999 resultados para 617 - Cirurgia. Ortopèdia. Oftalmologia
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Purpose: To analyze the efficacy and safety of intraope-rative mitomycin C (MMC) in combined procedures (extra-capsular cataract extraction + trabeculectomy). Methods: Twenty-four patients were randomized to either MMC (0.5 mg/ml) (n = 14) or saline solution (n = 10) for 3 minutes during the combined procedure. Results: Twelve months after surgery, mean IOP in the MMC group (13.2 ± 2.9 mmHg) was significantly lower than in the control group (16.3 ± 3.9 mmHg) (p = 0.02). The mean number of medications used during the 12-month follow-up in the control group (1.33 ± 0.5) was significantly higher than in the MMC-treated group (0.5 ± 0.5) (p = 0.005). Life table analysis showed a significantly higher probability of IOP control in the MMC group than in the control group (p < 0.01). Conclusions: Intraoperative MMC is safe and effective in pro-moting a better IOP control and reducing the need for postoperative antiglaucoma medications. We suggest intraope-rative MMC to be routinely employed in combined procedures.
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Purpose: To evaluate the onset time and quality of peribulbar anesthesia with 1% ropivacaine associated or not with hyaluronidase 100 tru/ml for cataract extraction. Methods: Prospective, randomized, double-blind and controlled study including fifty-seven patients, scheduled to undergo peribulbar anesthesia for cataract extraction, allocated to two groups. Group C: 1% ropivacaine with addition of 100 tru/ml hyaluronidase, and Group S 1% ropivacaine, without hyaluronidase. The onset time for globe akinesia was studied at intervals of 2 minutes, using Nicoll's score. We evaluated pain by analogic score during the surgery and the necessity of complementing the anaesthesia. The peribulbar block was considered satisfactory when the Nicoll's score was less than 4. Results: The mean time of onset of block in group C was 4.07 minutes (± 3.24), and in group S 5.03 (± 3.28). There was no statistically significant difference between the groups. Both were similar regarding pain score, no pain was observed in 57.14% of group C, and in 68.97% of group S. The supplementary anesthetic was necessary in 2 cases of group C and in 3 cases of group S. Two cases of bradycardia (heart rate < 50 bpm) were observed during the surgery, and in one case administration of atropine IV was necessary. Conclusion: 1% ropivacaine provided a good quality of anesthesia for cataract extraction, with a faster onset of action in the group with hyaluronidase 100 iu/ml, although without significant difference.
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OBJETIVO: Verificar em dois grupos de pacientes com visão monocular (grupo 1) e com visão binocular (grupo 2), a serem submetidos à cirurgia de catarata num hospital universitário, opiniões em relação ao problema ocular, à qualidade da visão e à cirurgia de catarata. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal e comparativo, de forma consecutiva, por meio de questionário estruturado, aplicado por entrevista a pacientes, elaborado a partir de estudo exploratório e medidas acuidade visual e causa da perda visual. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 96 indivíduos do grupo 1 (50,0% homens; 50,0% mulheres, com idade entre 41 e 91 anos, média 69,3 anos ± 10,4 anos) e 110, do grupo 2 (40,9% homens; 59,1% mulheres, com idade entre 40 e 89 anos, média 68,2 anos ± 10,2 anos). A maioria dos indivíduos de ambos os grupos apresentava baixa escolaridade. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação ao sexo (p=0,191), à idade (p=0,702) e à escolaridade (p=0,245). Não exerciam atividade laboral 95,8% dos indivíduos do grupo 1 e 83,6%, do grupo 2 (p=0,005) e 30,4% do grupo 1 mencionaram não ter possibilidade de trabalhar por causa da deficiência visual. Observou-se acuidade visual do olho a ser operado menor que 0,05 em 40,6% (grupo 1) e 33,6% (grupo 2), entre 0,25 e 0,05. Quase a totalidade dos indivíduos de ambos os grupos afirmou ter dificuldade para realização das atividades de vida diária e qualificou como insuficiente a respectiva acuidade visual; 71,9% dos entrevistados do grupo 1 e 71,6%, do grupo 2 mencionaram saber a causa da visão fraca; desses, 87,1% do grupo 1 e 83,3% do grupo 2 referiram a catarata como causa da baixa acuidade visual. CONCLUSÃO: Os indivíduos de ambos os grupos tiveram acesso à cirurgia de catarata com acuidade visual menor do que a idealmente indicada; os pacientes com visão monocular apresentaram acuidade visual significativamente menor em relação aos com visão binocular; a maioria dos entrevistados de ambos os grupos referiu dificuldades para realizar atividades cotidianas como consequência da baixa visão; muitos indivíduos de ambos os grupos desconheciam a causa da dificuldade visual ou a atribuíram a outra causa que não a catarata.
