879 resultados para Different social class


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Este estudo apoia-se na abordagem sociocultural, em uma perspectiva interacionista da relação biologia cultura, beneficiando-se também do olhar da psicologia evolucionista para os fenômenos humanos. Estas abordagens, a partir de uma visão do homem como biologicamente cultural fazem-se relevantes para o estudo de crenças e conhecimento sobre o desenvolvimento de crianças com síndrome de Down (SD). Esta síndrome tem prevalência de um a cada 700 nascimentos, não importando classe social, racial ou local de nascimento dos pais, ou seja, é universal. A revisão da literatura revelou uma carência de estudos psicológicos sobre o contexto de desenvolvimento dessas crianças, inclusive as crenças de seus cuidadores e de profissionais de saúde. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi investigar crenças e conhecimento de dois grupos (pais e profissionais de saúde) sobre o desenvolvimento de crianças com síndrome de Down até dois anos de idade no Estado do Rio de Janeiro. Participaram da pesquisa 101 pessoas sendo 60 pais com filhos de até oito anos com síndrome de Down e 41 profissionais de saúde, médicos ou residentes do Instituto Fernandes Figueira, IFF/Fiocruz. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário com duas perguntas abertas sobre crenças sobre síndrome de Down que foram respondidas livremente pelos participantes; inventário sobre concepção de desenvolvimento infantil (ICDI); inventário sobre conhecimento de desenvolvimento infantil (KIDI) modificado, adaptado para crianças com síndrome de Down. Os dados foram analisados em aspectos qualitativos e quantitativos. A aplicação dos instrumentos foi realizada individualmente, em local conveniente para o participante ou no IFF/Fiocruz e após a assinatura do termo de consentimento. Os dados dos três instrumentos foram tratados e reduzidos. As respostas ao instrumento de crenças foram organizadas em categorias e comparadas. Escores nas diferentes subescalas do ICDI foram calculados e, em cada grupo (pais e profissionais) analisaram-se as concepções sobre desenvolvimento predominantes, estabelecendo-se comparações entre eles. Escores nas diferentes partes do KIDI foram ainda calculados (porcentagem de acertos). Foram feitas comparações intra e entre grupos. Os resultados foram tratados em cada um dos aspectos: crenças sobre SD, concepções e conhecimento sobre desenvolvimento. Os resultados obtidos mostram que as crenças dos pais estão distribuídas em oito categorias com três focos distintos (na criança, nos pais ou nos dois) e a dos profissionais em nove categorias, também, com três focos distintos (na SD, no médico e na criança e família). O resultado obtido no ICDI indica que os participantes valorizam mais as concepções de aprendizagem e interacionismo do que de maturação e que não há diferença significativa entre os grupos. Para o KIDI observou-se diferença significativa entre os grupos tanto no resultado geral de percentual de acertos como nos resultados em cada subescala. Espera-se que os resultados obtidos possam contribuir para a literatura sobre psicologia do desenvolvimento e síndrome de Down.

