979 resultados para DEHEZA, ROMAN ANTONIO, CORONEL
Resumo:
A presente tese inicia-se por uma encruzilhada e um segredo: na encruzilhada está a psicologia, entre os apelos instrumentais, antropológicos e neurocientíficos; já o segredo refere-se à quase desconhecida leitura de Kierkegaard por Foucault. Os dois filósofos se inscrevem na esteira da experimentação filosófica, caminho oposto ao da metafísica. Experimentação, aqui, não diz respeito a qualquer empirismo; inspira-se nos exercícios espirituais da Antiguidade grega e romana, e nas práticas da ironia, do cuidado de si e da parresía filosófica. As aproximações possíveis entre o pensamento de Kierkegaard e o de Foucault por esse viés da filosofia antiga, visam a contribuir para uma compreensão da psicologia e de suas práticas que permita o enfrentamento dos dilemas acima referidos, ou seja, os instrumentais, antropológicos e neurocientíficos. O percurso do trabalho tem como ponto de partida as suspeitas direcionadas à psicologia, desde o questionamento colocado por Canguilhem há mais de cinqüenta anos acerca das intenções pouco claras da disciplina, passando pelas críticas aos processos de subjetivação psicologizantes, até chegar ao grave enquadramento contemporâneo que busca convencer os sujeitos de que são, em última análise, nada mais do que cérebros. Os processos de subjetivação engendrados pelas práticas psi se vêem, pois, colocados hoje frente a impasses de difícil solução. Tantas são as suspeitas e temores quanto aos efeitos psi, que os próprios profissionais da área têm, em muitos casos, assumido a posição de que a psicologia se tornou inviável e deve desaparecer. As referências objetivantes ou antropológicas, quando priorizadas pela psicologia, de fato não deixam saídas, tornando urgente o encontro com outros referenciais que possibilitem respirar novos ares. O pensamento de Kierkegaard e o de Foucault surgem como intercessores em face desse horizonte sombrio. Os dois filósofos se dedicaram a tornar o homem atento a si e ao mundo, priorizando saídas singulares e criativas em lugar da reprodução dos modos de ser hegemônicos que ameaçam igualar tudo e todos. Desnaturalizadores do presente e avessos às grandes especulações teóricas sobre a vida, escreveram obras que é preciso experienciar, mais do que simplesmente ler, a fim de captar-lhes a atmosfera e com elas operar. A partir dessa atitude, a psicologia experimental ou interpretativa pode dar lugar a uma psicologia experimentante, que acompanha o cotidiano ao invés de se colocar como uma curiosidade sem paixão. Tal psicologia segue de maneira interessada os movimentos da existência e a apropriação pessoal da verdade, que deixa de ser transcendente, metafísica ou sonhada, e aparece encarnada nas lutas, receios, enganos, ações e tensões do dia-a-dia dos sujeitos de carne, osso e espírito. É na tensão constituinte-constituído que o sujeito se forja, seja ele lançado por Deus, como pensa Kierkegaard, seja, como propõe Foucault, mergulhado nos esquemas e objetivações que toma como naturais: a tarefa do sujeito é tornar-se si mesmo, participando de forma mais livre da própria constituição, exercendo de maneira refletida e ética a liberdade e transparecendo a si mesmo, ao invés de tomar como suas as determinações que lhe são oferecidas. A presente tese visa, portanto, a estabelecer o diálogo entre Foucault e Kierkegaard, pelo viés da filosofia antiga, buscando inspiração para promover, no tempo presente, processos de subjetivação outros que os modos desesperados de ser, e práticas psicológicas mais experimentantes e menos disciplinadoras.
Resumo:
This series will include all those people who, by means of their contributions, great and small, played a part in the consolidation of ichthyology in Argentina. The general plan of this work consists of individual factsheets containing a list of works by each author, along with reference bibliography and, whenever possible, personal pictures and additional material. The datasheets will be published primarily in chronological order, although this is subject to change by the availability of materials for successive editions. This work represents another approach for the recovery and revalorization of those who set the foundations of Argentine ichthyology while in diverse historical circumstances. I expect this to be the beginning of a major work that achieves the description of such a significant part of the history of natural sciences in Argentina.
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This series will include all those people who, by means of their contributions, great and small, played a part in the consolidation of ichthyology in Argentina. The general plan of this work consists of individual factsheets containing a list of works by each author, along with reference bibliography and, whenever possible, personal pictures and additional material. The datasheets will be published primarily in chronological order, although this is subject to change by the availability of materials for successive editions. This work represents another approach for the recovery and revalorization of those who set the foundations of Argentine ichthyology while in diverse historical circumstances. I expect this to be the beginning of a major work that achieves the description of such a significant part of the history of natural sciences in Argentina.
