980 resultados para Doutrina social da igreja


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Este estudo investiga os elementos da soteriologia de John Wesley e seus aspectos dinamizantes. Em vez de favorecer um determinado período da vida de Jonh Wesley, a biografia teológica de John Wesley é desenvolvida a partir do conceito da sedimentação de experiência. Dessa forma, a theologia viatorum de John Wesley é desenvolvida com foco nos seus elementos transversais e os crescentes desdobramentos dos mesmos segundo os seus aspectos comunitários, sinergéticos e públicos. Segundo esta tese, a theologia viatorum de John Wesley ganha em profundidade e vitalidade com a sua crescente e consciente aprendizagem e compromisso com o povo inglês e, em especial, com os pobres da Inglaterra. Acompanhado por uma cuidadosa auto-análise, Wesley parte para a análise do efeito de diversas soteriologias dos seus dias no cotidiano, as quais são marcadas pela demorada transição entre a época medieval e a modernidade. Surge uma re-construção característica da soteriologia, designado por nós como soteriologia social. Entendemos esta soteriologia social como o eixo principal da teologia de John Wesley que se manifesta numa típica antropologia, cristologia, pneumatologia, escatologia e eclesiologia soteriológica. Os aspectos comunitários, sinergéticos e públicos desta soteriologia social são vistos e desenvolvidos por Wesley a partir da auto-experiência e da convivência com o povo, suas dinâmicas, sua cultura, suas necessidades e suas competências. Tais aspectos levam, passo a passo, a uma práxis que começa a contemplar o entrelaçamento entre a reforma da igreja, da nação e a transformação de pessoas. Este movimento é comotivado por um horizonte soterioló gico utópico que prevê a continuação da theologia viatorum até na transformação do cosmo inteiro. A soteriologia social é parecida com a um tecido que acompanha a topografia socio-econômica e religiosa da época, procurando caminhos para a superação dos seus impasses, da sua desesperança e irresponsabilidade em relação aos pobres.(AU)

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Este trabalho, situado na área de Práxis Religiosa e Sociedade, analisa a interação entre o protestantismo brasileiro e a Pós-modernidade, possibilitando uma observação de certas mudanças e/ou transformações que este intercâmbio provoca neste setor religioso aproximando-o ou distanciando de algumas características próprias de suas origens protestantes. Para tanto, restringe-se ao metodismo, especificamente, uma Igreja Metodista no ABC e, por meio de uma pesquisa qualitativa, avalia como algumas marcas pósmodernas circulam nas prédicas proferidas na comunidade escolhida, ou seja, a Igreja Metodista em Santo André. O método analítico utilizado é a Análise do Discurso de linha bakhtiniana, cuja apreciação avalia a prédica como discurso verbal relacionado a uma situação social extraverbal que o engendra. Entretanto, nesta proposta de reflexão crítica, faz-se uso, também, das contribuições profícuas de outras áreas do saber, isto é, da Teologia (homilética) e da Sociologia do Protestantismo que permitem uma compreensão mais ampla dos assuntos tratados.(AU)

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A presente tese procura demonstrar como a Igreja Católica, a partir de Leão XIII, despertou para a questão social, particularmente a dos trabalhadores, fornecendo uma intelectualidade que influenciaria muitas gerações de católicos que aí encontrariam o substrato e o contraponto das concepções marxistas. Com o avanço das correntes progressistas dentro da Igreja, estes se reorientaram e tentaram fazer o cruzamento entre o marxismo e o cristianismo, que culminaria com a Teologia da Libertação. Este foi o momento do encontro também com o movimento sindical, por meio de seus militantes e das Comunidades Eclesiais de Base. Essa intersecção forneceu a base moral que norteou o movimento sindical no final dos anos 70, dando origem ao chamado novo sindicalismo . Os militantes acreditavam que a classe trabalhadora estava engajada e comprometida com as mudanças sociais, quando, na verdade, esta pensava em suas questões mais particulares. Com o tempo, a Igreja, por meio de sua hierarquia, fragmentou a rede de apoio ao movimento sindical e a utopia se desvaneceu.(AU)