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Com o objetivo de verificar as causas de suspensão de cirurgia de catarata e sugerir medidas para melhorar a eficiência do serviço prestado à população, foi realizado um estudo transversal no serviço de oftalmologia de um hospital universitário do Estado de São Paulo. A amostra foi composta por 200 indivíduos. A média de idade foi de 68± 11,4 anos. As causas de suspensão de cirurgia foram: condição clínica desfavorável (23,1%); horário cirúrgico insuficiente (35,9%); e não comparecimento do paciente (41%). Os fatores causadores foram, majoritariamente, as razões sociais e o funcionamento do hospital.
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Fundamentação: As náuseas e vómitos no pós-operatório são frequentes em cirurgia oftalmológica e podem ter repercussões graves. Não estão identificados os factores de risco para a sua ocorrência e desconhece-se qual a estratégia profilática mais eficaz. Objectivo: Identificar os factores de risco para náuseas e vómitos no pós-operatório em cirurgia oftalmológica e comparar a eficácia profilática das associações droperidol-metoclopramida e dexametasona-metoclopramida. Metodologia: Estudo prospectivo unicêntrico de 80 doentes sem história prévia de náuseas e vómitos no pós-operatório, propostos para cirurgia oftalmológica sob anestesia geral. Aplicou-se um questionário para caracterização demográfica, clínica e laboratorial. Todos os doentes foram submetidos a profilaxia com droperidol-metoclopramida (1,25+20mg) ou dexametasona-metoclopramida (5+20mg), segundo distribuição aleatorizada por blocos e assegurando dupla-ocultação. Resultados: Ocorreram náuseas e vómitos no pós-operatório em 17,5% dos doentes. O sistema de estratificação de risco de Apfel não identificou os doentes que desenvolveram náuseas e vómitos no pós-operatório. O risco de náuseas e vómitos no pós-operatório foi significativamente maior entre os adultos nos extremos etários (<40 anos e ≥60 anos), naqueles com menor classe de peso e nos doentes com classe ASA-I (OR: 3,36). As náuseas e vómitos no pós-operatório foram menos frequentes entre os doentes medicados com dexametasona-metoclopramida (12,8%) do que naqueles submetidos a profilaxia com droperidol-metoclopramida (22%), mas a diferença não atingiu significado estatístico. Conclusões: Os sistemas de estratificação do risco de náuseas e vómitos no pós-operatório não são aplicáveis em cirurgia oftalmológica, sendo necessários estudos em maior escala neste âmbito. É possível que a associação dexametasona-metoclopramida seja não apenas tão eficaz quanto a droperidol-metoclopramida, como eventualmente superior.
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Objetivo: Avaliar a existência de contaminação da câmara anterior durante a facectomia por facoemulsificação com implante de lente intra-ocular. Método: Foi realizado estudo prospectivo, avaliando-se 30 pacientes submetidos a facectomia por facoemulsificação com implante de lente intra-ocular, colhendo-se duas amostras de humor aquoso, uma obtida no início e outra no final da cirurgia. As amostras foram semeadas em meio de cultura para germes aeróbios, anaeróbios e fungos. Resultado: Todas as amostras avaliadas resultaram negativas. Conclusão: A contaminação da câmara anterior na cirurgia de facoemulsificação com implante de lente intra-ocular, usando os cuidados necessários, é infreqüente.