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O presente estudo traz como lócus central de interesse apreender as percepções que alunos formandos do ensino médio de uma escola estadual do município do Rio de Janeiro, possuem sobre suas chances de terem ascensão educacional, via ingresso no ensino superior, focalizando, em especial, como percebem as contribuições da escola e da classe social a que pertencem nesse processo. O estudo foi realizado apenas durante o turno da manhã, utilizando-se de aporte teórico-metodológico ancorado nas pesquisas sobre os efeitos das escolas, campo de estudo que se iniciou fora do Brasil, e que recentemente tem experimentado mais entrada no campo educacional brasileiro. Esta pesquisa congregou o uso das metodologias quantitativa e qualitativa, com aplicação de questionários estruturados a todos os alunos formandos, bem como buscou conhecer mais das expectativas destes estudantes, através de entrevistas semi-estruturadas realizadas com dois alunos de cada turma. Estudos apontam que, ainda que os fatores extra-escolares, especialmente aqueles relacionados às condições socioeconômicas dos indivíduos, exerçam forte influência sobre o desempenho escolar dos alunos, sobre suas trajetórias escolares, e, posteriormente, sobre suas trajetórias profissionais, outros trabalhos vêm sugerindo que há mais elementos que precisam ser introduzidos na análise, elementos estes que dizem respeito a aspectos relacionados à própria escola, que se convencionou chamar no Brasil como efeitos das escolas, ou simplesmente, efeito-escola. Acredita-se, segundo esta perspectiva de análise, que as escolas podem vir a afetar as trajetórias dos alunos, assim como suas expectativas de vida e suas motivações, embaralhando a influência dos fatores socioeconômicos, que, ainda que presentes, não seriam os únicos condicionantes. Estas pesquisas revelam que, depois de controladas as variáveis concernentes às condições socioeconômicas dos indivíduos, os dados sugeririam que as escolas exerceriam influência sobre o desempenho dos alunos, em maior ou menor grau, com maior ou menor êxito, mostrando que as escolas podem fazer diferença, e que não são apenas os fatores extra-escolares os únicos determinantes para o sucesso e insucesso escolar dos indivíduos.

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Este estudo tem por objeto a compreensão do reconhecimento profissional e social do Agente Comunitário de Saúde (ACS) destacando-se as influências das relações sociais impostas, mas que ao mesmo tempo trazem para o cenário o fruto destas relações, a desigualdade social, que remete ao conceito de classes sociais nas relações entre Estratégia de Saúde da Família (ESF) e favela. O objetivo geral é estudar e analisar a percepção dos ACS na Estratégia de Saúde da Família das áreas programáticas (AP) 2.1, 3.1 e 5.2 do município do Rio de Janeiro acerca do seu reconhecimento social e profissional a partir das categorias de reconhecimento e classe social. O estudo é desenvolvido por meio de uma abordagem qualitativa, com base nas narrativas do trabalho, reconhecimento, classe social e gênero, com organização e análise segundo a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo. Os campos de pesquisas utilizados foram às áreas programáticas (A.P.) 2.2, 3.1 e 5.2. Os resultados geraram dois eixos temáticos: Percepção do que levou este trabalhador a ser ACS; Falta de reconhecimento e valorização. O fato de estar desempregado ou inserido em formas de subemprego surgiu como a maior motivação para ser tornar ACS; A divulgação do processo seletivo público leva o ACS a acreditar que será contratado por um estatuto, gerando a expectativa em ser funcionário público e ter garantias trabalhistas sólidas, afastando a possibilidade de voltar a estar desempregado. Na segunda categoria, as questões destacadas incluem: A ACS é morador de uma favela e pertence à classe trabalhadora. A grande maioria destes trabalhadores são mulheres, que precisam estar perto de casa para exercer seu papel também como educadora dos filhos, mas também para aumentar sua renda ou até mesmo exercer seu papel como provedora de uma família inteira, o que também possui determinação de classe social. O ACS se percebe desvalorizado como mediador no trabalho educativo. Esta desvalorização denota a compreensão do trabalho do ACS como de baixa complexidade. A questão salarial também é um fato ao qual o ACS atribui sua desvalorização como trabalhador, e retrata um pertencimento econômico a uma determinada classe social, a classe explorada pelo capital. Conclui-se que o que a inserção de trabalhadores comunitários, via seleção e contratação de ACS na atenção básica aproveita as redes sociais de integração pré-formadas nas comunidades para inserir e dar eficácia às ações de saúde. O atual contexto de trabalho do ACS representa um modo de produção da saúde que aliena este trabalhador, destituindo-o do seu processo de trabalho e reforçando a estrutura de classes presente na sociedade, interferindo no reconhecimento social e profissional do ACS.

