995 resultados para Associação macrobentônica
Resumo:
Um número clinicamente importante de mulheres com pré-eclâmpsia grave de início precoce tem níveis significativos de anticorpos (Ac) anti-fosfolípidos. A sua detecção precoce pode ajudar a definir o risco de complicações no peri-parto levando ao estabelecimento de medidas de prevenção de episódios trombóticos nestas doentes.
Resumo:
Os AA. estudaram, a incidência da cardiopatia chagásica em 15.000 necrópsias consecutivas e sua associação com os megas. Em 875 cardiopatias chagásicas houve 145 casos de megas, ou seja, 16,56%, com predominância do sexo masculino. No branco houve maior incidência (55) de megas do que no mulato (53) e no negro (31) dentre 858 cardiopatias chagásicas. Em 848 cardiopatias chagásicas, 85,78% eram de indivíduos que faleceram entre 21 e 60 anos. O maior número de cardiopatias (120 ou 14,14%) e de "megas'' (21 ou 15,78%) foi encontrado nos indivíduos entre 36 a 40 anos. Os nossos resultados mostram uma incidência diferente da associação cardiopatia-mega, em comparação da observada em outras regiões do País e em outros países da América do Sul.
Resumo:
Os autores estudam o emprego da associação medicamentosa Piperazina - Tiabendazol em 405 escolares cujas idades variaram entre 4 e 14 anos e relatam cura nas seguintes percentagens: ancilostomideos 90,6% - Ascaris 91,7% - Giardia 52,2% - Strongyloides 100% - Tricocephalus 48,0% e Enterobius 100%. Referem alto nível de tolerância com 96% de ausência de fenômenos colaterais.
Resumo:
Os autores fizeram um estudo da associação hexaidmto de piperazina e tiabendazol em 41 indivíduos parasitados por aneilostomideos, Áscaris e/ou Strongyloides . Usando um esquema de duas doses diárias em três dias seguidos (5ml/ 15kg) encontraram 26 negativados (63,4% de curas). Considerando cada parasito isoladamente obtiveram: para Ascaris lumbricoides 16 curados em 18 tratados (90%); para Strongyloides stercoralis, 30 sucessos em 31 casos observados (97%) e para Aneilostomideos, 27 curas em 41 tratados (65$%). Salientam o valor terapêutico dessa associação medicamentosa não só para tratamento individual de poliparasitaâos como na profilaxia das helmintíases humanas.
Resumo:
A associação da suljametoxazol (SMZ) ao Trimelhoprim (TMP) foi ensaiada em 40 portadores de malária pelo Plasmodium falciparum, em duas etapas. Na primeira, foram observados 20 pacientes resistentes às 4-aminoquinoleinas. oligossintomáticos e com densidade parasitária baixa. A administração de 800 mg de SMZ + 160 mg de TMP a dez pacientes, em dose única, bem como, diariamente, durante 2 dias, a 10 outros, se mostrou capaz de promover o desaparecimento dos trofozitos do sangue periférico em todos os 20 casos. Seis dentre 13 pacientes deste grupo apresentaram recrudescência da parasitemia assexuada durante o período de controle, de 30 dias. Não foram observadas manifestações de intolerância. Na segunda etapa foram observados mais 20 pacientes também, em sua maioria, resistentes às 4-aminoquinoleinas, incluindo agora casos com quadro clínico severo. A administração de 1.600 mg SMZ + 320 mg de TMP, diariamente, durante 4 dias. promoveu a negativação de parasitemia assexuada em todos os pacientes dentro de um período de 82 a 96 horas. Deste grupo, 2 dentre os 20 pacientes apresentaram recrudescência clinica e parasitária no período de controle. Apenas 1 teve discreta anemia megaloblastica após o tratamento, que desapareceu espontâneamente.
