1000 resultados para Cultura religiosa


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Este trabalho tem como objeto de estudo a ética e a constituição dos valores que fundamentam os campos religioso e empresarial e suas similaridades levando em consideração os aspectos socio-antropológicos. A ética dentro do campo das organizações empresariais vem se tornando tema de fundamental importância não apenas na visão dos empresários, mas, principalmente, na visão dos investidores e consumidores, e, muitas vezes, tem definido o sucesso ou o fracasso dessas organizações. A religião é aqui estudada como um fato social e cultural que influencia e é influenciada por outros fenômenos sócio-culturais. A pergunta principal que norteia este trabalho é se há influência de valores religiosos na formulação da conduta ética empresarial, tendo como universo de pesquisa os ciclos de premiação do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ). Buscando respostas para esta questão são abordados os aspectos simbólicos dos rituais de premiação; os valores culturais que permeiam os campos religioso e empresarial; e, uma análise da conduta ética empresarial tendo como referência a implementação da Cultura da Excelência do PNQ, com destaque aos seus critérios de excelência que têm incorporado as demandas de mercado, tais como responsabilidade social, ambiental e ética.(AU)

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A presente pesquisa teórica tem como objetivo principal analisar a dimensão da solidariedade do projeto da Economia de Comunhão. Surgido no âmbito do Movimento dos Focolares movimento carismático da Igreja Católica , o projeto foi inspirado por sua líder espiritual, Chiara Lubich, em 1991, no Brasil. A partir de empresas conduzidas por empresários competentes e com forte motivação ética, Lubich formula seu projeto de nova forma de economia solidária como resposta às graves desigualdades sociais da realidade brasileira. A solidariedade proposta no projeto é ativada a partir de princípios que se integram e compenetram: o da gratuidade e o da reciprocidade. A pesquisa tem como objetivo secundário verificar até que ponto essa concepção de solidariedade tem plausibilidade teórica e possibilidade de efetivação no plano macroeconômico e macrossocial, dominado pelo sistema capitalista de cunho neoliberal. Foi adotada uma metodologia dialética não- linear que leva em conta a complexidade da realidade humana e socioeconômica, bem como a atual configuração global do capitalismo, o autor sustenta a tese da inviabilidade da Economia de Comunhão. Sua contribuição, segundo o autor, é valiosa pela sua concepção antropológica, visando a superação da visão competitiva do ser humano, inerente à cultura ocidental e pela plausibilidade da ativação de mais de um princípio organizativo para o funcionamento da economia e da sociedade.(AU)

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Esta tese apresenta uma análise das práticas políticas de parlamentares pentecostais e neopentecostais da Assembléia de Deus e Igreja Universal do Reino de Deus no Congresso da República do Brasil, de 1999 a 2006. Compara essas práticas pentecostais e neopentecostais com padrões de comportamento da cultura política brasileira e as ações correspondentes do Estado nacional como preservador dessa mesma cultura. São estudados os agentes religiosos citados desde a investida que suas igrejas fizeram na política nacional, a partir da Constituinte de 1987-1988, mas o corte temporal são as duas legislaturas, de 1999 até 2006. O foco principal da análise é a Frente Parlamentar Evangélica constituída em 2003. O envolvimento de pentecostais e neopentecostais em casos de corrupção e apropriação de recursos públicos, conhecidos como mensalão e máfia dos sanguessugas , é amplamente abordado no último capítulo deste trabalho.(AU)