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Nesta tese, pretendemos investigar a relação entre ciclo de vida, posição socioeconômica e disparidades sociais no Brasil. Inicialmente, apresentamos trabalhos brasileiros e estrangeiros que descrevem associações entre a posição socioeconômica dos indivíduos e o estado de saúde. A abrangência dessa ligação levou sociólogos a sistematizarem uma elegante teoria que trata os recursos socioeconômicos como causas fundamentais do adoecimento e da mortalidade. Fazemos uma exposição relativamente detalhada dessa perspectiva. A apresentação dos dois debates estabelece a justificativa do trabalho e mapeia os espaços na literatura para os quais pretendemos contribuir. No segundo capítulo iniciamos nossa investigação, com o aprofundamento de uma dimensão tida como central no entendimento sociológico da desigualdade: classe social. Esse conceito é tido por pesquisadores, tanto vinculados à sociologia como em outras disciplinas, como uma via explicativa interessante na abordagem das disparidades sociais em saúde. No entanto, essa opinião não é consensual, e vários sociólogos contemporâneos fazem severas críticas à essa dimensão e às teorias que a balizam. Fazemos um aprofundamento nesses debates e uma reflexão sobre sua pertinência para o contexto brasileiro. Balizamos nossas conclusões através de uma investigação que mobiliza métodos e dados inéditos sobre a estrutura ocupacional brasileira. Através da investigação da validade empírica e conceitual de uma das operacionalizações de classe mais comuns na literatura internacional, a tipologia EGP, testamos como características do mercado de trabalho brasileiro se relacionam a essa dimensão. Nossos resultados, atingidos a partir de modelos log-lineares de classes latentes (latent class analysis) mostram que as particularidades do mercado de trabalho brasileiro são importantes na consideração sobre essa variável, mas não inviabilizam sua utilização. Munidos desse resultado, partimos para o último capítulo do trabalho. Nele, aprofundamos a discussão sobre desigualdade e saúde através da apresentação de teorias sobre o ciclo de vida, que informam dois debates específicos que investigamos empiricamente. O primeiro deles diz respeito à acumulação de vantagens e desvantagens ao longo do ciclo de vida e a estruturação das disparidades sociais em saúde. O segundo diz respeito à transmissão intergeracional da desigualdade e a desigualdade em saúde. Apresentamos essas correntes teóricas, que inspiram a elaboração de nossas hipóteses. Junto a elas, adicionamos uma outra hipótese inspirada nas discussões apresentadas nos capítulos anteriores. Nossos resultados demonstram a relevância de abordagens sociológicas para o estudo da desigualdade em saúde. Mostramos como nível educacional e idade interagem na estruturação das disparidades sociais em saúde, evidências indiretas de como as trajetórias sociais proporcionadas pela educação expõe indivíduos a condições que os expõe sua saúde a diferentes tipos de desgaste. Igualmente, mostramos evidências que apontam para como etapas relacionadas à infância e adolescência dos indivíduos têm efeitos sobre seu estado de saúde contemporâneo. Por fim, refletimos sobre os limites da variável de classe para o entendimento da estruturação das disparidades sociais em saúde no Brasil.

