Avaliação in vivo da efetividade e do pH de géis clareadores no clareamento em consultório em 12 meses de acompanhamento

O objetivo deste estudo in vivo, internacional, randomizado e duplo cedo foi avaliar comparativamente a efetividade e o pH de diferentes géis clareadores na técnica de clareamento em consultório, com e sem o emprego de fonte de luz híbrida em função do grau de alteração de cor, sensibilidade e manutenção do tratamento ao longo de 12 meses de acompanhamento. Foram selecionados 48 voluntários de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Os pacientes foram divididos, de forma randomizada, em 4 grupos de 12 participantes cada, onde: Grupo EXP10 5 aplicações do gel de peróxido de hidrogênio a 10% (Gel Experimental DMC Equipamentos) e ativação de luz híbrida de LED (violeta)/Laser (Experimental DMC Equipamentos) com 7′ e 30″ por aplicação, com tempo total de 37′30; Grupo LP15 5 aplicações do gel de peróxido de hidrogênio 15% (Lase Peroxide Lite DMC Equipamentos) seguindo mesmo protocolo do grupo EXP10; Grupo TB35LH 3 aplicações do gel de peróxido de hidrogênio a 35% (Total Blanc Office - DFL) e ativação de luz híbrida de LED (azul)/Laser (Whitening Lase II DMC Equipamentos) de 7′ e 30″ por aplicação, com tempo total de 22′30″; Grupo TB35 3 aplicações do gel de peróxido de hidrogênio a 35% (Total Blanc Office - DFL) sem ativação com fonte de luz, totalizando 45″. A determinação dos valores de pH foi realizada com o peagômetro digital (Sentron Model 1001, Sentron) nos tempos inicial e após o término do protocolo clareador. A aferição da cor foi feita com espectofotômetro VITA Easyshade antes do clareamento, após 24 horas, 1 semana, 1, 6 e 12 meses. A sensibilidade dentária e grau de satisfação dos pacientes foram avaliados por meio do questionário VAS e IPS antes, imediatamente após o clareamento, 24 horas e uma semana após. Os resultados da alteração do pH receberam tratamento estatístico pela ANOVA e teste de Bonferroni a 0,05%. Os resultados indicaram que o pH aumentou do momento inicial para o final para todos os protocolos. Não houve diferenças significativas entre os protocolos TB35 e TB35LH em nenhum dos momentos, e o pH médio do grupo EXP10 foi maior em comparação aos outros três grupos nos dois momentos avaliados. Os resultados do ΔE receberam tratamento estatístico pela ANOVA e teste de Bonferroni a 0,05%. Os resultados indicaram que não houve diferença significativa entre os grupos LP15, TB35 e TB35LH. O ΔE médio observado após 24 horas foi estatisticamente maior que para os outros tempos (inicial, 1 semana, 1 mês, 6 e 12 meses). Para análise da sensibilidade foi construído um modelo linear misto e atribuídos postos (ranks) aos valores de Δ e teste de Bonferroni a 0,05% para comparações pareadas. Não houve diferença nos valores da sensibilidade imediatamente e 24 horas após o tratamento, com relação ao momento inicial. Houve diferença significativa entre Δ1 e Δ3 indicando que a sensação de dor após uma semana do tratamento foi menor do que as observadas nos instantes imediato e após 24 horas. Para os resultados de satisfação foi construído um modelo linear misto e atribuídos postos (ranks) e o Método de Bonferroni (0,05%) foi utilizado para as comparações pareadas do efeito de tempo. Os resultados indicam queda nos níveis de satisfação entre os períodos imediato e um ano e entre os períodos 24 horas e um ano. Todos os géis clareadores apresentaram mínima variação do pH nos tempos avaliados, entretanto houve um aumento do pH da primeira para a última aplicação em todos os grupos estudados e o grupo EXP10 apresentou os maiores valores de pH seguido do LP15, TB35LH e TB35 apresentaram os valores mais baixos de pH. Os grupos LP15, TB35 e TB35LH apresentaram menor variação da cor ao longo de 12 meses de acompanhamento. O efeito do protocolo clareador não influenciou a sensibilidade dos pacientes e após uma semana a sensibilidade retornaram aos níveis normais. O nível de satisfação dos pacientes foi significativo em relação ao tempo e não aos protocolos clareadores, os pacientes do grupo TB35 mostraram-se mais insatisfeitos ao longo da pesquisa.

