997 resultados para Discursos Administrativos
Resumo:
As dinâmicas da globalização e da etnicidade têm, segundo Hall (1991), transformado as nossas vidas com a luta das “margens” pela representação. Hall refere-se particularmente ao contexto pós-colonial britânico, que questionou a identidade nacional quando os “novos sujeitos”, subalternizados nas principais formas de representação cultural, reclamaram meios para falar por si mesmos.1 Fruto de uma imigração mais tardia e de uma forma de integração que atirou os imigrantes laborais para as margens da sociedade, Portugal está hoje a viver o momento de se confrontar com a sua reconfiguração. Da realidade que até aos anos 90 se manteve quase invisível nos média e nas ciências sociais emergiu a questão gémea da reconfiguração nacional, que é o confronto dos descendentes com a sua própria condição. Esta questão dupla tem no centro as representações culturais e envolve uma forte dimensão política, remetendo para relações de poder. Remete, nomeadamente, para a distribuição do poder de representar, para as disputas sobre o sentido simbólico das representações e para o acesso a instâncias de representação como os média.
Resumo:
Tendo vivido a minha infância em Cabo Verde nos anos 70, quando se deu a independência, recordo-me perfeitamente de algumas mudanças sociopolíticas e comportamentais que aconteciam à minha volta. A contestação cultural ao regime colonial português tinha atingido o seu ápice, e a independência recém-adquirida parecia afastar muitas das inibições sociais relativas à afirmação da singularidade do cabo-verdiano. A combinação da supressão destas inibições com a afirmação simultânea do Estado e do povo em várias outras colónias africanas (particularmente, Guiné-Bissau), que deixavam de ser colónias europeias para ser Estados independentes, inicialmente parecia distanciar o novo Estado do império colonial português e de tudo o que estava associado ao colonialismo, incluindo a língua portuguesa. No entanto, com o passar do tempo, enquanto o trajecto político parecia engrenado na direcção de uma via socialista como derradeira libertação do povo do colonialismo e do imperialismo, a não estandardização do crioulo cabo-verdiano e a dependência dos sistemas institucionais estabelecidos durante o período colonial fizeram com que o português continuasse a ser usado como língua oficial do Estado. O subsequente uso do português como língua de ensino no aparelho educativo do Estado prolongou, de facto, um processo de domínio cultural e opressão educativa, há muito iniciado na história do país.
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El projecte realitzat se situa en el marc de la història contemporània, i s’ha centrat en primer lloc, en l’anàlisi, des d’una perspectiva comparativa, del desenvolupament dels discursos de gènere a Catalunya durant la Dictadura Franquista i a la Irlanda postcolonial. Mitjançant l’anàlisi del discurs, s’han estudiat els models de feminitat imposats pel Franquisme i les seves bases ideològiques com són el valors catòlics i l’antindividualisme. En el cas irlandès, s’ha analitzat com, a través de determinades institucions gestionades per l’Església Catòlica, es controlaven aquelles dones que es desviaven del model de gènere que propugnava l’Estat Irlandès, molt similar al proposat pel Franquisme i també basat en els catolicisme. De la mateix manera, s’ha estudiat com el feminisme Català i irlandès dels anys 1970 i 1980 van contrarestar aquests models de gènere imposats, a través de l’anàlisi d’un conjunt d’expressions culturals produïdes per ambdós moviments feministes. La perspectiva comparativa del projecte ha permès: El coneixement dels mecanismes culturals de repressió de les dones així com la seva institucionalització. Revelant els paral•lelismes pel que fa a les polítiques de gènere entre els dos casos estudiats malgrat diferències significatives entre els dos contextos (Catalunya es troba sota una dictadura, Irlanda és un Estat democràtic). La importància de l’agència de les dones i les seves diverses estratègies de resistència, especialment a través d’expressions culturals més efímeres o considerades frívoles que, malgrat el poc reconeixement que han obtingut, són molt eficaces en la deconstrucció de discursos de gènere repressius envers les dones. Ha posat de manifest, també, la importància de l’experiència i les pràctiques personals i íntimes com a pràctiques de resistència. Així mateix, ha visibilitzat les dinàmiques pròpies de moviments feministes.
