Baixa eficácia da associação oxamniquine e praziquantel na cura da esquistossomose mansônica
Data(s) |
01/12/1986
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Resumo |
Em uma área endêmica onde havia interrupção da transmissão, foram tratados 164 esquistossomóticos com a associação oxamniquine e praziquantel em doses reduzidas. Cada indivíduo tomou de uma só vez uma cápsula de 250mg de oxamniquine e um comprimido de 300mg de praziquantel, ingeridos na nossa presença. As doses de oxamniquine variaram de 3,5 a 16,6mg/kg de peso corporal e as de praziquantel de 4,2 a 20mg. O controle de cura constou de oito exames parasitológicos de fezes de cada paciente, pelo método de Kato-Katz, num período de 6 meses. Os índices de cura variaram de 30% a 56,6%. A percentagem total de cura foi de 39,6%. A tolerância à associação foi boa. Nossos resultados mostraram baixo percentual de cura e aparente ausência de sinergismo da associação oxamniquine epraziquantel em doses reduzidas no tratamento da esquistossomose mansônica no Brasil. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000400009 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT |
Fonte |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.19 n.4 1986 |
Palavras-Chave | #Esquistossomose #Tratamento #Associação oxamniquine e praziquantel |
Tipo |
journal article |