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Objetivo: Avaliar a efetividade e as complicações com a aplicação do 5- fluorouracil (5-FLU) no intra-operatório da cirurgia do pterígio. Método: Foram avaliados 28 olhos de 26 indivíduos quanto ao tipo e tamanho do pterígio, cirurgias prévias e a resposta ao tratamento cirúrgico (no 7º , 21º , 60º e 90º dia de pós-operatório). Logo após a exerese do pterígio, aplicou-se 5-FLU (25 mg/ml) no leito cirúrgico, durante cinco minutos; a seguir, realizou-se a técnica de deslizamento de retalho conjuntival. Resultados: A maioria dos pacientes tinha mais de 50 anos de idade e apresentava pterígio primário (70,0%), grau II (60,7%), do tipo involutivo (60,7%). No pós-operatório observaram-se: isquemia (10,7%), deiscência da conjuntiva (7,1%), ceratite (3,5%), conjuntivite (3,5%) e recidiva da lesão em 1 olho (3,5%).Conclusão: O 5-FLU se mostrou droga segura e efetiva na prevenção das recidivas, podendo ser usado como coadjuvante no tratamento do pterígio para prevenir recidivas.
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OBJETIVO: Avaliação dos resultados da utilização de enxerto de espessura parcial de esclera autóloga para o tratamento das úlceras esclerais profundas, como complicação tardia da exérese de pterígio associada à betaterapia. MÉTODOS: Foram tratados doze olhos de doze pacientes, nove femininos e três masculinos, com idade variando entre 48 e 82 anos, média 65,2 anos. RESULTADOS: Houve boa integração do enxerto em todos os casos, com resultado funcional e cosmético favorável e sem complicações. CONCLUSÃO: Várias técnicas de enxertia tem sido propostas para o tratamento da úlcera escleral: esclera e dura-máter homólogas, derme, cartilagem auricular e periósteo autólogos. No entanto, o procedimento com esclera autóloga apresenta reais vantagens em relaçâo aos enxertos empregados anteriormente. Não há referências na literatura quanto ao emprego de enxerto de esclera autóloga de espessura parcial para o tratamento da úlcera escleral.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Introdução: A catarata em idade pediátrica constitui um desafio cirúrgico. Este desafio assume maior dimensão quando a catarata pediátrica é secundária ao tratamento com radioterapia por tumor ocular. A complexidade da técnica, a maior fragilidade ou fibrose de estruturas oculares e o maior risco de complicações intra e pós operatórias são obstáculos que o cirurgião deve equacionar. Os autores apresentam um caso clinico de uma cirurgia de catarata unilateral, secundária a radiação por feixe de protões externo para tratamento de melanoma da íris, em criança com 11 anos de idade. Métodos: Criança de 8 anos, com lesão pigmentada infero-temporal no olho esquerdo. Estabeleceu-se o diagnóstico de melanoma da íris, tendo realizado radioterapia com feixe acelerado de protões com excisão e recolocação de células limbares. Após 18 meses de radioterapia, constatou-se desenvolvimento de catarata subcapsular posterior com evolução para catarata branca. Aos 11 anos, foi submetida, sob anestesia geral, a facoemulsificação microincisional. Realizaram-se 2 paracenteses de 1 mm e, através destas, efectuou-se a capsulorexis anterior, após coloração com azul tripano. Procedeu-se à realização da incisão principal (2,2mm), à faco-aspiração do cristalino opacificado e à irrigação/aspiração bimanual do córtex. Implantou-se a lente intra-ocular monobloco monofocal (SN 60WF) no saco capsular e efectuou-se capsulorexis posterior primária. Com o objectivo de excluir a presença de vítreo na câmara anterior e simultaneamente obter um efeito anti-inflamatório, injectou-se intra-camerularmente triamcinolona sem conservantes. Resultados: Não se observaram complicações intra ou pós-operatórias, imediatas ou tardias, de relevo. Com 1 ano de evolução, a acuidade visual do olho esquerdo é de 10/10. Após 4 anos de radioterapia não se observa recorrência do tumor, doença metastática nem complicações da radioterapia. Conclusões: A micro-incisão, a capsulorexis posterior primária e a aplicação de triamcinolona intracamerular asseguram maior segurança no procedimento, mais rápida recuperação visual com transparência duradoura do eixo visual e menor inflamação no pós-operatório.
