O imaginário e o quatidiano cabo-verdianos na produção literária de Jorge Barbosa
Data(s) |
09/01/2014
01/12/2013
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Resumo |
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses, especialização em Literaturas e Culturas de Língua Portuguesa O arquipélago de Cabo Verde é um Estado insular constituído por dez ilhas e alguns ilhéus que se dividem em dois grupos. Localizado na costa ocidental africana, a cerca de 500 km do promontório que lhe deu o nome, foi descoberto desabitado por navegadores ao serviço do reino de Portugal, entre 1460 e 1462. O seu povoamento iniciou-se em 1462, pela ilha de Santiago, por ser a maior ilha e porque tinha mais água. O seu desenvolvimento cultural e literário deu-se com a criação do Seminário Liceu na ilha de S. Nicolau, em 1866, onde se formaram vários quadros que desempenharam cargos no funcionalismo público. A literatura que nasceu dessa matriz sofreu influências do cânone e estética metropolitanos. Tais influências foram substituídas progressivamente pela afirmação da realidade sociocultural do arquipélago, o que se deveu em boa medida à democratização do ensino implementado pelo Liceu Gil Eanes, em 1917, na ilha de S. Vicente, a novas influências literárias recebidas do exterior, à edição da obra Arquipélago (1935), e à publicação da revista Claridade (1936). Entre os claridosos, Jorge Barbosa foi um dos que mais profusamente representou o imaginário e o quotidiano cabo-verdianos na sua produção literária, o que fez de modo comprometido e engajado. |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10362/10965 101291370 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
restrictedAccess |
Palavras-Chave | #Cabo Verde #Jorge Barbosa #Literatura cabo-verdiana #Claridade #Insularidade #Imaginário #Quotidiano |
Tipo |
doctoralThesis |