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Este estudo investiga os elementos da soteriologia de John Wesley e seus aspectos dinamizantes. Em vez de favorecer um determinado período da vida de Jonh Wesley, a biografia teológica de John Wesley é desenvolvida a partir do conceito da sedimentação de experiência. Dessa forma, a theologia viatorum de John Wesley é desenvolvida com foco nos seus elementos transversais e os crescentes desdobramentos dos mesmos segundo os seus aspectos comunitários, sinergéticos e públicos. Segundo esta tese, a theologia viatorum de John Wesley ganha em profundidade e vitalidade com a sua crescente e consciente aprendizagem e compromisso com o povo inglês e, em especial, com os pobres da Inglaterra. Acompanhado por uma cuidadosa auto-análise, Wesley parte para a análise do efeito de diversas soteriologias dos seus dias no cotidiano, as quais são marcadas pela demorada transição entre a época medieval e a modernidade. Surge uma re-construção característica da soteriologia, designado por nós como soteriologia social. Entendemos esta soteriologia social como o eixo principal da teologia de John Wesley que se manifesta numa típica antropologia, cristologia, pneumatologia, escatologia e eclesiologia soteriológica. Os aspectos comunitários, sinergéticos e públicos desta soteriologia social são vistos e desenvolvidos por Wesley a partir da auto-experiência e da convivência com o povo, suas dinâmicas, sua cultura, suas necessidades e suas competências. Tais aspectos levam, passo a passo, a uma práxis que começa a contemplar o entrelaçamento entre a reforma da igreja, da nação e a transformação de pessoas. Este movimento é comotivado por um horizonte soterioló gico utópico que prevê a continuação da theologia viatorum até na transformação do cosmo inteiro. A soteriologia social é parecida com a um tecido que acompanha a topografia socio-econômica e religiosa da época, procurando caminhos para a superação dos seus impasses, da sua desesperança e irresponsabilidade em relação aos pobres.(AU)

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A presente pesquisa Neotribalismo e Novos Movimentos Religiosos:Estudo de Caso das Práxis da Igreja Bola de Neve Church é uma investigação in loco que se propõe analisar, descrever e interpretar o contexto de uma práxis religiosa emergente, com uma abordagem teórico-científica deste movimento religioso. A partir da década de 80 do século XX houve uma nova configuração social permitindo criar grupos de identificação própria, principalmente no contexto urbano. Um destes grupos que vieram a surgir foram as chamadas tribos urbanas. Esta nova configuração neo-tribalista permitiu o desenvolvimento de expressões de religiosidade própria, chamado de Novos Movimentos Religiosos, dentre os quais, destaca-se a Igreja Bola de Neve Church. O tema desta pesquisa científica tem despertado grande interesse pelos cientistas sociais e da religião, apresentando-se, também, como um novo desafio aos pastoralistas por analisar os efeitos que este fenômeno religioso implica na sociedade contemporânea. Por isso, além de compreender os fundamentos teórico-científicos da construção do modelo social neotribalista e dos Novos Movimentos Religiosos, a pesquisa propõe-se a investigar o surgimento, descrevê-lo e interpretar suas práticas religiosas sob a chave hermenêutica da teoria da práxis religiosa, a fim de compreender como a Igreja Bola de Neve Church é interpretada pelas religiões de tradição cristã.(AU)