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Esta pesquisa fundamenta-se na análise da integração religiosa e cultural da Igreja Messiânica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposições identitárias. A exploração do seu universo simbólico é tida como uma das chaves para a compreensão da identidade messiânica. O emblema da igreja é símbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga é expressão do Paraíso Terrestre, próposito maior da mensagem messiânica da IMM. Devido à sua peculiaridade como religião de origem japonesa pouco familiar ao público brasileiro, são apresentadas algumas tendências constituintes (autóctones, xamânicas, de crenças populares, xintoístas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messiânicos tendo em vista sua relevância no processo de construção da identidade messiânica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma visão comparada entre a Igreja Messiânica e outras novas religiões japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente à reencarnação, em especial, a visão comparada com o Espiritismo possibilitou aproximações com a religiosidade brasileira. A partir da contextualização histórica e compreensão da adoção da nomenclatura messiânica , foram abordadas as concepções de espírito da palavra , ultra-religião , purificação e doença , benefícios materiais , autocultivo bem como as várias dimensões da experiência religiosa brasileira: ecológica, inter-religiosa, artística e messiânica no sentido estrito do termo. A concepção de ultra-religião de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida à luz da trajetória de consolidação da religião em um contexto peculiar do Japão do início do século XX. Antes de fundar a religião messiânica, Okada transitou no mundo das artes, dos negócios, editorial, e por fim ideológico-religioso em seu contato com a religião Oomoto e outras expressões religiosas que pululavam no Japão no período de entre-guerras. O processo dinâmico de interação de tendências diversas, característico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma série de ressignificações sincréticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A ênfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prática do sonen e a criação da teologia messiânica são alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposição identitária da religião no país. Diante das sucessivas transformações das abordagens institucionais e da introdução de múltiplas dimensões da vivência messiânica, a construção identitária da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)

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Este trabalho analisa a fragmentação que vem ocorrendo no neopentecostalismo, procurando investigar as relações entre as causas dessa fragmentação e a forma específica como os grupos neopentecostais se colocam na Modernidade, sobretudo em seus conceitos de poder e nas formas de sua estruturação. Essa investigação é feita em diálogo com as teorias da secularização, da modernidade e do poder moderno e é fundamentada empiricamente em pesquisa de campo qualitativa realizada através de entrevistas com líderes de igrejas neopentecostais na cidade de Sorocaba. Ao desenvolver essa análise, demonstramos como essas expressões religiosas representam uma adaptação ao ambiente da modernidade brasileira e à cultura moderna, especialmente pela assimilação de crenças e práticas populares e da adoção da lógica e da cultura de mercado. É nessa vinculação entre as formas de exercício do poder e o contexto cultural, político e econômico modernos que explica-se a acentuada fragmentação neopentecostal.(AU)

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A pesquisa em questão versará sobre uma abordagem dos conceitos de sucesso, religião, cultura em ambientes corporativos e religiosos, sob as óticas de C.G.JUNG, no que se refere aos conceitos da psicologia analítica junguiana e que vem sendo aplicados nos ambientes profissionais, e de B.TANURE no que se refere às relações nos ambientes corporativos, cenários e formação do conceito de cultura do sucesso profissional. Por se tratar de um tema complexo também serão inseridas na pesquisa as perspectivas de outros autores que vem contribuindo para a constatação e elucidação do tema, como referenciais secundários. É entendimento da proponente da pesquisa que o ser humano, em tempos modernos parece estar cada vez mais, se distanciando de si mesmo, de seus valores e até da própria fé. Neste afastamento procura encontrar razões, em geral fora de si, responsabilizando muitos e inclusive Deus, nas mais distintas religiões, por atos e atitudes por ele realizadas, e pelas escolhas que ele mesmo fez. Nos ambientes profissionais as escolhas feitas refletem a busca pelo sucesso, um arquétipo que, cada vez mais pode ser entendido como a busca pelo poder. Este aspecto, como se pretende demonstrar no presente trabalho vem colaborando de forma acirrada para a formação de uma nova cultura: a cultura do sucesso profissional, hoje percebida tanto em ambientes corporativos quanto religiosos. Pretende ainda esta pesquisa demonstrar que é possível o equilíbrio entre ser bem sucedido profissionalmente e viver de forma harmonizada e não como vem sendo observado em alguns contextos, principalmente do mundo corporativo, onde nem sempre o preço que se paga pelo sucesso é justo.(AU)