Branqueamento dentário

A estética dentária tem recebido bastante enfoque nos últimos anos, particularmente devido à importância a que a população atribui à aparência estética do sorriso. É, assim, desejado um sorriso o mais branco possível e que de preferência seja fácil de obter, eficaz, rápido, económico e que seja o menos invasivo possível. No entanto, muitos pacientes apresentam frequentemente dentes com cor alterada, comprometendo desta forma a estética do sorriso. O branqueamento dentário é uma técnica não invasiva, conservadora que não altera a forma natural do dente, e que permite alterações estéticas consideráveis. A procura de uma melhoria estética a todos os níveis, leva a que o Branqueamento dentário se apresente hoje como método de eleição para a remoção da pigmentação dentária. Recorre-se assim a substâncias oxidantes, que na maioria dos casos têm origem no Peróxido de Hidrogénio (H2O2). Um dos efeitos secundários ao Branqueamento, prende-se com a sensibilidade dentária, sendo que esta pode originar algum desconforto ou mesmo ser condicionante para a não realização ou término do tratamento. Para se atingir sucesso num tratamento branqueador é da maior importância o diagnóstico preciso da etiologia da alteração de cor, por isso uma anamnese detalhada e um exame clínico e dentário são da maior importância para se poder aconselhar o paciente pelo melhor tratamento a adotar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a informação científica disponível sobre as técnicas disponíveis para realizar branqueamento dentário, vantagens e desvantagens de cada técnica, agentes branqueadores utilizados, mecanismos de ação e os seus efeitos adversos. Para tal foi efetuada uma pesquisa nas bases de dados PubMed e B-On de artigos publicados entre 2006-2016 com as seguintes palavras-chave: dental bleaching, teeth whitening, peroxides, branqueamento dentário, clareamento dentário. O branqueamento dentário, apresenta algumas limitações e contra-indicações, assim como vários efeitos adversos, que devem ser do conhecimento do Médico para este poder intervir devidamente. Foi percetível que um tratamento branqueador depende de inúmeros fatores e que a forma de atuação do profissional é tão importante para o sucesso do tratamento como o tipo de agente branqueador utilizado.

Effect of incorporation of remineralizing agents into bleaching gels on the microhardness of bovine enamel in situ

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Studies on metal complex formation of environmentally friendly aminopolycarboxylate chelating agents

Aminopolykarboksyylaatteja, kuten etyleenidiamiinitetraetikkahappoa (EDTA), on käytetty useiden vuosikymmenien ajan erinomaisen metalli-ionien sitomiskyvyn vuoksi kelatointiaineena lukuisissa sovelluksissa sekä analytiikassa että monilla teollisisuuden aloilla. Näiden yhdisteiden biohajoamattomuus on kuitenkin herättänyt huolta viime aikoina, sillä niiden on havaittu olevan hyvin pysyviä luonnossa. Tämä työ on osa laajempaa tutkimushanketta, jossa on tavoitteena löytää korvaavia kelatointiaineita EDTA:lle. Tutkimuksen aiheena on kuuden kelatointiaineen metalli-ionien sitomiskyvyn kartoitus. EDTA:a paremmin luonnossa hajoavina nämä ovat ympäristöystävällisiä ehdokkaita korvaaviksi kelatointiaineiksi useisiin sovelluksiin. Työssä tutkittiin niiden kompleksinmuodostusta useiden metalli-ionien kanssa potentiometrisella titrauksella. Metalli-ionivalikoima vaihteli hieman kelatointiaineesta riippuen sisältäen magnesium-, kalsium-, mangaani-, rauta-, kupari-, sinkki-, kadmium-, elohopea-, lyijy- ja lantaani-ionit. Tutkittavat metallit oli valittu tähtäimessä olevien sovellusten, synteesissä ilmenneiden ongelmien tai ympäristönäkökohtien perusteella. Tulokset osoittavat näiden yhdisteiden metallinsitomiskyvyn olevan jonkin verran heikompi kuin EDTA:lla, mutta kuitenkin riittävän useisiin sovelluksiin kuten sellunvalkaisuprosessiin. Myrkyllisten raskasmetallien, kadmiumin, elohopen ja lyijyn kohdalla EDTA:a heikompi sitoutuminen on eduksikin, koska se yhdistettynä parempaan biohajoavuuteen saattaa alentaa tutkittujen yhdisteiden kykyä mobilisoida kyseisiä metalleja sedimenteistä. Useimmilla tutkituista yhdisteistä on ympäristönäkökulmasta etuna myös EDTA:a pienempi typpipitoisuus.