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A presente pesquisa Neotribalismo e Novos Movimentos Religiosos:Estudo de Caso das Práxis da Igreja Bola de Neve Church é uma investigação in loco que se propõe analisar, descrever e interpretar o contexto de uma práxis religiosa emergente, com uma abordagem teórico-científica deste movimento religioso. A partir da década de 80 do século XX houve uma nova configuração social permitindo criar grupos de identificação própria, principalmente no contexto urbano. Um destes grupos que vieram a surgir foram as chamadas tribos urbanas. Esta nova configuração neo-tribalista permitiu o desenvolvimento de expressões de religiosidade própria, chamado de Novos Movimentos Religiosos, dentre os quais, destaca-se a Igreja Bola de Neve Church. O tema desta pesquisa científica tem despertado grande interesse pelos cientistas sociais e da religião, apresentando-se, também, como um novo desafio aos pastoralistas por analisar os efeitos que este fenômeno religioso implica na sociedade contemporânea. Por isso, além de compreender os fundamentos teórico-científicos da construção do modelo social neotribalista e dos Novos Movimentos Religiosos, a pesquisa propõe-se a investigar o surgimento, descrevê-lo e interpretar suas práticas religiosas sob a chave hermenêutica da teoria da práxis religiosa, a fim de compreender como a Igreja Bola de Neve Church é interpretada pelas religiões de tradição cristã.(AU)

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Neste início de século percebemos que as implicações da ideologia neoliberal têm influenciado os mais variados setores da sociedade no mundo: social, econômico, cultural, político e também religioso, proporcionando aos mais ricos, sejam países ou pessoas, acúmulo de riquezas e privilégios e desprezo aos mais pobres e desfavorecidos, promovendo assim uma distância cada vez maior entre as classes e grupos sociais e formando uma mentalidade cada vez mais insensível e individualista nos cidadãos. Este trabalho efetuará uma pesquisa sobre a concepção de José Comblin em diálogo com alguns outros autores a respeito da fé cristã, que deve se expressar em uma efetiva práxis religiosa, também no âmbito público, o que significa que a fé cristã tem uma dimensão pública e que deve contribuir criticamente na transformação da nossa sociedade. Essa pesquisa se propõe a contribuir para uma maior compreensão e envolvimento da Igreja Cristã brasileira em comprometer-se junto a questões sociais mais abrangentes, como demonstração de seu entendimento sobre a fé por ela defendida e ensinada.(AU)

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Neste início de século percebemos que as implicações da ideologia neoliberal têm influenciado os mais variados setores da sociedade no mundo: social, econômico, cultural, político e também religioso, proporcionando aos mais ricos, sejam países ou pessoas, acúmulo de riquezas e privilégios e desprezo aos mais pobres e desfavorecidos, promovendo assim uma distância cada vez maior entre as classes e grupos sociais e formando uma mentalidade cada vez mais insensível e individualista nos cidadãos. Este trabalho efetuará uma pesquisa sobre a concepção de José Comblin em diálogo com alguns outros autores a respeito da fé cristã, que deve se expressar em uma efetiva práxis religiosa, também no âmbito público, o que significa que a fé cristã tem uma dimensão pública e que deve contribuir criticamente na transformação da nossa sociedade. Essa pesquisa se propõe a contribuir para uma maior compreensão e envolvimento da Igreja Cristã brasileira em comprometer-se junto a questões sociais mais abrangentes, como demonstração de seu entendimento sobre a fé por ela defendida e ensinada.(AU)

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A presente investigação se concentra na eclesiologia prática, experimental e funcional de John Wesley, examinando não apenas o que se encontra explícito em seus escritos sobre a igreja, mas também o que está implícito na práxis social e missionária dos primeiros metodistas. Antes, porém, é traçado um panorama das discussões em torno da concepção wesleyana de igreja, desenvolvidas, sobretudo, nos últimos cinqüenta anos. O valor dessas pesquisas é reconhecido, pois elas ajudaram a criar certa convergência em torno dos principais temas da visão de Wesley. Entretanto, em boa parte delas, nota-se esforço em enquadrar a fragmentada reflexão wesleyana em algum esquema de interpretação previamente definido. De conservador e defensor da Igreja estabelecida a cismático radical, quase todas as qualificações lhe foram atribuídas. É certo que Wesley assimilou a contribuição de várias correntes, o que oferece justa dimensão da complexidade de sua teologia, resistente a explicações simplistas. Nem sempre, porém, se indaga sobre o que determinou as suas preferências. Aqui é sustentada a tese de que não foi o apego a princípios considerados ortodoxos, mas o encontro com o povo que levou Wesley à abertura crescente para uma compreensão da igreja, ao mesmo, sensível ao sofrimento dos excluídos da sociedade inglesa, e flexível para se ajustar a conjunturas em mutação constante. Ele rompeu com a eclesiologia hierárquica, em que foi formado, e pôs em prática uma concepção fundamentalmente laica de igreja. Quebrou o monopólio do clero e tornou realidade o sacerdócio de todos os crentes, tanto de homens quanto de mulheres. Rejeitou o individualismo e valorizou a vida comunitária responsável. Desfez a interpretação paroquialista e exclusivista de igreja e abraçou a ecumenicidade como caráter essencial da Igreja de Cristo. Enfim, centralizou-se na via salutis, na renovação de toda a criação, pela graça de Deus com a participação humana responsável, e relativizou a própria Igreja.