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O presente trabalho tem como tema as disputas que ocorrem no interior de uma instituição (IFSul) da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a respeito da pertinência e da concepção dos cursos técnicos integrados. Para tanto, discute as transformações que ocorrem no mundo do trabalho e suas especificidades no Brasil, bem como as implicações das novas relações de produção sobre as necessidades de formação humana. Aproxima as propostas de Gramsci para a escola unitária da realidade educacional brasileira e da proposta que se constrói como travessia para uma educação integral ou omnilateral o ensino médio integrado , além de apontar os espaços de contradição existentes na instituição estudada e que permitem avanços em direção à politecnia ou educação tecnológica. Utilizou-se da ampla bibliografia já existente para as formulações referentes às transformações no mundo do trabalho; à situação social, política e econômica brasileira; às opções ontológico-históricas, filosóficas e epistemológicas que constroem a proposta de ensino médio integrado. Para as análises das disputas no interior do instituto, utilizou-se de entrevistas semi-estruturadas e de um método de análise inspirado na metodologia da análise textual discursiva. Foram entrevistados 20 professores/gestores de três campi do IFSul, escolhidos por terem sido criados em diferentes momentos históricos. Tais professores ocupam os cargos de responsáveis pelo ensino do campus ou de coordenadores de cursos técnicos integrados ou de áreas do conhecimento do ensino médio. Foram escolhidos por catalizarem as opiniões de seus pares nos processos decisórios que se referem à oferta e ao currículo dos cursos. Na execução da análise, este trabalho utilizou-se das ferramentas do materialismo histórico e dialético. Partiu da análise mais geral das disputas de rumos, baseadas em projetos societários diferenciados, no interior do IFSul. Ao mesmo tempo, procurou ambientar o leitor com a instituição e o processo investigativo percorrido pelo autor. Em um segundo momento buscou aprofundar a análise, estudando as mudanças que ocorrem no mundo a partir da crise que se inicia na década de 1970 e que trouxe grandes transformações nos processos produtivos, além da financeirização dos mercados. Seguindo este processo de ida às categorias mais abstratas que organizam o todo social, manifestou as dificuldades históricas do modelo desenvolvimentista que se aplica no Brasil e apresentou as novas necessidades formativas na visão hegemônica e na visão dos trabalhadores, ao propor reformas educacionais que apontem numa perspectiva revolucionária. Assim, voltando ao concreto pensado, aprofundou algumas discussões a respeito da concepção de ensino médio integrado. Mesmo partindo do pressuposto de que a debilidade da formulação burguesa para a educação que se articula com o trabalho dificulta a formulação de um discurso contra-hegemônico, por parte da classe trabalhadora, este trabalho verificou as potencialidades de rupturas existentes neste processo histórico que vivemos. A concepção de politecnia se caracteriza como uma possibilidade de superação da polivalência perseguida pelo discurso educacional hegemônico. Tal superação, tarefa nas mãos da classe trabalhadora, poderá contribuir para a superação do capitalismo dependente brasileiro, resultado insólito das limitações revolucionárias de nossa burguesia

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O aleitamento é uma prática humana reconhecida como um direito social, e como tal é um direito de todos que deve ser garantido pelo Estado. Apesar desse entendimento presente no arcabouço jurídico, como na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente ainda há muitas mulheres e crianças privadas desse direito devido às estruturas organizacionais presentes nos equipamentos sociais, públicos e privados, que deveriam contemplar a condição feminina e proteger o livre exercício do aleitamento materno e não o fazem. O presente estudo buscou compreender a prática da amamentação de mulheres residentes na Região Metropolitana I (Baixada Fluminense), estado do Rio de Janeiro, em seu contexto social, político e econômico. O estudo se apoiou no conceito de privação (exclusão e inclusão injusta) da teoria de justiça de Amartya Sen. Utilizou-se a pesquisa qualitativa, o grupo focal como técnica de coleta de dados e a hermenêutica-dialética como método de análise. A etapa de campo foi realizada em três municípios da região estudada e ao todo foram realizados cinco grupos focais. Os sujeitos do estudo foram 29 mulheres com idade entre 17 e 49 anos, residentes na região e que vivenciaram a amamentação em condições de algum tipo de privação de direitos. Como resultado do estudo foram construídas duas categorias: 1. Instituições e desigualdades: a experiência da mulher que amamenta, e 2. Posicionalidade e condição de agente: amamentação como uma prática feminina. A primeira categoria se ocupou de descrever o direito como se apresenta na realidade concreta das mulheres que amamentam; a segunda categoria traz uma reflexão sobre o lugar que a mulher ocupa afetando sua condição de agente. A escolha de Amartya Sen como teórico para compreender a prática da amamentação de mulheres que vivenciam privações encontra identificação neste estudo, por se tratar de uma teoria de justiça que parte das injustiças impactantes e não de teorizações acerca da economia e dos sistemas políticos. Sendo as pessoas o foco da atenção, o autor está interessado na eliminação ou minimização dos efeitos das injustiças sentidas por estas e que tanto afetam seu desenvolvimento. Não há como chegar à justiça sem falar em instituições justas, uma vez que o alargamento das liberdades como fundamento da justiça requer de igual forma a ampliação das oportunidades e nessa questão as políticas públicas têm importante contribuição a dar à efetivação dos direitos e redução das desigualdades. Cabe, portanto, aos diferentes atores sociais o enfrentamento das iniquidades por meio de maior participação política e social numa perspectiva de agência em que se busca transformação no coletivo e para o coletivo e não apenas na perspectiva de bem-estar, paciente das benesses dos programas sociais.