Resumo:
Os autores apresentam os resultados obtidos com o emprego da associação antihelmintica piperazina-tiabendazol no tratamento de infecção por Ascaris lumbricoides e ancilostomídeos. Considerando a cura de 81 % dos casos de ascaridíase e de 80% dos casos de ancilostomíase, bem como a ótima tolerância ao medicamento, acreditam que esta associação medicamentosa possa ser empregada com sucesso para o tratamento das referidas parasitoses.
Resumo:
Acentuando a necessidade da continuação das pesquisas terapêuticas em pacientes com paracoccidioidose (blastomicose sul-americana), os autores apresentam 23 pacientes submetidos a diferentes esquemas terapêuticos, sendo 14 virgens de tratamento e 9 com uso prévio de uma ou mais drogas. A associação sulfametoxazol + trimetoprim ( SMZ + TMP) foi empregada em 5 pacientes virgens de tratamento e 9 sulfa-resistentes. Outros sete foram submetidos ao esquema clássico com sulfadoxina. Os pacientes que não responderam aos dois esquemas anteriores, com exceção de dois casos inicialmente graves, receberam anfotericina B. A avaliação clínica, radiológica, micológica e sorológica a longo prazo não demonstrou vantagens no emprego de SMZ + TMP em substituição aos sulfamídicos, nos pacientes virgens de tratamento. Entretanto, a associação SMZ + TMP parece ser uma opção válida nos casos sulfa-resistentes, onde teria primazia, considerando-se a toxicidade e necessidade de controle em regime hospitalar da anfotericina B. Ressaltam ainda a boa tolerância clínica e laboratorial da associação SMZ + TMP em cursos terapêuticos prolongados de até 2 anos, quando empregadas em baixas doses de manutenção.
Resumo:
O autor tratou 50 pacientes portadores de infestações parasitárias múltiplas (ascaríase, tricocefalfase, ancilostomíase e estrongiloidíase) com uma nova associação medicamentosa composta de Cambendazol e Mebendazol Os enfermos foram divididos em dois grupos: Grupo A: composto por 25 doentes adultos e portadores de ascaríase, tricocefalfase e ancilostomíase em 100% dos casos e em 80% havia estrongiloidíase associada (20 pacientes). A associação medicamentosa foi administrada na forma de comprimidos, na seguinte posologia: Cambendazol: 3mg x Kg de peso x 3 dias Mebendazol: 5mg x Kg de peso x 3 dias Tanto para o diagnóstico, como para o controle de cura parasitológica, utilizamos as técnicas de Hoffman, Baerman-Moraes ea de Willis. Obtivemos cura parasitológica em 96% para ascaríase, 90% para estrongiloidíase, 72% para tricuríase e 60% para ancilostomíase. Em quatro doentes (16%) surgiram sintomas colaterais, tais como, náuseas, cefaléia e epigastralgia. Grupo B: Também constituído por 25 enfermos, todos crianças e portadoras de ascaríase, tricocefalfase, ancilostomíase e estrongiloidíase em 100% dos casos. Estes doentes receberam a referida associação, na forma de suspensão na seguinte dose: Cambendazol: 3mg x Kg de peso em dose única Mebendazol: 5mg x Kg de peso em dose única. Efetuamos as mesmas técnicas para o diagnóstico e controle de cura parasitológica, conforme referido no Grupo A. Conseguimos as seguintes taxas de cura parasitológica: estrongiloidíase - 96%; ascaríase - 92%; tricuríase - 68% e ancilostomíase - 60%. Apenas três crianças (12%) referiram náuseas, cefaléia e sensação de plenitude pós- prandial.
Resumo:
420 patients were treated with a combination of mebendazol (5ml or one tablet equaling 100mg) and thiabendazole (various doses) given twice a day for two to three days. The following indexes of cure were obtained. Approximately 90-95% for Enterobius, Strongyloides, Tricocephalus and Ascaris and between 80-90% for hookworm. These results were in hospitalised patients with a control of cure of four examinations in a month. In outpatients the indices of cure declined related to the degree of vigilance observed in relation to drug taking. Then the dose of thiabendazole is raised to 166mg-250mg in 5ml or 500mg in a tablet the duration of treatment can be reduced to three or two days. However more side effects are observed with this regimen.
