992 resultados para Cell hypoxia
Resumo:
OBJECTIVE: Anatomical and functional assessment of the heart through Doppler and echocardiography in patients with cell anemia (SCA). METHODS: Twenty-five patients with SCA and ages ranging from 14 to 45 years were prospectively studied in a comparison with 25 healthy volunteers. All of them underwent clinical and laboratory evaluation and Doppler echocardiography as well.The measurements were converted into body surface indices. RESULTS: There were increases in all chamber diameters and left ventricle (LV) mass of the SCA patients. It was characterised an eccentric hypertrophy of the left ventricle. The preload was increased (left ventricle end-diastolic volume) and the afterload was decreased (diastolic blood pressure, peripheral vascular resistance and end-systolic parietal stress ESPS). The cardiac index was increased due to the stroke volume. The ejection fraction and the percentage of the systolic shortening , as well as the systolic time intervals of the LV were equivalent. The isovolumetric contraction period of the LV was increased. The mitral E-septum distance and the end-systolic volume index (ESVi) were increased. The ESPS/ESVi ratio,a loading independent parameter, was decreased in SCA, suggesting systolic dysfunction. No significant differences in the diastolic function or in the pulmonary pressure occurred. CONCLUSION: Chamber dilations, eccentric hypertrophy and systolic dysfunction confirm the evidence of the literature in characterizing a sickle cell anemia cardiomyopathy.
Resumo:
O treino competitivo envolve exercício intenso e prolongado, capaz de modular o número e actividade das células imunitárias. Quando demasiado exigente poderá induzir fadiga e aumentar a susceptibilidade a doenças. Esta dissertação apresenta três estudos desenvolvidos no âmbito da Imunologia do Exercício, considerando a análise da resposta celular imunitária sistémica aguda e crónica ao exercício aplicada em situações reais do treino competitivo de natação, controlando factores passíveis de influenciar esta resposta. Pretendeu-se avaliar a resposta imunitária a uma sessão de treino prolongada e intensa, durante as 24h de recuperação (Estudo 1) e a uma época de treino com sete meses (Estudo 2), e estudar a influência de um macrociclo de treino de quatro meses sobre a resposta imunitária à mesma sessão de treino e período de recuperação (Estudo 3), controlando sexo, fases do ciclo menstrual, maturidade, escalão, especialidade, performance, cargas de treino e sintomas respiratórios superiores (URS). A sessão de treino induziu a diminuição da vigilância imunitária adquirida imediatamente e, pelo menos nas 2h seguintes. Juvenis e seniores recuperaram totalmente 24h depois, mas não os juniores, reforçando a ideia da existência de uma janela aberta para a infecção após exercícios prolongados e intensos e sugerindo uma recuperação menos eficiente para os juniores. No período de treino mais intenso da época observou-se uma imunodepressão e maior prevalência de URS. No final da época, a imunidade inata diminuiu aparentando maior sensibilidade aos efeitos cumulativos da carga de treino, enquanto a imunidade adquirida parece ter recuperado após o taper. O macrociclo de treino atenuou a resposta imunitária à sessão de treino e aumentou o período de janela aberta às infecções (efeitos mais acentuados nos adolescentes). Os resultados evidenciam a importância de controlar alterações imunitárias durante a época competitiva, especialmente em períodos de treino intenso e quando se realizam sessões de treino intensas consecutivas com recuperações inferiores a 24h.