumo:
A tragédia grega As bacantes, de Eurípides, considerada de grande relevância, não apenas literária e teatral, mas, sobretudo, histórica e política, é analisada, nesta dissertação, sob o viés mítico-social, observando-se os diálogos que o poeta estabelece entre um aspecto do passado mítico de sua cultura e seu próprio tempo. Para tal, apresenta-se uma pesquisa acerca do momento histórico da tragédia grega, abordando seu intrínseco valor político, discussões teóricas a respeito de suas características, suas origens, os três principais tragediógrafos e sua recepção, bem como um olhar específico sobre Eurípides e seu legado. Na obra de arte em questão, ressaltamos, em especial, a relação entre as personagens Dioniso e Penteu, como indicadoras dos debates acerca do que se considera civilizado, selvagem ou bárbaro. A esse respeito, verificamos, ainda, pelo lugar de cultura tradicionalmente ocupado por Apolo, em também tradicional oposição a Dioniso, diferentes considerações sobre civilizado, selvagem e bárbaro, bem como a indissociabilidade entre barbárie e civilização, podendo ser balizados conforme valores políticos preponderantes. Tal indissociabilidade consiste na coexistência de elementos de barbárie e de civilização tanto em Dioniso quanto em Apolo, tomados como parâmetros arquetípicos dentro de uma sociedade
Resumo:
In me tota ruens Venus Vênus derrubando-se inteira sobre mim, esse verso de Horácio representa claramente a posição dos personagens de Fedra e Hipólito na tragédia Hipólito de Eurípides. Em linhas gerais, Fedra, enfeitiçada por Afrodite, sofre de amor pelo seu enteado Hipólito, que a rejeita veementemente. Enfurecida pelo tratamento dispensado por Hipólito não só a ela, mas às mulheres em geral, Fedra acusa Hipólito de estupro, através de um bilhete e suicida-se logo em seguida. Teseu, pai de Hipólito, ao encontrar a esposa morta, exila o filho e providencia que ele seja morto. As tensões criadas pelos discursos de Fedra e Hipólito têm sido material de inúmeros debates críticos. A análise da fortuna crítica levanta mais perguntas que fornece respostas. De todas as linhas críticas, duas linhas antagônicas merecem ser ressaltadas. A leitura crítica do discurso misógino que irá defender que Eurípides não pregava a misoginia através dos seus textos, mas, muito pelo contrário, a combatia ao fazer mudanças no mito dando voz a personagens femininas tão fortes quanto Fedra. E a leitura do discurso feminista que irá defender que há um discurso misógino presente no texto de Eurípides, fruto de uma imposição ideológica vigente na Grécia do século V a.C.. O presente trabalho irá discutir ambos discursos e demonstrar, que a sua maneira, Eurípides não era misógino
Resumo:
One of the main, initial thesis of the article is that in the tragedies `Hρακλής μαινόμενος by Euripides and Hercules Furens by Seneca the main character falls into the madness twice. The first madness is sent by Hera/ Juno and is here defined, because of its origin, as a divine madness. The second one is so called human madness and Heracles/ Hercules is most probably overcome by it, after he has recognised, that he, driven by the involuntary fury, killed his own wife and sons. This state of the psyche of the hero is already independent from the deity and originates in such deeply human feelings like despair, anger, pain, shame. The strongly stirred hero plans to commit a suicide. According to the contemporary psychology this situation can be, because of some reasons analysed in the article, recognised as a symptom of irrationality. In the drama by Seneca Amfithryon, the father of the hero also defines the state of Hercules, who has become aware of the truth about his deeds, outright as furor. There is in the drama by Euripides, however, no reference to this second madness, which is connected with the somewhat different mentality that the drama originated in (the still kept in memory Homeric ethos and the attitudes towards the issues of honour, suicide etc. determined by it). Seneca as a stoic noticed and emphasized – although he generally also accepted the suicide – that Hercules, because of the anger, acts irrationally and, as a result, is in fact mentally unable to decide about his life and death. In the article is also presented in what an interesting way the above mentioned differences in the mentality of Euripides and Seneca manifest themselves in the case of the divine madness (among other things, the difference between Greek Lyssa and Roman Furor).
Resumo:
El objeto de este trabajo es realizar un estudio iusfilosófico sobre la aparición de las Leyes (nómoi) personificadas de Atenas en el Critón de Platón. La prosopopeya de las Leyes resulta ser un aspecto central para poder comprender la obra, ya que éstas entablan un diálogo imaginario con Sócrates en el cual instalan diversos argumentos filosóficos para fundamentar la autoridad de la pólis. A los fines de identificar el valor argumentativo de este recurso en la obra, analizaré el significado del nómos en la Atenas del siglo V a. C. y la naturaleza de las Leyes en el contexto general del diálogo. Se busca demostrar la importancia que tienen aquéllas para explicar la decisión de Sócrates de beber la cicuta.
Resumo:
Identificar, analisar e interpretar as citações do texto de Eurípides na Medeia de Mário Cláudio como um expediente dramatúrgico eficaz de reconfiguração da personagem trágica é o objectivo central desta dissertação, que se divide em três partes fundamentais: I. Medeia em cena; II. As (re)citações de Eurípides na Medeia de Mário Cláudio; III. Medeia, uma actriz falhada. Na primeira parte, a autora contextualiza a peça de Mário Cláudio e retoma os principais tópicos da caracterização da figura de Medeia na tragédia homónima de Eurípides. Na segunda parte, identificam-se as citações da peça euripidiana na peça de Mário Cláudio e apresenta-se uma análise deste processo de criação dramatúrgica na peça de Mário Cláudio. Na terceira parte, pretendeu-se demonstrar como as (re)citações do texto euripidiano sustentam uma recriação mitificada da personagem de Medeia. Da dissertação fazem ainda parte uma introdução e considerações finais, a bibliografia, repartida por edições e comentários e por estudos críticos, e ainda um índice geral.