Investigations on ecofriendly de-inking agents for paper recycling

School of Environmental Studies, Cochin University of Science and Technology

Effect of different bleaching systems on the ultrastructure of bovine dentin

The aim of this study was to evaluate in vitro the effect of different in-office bleaching systems on the surface morphology of bovine dentin. Thirty tooth fragments measuring 4 x 4mm, containing enamel and dentin, were obtained from the crowns of extracted bovine incisors. Samples were subjected to simulated intracoronal bleaching techniques using conventional (Opalescence Endo (R) and Whiteness Super Endo (R)) and light-activated systems (Opalescence Xtra (R) and Whiteness HP Maxx (R)). Controls were treated with either sodium perborate mixed with 10% hydrogen peroxide or no bleaching agent. The samples were observed under SEM and the recorded images were evaluated for topographic alterations. The ultrastructural alterations of dentin observed in this study varied greatly between groups according to the products used. Higher pH products (Whiteness HP Maxx (R) and Opalescence Xtra (R)) associated with in-office techniques yielded better maintenance of dentin ultrastructure. Apparently, both low pH and hydrogen peroxide oxidation play a role in altering the ultrastructure of dentin during internal dental bleaching. The use of alkaline products with reduced time of application (in-office techniques) may decrease such morphological alterations.

AFM analysis of bleaching effects on dental enamel microtopography

The purpose of this in vitro study was to test a new methodology to evaluate the effects of 35% hydrogen peroxide agent on the microtopography of sound enamel using an atomic force microscope (AFM). The buccal sound surfaces of three extracted human lower incisors were used, without polishing the surfaces to maintain them with natural morphology. These unpolished surfaces were subjected to bleaching procedure with 35% hydrogen peroxide that consisted of 4 applications of the bleaching agent on enamel surfaces for 10 min each application. Surface images were obtained in a 15 mu m x 15 mu m area using an AFM. The roughness (Ra and RMS) and the power spectral density (PSD) were obtained before and after the bleaching treatment. As results we could inquire that the PSD analyses were very suitable to identifying the morphological changes on the surfaces, while the Ra and RMS parameters were insufficient to represent the morphological alterations promoted by bleaching procedure on enamel. The morphological wavelength in the range of visible light spectrum(380-750 nm) was analyzed, showing a considerable increase of the PSD with the bleaching treatment. (C) 2009 Elsevier B. V. All rights reserved.

Hydrogen peroxide and supercritical carbon dioxide: a new bleaching stage for Eucalyptus kraft-O(2) pulps

Kraft pulp is currently bleached largely by the elemental chlorine free (ECF) technology with oxygen, chlorine dioxide, and hydrogen as active agents. This technology brought about significant environmental improvements in relation to standard processes based on chlorine gas and hypochlorite, but there is still need for further improvements. This study presents a novel environmentally friendly bleaching stage - the so-called `hydrogen peroxide in supercritical carbon dioxide`, P((SC-CO2)) - that can be adapted to current ECF bleaching processes, with preference in cases where hydrogen peroxide is already used. In this study, the P((SC-CO2)) stage was evaluated as a replacement to the last peroxide stage of the D(EP)DP bleaching sequence and to the first peroxide stage of the D(EP)DP sequence, for an oxygen delignified eucalypt kraft-O(2) pulp. The P((SC-CO2)) stage was run with 0.5% hydrogen peroxide, at 15% consistency, 70 degrees C, and 73 bar. The reaction time was 30 min. The performances of regular P stages and the new P((SC-CO2)) stage were compared. Promising results were observed with the DEP((SC-CO2))DP sequence; the P((SC-CO2)) decreased kappa number from 2.7 to 2.1, and the hexenuronic acid groups from 17.0 to 12.4 mmol kg(-1). The P((SC-CO2)) stage showed poor performance when applied in the D(EP)DP((SC-CO2)) sequence. It is concluded that the process presents potential but requires further optimization to improve selectivity and efficiency.