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This research provides an interpretive cross-class analysis of the leisure experience of children, aged between six and ten years, living in Cork city. This study focuses on the cultural dispositions underpinning parental decisions in relation to children’s leisure activities, with a particular emphasis on their child-surveillance practices. In this research, child-surveillance is defined as the adult monitoring of children by technological means, physical supervision, community supervision, or adult supervised activities (Nelson, 2010; Lareau, 2003; Fotel and Thomsen, 2004). This research adds significantly to understandings of Irish childhood by providing the first in-depth qualitative analysis of the surveillance of children’s leisure-time. Since the 1990s, international research on children has highlighted the increasingly structured nature of children’s leisure-time (Lareau, 2011; Valentine & McKendrick, 1997). Furthermore, research on child-surveillance has found an increase in the intensive supervision of children during their unstructured leisure-time (Nelson, 2010; Furedi, 2008; Fotel and Thomsen, 2004). This research bridges the gap between these two key bodies of literature, providing a more integrated overview of children’s experience of leisure in Ireland. Using Bourdieu’s (1992) model of habitus, field and capital, the dispositions that shape parents’ decisions about their children’s leisure time are interrogated. The holistic view of childhood adopted in this research echoes the ‘Whole Child Approach’ by analysing the child’s experience within a wider set of social relationships including family, school, and community. Underpinned by James and Prout’s (1990) paradigm on childhood, this study considers Irish children’s agency in negotiating with parents’ decisions regarding leisure-time. The data collated in this study enhances our understanding of the micro-interactions between parents and children and, the ability of the child to shape their own experience. Moreover, this is the first Irish sociological research to identify and discuss class distinctions in children’s agentic potential during leisure-time.

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The costs of developing the types of new drugs that have been pursued by traditional pharmaceutical firms have been estimated in a number of studies. However, similar analyses have not been published on the costs of developing the types of molecules on which biotech firms have focused. This study represents a first attempt to get a sense for the magnitude of the R&D costs associated with the discovery and development of new therapeutic biopharmaceuticals (specifically, recombinant proteins and monoclonal antibodies [mAbs]). We utilize drug-specific data on cash outlays, development times, and success in obtaining regulatory marketing approval to estimate the average pre-tax R&D resource cost for biopharmaceuticals up to the point of initial US marketing approval (in year 2005 dollars). We found average out-of-pocket (cash outlay) cost estimates per approved biopharmaceutical of $198 million, $361 million, and $559 million for the preclinical period, the clinical period, and in total, respectively. Including the time costs associated with biopharmaceutical R&D, we found average capitalized cost estimates per approved biopharmaceutical of $615 million, $626 million, and $1241 million for the preclinical period, the clinical period, and in total, respectively. Adjusting previously published estimates of R&D costs for traditional pharmaceutical firms by using past growth rates for pharmaceutical company costs to correspond to the more recent period to which our biopharmaceutical data apply, we found that total out-of-pocket cost per approved biopharmaceutical was somewhat lower than for the pharmaceutical company data ($559 million vs $672 million). However, estimated total capitalized cost per approved new molecule was nearly the same for biopharmaceuticals as for the adjusted pharmaceutical company data ($1241 million versus $1318 million). The results should be viewed with some caution for now given a limited number of biopharmaceutical molecules with data on cash outlays, different therapeutic class distributions for biopharmaceuticals and for pharmaceutical company drugs, and uncertainty about whether recent growth rates in pharmaceutical company costs are different from immediate past growth rates. Copyright © 2007 John Wiley & Sons, Ltd.

