997 resultados para manuals


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Esta é uma investigação em linguística aplicada que, ao procurar perceber melhor o modo como o processo de aprendizagem do aprendente chinês de português como língua estrangeira(PLE)pode ser afetado pela aquisição do significado metafórico, assume um pendor linguístico, não deixando de se situar no âmago do ato pedagógico. Admitindo a hipótese da existência de uma correlação positiva entre a frequência do uso da metáfora gramatical e o nível de proficiência dos aprendentes na expressão escrita, esta dissertação pretende aprofundar a compreensão dos mecanismos de aquisição do Português por aprendentes (PLE/PL2) que têm como língua materna o Chinês, designadamente os que se prendem com a aquisição de processos metafóricos. Neste estudo, teremos como referência a teorização sobre o significado metafórico proposto por Halliday (1985, 1994, 2004). A ocorrência de metáforas gramaticais foi escrutinada emdois manuais de ensino de PLE concebidos para os níveis A2 e B1 do QECR, de forma a poder identificar, qualitativa e quantitativamente, os padrões textuais metafóricos com que os aprendentes têm que lidar nestes momentos específicos do processo de aprendizagem. Para compreender a produção escrita de pendor metafórico dos aprendentes, é realizada análise sistemática de amostras da expressão escrita de alunos de PLE chineses dos mesmos dois níveis, constantes no Corpus de Português Língua Estrangeira/Língua Segunda, COPLE2. Do confronto dos dados dos dois planos de análise, foi possível confirmar que a transição entre os dois níveis subsequentes escolhidos (A2 e B1) representa uma mudança crucial no padrão metafórico, quer dos textos propostos aos aprendentes, quer dos textos por estes produzidos, mudança esta que pode explicar alguns dos bloqueios de aprendizagem associados ao nível B1 e seguintes. Foi possível, entre outros aspetos, identificar a primazia da metáfora ideacional na acomodação da expressão metafórica, compreender como o aprendente evita o recurso metafórico, tornando a sua escrita menos abstrata e densa, como o aprendente aborda a metáfora interpessoal, restringindo o seu uso a géneros discursivos muito específicos. Sendo, embora, um estudo exploratório, permite confirmar que esta linha de investigação oferece dados inestimáveis aos professores de PLE e agentes de ensino, em geral.

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Introduction. It is quite uncommon to associate migration with the rules on services trade. Indeed, all economic definitions of services insist on their immaterial nature and on the increased possibility of trading them ‘virtually’ over networks or else, without any physical movement of the parties involved. Somehow this ‘immaterial’ nature of services reflects on their providers/recipients which seem to be ‘invisible’. Even though most services still require the physical contact of the provider with the recipient1 and, when provided over national borders, do entail migration, service providers and/or recipients are rarely thought of as ‘immigrants’. This may be due to the fact that they enter the foreign territory with a specific aim and, once this aim accomplished, move back to their state of origin; technically they only qualify as short term non-cyclical migrants and are of little interest to policy-makers. A second reason may be that both service providers and recipients are economically desirable: the former are typically highly skilled and trained professionals and the latter are well-off ‘visitors’, increasing consumption in the host state. The legal definition of services in Article 57 TFEU (ex Art. 50 EC) further nourishes this idea about service providers/recipients not being migrants: the relevant Treaty rules only apply when the provisions on free movement of workers and freedom of establishment – themselves clearly linked to migration – do not apply. This distinction has been fleshed up by the ECJ which has consistently held that the distinction between the rules on establishment, on the one hand, and the rules on services, on the other, lies on duration.2 Indeed, all EC manuals state four types of service provision falling under the EC Treaty: a) where the service provider moves to the recipient’s state, for a short period of time (longer stay would amount to establishment), b) where the service recipients themselves move to the state where the service is offered (eg for medical care, education, tourism etc), c) where both service providers and recipients move together in another member state (eg a tourist guide accompanying a group travelling abroad) and d) where the service itself is provided across the borders (typically through the use of ICTs). None of these situations would typically qualify as migration. The above ‘dissociation’ between services and migration has been gradually weakened in the recent years. Indeed, migration is increasingly connected to the transnational provision of services. This is the result of three kinds of factors: developments in the European Court of Justice’s (ECJ) case law; legislative initiatives in the EU; and the GATS. Each one of these is considered in some detail below. The aim of the analysis which follows is to show the extent to which (legislative and judicial) policies aimed at the free provision of services actively affect migration conditions within the EU. The EC rules on the provision of services primarily affect the movement of EU nationals. As it will be shown below, however, third country nationals (TCNs) may also claim the benefits of the rules on services, either as recipients thereof or as employees of some EC undertaking which is providing services in another member state (posted workers).

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Todos os anos milhares de hectares são consumidos pelas chamas durante a época de incêndios. As medidas preventivas têm-se revelado insuficientes e as capacidades dos meios de combate estão condicionadas por terrenos inacessíveis, condições de visibilidade reduzida e condições meteorológicas adversas. Com a introdução do projéctil projectado nesta dissertação pretende-se preencher de algum modo o vazio deixado por essas condicionantes. Este projecto dá continuidade ao projecto FIREND® que é a última evolução de um conceito idealizado em 2005 e que se tem vindo a desenvolver numa parceria entre a Academia Militar e o Instituto Superior técnico. O conhecimento assimilado pela revisão bibliográfica de algumas patentes, dos projectos FIREND® anteriores e sobre o funcionamento de projécteis de artilharia convencionais, foi complementada com os conhecimentos de balística e de projecto mecânico, resultando no desenvolvimento sólido de um projéctil de 155mm de detonação electrónica. O projéctil funciona com base num micro gerador de gás que aumenta a pressão interior e desta forma ejecta a carga contida no compartimento de carga. Foram utilizadas as capacidades de desenho tridimensional do software SolidWorks® e estimou-se, através deste, o peso, volume, momentos de inércia dos componentes e a capacidade de carga do projéctil. Estes dados são fundamentais neste projecto para garantir a sua compatibilidade com os obuses e tábuas de tiro utilizadas pela Artilharia do Exército Português. Como resultado, projectou-se um projéctil de 155mm com peso equivalente ao de uma granada convencional e com cotas máximas que lhe conferem total compatibilidade com os Obuses de Artilharia existentes. O projéctil consegue conter, no seu compartimento de carga, aproximadamente 7,5 dm3 de volume, o que lhe confere a capacidade para actuar numa área de aproximadamente 75m2.