The influence of time interval between bleaching and enamel bonding

Objectives: the purpose of this study was to investigate the penetration of a conventional adhesive material into enamel bleached with 16% carbamide peroxide and 38% hydrogen peroxide using optical light microscopy.Methods: Extracted human teeth were randomly divided into eight experimental groups with six specimens each, according to the bleaching material and time interval after bleaching and before the bonding procedure. Groups were designated as follows: control group, restorations in unbleached teeth; restorations performed immediately after bleaching; restorations performed 7 days after bleaching; restorations performed 14 days after bleaching; and restorations performed 30 days after bleaching. The length of resin tags was measured with an Axiophot photomicroscope at 400x magnification for the calculation of the proportion of tags of study groups compared to the respective control groups. Analysis of variance was applied for comparison between groups; data were transformed into arcsine (p < 0.05).Results: the specimens of experimental groups, in which restorations were performed 7, 14, and 30 days after bleaching, showed better penetration of adhesive material into enamel than specimens restored immediately after bleaching. There was no statistically significant difference between the bleaching materials employed or in the interaction between bleaching agent and time interval.Conclusions: This suggests that a time interval of at least 7 days should be allowed between enamel bleaching and placement of adhesive bonding agents for accomplishment of composite resin restorations.

Influence of Potentially Remineralizing Agents on Bleached Enamel Microhardness

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Effect of antioxidant agents on bond strength of composite to bleached enamel with 38% hydrogen peroxide

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

In Vitro Assessment of Chemical Activation Efficiency During In-office Dental Bleaching

Purpose: This study compared five types of chemical catalyzing agents added to 35% hydrogen peroxide gel, with regard to their capacity of intensifying in-office dental bleaching results.Methods: One-hundred and twenty bovine incisors were used, of which the crowns and roots were cut in the incisor-apical direction, to acquire the dimensions of a human central incisor. The specimens were sectioned in the mesiodistal direction by means of two longitudinal cuts, the lingual halves being discarded. The vestibular halves received prophylaxis with a bicarbonate jet, ultrasound cleaning and acid etching on the dentinal portion. Next, the specimens were stored in receptacles containing a 25% instant coffee solution for two weeks. After the darkening period, initial measurement of the shade obtained was taken with the Easy Shade appliance, which allowed it to be quantified by the CIELab* method. The samples were divided into six groups, corresponding to the chemical activator used: a) none (CON); b) ferric chloride (CF); c) ferrous sulphate (SF); d) manganese gluconate (GM); e) manganese chloride (CM); f) mulberry root extract (RA). Each group received three 10-minute applications of the gels containing the respective activating agents. Next, a new shade measurement was made.Results: The Analysis of Variance and Tukey tests (alpha=5%) showed statistically significant differences for the shade perception values (p=0.002). Groups GM, CM and RA showed significantly higher means than the control group.Conclusion: The presence of some chemical activators is capable of resulting in a significant increase in tooth shade variation.