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Objectivo: O uso de Mitomicina C, na cirurgia de pterígeo, tem como objectivo diminuir a taxa de recidiva, contudo a sua aplicação não é isenta de complicações. O presente estudo pretende avaliar o efeito, a curto prazo, da aplicação intraoperatória de mitomicina C sobre o endotélio corneano, em doentes submetidos a excisão de pterígeo. Material e Métodos: Estudo prospectivo que incluiu 30 doentes submetidos a excisão de pterígeo primário. Em 15 doentes aplicou-se intraoperatoriamente mitomicina C a 0,02% durante 2 minutos, sobre a esclerótica com colocação posterior de auto-enxerto de conjuntiva. Nos restantes 15 doentes (grupo controlo) procedeu-se a excisão de pterigeo com auto-enxerto de conjuntiva, sem aplicação de mitomicina C. Realizou-se microscopia especular no pré-operatório e aos 2 meses de followup, avaliando-se a densidade de células endoteliais, coeficiente de variação, percentagem de células hexagonais e espessura central da córnea. Utilizou-se o Teste Paired Samples t-test para determinar a existência de diferença estatisticamente significativa entre o pré e pós-operatório, entre os 2 grupos, em relação aos parâmetros em estudo, adoptando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Para todos os parâmetros analisados não se observaram diferenças estatisticamente significativas. A densidade de células endoteliais no grupo em que foi aplicada mitomicina C e no grupo controlo foi respectivamente de 2652,67±136,30; 2588,56±352,04 células/mm2 pré-operatoriamente e de 2714,57±204,04 ; 2279,89±875,71 células/mm2 pós-operatoriamente (p=0,185 ; p=0,32). O coeficiente de variação do tamanho celular no grupo em que foi aplicada mitomicina C e no grupo controlo foi respectivamente de 30,44±2,74; 34,22±3,27 células/mm2 pré-operatoriamente e de 30,11±2,71; 32,00±2,69 células/mm2 pós-operatoriamente (p=0,751 ; p=0,053). A percentagem de células hexagonais no grupo em que foi aplicada mitomicina C e no grupo controlo foi respectivamente de 44,11±2,85 ; 43,11±5,33 células/mm2 pré-operatoriamente e de 44,44±4,45 ; 48,22±4,41 células/mm2 pós-operatoriamente (p=0,824 ; p=0,056). A espessura central da córnea no grupo em que foi aplicada mitomicina C e no grupo controlo foi respectivamente de 534,33±49,80 ; 542,56±47,21 células/mm2 pré-operatoriamente e de 518±33,47 ; 536,11±43,24 células/mm2 pós-operatoriamente (p=0,072 ; p=0,183). Conclusão: O uso de mitomicina tópica a 0.02% não afectou de forma estatisticamente significativa o endótelio corneano.
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BACKGROUND: Restorative proctocolectomy is the procedure of choice to treat familial adenomatous polyposis, however it can be associated to short-term and long-term postoperative complications. AIM: To evaluate the occurrence of complications related to the surgical treatment of familial adenomatous polyposis with ileal pouch technique. METHODS: Retrospective study of 69 patients with familial adenomatous polyposis after rectocolectomy with ileal reservoir between 1984 and 2006, operated on Coloproctology Group, Medical Sciences Faculty, State University of Campinas, Campinas, SP, Brazil. The median follow-up period was 82 (2-280) months. Data obtained were surgical techniques and postoperative complications. RESULTS: The morbidity and mortality were 63.8% and 2.9%, respectively. The most frequent complications were small-bowel obstruction (17.4%), anastomotic stricture (15.9%) and pelvic sepsis (10.1%). Acute ischemia of the ileal pouch (4.3%), pouchitis (2.9%) and ileal pouch-related fistula (2.9%) had poorer frequency than others. CONCLUSIONS: The morbid-mortality was similar to the literature?s data and it is acceptable for a complex surgery in two terms like the ileal reservoir-anal anastomosis. The small-bowel obstruction was the most frequent complication. However, ischemia of the reservoir, pouchitis and pelvic sepsis were important complications and was related to the failure of the ileal reservoir.
