Produção literária: tecer o imaginário, espaço preenchido da margem

O objetivo deste estudo é analisar como a prática da produção literária interfere, positivamente, na trajetória de indivíduos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A investigação deu-se no Centro Cultural Cartola, situado na comunidade da Mangueira na cidade do Rio de Janeiro, espaço que favorece a experiência individual e social de crianças e jovens por meio de ferramentas pedagógico-culturais: dança, orquestra de violinos, música, capoeira, judô, balé, oficinas literárias de leituras e de composições de texto, que possibilitam a criação de valores culturais da comunidade e dos indivíduos pelo processo de identificação. A oficina Produção Literária: Tecer o Imaginário teve início em maio de 2011, com propostas de estímulo à criação e à leitura de textos ficcionais, possibilitando que a narrativa como um vetor de (re)construção do sujeito e do coletivo, sob o ponto de vista ético e estético. A fase investigativa constou de oficinas de literatura apresentadas de duas formas: Leitura e escrita em grupos pequenos - ou individuais. O trabalho de campo da nossa pesquisa qualitativo-participativa requereu que fizéssemos um recorte espacial de nossa experiência, para que à partir dai pudéssemos inserir o recorte teórico que fosse factível ao nosso objeto de investigação. Importava a dinâmica da ação dos atores sociais. A pesquisa, estruturada sobre a ação, revelou-se detentora de inúmeras possibilidades onde o imaginário se apresenta. A interação por meio de falas que estimulam a imaginação e a reflexão exerce influência no grupo e no indivíduo na construção de si e de seu mundo. Como o objetivo da pesquisa não se adequava somente à prática oral, de contar e ouvir estórias, mas de estimular os atores à inventar e escrevê-las percebemos que este modo prevaleceu. Por exigência de que a criança dominasse de alguma forma essa modalidade, sobretudo porque o ato de escrever validava as histórias inventadas por elas e as dispostas por outras pessoas nos livros. Visto que oralidade pode dispersar a entrada da criança em seu mundo imaginário, tendo importância maior para crianças muito pequenas que não entraram ainda no mundo da linguagem. A maneira que conduzíamos a pesquisa era sempre no sentido de estimular o imaginário, capturando-o, e a partir disso inseri-lo no mundo da linguagem, da simbolização. Para Minayo (1992), O método é o próprio processo do desenvolvimento das coisas.... Nesse sentido, surgia, daquela prática, um texto/sujeito, cujas palavras eram um tronco donde se espalhavam uma infinidade de ideias criativas. O resultado da investigação constatou que a criação ficcional, estimula e desenvolve o imaginário e as representações simbólicas empobrecidas. Evidenciando o quanto é gratificante e prazeroso para crianças e jovens suas participações em atividade que fazem do campo educativo e terapêutico um campo de aventura. Observar o efeito reparador da literatura no individuo, e de consolo nos momentos de lutos e de crises de toda ordem foi evidente em situação fronteiriça, pelo uso do mundo interno dessa potente ferramenta psicopedagogica como fortalecimento psicoemocional

Ensaio sobre as imagens. A criação do roteiro de Blindness de Fernando Meireles, adaptado do romance: Ensaio sobre a cegueira de José Saramago para as telas de cinema

A dissertação se propõe a investigar as diferentes formas de estruturas narrativas para o desenvolvimento em um roteiro cinematográfico, adaptado de uma obra literária. Para este trabalho, vamos usar como corpus o romance Ensaio sobre a cegueira de José Saramago que foi adaptado pelo roteirista Don Mckellar, originando o filme dirigido por Fernando Meirelles, em 2008. A finalidade deste recorte é mostrar o processo de construção narrativa no audiovisual, tendo como base o livro. Nessa investigação, o suporte para análise do audiovisual será realizado com conceituados especialistas em roteiros cinematográfico como Linda Hutcheon, Robert Mckee, Jean-Claude Carriére, Flávio de Campos e David Howard. As possibilidades da criação do roteiro seguirão o mote em quatro divisões: narrativa, estrutura, ensaio sobre imagens e da palavra para imagem, procurando responder como a linguagem intervém no sentido da palavra para imagem e como ocorre o conceito de autoria nessa vertente da adaptação. A trama de Ensaio sobre a cegueira, traz elementos clássicos da estrutura dramática e amplia sua dimensão em relação ao conteúdo da estória na roteirização de Don Mckellar. Com esta pesquisa, esperamos contribuir para um melhor entendimento na construção e organização de um roteiro no processo de adaptação em si

Utilização de aplicativos Base e Calc do pacote BrOffice.org para criação de Sistema de Suporte à Decisão.