Resumo:
Analisa-se, em material de necropsias, a ocorrência de carcinoma esofágico em não-chagásicos e em chagásicos com e sem megaesôfago. Observou-se um aumento altamente significativo da freqüência do carcinoma de esôfago associado ao megaesôfago, em relação aos controles e aos chagásicos sem megaesôfago. A associação entre carcinoma esofágico e infecção chagásica não foi estatisticamente significativa.
Resumo:
Através da prova de 7 dias foi estudado o grau de resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina, amodiaquina e sulfadoxina-pirimetamina em Porto Velho, Estado de Rondônia, Brasil. Não se observaram diferenças significativas nas médias de parasitas nos dias de seguimento e nas proporções de resistência entre os três medicamentos testados, fazendo com que os autores recomendem a manutenção das 4-aminoquinoleínas como drogas a serem usadas atualmente em infecções não graves por P. falciparum na área de Porto Velho.
Resumo:
Cento e dez pacientes com malária falciparum não complicada, provenientes da Amazônia brasileira, foram tratados com cloridrato de tetraciclina, na dose de 250 mg a cada 6 horas por 7 dias, associado ao sulfato de quinino na dose de 1,5 a 2,0 gramas/dia nos 3 ou 4 dias iniciais de tratamento. Os pacientes tiveram acompanhamento clínico e parasitológico por pelo menos 7 dias e em todos observou-se a negativação da parasitemia após o tratamento. Setenta e cinco pacientes foram acompanhados por 28 dias ou mais e destes 71 tiveram resposta do tipo Se4do tipo RI. O cloridrato de tetraciclina associado ao sulfato de quinino mostrou-se altamente eficaz no tratamento de malária falciparum não complicada, sendo bem tolerado e portanto útil na terapêutica das infecções por P. falciparum multirresistentes contraídas na Amazônia.
Resumo:
Em uma área endêmica onde havia interrupção da transmissão, foram tratados 164 esquistossomóticos com a associação oxamniquine e praziquantel em doses reduzidas. Cada indivíduo tomou de uma só vez uma cápsula de 250mg de oxamniquine e um comprimido de 300mg de praziquantel, ingeridos na nossa presença. As doses de oxamniquine variaram de 3,5 a 16,6mg/kg de peso corporal e as de praziquantel de 4,2 a 20mg. O controle de cura constou de oito exames parasitológicos de fezes de cada paciente, pelo método de Kato-Katz, num período de 6 meses. Os índices de cura variaram de 30% a 56,6%. A percentagem total de cura foi de 39,6%. A tolerância à associação foi boa. Nossos resultados mostraram baixo percentual de cura e aparente ausência de sinergismo da associação oxamniquine epraziquantel em doses reduzidas no tratamento da esquistossomose mansônica no Brasil.
Resumo:
Vinte pacientes com a associação Salmonella-S. mansoni (Grupo 1) e 20 com esquistossomose mansoni hepatesplênica (Grupo 2) foram selecionados para o estudo. Submeteram-se os pacientes dos Grupos le 2 a exame clínico minucioso e a uma série de exames complementares, com destaque para as provas de função renal. Em 10 pacientes do Grupo 1 e 20 do Grupo 2, realizou-se, ainda, estudo histológico do rim à microscopia óptica, de fluorescência e eletrônica. As alterações renais foram mais freqüentes nos pacientes do Grupo 1. Após o tratamento dos pacientes do Grupo 1, com antibióticos e/ou esquistossomicidas, observou-se regressão das alterações renais sob o ponto de vista clínico, laboratorial e imunopatológico. Os autores concluem pela existência de duas nefropatias distintas: a nefropatia esquistossomótica e a encontrada em pacientes com a associação Salmonella-S. mansoni.