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In 2005, Holy and Guo advanced the idea that male mice produce ultrasonic vocalizations (USV) with some features similar to courtship songs of songbirds. Since then, studies showed that male mice emit USV songs in different contexts (sexual and other) and possess a multisyllabic repertoire. Debate still exists for and against plasticity in their vocalizations. But the use of a multisyllabic repertoire can increase potential flexibility and information, in how elements are organized and recombined, namely syntax. In many bird species, modulating song syntax has ethological relevance for sexual behavior and mate preferences. In this study we exposed adult male mice to different social contexts and developed a new approach of analyzing their USVs based on songbird syntax analysis. We found that male mice modify their syntax, including specific sequences, length of sequence, repertoire composition, and spectral features, according to stimulus and social context. Males emit longer and simpler syllables and sequences when singing to females, but more complex syllables and sequences in response to fresh female urine. Playback experiments show that the females prefer the complex songs over the simpler ones. We propose the complex songs are to lure females in, whereas the directed simpler sequences are used for direct courtship. These results suggest that although mice have a much more limited ability of song modification, they could still be used as animal models for understanding some vocal communication features that songbirds are used for.

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[This is a summary of an Oral Presentation] The study explored the expression of Big 5 personality traits in three different social contexts (with parents friends and work colleagues) to test the prediction that personality is socially variable due to the motivation to ‘fit in’. The questionnaire-based method produced results that support this hypothesis; all Big 5 traits were significantly variable across contexts with Conscientiousness the least variable and Extraversion possessiveness. The results indicated that females reported being more distressed than males and older respondents reported being less distressed then younger respondents. The findings from this study contribute to the literature on online infidelity in terms of understanding differences in the way it is perceived.

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Over recent years the moral panic that has surrounded 'boys' underachievement' has tended to encourage crude and essentialist comparisons between all boys and all girls and to eclipse the continuing and more profound effects on educational achievement exerted by social class and 'race'/ethnicity. While there are differences in educational achievement between working class boys and girls, these differences are relatively minor when comparing the overall achievement levels of working class children with those from higher, professional social class backgrounds. This paper argues that a need exists therefore for researchers to fully contextualise the gender differences that exist in educational achievement within the over-riding contexts provided by social class and 'race'/ethnicity. The paper provides an example of how this can be done through a case study of 11-year-old children from a Catholic, working class area in Belfast. The paper shows how the children's general educational aspirations are significantly mediated by their experiences of the local area in which they live. However, the way in which the children come to experience and construct a sense of locality differs between the boys and girls and this, it is argued, helps to explain the more positive educational aspirations held by some of the girls compared to the boys. The paper concludes by considering the relevance of locality for understanding its effects on educational aspirations among other working class and/or minority ethnic communities.

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Summary: This article argues that the notion of the knowledge base as a central aspect of professional activity is flawed, and that it is more useful to see social work as in a continuous process of constructing and reconstructing professional knowledge. Findings: Culture is an area that has attracted widespread attention in academia and the social professions. However, there has been little examination of culturally sensitive social work practice from a realist perspective, or one that starts from the view that oppressive structures, as encoded within social class, are essential determinants of cultural experience. Following a critique of postmodern perspectives on culture, the work of Pierre Bourdieu on culture and power is explored. Applications: Three of Bourdieu's key constructs - habitus, field and capital - are utilized to develop a model for culturally sensitive social work practice that attends to the interplay of agency and structure in reproducing inequalities within the social world.