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A sexualidade de Lea e Raquel, o útero, as mandrágoras e o corpo de Jacó são fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaços de diálogo, mediação e estrutura do cenário. O destaque principal está sob o capítulo 30.14-16 que retrata a memória das mandrágoras. Como plantas místicas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas são utilizadas para solucionar problemas biológicos. As instituições e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existência apresentam na narrativa, duas irmãs, mas também esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituição que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estéril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendência por meio da maternidade.A memória das mandrágoras é sinal de que a prática existente circundava uma religião não monoteísta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, força e poderes sócio-culturais e religiosos. Era constituída das memórias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa não se encontra somente no plano individual, mas também se estende a nível comunitário, espaço que as define e lhes concede importância por meio do casamento e dádivas da maternidade como continuidade da descendência. São mulheres que dominaram um espaço na história com suas lutas e vitórias, com atos de amor e de sofrimento, de crenças e poderes numa experiência religiosa dominada pelo masculino que vai além do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na fé e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bíblicas que estudamos no Gênesis. A conservação dessas narrativas, e do espaço teológico da época, definiu espaços, vidas, gerações e tribos que determinaram as gerações prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto à descendência desde Abraão. Os mitos e as crenças foram extintos para dar espaço a uma fé monoteísta, mas a experiência religiosa dessas mulheres definiu um espaço: do poder sagrado e místico que corroborava com suas necessidades e definiam sua teologia.(AU)

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Em meio às rápidas mudanças que acontecem na sociedade e no mundo, muitas organizações estão a caminho de perder sua finalida-de, sendo que as mais vulneráveis são as igrejas protestantes tradi-cionais. O contexto multicultural da Bolívia fez com que a Igreja E-vangélica Metodista da Bolívia experimentasse dificuldades para es-tabelecer uma linha de trabalho que a ajudasse a cumprir sua missão; por isso a pesquisa está direcionada a conscientizar sobre a impor-tância da adaptação de alguns procedimentos administrativos para as tarefas da missão. Porém, primeiro foi necessário apresentar uma síntese histórica da igreja, depois uma conscientização da importân-cia de olhar as igrejas como organizações, focalizando nossa análise nos fatores e condicionantes de sua estrutura; posteriormente foram oferecidos subsídios para uma gestão administrativa.(AU)

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A presente tese aborda a relação entre liturgia e identidades culturais nas práticas litúrgicas da Igreja Presbiteriana Reformada em Cuba (IPRC). Tal estudo realiza-se à luz da práxis religiosa, que abrange o conjunto de atitudes criadoras, reflexivas,libertadoras e radicais desenvolvidas pelas igrejas e instituições cristãs. O texto remete tanto à história sócio-cultural do país quanto à história do presbiterianismo cubano, embora focalize o período de 1967-2009, e se desenvolve a partir de quatro objetivos específicos: pesquisar as matrizes culturais constitutivas da cultura cubana; apresentar as raízes históricas dos protestantes e as vertentes seguidas pelo presbiterianismo cubano até a conformação da IPRC; verificar as práticas litúrgicas da IPRC; e oferecer pistas para construir e celebrar a esperança por meio de uma práxis litúrgica inculturada. Para alcançar os objetivos desta pesquisa, usou-se o método histórico, que pressupõe a investigação de acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar sua influência na sociedade. A metodologia foi de natureza bibliográfica, auxiliada pela pesquisa de campo através de um questionário de doze perguntas. As entrevistas foram feitas com pessoas pertences à IPRC. As ações se desenvolveram da seguinte maneira: revisão de textos produzidos por cientistas cubanos acerca da temática em questão; levantamento bibliográfico de literatura de autores não cubanos para complementar o tema escolhido; análise do teor compilado; aplicação de entrevistas; e avaliação dos resultados obtidos. O problema para o qual a presente pesquisa procura respostas é que por um lado a sociedade mudou e, por outro lado, a Igreja não consegue dialogar eficazmente com a mesma, nem acompanhar as mudanças sociais. Diante de tal situação a pergunta é: O que fazer para desenvolver uma práxis litúrgica adequada ao contexto sócio-cultural no qual a Igreja está inserida? As respostas a esta questão não se erguem como um padrão rígido, mas como guia, ou mapa, que constantemente deverá ser revisado e adequado.