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Establecer las normas y procedimientos administrativos necesarios para promover la correcta aplicación como recurso de comunicación intra e Inter-institucional y regular su uso racional para optimizar el aprovechamiento del uso del servicio de correo electrónico en el IMARPE.
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Establecer las normas y procedimientos administrativos para encargar plazas (vacantes y/o reservadas) y/o cargos de responsabilidad directiva en el IMARPE.
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Establecer las normas y procedimientos administrativos para el pago de gratificación de mar, que otorga el IMARPE a los participantes en las operaciones de investigación científica, a bordo de sus BIC's o en embarcaciones que son alquiladas a terceros, que se encuentren navegando en la mar, en aguas continentales o en aguas antárticas; o, durante el tiempo de estadía de sus embarcaciones en puerto o en bahía.
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Establecer normas y procedimientos administrativos para la fiscalización posterior por muestreo de declaraciones, documentos, informaciones y traducciones proporcionadas por los administrados durante la demanda de atención de los procedimientos previstos en el Texto Único de Procedimientos Administrativos –Tupa del IMARPE, dentro de un contexto de uso racional de los recursos públicos y de mejora en la calidad de atención al administrado.
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O artigo ambiciona colocar em causa a proliferação discursiva contemporânea em torno das condutas do alunado tidas como indisciplinadas, situando-a, em diálogo com a conceituação foucaultiana, no interior de um quadro socio-histórico e institucional atravessado por demandas multiformes de governamento dos sujeitos escolares. Para tanto, o texto oferece primeiramente uma configuração preliminar da produção acadêmica brasileira sobre a temática disciplinar nas últimas três décadas, bem como problematiza os nortes teórico-metodológicos da investigação voltada ao âmbito (contra)normativo do cotidiano escolar. Em seguida, apresenta os resultados de uma investigação baseada nos registros das ocorrências disciplinares que tomaram lugar no ensino médio de uma escola pública na cidade de São Paulo, num intervalo de cinco anos (2003-2007). Por fim, opera algumas aproximações analíticas do problema, apontando que se as queixas disciplinares parecem ser, num primeiro momento, solidárias a uma espécie de esgarçadura do modus operandi escolar clássico, num segundo momento, elas passam a apontar para a irrupção de modos sutis de controle das condutas não apenas discentes, mas também dos profissionais, de modo consoante aos processos de governamentalização em ação na contemporaneidade.
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El texto que sigue resulta de una re-construcción de cuatro aproximaciones -biomédica-evolutiva, crítica, hermenéutico-construccionista y post-estructural- a la educación en medios con jóvenes en contextos educativos formales, entendida ésta en un sentido amplio como la enseñanza y aprendizaje de los medios de comunicación analógicos y digitales. Uno de los propósitos de la re-construcción tiene que ver, en primer lugar con la visibilización de la diversidad de opciones y epistemologías disponibles a la hora de plantear un escenario formativo en educación con medios, y con las posibilidades formativas que dicha multiplicidad nos ofrece...
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La pregunta que subyace al presente trabajo es sobre las “condiciones de posibilidad” de un campo rom, es decir, las condiciones que permiten la existencia de formas de segregación institucionalizadas, llevadas a cabo por la propia Administración Pública, en una ciudad democrática moderna; los mecanismos y dispositivos sociales que alivian – y por lo tanto permiten – la contradicción entre el discurso oficial igualitario y las prácticas oficiosas de segregación, discriminación, estigmatización de un colectivo de gitanos (rom) originarios de los países de la ex-Yugoslavia pero residentes en Italia desde hace más de una generación. La respuesta a la cuestiónconlleva la necesidad de observaciones y análisis que implican diferentes actores e instituciones, más allá del ámbito reducido del campo rom: en los espacios públicos de la ciudad, en el campo simbólico y mediático, en el campo del asociacionismo y del trabajo social y en el campo político local, nacional e internacional. Aquí como en otros ámbitos, lo marginal, lo estigmatizado nos informa de los marcos normativos propios de la “normalidad”, así que un análisis de las relaciones entre los rom del campo y sociedad mayoritaria puede proporcionar informaciones útiles tanto para comprender la cultura (o las culturas) rom como para entender mejor los mecanismos de funcionamiento de “la tribu de los payos”.