Neste trabalho, tem-se uma proposta de mostrar como se constrói um sistema de apoio à decisão de pequeno porte, usando-se os aplicativos Calc e Base. O aplicativo Base será usado para armazenar dados que estão em suas tabelas ou para importá-los a partir de uma outra fonte, isto é, a partir de um outro banco de dados (MySQL, PostgreSQL, etc.) ou de arquivos. Com os dados no aplicativo Base, o Calc irá acessá-los e manipulá-los para, finalmente, mostrar os resultados de apoio à decisão do usuário.

Rede social de leitores e escritores juniores: portal Biblon: a integração social on-line como catalisador da leitura, criação, expressão e partilha

Com enquadramento nas áreas de Ciência da Informação, Tecnologias de Informação e Comunicação e Educação, o estudo em voga visa formular propostas para o uso de rede social on-line de literatura infantil, em torno da biblioteca, para a educação básica, fundamentadas na teoria de comunidades de prática. O estudo de caso recaiu sobre quatro escolas, do 1º ciclo, da Educação Básica, do Agrupamento de Escolas de Aveiro-Portugal, tendo como instrumento para o experimento o Portal Biblon. A análise dos dados permite afirmar que a leitura de livros on-line não está inclusa nas atividades habituais da comunidade escolar pesquisada e, assim, o aluno encontra-se sem referencial para inserir esta prática cultural em suas rotinas e momentos de ócio. O cenário escolar atual não estimula a confluências da prática da leitura literária e da escrita dos alunos com as redes sociais on-line. O estudo aponta que, em uma rede social on-line, o livro de literatura infantil tem o papel de interagente, agregando leitores, em interação, em torno de si e que nas redes sociais on-line tem-se a presença dos “mediadores sociais centrais” que propiciam reforço e sustentação das práticas de leitura, através do contágio e da influência social e são propulsionadores da estrutura e do dinamismo da rede. Como conclusão geral tem-se que os utilizadores do Biblon desenvolvem experiências de leituras e escritas através da interação social, por meio de práticas, rotinas, diálogos e atividades comuns construídas na rede. A interação dentro da rede influencia o uso das ferramentas e o aprendizado para manuseá-las ocorre com as práticas. Assim, os laços associativos e as reações individuais envolvendo a leitura conduzem à formação de rede social em torno dos livros e os comportamentos e as preferências dos atores motivam a leitura e a escrita. Dessa forma, o Portal Biblon configura-se como um instrumento para formação de rede social on-line em torno da literatura infantil.

Benchmarking de identificação de ano: criação de um site para benchmarking de técnicas de identificação de dano

Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Mecânica na Área de Manutenção e Produção

O imaginário e o quatidiano cabo-verdianos na produção literária de Jorge Barbosa

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses, especialização em Literaturas e Culturas de Língua Portuguesa

Taller de expresión artística a través de la cerámica.

Seleccionado en la convocatoria: Ayudas a la innovación e investigación educativa en centros docentes de niveles no universitarios, Gobierno de Aragón 2010-11

Recordant els valors de la gimnàstica artística femenina.

Resumen tomado del autor. Incluye fotografías y notas a pie de página

Experiencia de talleres de expresión artística y dinámica en el ciclo inicial y medio.