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Recent debates on time-use suggest that there is an inverse relationship between time poverty and income poverty (Aguiar and Hurst in Q J Econ C(3):969-1006, 2007), with Hammermesh and Lee (Rev Econ Stat 89(2):374-383, 2007) suggesting much time poverty is 'yuppie kvetch' or 'complaining'. Gershuny (Soc Res Int Q Soc Sci 72(2):287-314, 2005) argues that busyness is the 'badge of honour': being busy is now a positive, privileged position and it is high status people who work long hours and feel busy. Is this also true of work-life conflict? This paper explores the relationship between work-life tension and social inequality, as measured by social class, drawing on evidence from the European Social Survey. To what extent is work-life conflict a problem of the (comparatively) rich and privileged professional/managerial classes, and is this true across European countries? The countries selected offer a range of institutional and policy configurations to maximise variation. Using regression modelling of an index of subjective work-life conflict, we find that in all the countries under study, work-life conflict is higher among professionals than non-professionals. Part of this is explained by the fact that professionals work longer hours and experience more work pressure than other social classes, though the effect remains even after accounting for these factors. While levels of work-life conflict vary across the countries studied, country variation in class differences is modest. We consider other explanations of why professionals report higher work-life conflict and the implications of our findings for debates on social inequality.

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In this paper we seek to contribute to recent efforts to develop and implement multi-dimensional approaches to social exclusion by applying self-organising maps (SOMs) to a set of material deprivation indicators from the Irish component of EU-SILC. The first stage of our analysis involves the identification of sixteen clusters that confirm the multi-dimensional nature of deprivation in contemporary Ireland and the limitations of focusing solely on income. In going beyond this mapping stage, we consider both patterns of socio-economic differentiation in relation to cluster membership and the extent to which such membership contributes to our understanding of economic stress. Our analysis makes clear the continuing importance of traditional forms of stratification relating to factors such as income, social class and housing tenure in accounting for patterns of multiple deprivation. However, it also confirms the role of acute life events and life cycle and location influences. Most importantly, it demonstrates that conclusions relating to the relative impact of different kinds of socio-economic influences are highly dependent on the form of deprivation being considered. Our analysis suggests that debates relating to the extent to which poverty and social exclusion have become individualized should take particular care to distinguish between different kinds of outcomes. Further analysis demonstrates that the SOM approach is considerably more successful than a comparable latent class analysis in identifying those exposed to subjective economic stress. (C) 2010 International Sociological Association Research Committee 28 on Social Stratification and Mobility. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.

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In this paper we address issues relating to vulnerability to economic exclusion and levels of economic exclusion in Europe. We do so by applying latent class models to data from the European Community Household Panel for thirteen countries. This approach allows us to distinguish between vulnerability to economic exclusion and exposure to multiple deprivation at a particular point in time. The results of our analysis confirm that in every country it is possible to distinguish between a vulnerable and a non-vulnerable class. Association between income poverty, life-style deprivation and subjective economic strain is accounted for by allocating individuals to the categories of this latent variable. The size of the vulnerable class varies across countries in line with expectations derived from welfare regime theory. Between class differentiation is weakest in social democratic regimes but otherwise the pattern of differentiation is remarkably similar. The key discriminatory factor is life-style deprivation, followed by income and economic strain. Social class and employment status are powerful predictors of latent class membership in all countries but the strength of these relationships varies across welfare regimes. Individual biography and life events are also related to vulnerability to economic exclusion. However, there is no evidence that they account for any significant part of the socio-economic structuring of vulnerability and no support is found for the hypothesis that social exclusion has come to transcend class boundaries and become a matter of individual biography. However, the extent of socio-economic structuring does vary substantially across welfare regimes. Levels of economic exclusion, in the sense of current exposure to multiple deprivation, also vary systematically by welfare regime and social class. Taking both vulnerability to economic exclusion and levels of exclusion into account suggests that care should be exercised in moving from evidence on the dynamic nature of poverty and economic exclusion to arguments relating to the superiority of selective over universal social policies.