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Un estudio sobre mujeres y cine da por asumidos por lo menos dos presupuestos controvertidos: en primer lugar, que existe un corpus cinematográfico definido y definible (o mejor dicho, sexuado y sexuable)1 por el género de sus autores (o autoras); y en segundo lugar, que las autoras de dicho corpus son las directoras de las películas. Ambos conceptos, tanto el de sexuación como el de autoría, han sido cuestionados dentro y fuera del feminismo, y dentro y fuera del mismo grupo de directoras que pretendo estudiar en este libro. Establecer la relación —aunque tenue, exigua y a menudo invisibilizada—entre un texto y el sexo de su autora corresponde a una aproximación cuanto menos esencialista: una de las más sibilinas y desconcertantes formulaciones teóricas de la crítica feminista (según las conocidas palabras de Elaine Showalter, 1981). A su vez, definir al director (o directora) de una película como su autor implica una elección cuanto menos obsoleta, puesto que (según anunció RolandBarthes en 1968) «el autor está muerto», a pesar de los numerosos intentos por resucitarlo desde entonces. Aun así, asumiendo estos riesgos seriamente, como diría Teresa de Lauretis (1994), propongo en estas páginas trabajar sobre un corpus compuesto por poco más de un centenar de películas que tienen en común el haber sido dirigidas por unos sujetos biológicos de sexo femenino, un corpus que en otro lugar he propuesto llamar "ginocine"...
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Después de comentar algunas de las orientaciones con que se estudian los discursos en las organizaciones (empresas o instituciones), presentamos dos clasificaciones discursivas, basadas respectivamente en el organigrama (formal / informal, horizontal / vertical, etc.) y en la función comunicativa (discursos técnico-científicos, organizativos, comerciales y protocolarios).También establecemos una tipología de intervenciones lingüísticas en organizaciones, según tomen como objeto de trabajo la estructura organizativa, los recursos humanos, el registro o un discurso particular.
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Este trabajo trata, en su primera parte, sobre la identificación y ordenación de paradigmas, teorías, corrientes o tendencias educativas de la modernidad (y más concretamente, del siglo XX). En relación con ello se propone y ejemplifica un sistema taxonómico que combina criterios teleológicos y epistemológicos. A partir de la constatación de la ausencia de pedagogías relevantes genuinamente postmodernas, en la segunda parte del artículo se indaga sobre el tipo de discurso pedagógico que hasta ahora ha sido capaz de generar el pensamiento postmoderno. Una de las conclusiones que se razonan es la de que este pensamiento ha producido un discurso crítico sobre la educación de cierto interés, pero que ha sido notoriamente estéril en cuanto a la dimensión normativa de la pedagogía. Y ello debido a los propios presupuestos postmodernos.
Resumo:
La inclusión de las tecnologías de la información y comunicación (TIC) en el ámbito educativo se consolida como una tendencia internacional (Banco Mundial, 2010; Sunkel, Trucco y Espejo, 2013). Desde el año 1998, la inversión en implementación de programas y equipos informáticos en las escuelas peruanas ha crecidoexponencialmente (DIGETE, 2013). La voz de los docentes y estudiantes, a pesar de lo anterior, está poco representada en la investigación científica. Este trabajo se fundamenta teóricamente en la corriente ecosistémica de Zhao y Frank (2003) y el análisis crítico del discurso. A través de la triangulación de instrumentos cualitativos, se plantea explorar y comparar los discursos de estudiantes, padres y profesores de escuelas públicas en contextos escolares urbanos y rurales en el Perú, con niveles opuestos de integración tecnológica. El objetivo es aportar evidencia sobra las actitudes, creencias, percepciones de estos actores frente a la tecnología para la futura elaboración de intervenciones educativas y políticas públicas