El índice de fracaso escolar en el Colegio Montiano Placeres se encuentra situado en más de un 50 por ciento del alumnado. Con las características propias de un ambiente desmotivado y desfavorecido socialmente, se propone introducir, a través de los talleres, técnicas y métodos de trabajo que permitan la sociabilidad, el trabajo en equipo, la modificación de ciertas conductas, etc. Aplicado a todo el ciclo inicial y medio del centro (373 alumnos), el objetivo principal está en iniciar a estos alumnos-as en diversas actividades artísticas y dinámicas con el fin de desarrollar en ellos sus posibilidades de expresión y creación, sensibilidad, psicomotricidad, autodisciplina, entre otros. Se trabajaron 9 talleres en total y se valoran positivamente, tanto por parte del profesorado como por parte del alumnado y padres del mismo. Conclusiones: los talleres se ven como tarea del centro que deben tener continuidad en el futuro, con el apoyo y colaboración de padres e instituciones.

El descubrimiento del medio físico y social a través de la educación artística.

Con este proyecto se trata de alcanzar el dominio de los contenidos del área de Conocimiento del Medio a través de la expresión plástica y la dramatización. Los objetivos son:Descubrir el entorno socio-natural a través de las obras plásticas; Utilizar distintas técnicas y materiales en la producción de obras plásticas; Asimilar, comprender y respetar las distintas formas de captar la realidad en producciones propias y ajenas; Descubrir a través de las obras de algunos artístas los sucesos mas relevantes de su momento histórico; Utilizar los conocimientos plásticos básicos en la elaboración de trabajos propios; Conocer y respetar las principales manifestaciones artísticas del entorno próximo; Representar personajes, objetos y acciones que aparecen en un determinado contexto espacial y temporal; Identificar algunos de los elementos básicos de juego dramático (personajes, conflictos, trama, espacio, tiempo, etc.); Mostrar tanto la realidad de la historia o de los mensajes emitidos, como creatividad en las manifestaciones expresivas; Realizar tanto producciones artísticas como dramáticas de forma cooperativa que supongan papeles diferenciados y complementarios en la elaboración de un trabajo colectivo; Participar con agrado tanto en las manifestaciones artísticas como en las expresivas..

La expresión artística en el aula.

Esta actividad de innovación se realizó en el Colegio Público Isabel de Castilla. Tuvo como objetivo y partiendo de que la localidad es una muestra de arte en la calle, el acercarnos a este complejo tema del arte y la cerámica con nuestros alumnos y alumnas. El sistema de trabajo ha sido muy variado, comenzando con la localización, el trabajo con el barro, el amasado, manejo de los dedos, trabajo con bolas, etc. Se inicia el trabajo en el torno y se realiza por niveles, prácticas en el mismo, se aprende a abrir el barro, hilo de cortar, diversas experiencias con la arcilla y el barro, cocción y elaboración de piezas. Se elaboraron diversas piezas, se realizaron fotografías y actualmente en montaje, un vídeo sobre toda la actividad. Se realizaron actas de todas las sesiones.

Técnicas instrumentales para la enseñanza de la Expresión Artística.

El proyecto, iniciado el curso pasado, se centra en el desarrollo y perfeccionamiento de diferentes técnicas del área de Expresión Artística. La experiencia, dirigida al alumnado de séptimo y octavo de EGB, se lleva a cabo en los colegios públicos Rafael Alberti y Jacinto Benavente. Los objetivos son: desarrollar la sensibilidad estética y la creatividad; fomentar la relación y colaboración entre profesores y alumnos; conocer y manejar técnicas e instrumentos; respetar y cuidar el material; y potenciar la observación y la investigación. Se crean para ello tres talleres (pasta de papel, estaño y escayola) en los que se propone un trabajo activo e interdisciplinar, donde el alumnado dirige su propio aprendizaje. Las actividades planteadas son: construcciones en pasta de papel (teatro de guiñol, caretas, maquetas de países europeos y del sistema solar, circuitos eléctricos, etc.); repujados en estaño (escudos, paisajes o vistas de Leganés); y tallas en escayola que se pintan imitando madera, bronce o mármol. La valoración de la experiencia es muy positiva ya que ha permitido además de la adquisición de técnicas instrumentales, mejorar las relaciones entre los dos centros y la participación de los padres.

Educación Artística-Música.