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A presente investigação se concentra na eclesiologia prática, experimental e funcional de John Wesley, examinando não apenas o que se encontra explícito em seus escritos sobre a igreja, mas também o que está implícito na práxis social e missionária dos primeiros metodistas. Antes, porém, é traçado um panorama das discussões em torno da concepção wesleyana de igreja, desenvolvidas, sobretudo, nos últimos cinqüenta anos. O valor dessas pesquisas é reconhecido, pois elas ajudaram a criar certa convergência em torno dos principais temas da visão de Wesley. Entretanto, em boa parte delas, nota-se esforço em enquadrar a fragmentada reflexão wesleyana em algum esquema de interpretação previamente definido. De conservador e defensor da Igreja estabelecida a cismático radical, quase todas as qualificações lhe foram atribuídas. É certo que Wesley assimilou a contribuição de várias correntes, o que oferece justa dimensão da complexidade de sua teologia, resistente a explicações simplistas. Nem sempre, porém, se indaga sobre o que determinou as suas preferências. Aqui é sustentada a tese de que não foi o apego a princípios considerados ortodoxos, mas o encontro com o povo que levou Wesley à abertura crescente para uma compreensão da igreja, ao mesmo, sensível ao sofrimento dos excluídos da sociedade inglesa, e flexível para se ajustar a conjunturas em mutação constante. Ele rompeu com a eclesiologia hierárquica, em que foi formado, e pôs em prática uma concepção fundamentalmente laica de igreja. Quebrou o monopólio do clero e tornou realidade o sacerdócio de todos os crentes, tanto de homens quanto de mulheres. Rejeitou o individualismo e valorizou a vida comunitária responsável. Desfez a interpretação paroquialista e exclusivista de igreja e abraçou a ecumenicidade como caráter essencial da Igreja de Cristo. Enfim, centralizou-se na via salutis, na renovação de toda a criação, pela graça de Deus com a participação humana responsável, e relativizou a própria Igreja.

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Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representações religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no município de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigação que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representações religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado também que o lugar e o tempo no qual aconteceu a inserção de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaborações religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prática religiosa. Assim eles tecem redes simbólicas de significado que dão ordem às suas concepções de mundo. Procuramos comparar as representações dos pentecostais que já residiam nas terras do Engenho antes da ocupação com as daqueles que vieram depois, já como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratização da terra. Criamos três tipos idéias de pentecostais: os pré-ocupação, os pós-ocupação e os pró-ocupação. Consideramos, finalmente, que as representações são elaboradas num momento de crise, em que há um intercâmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja à qual os fieis estejam vinculados. A situação de contingência é fundamental para o surgimento de um processo de negociação entre as práticas doutrinárias pentecostais e as exigências do MST.(AU)