Effect of whitening agents on dentin bonding

Background: Several studies have shown a reduction in enamel bond strengths when the bonding procedure is carried out immediately after vital bleaching with peroxides. This reduction in bond strengths has become a concern in cosmetic dentistry with the introduction of new in-office and waiting-room bleaching techniques. The aim of this in vitro study was to evaluate the effect of three bleaching regimens: 35% hydrogen peroxide (HP), 35% carbamide peroxide (CP), and 10% CP, on dentin bond strengths. Materials and Methods: One hundred and twenty fresh bovine incisors were used in this study. The labial surface of each tooth was ground flat to expose dentin and was subsequently polished with 600-grit wet silicon carbide paper. The remaining dentin thickness was monitored and kept at an average of 2 mm. The teeth were randomly assigned to four bleaching regimens (n = 30): (A) control, no bleaching treatment; (B) 35% HP for 30 minutes; (C) 35% CP for 30 minutes; and (D) 10% CP for 6 hours. For each group, half of the specimens (n = 15) were bonded with Single Bond/Z100 immediately after the bleaching treatment, whereas the other half was bonded after the specimens were stored for 1 week in artificial saliva at 37°C. The specimens were fractured in shear using an Instron machine. Results: For the groups bonded immediately after bleaching, one-way analysis of variance (ANOVA) followed by the Duncan's post hoc test revealed a statistically significant reduction in bond strengths in a range from 71% to 76%. For the groups bonded at 1 week, one-way ANOVA showed that group B (35% HP for 30 min) resulted in the highest bond strengths, whereas 10% CP resulted in the lowest bond strengths. Student's t-test showed that delayed bonding resulted in a significant increase in bond strengths for groups B (35% HP) and C (35% CP); whereas the group bleached with 10% CP (group D) remained in the same range obtained for immediate bonding. Storage in artificial saliva also affected the control group, reducing its bond strengths to 53% of the original. ©2000 BC Decker Inc.

Influence of the coloring agent concentration on bleaching gel and pulp chamber temperatures during dental bleaching

This study evaluated the Influence of the coloring agent concentration on the temperature of the gel layer and pulp chamber during dental bleaching with an LED/laser light source. Ten human incisors and a digital thermometer with K-type thermocouples were used. Using a high-speed spherical diamond bur, endodontic access was gained through openings on the lingual faces until pulp chamber was exposed. One end of the thermocouple was placed on the labial surface (immersed in bleaching gel) and the other end in the pulp chamber. The same 10 specimens were used in the 12 groups, according to the type and concentration of bleaching gel. Each bleaching gel was used in four different concentrations: manipulated without coloring, with normal quantity recommended by the manufacturer, with double the recommended amount of coloring, and with triple the recommended amount of coloring. The temperature rise was measured every 30 seconds for three minutes with a K-type thermocouple. The data were analyzed by ANOVA to examine the concentration and type of bleaching gel. This test was followed by Tukey's test, which was performed Independently for the gel at the labial surface and the pulp chamber (a = 5%). For both surfaces, values of p = 0.00 were obtained for all factors and for the Interaction between them. The varying concentrations of coloring agent produced statistically significant differences in terms of temperature increase for both the gel layer and the pulp chamber during activation.

Influence of whitening gel on pulp chamber temperature rise by in-office bleaching technique

INTRODUÇÃO: O clareamento dental representa uma manobra conservadora na recuperação estética de dentes com alterações cromáticas. Contudo, os tratamentos clareadores são passíveis de causar efeitos adversos, quando não bem planejados e executados. OBJETIVO: Este estudo avaliou a influência do gel clareador no aumento da temperatura intra-câmara pulpar através da técnica de clareamento dental fotoativado realizado em consultório. MATERIAL E MÉTODO: Um incisivo central superior humano foi seccionado na porção radicular 3 mm abaixo da junção cemento-esmalte. O canal radicular foi alargado para permitir a introdução do sensor do termômetro na câmara pulpar, a qual foi preenchida com pasta térmica, favorecendo a transferência de calor das paredes dentárias para o sensor do termômetro digital com termopar tipo K (MT- 401A) durante o clareamento. Três agentes clareadores fotossensíveis (peróxido de hidrogênio a 35%) foram utilizados, sendo: Whiteness HP (FGM), Whiteness HP Maxx (FGM) e Lase Peroxide Sensy (DMC). Um aparelho fotopolimerizador de led (Flash Lite - Discus Dental) foi empregado para a ativação dos géis clareadores. Seis ciclos de clareamento foram realizados para cada grupo testado. Os resultados foram submetidos à ANOVA de um critério e ao teste t (LSD) (α<0,05). RESULTADO: A menor média de variação de temperatura (ºC) foi observada com o Lase Peroxide Sensy (0,20), enquanto que a maior com o Whiteness HP (1,50). CONCLUSÃO: Os géis clareadores Whiteness HP e Whiteness HP Maxx interferiram significativamente no aumento da temperatura intra-câmara pulpar durante o clareamento, sendo esta variação dependente do tipo de gel clareador empregado.