Proyecto de Educación Musical que tiene como objetivo fundamental el desarrollo integral del alumnado a través de la música, dado el carácter global y aglutinador de la misma. Entre otros objetivos, destacan: depertar los sentidos; ejercitar la imaginación; potenciar la creatividad; fomentar la práctica instrumental y el movimiento corporal; y adquirir una serie de capacidades o habilidades (atención, imaginación, disciplina, sentido social, etc.) que puedan generalizarse a todo su proceso de formación. La experiencia se estructura en torno a tres grandes temas: expresión y comunicación a través de la música, la música tradicional y colectiva, y fuentes de sonido y agrupaciones de voces e instrumentos. Se desarrollan las actividades prácticas de canto, danza, prácticas con instrumentos musicales, etc. La evaluación de la experiencia se realiza mediante fichas de observación individuales en las que se valora la educación vocal, el ritmo y el movimiento, la práctica instrumental, la educación del oido y los conocimientos musicales. No tiene memoria.

Taller de cerámica y expresión artística.

El centro de integración Silvio Abad propone la creación de un taller de cerámica y expresión artística que se une a los ya existentes de cocina, teatro, música, costura, etc. Se continúa con la metodología de talleres, que es la más adecuada a las necesidades educativas especiales del alumnado, facilitando el desarrollo de los contenidos transversales y globales planteados en la LOGSE. Los objetivos son: favorecer la autonomía; fomentar el contacto y la convivencia con otros niños utilizando estrategias de actuación conjuntas; potenciar sentimientos personales de eficacia, competencia y capacidad; reconocer y aceptar las propias limitaciones y las de los demás; utilizar las posibilidades expresivas, sensitivas y motrices del cuerpo; dar respuesta a la diversidad, permitiendo una atención individualizada acorde a sus características; ofrecer al alumnado la posibilidad de demostrar sus destrezas en aquello en lo que son más hábiles; estimular la creatividad; ejercitar y dominar distintas técnicas, procedimientos y materiales referidos a la cerámica y la plástica; y despertar el sentido crítico y el gusto estético. La metodología utilizada es activa, interdisciplinar y globalizadora, de trabajo en equipo, personalizada y creativa, favoreciendo la creatividad y respetando los distintos ritmos de aprendizaje. Las actividades programadas son de carácter globalizador aunando los objetivos y contenidos desarrollados en las diferentes áreas curriculares. Se trabajan, así, las siguientes técnicas: planchas, churros, modelado y vaciado que son utilizadas para la construcción y elaboración de siluetas, esculturas, cajas, caretas, murales, móviles, etc. y son decorados a base de incisiones, impresiones, esgrafiados, esmalte, bajo relieve, etc. La valoración de la experiencia es muy positiva al conseguir la institucionalización de estas actividades, una amplia participación de los padres y un proceso aceptable en el desarrollo de las capacidades trabajadas. En la memoria se incluye una valoración del trabajo de cada nivel en el taller.

Expresión artística. Expresión artística y cuentos de fantasía.

El proyecto propone el uso de los lenguajes expresivos como motivación para el desarrollo de distintas actividades con los niños de Educación Infantil. Los objetivos son: descubrir, conocer y controlar las posibilidades sensitivas y motrices de su propio cuerpo; fomentar la relación con otros niños o con los adultos; conocer una imagen positiva de sí mismos; proporcionar un ambiente que posibilite la creatividad, imaginación y fantasía; conocer las manifestaciones culturales de su entorno; favorecer los diferentes recursos expresivos como parte de su formación integral; y utilizar el lenguaje verbal según las distintas situaciones para expresar sentimientos, emociones y vivencias. La experiencia parte de: el estudio y recopilación de todo aquello que existe en la escuela relacionado con la actividad artística; la continuación del cuento escrito el curso pasado; la creación de personajes y cuentos que canalizan las actividades artísticas ('Tatito y sus amigos', '¿Cómo se viste Ana?', etc.); la colaboración con otras agrupaciones del barrio (colegios, barrenderos, grupos de teatro, etc.); y la participación de todos los miembros de la escuela en proyectos comunes (sombras, marionetas, etc.). La evaluación ha perseguido medir no el grado de conocimientos sino ver cómo se divertían, vivenciaban y fantaseaban a través de las historias, obras teatrales y expresión artística en general.