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Nas sociedades ocidentais contemporâneas, racionais e secularizadas, a religião é freqüentemente representada como externa à razão‟ e de foro ìntimo, idéias estas implìcitas na máxima religião não se discute‟. Ela estaria no campo oposto, portanto, daquele do mundo organizacional, sujeito à racionalidade, à objetividade do cálculo e à impessoalidade e do qual se abstrairiam o mundo privado da religião, das atividades domésticas e tudo o mais que se supõe ser de caráter pessoal e avesso ao cálculo. A idéia de que a igualdade entre os sexos já está consumada também faz parte do imaginário contemporâneo: a maior autonomia e presença das mulheres no espaço público, particularmente o aumento da sua participação no mercado de trabalho, seriam evidências de que a igualdade constitui uma batalha ganha. No entanto as representações de gênero continuam a configurar tal presença (ou ausência) feminina no mercado de trabalho. Da mesma maneira, as idéias religiosas e acerca das religiões não são passíveis de confinamento a tempos e espaços precisos, do culto, da meditação ou da prática religiosa. Tanto as representações de gênero quanto aquelas acerca da religião e da diversidade religiosa interpenetram o espaço público, o dia-a dia da vida e das relações sociais, as relações de gênero e de trabalho. Elas se inscrevem nas normas e práticas organizacionais, nas técnicas de gestão e os/a próprios sujeitos trabalhadores/as também bricolam e transitam entre esses mundos na construção das suas competências e na gestão da sua atividade profissional. A pergunta por aspectos e maneiras pelas quais representações de gênero, da religião e da diversidade religiosa, suas especificidades em determinado contexto social, se desdobram e entrecruzam em percepções e práticas no ambiente organizacional, e vice-versa, em que medida estas apontam para tensões e tendências presentes na sociedade circundante, constitui-se no fio condutor da presente tese. Além de pesquisa bibliográfica a metodologia contempla pesquisa de campo em duas organizações empresariais francesas no Brasil e na França.

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Este trabalho buscou entender as composições provindas das interações atuais entre consumo, publicidade e a religião, com vistas a compreender as formas de confluência/interseções entre a cultura publicitária e a religiosa. Assim, colocam-se como objetivos revelar quais as relações de interseções entre os fazeres religioso e o capitalista/publicitário quando o símbolo religioso passa a ser utilizado pela publicidade/propaganda em peças publicitárias televisivas. Dessa forma, são analisados os recursos utilizados para que a publicidade consiga aproximar religião e consumo. Para tanto, logo após uma discussão hermenêutica, se analisou sete diferentes peças publicitárias televisivas, todas veiculadas em rede nacional aberta brasileira entre 2000 e 2009, as quais se utilizavam de ícones religiosos como instrumento para comunicação mercadológica. A base para este estudo são os instrumentais teóricos dos Estudos Culturais e da matriz religiosa brasileira. Com isso, obtivemos uma compreensão mais clara acerca dos processos de confluência/interseções dos fazeres em questão, entendendo, assim, parte de seus funcionamento dentro da sociedade atual.