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Objetiva esta pesquisa descrever e analisar as representações religiosas dos pentecostais do Assentamento Herbert de Souza, localizado no município de Moreno, no Estado de Pernambuco. Percebemos no decorrer da investigação que os assentados pentecostais, todos beneficiados pela ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualizam suas representações religiosas de acordo com a demanda de vida que os motivou quando da entrada deles nas terras que pertenceram ao Engenho Pinto. Foi constatado também que o lugar e o tempo no qual aconteceu a inserção de cada pentecostal fez com que eles desenvolvessem elaborações religiosas diferenciadas acerca do Movimento, da terra e do que concebem como prática religiosa. Assim eles tecem redes simbólicas de significado que dão ordem às suas concepções de mundo. Procuramos comparar as representações dos pentecostais que já residiam nas terras do Engenho antes da ocupação com as daqueles que vieram depois, já como militantes do MST, ou simplesmente beneficiados pelo processo de democratização da terra. Criamos três tipos idéias de pentecostais: os pré-ocupação, os pós-ocupação e os pró-ocupação. Consideramos, finalmente, que as representações são elaboradas num momento de crise, em que há um intercâmbio de saberes entre o que afirma o MST e o que sistematiza as doutrinas da igreja à qual os fieis estejam vinculados. A situação de contingência é fundamental para o surgimento de um processo de negociação entre as práticas doutrinárias pentecostais e as exigências do MST.(AU)

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Em diversas ocasiões, os líderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqüidistância teológica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as práticas dessa instituição eclesiástica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Além disso, essa pretensa posição de eqüidistância dos extremos liberais e fundamenta-listas não denota fronteiras rígidas, mas é um instrumento eficaz de legitimação do poder nos momentos de reconfiguração do campo religioso, principalmente em situações de crises internas. Outrossim, após a redemocratização do Brasil e o conseqüente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformação do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituição. Atualmente, procura-se revitalizar a pró-pria tradição religiosa diante das ameaças de sua dissolução impostas pelos processos e-mancipatórios modernos e pela influência das concepções seculares e supostamente atéias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reação em face das transformações sociais impostas pela modernidade são: (1) misoginia; (2) aquela manifestação de ativismo político-religioso de caráter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expansão no Brasil se vem processando há muitas décadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da população brasileira, por todo território nacional.(AU)

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Em diversas ocasiões, os líderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqüidistância teológica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as práticas dessa instituição eclesiástica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Além disso, essa pretensa posição de eqüidistância dos extremos liberais e fundamenta-listas não denota fronteiras rígidas, mas é um instrumento eficaz de legitimação do poder nos momentos de reconfiguração do campo religioso, principalmente em situações de crises internas. Outrossim, após a redemocratização do Brasil e o conseqüente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformação do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituição. Atualmente, procura-se revitalizar a pró-pria tradição religiosa diante das ameaças de sua dissolução impostas pelos processos e-mancipatórios modernos e pela influência das concepções seculares e supostamente atéias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reação em face das transformações sociais impostas pela modernidade são: (1) misoginia; (2) aquela manifestação de ativismo político-religioso de caráter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expansão no Brasil se vem processando há muitas décadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da população brasileira, por todo território nacional.(AU)

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A presente pesquisa, situada no âmbito teórico das Ciências Sociais e Religião, linha de pesquisa em Instituições e Movimentos Religiosos, analisa os conflitos geracionais na Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), em regiões periféricas de Goiânia. O objeto da pesquisa é o jovem e sua possível influência nos processos internos de conflitos geracionais dentro desta instituição. A IPDA é um importante ramo do pentecostalismo clássico, com ampla atuação em diferentes capitais e cidades brasileiras, e com significativo exercício em regiões periféricas de grandes centros urbanos. Além da inserção em território nacional, a Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA), tem presença notória em diferentes países da América Latina e representantes em todos os continentes. Considerando sua existência além do território brasileiro, estima-se que a Igreja Pentecostal Deus é Amor, atinja ao número de 136 países, totalizando 11 mil templos. O método utilizado na investigação cientifica é a Análise Sociológica, para isso privilegia metodologias de entrevistas semi estruturadas e pesquisa bibliográfica. A relevância da pesquisa esta na sua intencionalidade de apontar fatores novos na compreensão do complexo fenômeno religioso bem como suas implicações no cenário religioso da sociedade brasileira. Também é contribuir para o debate acadêmico de estudiosos da área da sociologia da religião com o interesse em realizar estudos comparativos de conflitos geracionais existentes no segmento pentecostal e outras instituições religiosas, bem como do tema pentecostalismo e periferia.(AU)