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BACKGROUND: Total rectocolectomy and ileal pouch-anal anastomosis is the choice surgical procedure for patients with ulcerative colitis. In cases of Crohn's disease post-operative diagnosis, it can be followed by pouch failure. AIM: To evaluate ileal pouch-anal anastomosis long-term outcome in patients with Crohn's disease. METHODS: Between February 1983 and March 2007, 151 patients were submitted to ileal pouch-anal anastomosis by Campinas State University Colorectal Unit, Campinas, SP, Brazil, 76 had pre-operative ulcerative colitis diagnosis and 11 had post-operative Crohn's disease diagnosis. Crohn's disease diagnosis was made by histopathological biopsies in nine cases, being one in surgical specimen, two cases in rectal stump, small bowel in two cases, ileal pouch in three and in perianal abscess in one of them. The median age was 30.6 years and eight (72.7%) were female. RESULTS: All patients had previous ulcerative colitis diagnosis and in five cases emergency colectomy was done by toxic megacolon. The mean time until of Crohn's disease diagnosis was 30.6 (6-80) months after ileal pouch-anal anastomosis. Ileostomy closure was possible in 10 cases except in one that had ileal pouch fistula, perianal disease and small bowel involvement. In the long-term follow-up, three patients had perineal fistulas and one had also a pouch-vaginal fistula. All of them were submitted to a new ileostomy and one had the pouch excised. Another patient presented pouch-vaginal fistula which was successfully treated by mucosal flap. Three patients had small bowel involvement and three others, pouch involvement. All improved with medical treatment. Presently, the mean follow-up is 76.5 months and all patients are in clinical remission, and four have fecal diversion. The remaining patients have good functional results with 6-10 bowel movements/day. CONCLUSION: Crohn's disease diagnosis after ileal pouch-anal anastomosis for ulcerative colitis may be usual and later complications such fistulas and stenosis are common. However, when left in situ ileal pouch is associated with good function.
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PURPOSE: To determine the main causes of penetrating keratoplasty indications at Hospital das Clínicas-UNICAMP (January, 1999 to December, 2003). METHODS: A non-comparative, retrospective series of case studies. The authors reviewed the files of 857 patients who underwent penetrating keratoplasty at Hospital das Clínicas-UNICAMP between 1999-2003 and classified them into different categories according to diagnostic indication for surgery. RESULTS: The age range was between 0-88 years (average 44 years ±1.2). The main causes of penetrating keratoplasty were: keratoconus in 427 cases (49.82%); 152 cases (17.74%) of corneal ulceration (perforated or not); corneal graft failure in 87 cases (10.15%); bullous keratopathy, 72 cases (8.40%); Fuchs dystrophy in 59 cases (6.88%); trachoma complications in 28 cases (3.27%); other causes, 32 (3.74%). In children under 10 years of age, the main cause of penetrating keratoplasty indications was infectious ulcer (77.78%) and between 11-50 years of age, keratoconus was the main cause (71.65%). CONCLUSION: This study was composed of a young population, and the main causes of penetrating keratoplasty were keratoconus and therapeutic keratoplasty.
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PURPOSE: To evaluate the frequency of different types of glaucoma at the Hospital das Clínicas of Campinas State University. METHODS: Cross-sectional study of 329 patients followed at the Glaucoma Service of Campinas State University from October 1 to December 20, 2000. The frequency of each type of glaucoma and the treatment were analyzed. RESULTS: There were 329 patients examined at the Glaucoma Service: 132 (40.1%) were referred to the service as glaucoma suspects and 197 (59.9%) as glaucoma patients. Ninety of the 132 glaucoma suspects had glaucoma (68.2%) and 42 are still under investigation (31.8%). Among the 329 patients, 283 (86%) had glaucoma, 42 (12.8%) were glaucoma suspects, 2 (0.6%) had ocular hypertension and 2 (0.6%) did not have glaucoma. There were 530 eyes with glaucoma: 298 (56.2%) with primary open angle glaucoma, 108 (20.4%) with chronic angle closure glaucoma, 21 (4%) with glaucoma following cataract surgery, 19 (3.6%) congenital glaucoma and 16 (3%) with low-tension glaucoma. All patients received initial clinical treatment with IOP-lowering medication. After a mean follow up of 10.5 months, 89 (16.8%) underwent laser therapy: 72 (13.6%) iridotomy, 7 (1.3%) trabeculoplasty and 10 (1.9%) panphotocoagulation. A hundred and seventy nine (33%) eyes required surgical treatment. CONCLUSION: The most frequent types of glaucoma were primary open angle and angle closure glaucoma. Low tension glaucoma and glaucoma associated with exfoliation syndrome were uncommon in this population.