Resumo:
Dans la France de l’Ancien Régime, si les représentations de la condition féminine légitiment les valeurs d’une traditionnelle phallocratie, on note néanmoins que le dogme chrétien accorde aux femmes une place dans l’économie du salut. Dans un contexte de Contre-Réforme, celle-ci déterminera notamment, sur le plan socio-littéraire, les modalités de l’expérience mystique et de l’héroïsme au féminin : l’éthique chrétienne érige paradoxalement en modèle des figures féminines qui transcendent leur humanité dans le sacrifice et la mort. Mais au XVIIe siècle, l’évolution des notions d’abnégation et d’amour-propre éradique ce triomphe éphémère. En nous intéressant plus particulièrement aux remaniements de l’hypotexte euripidien dans l’Iphygenie de Rotrou (1640) et dans l’Iphigénie de Racine (1674), nous verrons comment les deux pièces traduisent ce déclin. Au premier chapitre de notre mémoire, nous nous intéresserons à l’espace de liberté que le discours chrétien confère aux femmes à travers le culte de la virginité et l’hypothétique transfiguration des corps célestes. Réintégrant ces données théologiques, la mystique marque l’essor d’un charisme féminin que la notion d’amour-propre déconstruira à l’ère classique. Dans un second chapitre, nous explorerons les développements de l’éthique héroïque qui ont servi à l’essor d’un héroïsme au féminin. Le troisième chapitre portera enfin sur l’échec d’une héroïne mythique qui, mettant à profit le dogme chrétien, menace dangereusement l’équilibre d’un ordre patriarcal. La critique littéraire convient généralement de l’irréfutable vertu de l’héroïne de Rotrou et de Racine. Au terme de notre analyse, nous entendons démontrer qu’Iphigénie est, a contrario, tragiquement reconnue coupable d’amour-propre par les deux dramaturges.
Resumo:
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
Resumo:
Ce mémoire se focalise sur la pièce Antony and Cleopatra de Shakespeare en relation avec la pensée biblique, l’humanisme de la Renaissance et les caractéristiques de la tragédie comme genre littéraire et philosophie grecque. La chute d’Adam et Eve dans la Bible, ainsi que le conflit entre le héros tragique et les dieux, sont deux thèmes qui sont au centre de ce mémoire. Le mythe de la chute d’Adam et Eve sert, en effet, d’un modèle de la chute—et par conséquent, de la tragédie—d’Antoine et Cléopâtre mais aussi de structure pour ce mémoire. Si le premier chapitre parle de paradis, le deuxième évoque le péché originel. Le troisième, quant à lui, aborde une contre-rédemption. Le premier chapitre réfère à l’idée du paradis, ou l’Éden dans la bible, afin d’examiner ce qui est édénique dans Antony and Cleopatra. La fertilité, l’épicuréisme, l’excès dionysien sont tous des éléments qui sont présents dans la conception d’un Éden biblique et Shakespearien. Le deuxième chapitre est une étude sur la tragédie comme genre fondamentalement lié à la pensée religieuse et philosophique des grecs, une pensée qui anime aussi Antony and Cleopatra. Ce chapitre montre, en effet, que les deux protagonistes Shakespeariens, comme les héros tragiques grecs, défient les dieux et le destin, engendrant ainsi leur tragédie (ou ‘chute’, pour continuer avec le mythe d’Adam et Eve). Si le deuxième chapitre cherche à créer des ponts entre la tragédie grecque et la tragédie Shakespearienne, le troisième chapitre montre que le dénouement dans Antony and Cleopatra est bien différent des dénouements dans les tragédies de Sophocle, Euripide, et Eschyle. Examinant la pensée de la Renaissance, surtout la notion d’humanisme, la partie finale du mémoire présente les protagonistes de Shakespeare comme des éternels rebelles, des humanistes déterminés à défier les forces du destin.
Resumo:
The Egyptians mesmerized the ancient Greeks for scores of years. The Greek literature and art of the classical period are especially thick with representations of Egypt and Egyptians. Yet despite numerous firsthand contacts with Egypt, Greek writers constructed their own Egypt, one that differed in significant ways from actual Egyptian history, society, and culture. Informed by recent work on orientalism and colonialism, this book unravels the significance of these misrepresentations of Egypt in the Greek cultural imagination in the fifth and fourth centuries B.C.E. Looking in particular at issues of identity, otherness, and cultural anxiety, Phiroze Vasunia shows how Greek authors constructed an image of Egypt that reflected their own attitudes and prejudices about Greece itself. He focuses his discussion on Aeschylus Suppliants; Book 2 of Herodotus; Euripides' Helen; Plato's Phaedrus, Timaeus, and Critias; and Isocrates' Busiris. Reconstructing the history of the bias that informed these writings, Vasunia shows that Egypt in these works was shaped in relation to Greek institutions, values, and ideas on such subjects as gender and sexuality, death, writing, and political and ethnic identity. This study traces the tendentiousness of Greek representations by introducing comparative Egyptian material, thus interrogating the Greek texts and authors from a cross-cultural perspective. A final chapter also considers the invasion of Egypt by Alexander the Great and shows how he exploited and revised the discursive tradition in his conquest of the country. Firmly and knowledgeably rooted in classical studies and the ancient sources, this study takes a broad look at the issue of cross-cultural exchange in antiquity by framing it within the perspective of contemporary cultural studies. In addition, this provocative and original work shows how Greek writers made possible literary Europe's most persistent and adaptable obsession: the barbarian.