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Este trabalho aborda o tema Folkcomunicação e os estudos da religiosidade popular como manifestação comunicacional com o sagrado e tem por objetivo analisar os meios de devoção popular como forma de comunicação com o sagrado, sendo o fator existencial (demandas individuais, sociais, econômicas, culturais) das classes socialmente marginalizadas como motivação dessa respectiva comunicação. Foram tomadas as ênfases da teoria da folkcomunicação como referencial para a pesquisa que fez uso, metodologicamente, de pesquisas bibliográficas e pesquisa de campo, onde se aplicou a observação participante, no intuito de perceber o imaginário operante na vida do fiel devoto presentes em suas práticas. A análise revelou que a complexidade cultural gera várias formas de comunicação, dentre elas a religiosidade popular, que é para a vida do fiel devoto, um legado cheio de espiritualidade e riqueza humanitária que se encarna na cultura do povo simples, em especial no tocante à dimensão existencial. Este resultado contribui para o enriquecimento dos estudos folkcomunicacionais, no que concerne à devoção popular como forma de comunicação com o sagrado.

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A religião de Umbanda ocupa grande espaço na vida e no imaginário religioso brasileiro, e adota as lendas, mitos e folclore da cultura popular brasileira. Desprovida de texto sagrado, a Umbanda rejeita a ideia do entendimento de uma literatura sagrada como pressuposto para uma ligação com o divino, sendo mais preocupada com a experiência religiosa e do sagrado, como ponte entre a dimensão humana e divina. Embora de comum acordo sobre a importância da prática na religião de Umbanda, existe um forte debate teológico na questão do valor principal para as práticas e vida religiosa do filho de santo. De um lado, temos a Doutrina Esotérica que aposta na produção textual e teórica e, de outro, temos a Umbanda de popular, que aposta na experiência pessoal do filho de santo com a tradição oral e as práticas religiosas. De sua fundação até a presente data, a Umbanda Esotérica tem apostado na formação acadêmica como base principal para a instrumentalização do filho de santo para a prática no terreiro, assim como publicação de textos, livros, artigos, oferecimento de cursos e a criação da primeira instituição especializada de ensino, a Faculdade de Teologia Umbandista. Se por um lado, para alguns, isso possa parecer uma abertura para a modernização e melhor aceitação das práticas de origem africanas, para outros, representa uma limitação na prática e na experiência do filho de santo devido à racionalidade do espaço acadêmico. Desse modo, pretendo investigar esse conflito no discurso e nas suas especificidades, estudando literatura especializada e orgânica, tendo como eixo de investigação a seguinte questão: O que é mais importante para as práticas religiosas em Umbanda, a formação prática ou a acadêmica?

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As viagens ocupam uma dimensão muito relevante na obra de Sena Freitas por terem sido objeto de descrições, em que, sob a forma de relatos ou de cartas, o autor deu a conhecer ao público leitor muitas das suas impressões da paisagem, do património e do estilo de vida dos países e cidades que visitou. Propomos centrar a atenção no relato das viagens em que o autor projeta muitas das suas ideias sobre os mais variados assuntos, desde a experiência missionária, no Brasil, até às suas conceções sobre a importância da ciência na formação dos jovens e do clero, as condições sociais e políticas dos operários, a importância social da religião e da tolerância religiosa, a par da exaltação da natureza, em que a sua ilha de S. Miguel não tem paralelo. Começaremos, no entanto, a nossa exposição, apresentando, em traços gerais, alguns aspetos da sua vida, que repartiu em grande parte entre Portugal e o Brasil, o que servirá para enquadrar o nosso propósito.

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A presente pesquisa teve por objetivo verificar como os educandos dos Oitavos e Nonos anos como também dos terceiros anos do ensino regular ou EJA das três escolas públicas da cidade do Rio Grande- RS, participantes do projeto, assimilam e entendem determinados conceitos como por exemplo Diversidade Cultural, Religiosa, Política e Étnico Racial, para podermos compreender como a Lei 11645/2008 pode contribuir para a real aplicação e reconhecimento da Cultura Afro Brasileira e Indígena durante todo o ano letivo e não somente em algumas datas comemorativas. A postura do educador em questão é de extrema importância para a aplicação da Lei em nossas escolas riograndinas como as demais instituições públicas de nosso país, pois, o maior objetivo é conceder aos educandos a oportunidade de acesso à história contada por pessoas e povos negros e indígena.