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Na trajetória de desenvolvimento do português, observa-se a forte presença do movimento cristão contribuindo diretamente no seu processo de transformação. Desde o fim do Império Romano até a legitimação da língua no século XVI, o português experimentou uma forte interferência do Cristianismo, seja na criação de um vocabulário próprio ou na significação de usos vocabulares que não pertencem diretamente ao movimento cristão. A partir da seleção vocabular presente nos Sermões de Padre Antônio Vieira, é possível identificar na língua portuguesa do século XVII a presença de um léxico cristão estabelecido desde a formação da língua no século XIII. Com as transformações sociais ocorridas a partir do surgimento de inúmeras vertentes do Cristianismo, outras influências foram percebidas, demonstrando que a deriva em um idioma é algo constante e dinâmico. O acompanhamento das mudanças lexicais a partir do latim cristão até o português do século XVII demonstra a riqueza na transformação da língua ainda nos dias atuais
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A través de esta nueva serie tratamos de conocer diferentes aspectos personales de los integrantes de la comunidad ictiológica iberoamericana. Esta iniciativa, comparte el espíritu y objetivo de las semblanzas nacionales buscando informalmente, otro punto de unión en la “comunidad de ictiólogos iberoamericanos”. Quizás esté equivocado en mi apreciación, pero creo que vale la pena este intento, ya que, con la colaboración generosa e insoslayable de los integrantes de este “universo”, señalaremos un registro en el tiempo de la Ictiología Neotropical.
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Falileyev, Alexander, in collaboration with Ashwin E. Gohil and Naomi Ward, Dictionary of Continental Celtic Place-Names: A Celtic Companion to the Barrington Atlas of the Greek and Roman World (CMCS Publications: Aberystwyth, 2010) Editor: Falileyev, Alexander in collaboration with Ashwin E. Gohil and Naomi Ward
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Raybould, Marilynne, and Sims-Williams, Patrick, The geography of Celtic personal names in the Latin inscriptions of the Roman Empire (Aberystwyth: CMCS publications, 2007) RAE2008
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Raybould, M. and Sims-Williams, P. (2007). A Corpus of Latin Inscriptions of the Roman Empire containing Celtic personal names. Aberystwyth: CMCS publications. RAE2008
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Davies, Jeffrey. 'Land Use and Military Supply in the Highland Zone of Roman Britain', In: Artefacts and Archaeology. Aspects of the Celtic and Roman World (University of Wales Press, 2002), pp.44-61 RAE2008
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Davies, Jeffrey. 'Soldiers, Peasants, Industry and Towns. The Roman Army in Britain: A Welsh Perspective', In: The Roman Army and the Economy (Amsterdam: J.C. Gieben, 2002), pp.169-203 RAE2008
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Recenzje i sprawozdania z książek
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http://www.archive.org/details/theparishpriesto00heusuoft
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Peace in the ancient world has been studied primarily from the perspective of pacifism and questions related to war and peace. This study employs a socio-historical method to determine how peace was understood in itself, not just with respect to war. It demonstrates that the Greco-Roman world viewed peace as brief periods of tranquility in an existence where conflict was the norm, while Paul regarded peace as the norm and conflict as an intrusive aberration. Through a historical and literary survey of Greco-Roman thought and culture, this study shows that myth, legend, religion, education, philosophy, and science created and perpetuated the idea that conflict was necessary for existence. Wars were fought to attain peace, which meant periods of calm, quiet, and security with respect to the gods, one's inner self, nature, others who are insiders, and others who are outsiders. Despite the desirability of peace, genuine peace was seldom experienced, and even then, only briefly, as underlying enmity persisted without resolution. While Paul supports the prevailing conception of peace as tranquility and felicity in relation to God, self, nature, and others, he differs as to the origin, attainment, and maintenance of peace. In Paul, peace originates in God and is graciously given to those who are justified and reconciled to God through Jesus Christ. God removes the enmity caused by sin and provides the indwelling Spirit to empower believers to think and behave in ways that promote and maintain peace. This study also examines how three social dynamics (honor-shame, patron-client, friendship-enmity) affect Paul's approach to conflict resolution with Philemon and Onesimus, Euodia and Syntyche, believers who are prosecuting one another in civil courts, and Peter. Rather than giving specific procedures for resolving conflict, Paul reinforces the believer's new identity in Christ and the implications of God's grace, love, and peace upon their thoughts, words, and behavior toward one another. Paul uses these three social dynamics to encourage believers in the right direction, but their ultimate accountability is to God. The study concludes with four strategic principles for educating the church and developing an atmosphere and attitude within the church for peacemaking.
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My thesis investigates the dynamics behind the changing nature of the leadership of the western Roman army in the fifth century through the concept of ‘warlordism’. I carried this out by analyzing those cases of insubordination and military unrest in the officer class of the western Roman army, which can be shown to be linked to the slow decline of central authority and the imperial office in the period 395-480. My thesis demonstrates that theories of ‘Warlordism’, as developed in social sciences, can be useful for both the late Imperial west as for other eras of ancient history, such as the late Roman republic. Warlordism was a way of continuing politics, if necessary by military means, when commanders found themselves outside the legitimate framework. Unlike the case of usurpation of the imperial office, when there was little hope of achieving permanent recognition and acceptance, it offered insubordinate officers a chance of returning to the ruling imperial regime depending on circumstances and the success of their resistance. I propose that warlordism functioned as an alternative to usurpation, a tool for military dissidence, fuelled by an economy of violence. Contrary to modern warlordism, the warlordism of the fifth century AD represented a transient phase which no imperial commander was willing to prolong indefinitely. At some stage, given the means, warlords in the western Roman army wanted to become part of the imperial echelon again. Yet these alternative methods of violent opposition, and the acquisition of force through private means, ensured the breakdown of the state’s monopoly on violence and the disintegration of centralized armies. What started as an accidental revolution became a new form of military rule.
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info:eu-repo/semantics/published