999 resultados para Avaliação periódica de saúde


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RESUMO: Contexto: As anomalias congnitas, com particular destaque para as neuploidias , afectam aproximadamente 2% dos recm-nascidos, constituindo causas frequentes de morbilidade e mortalidade. Actualmente, a avaliação do grau de risco para as aneuploidias mais prevalentes (T21, T13, T18) efectuada atravs do Rastreio Combinado do 1 Trimestre, devendo as grvidas com risco acrescido ser sujeitas a exames invasivos (ex.bipsia das vilosidades corinicas,amniocentese). Quanto mais qualidade existir num rastreio, menos falsos positivos existiro e menor o nmero de exames diagnsticos invasivos desnecessrios. As doenas autoimunes so doenas inflamatrias crnicas em cuja fisiopatologia se encontram distrbios da imunidade humoral e celular, dependentes de factores genticos, hormonais,psicolgicos e ambientais. Atingem mais o sexo feminino e durante a idade frtil,podendo influenciar o outcome da gravidez e a saúde neonatal causando significativa morbilidade e mortalidade. O lpus eritematoso sistmico para alm de potencialmente afectado pelas alteraes imunoendcrinas fisiolgicas da gravidez, associa-se frequentemente a problemas de fertilidade. Recentemente, foi sugerido que as anormalidades ocorridas durante a invaso precoce do sinciciotrofoblasto, resultando em deficiente diferenciao, deficiente maturao e diminuio na produo de hCG, podero ser o mecanismo fisiopatolgico primrio para as perdas fetais no primeiro trimestre, nos doentes com SLE. A ocorrncia de nveis elevados de hCG total e -hCG livre no rastreio para despiste de sndrome de Down do segundo e do primeiro trimestre foi assinalada em grvidas portadoras de lpus, mas a escassez de estudos comprovativos e a pequena dimenso das amostras estudadas constituiu uma limitao significativa na fidedignidade dos resultados obtidos. Objectivos: O estudo teve como objectivos i. estabelecer valores normativos Portugueses e de distribuio para as MoMs dos parmetros sricos do primeiro trimestre, por semana de gestao:(PAPP-A e -hCG livre), ii. avaliar a influncia que as doenas autoimunes tm sobre as MoMs individuais dos parmetros bioqumicos PAPP-A e/ou -hCG livre, utilizados no rastreio pr-natal combinado do 1 trimestre, e iii. saber se as doenas autoimunes podem condicionar um aumento da taxa de resultados falsos positivos, com consequente aumento do nmero de amniocenteses. Metodologia: Estudo longitudinal prospectivo, consistindo num rastreio pr-natal combinado de 1 trimestre para pesquisa de aneuploidias, em duas amostras provenientes do Reino Unido (n= 45,854) e de Portugal (n=3122). Foram avaliados parmetros socio-demogrficos, ecogrficos, laboratoriais, e calculados os indicadores de desempenho do rastreio combinado. A execuo analtica dos testes bioqumicos sricos (PAPP-A e -hCG livre) foi realizada no autoanalisador Brahms Kryptor e no autoanalizador 6000 Delfia Xpress. Compararam-se os grupos autoimune e no autoimune das amostras. Resultados: Relativamente s caractersticas populacionais, o grupo auto imune tinha valores significativamente superiores nas variveis idade materna e idade gestacional. Comparando os grupos com e sem doena autoimune, constatou-se a existncia de uma elevao das MoMs da -hCG livre nas grvidas com doena autoimune, nomeadamente nos casos de lpus eritematoso sistmico. Concluses: os resultado obtidos reforam a indicao do rastreio combinado do 1 trimestre certificado pela FMF nas grvidas com doenas autoimunes, nomeadamente para as doentes com LES; no entanto, devem ser calculados e introduzidos factores de correco no algoritmo de risco, de modo a evitar a subida no nmero de resultados falso-positivos, e consequentemente a sobre- utilizao de mtodos invasivos.------------ ABSTRACT: Context: Congenital anomalies, with particular reference to aneuploidias, affect approximately 2% of newborns, and are frequent causes of morbidity and mortality. Currently, the risk evaluation for the most prevalent aneuploidias (T21, T13, T18) is carried out through the combined first trimester screening, and pregnant women with increased risk are subjected to invasive tests (e.g. villus biopsy done, amniocentesis). The more quality exists in a screening, less false positives exists and fewer unnecessary invasive diagnostic exams. Autoimmune diseases are chronic inflammatory diseases in whose pathophysiology are immune humoral and cellular disorders, dependent on genetic factors, hormonal, psychological and environmental factors. The disease is more prevalent among females, during the child-bearing age, and may influence the outcome of pregnancy and neonatal health causing significant morbidity and mortality. Lupus Erythematosus in addition to potentially affected by immunoendocrine physiological changes of pregnancy, is often associated with fertility problems. Recently, it has been suggested that the abnormalities that occurred during the early invasion of the syncytiotrophoblast, resulting in insufficient differentiation, deficient maturation and decrease in production of hCG may be the primary pathophysiological mechanism for fetal losses in the first quarter, in patients with SLE. The occurrence of elevated levels of total hCG and free -hCG in screening for Downs syndrome of the second and first trimester was reported in pregnant women with lupus, but the paucity of supporting studies and the small size of the samples studied constituted a significant limitation on the trustworthiness of the results obtained. Objectives: this study aims to i. establish normative values for the serum parameters MoMs (PAPP-A and free -hCG) and its distribution, in the first trimester, by week of pregnancy; ii. assess the influence that the autoimmune diseases have on the MoMs of individual biochemical PAPP-A and/or -hCG, used in antenatal screening combined for the first trimester, and iii. whether the autoimmune diseases may make an increased rate of false positives, with consequent increase in the number of amniocenteses.Methodology: Prospective longitudinal study, consisting of a combined first trimester antenatal screening for aneuploidies lookup in two samples from the United Kingdom (n=45.854) and Portugal (n= 3.122). Socio-demographic, echographic and laboratory parameters were evaluated, and combined screening performance indicators were calculated. The analytical run of serum biochemical tests (PAPP-A and -hCG) was held at the Brahms Kryptor and in Delfia Xpress 6000. Comparisons between autoimmune group and non-autoimmune group were made. Results: Relating to population characteristics, the autoimmune group had significantly diferente values in the variables maternal age and gestational age. Comparing the groups with and without autoimmune disease, it was noted that there is an elevation of the MoMs of free -hCG levels in pregnant women with autoimmune disease, particularly in cases of systemic lupus erythematosus. Conclusions: The results obtained reinforce the indication of FMF certified combined screening in pregnant women with autoimmune diseases, notably to the patients with SLE; However, correction factors should be calculated and entered in the risk algorithm, in order to avoid the rise in the number of false positive results, and consequently the over-use of invasive methods.

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil de Ordenamento do Territrio e Impactes Ambientais

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RESUMO: Enquadramento terico - Os estudos epidemiolgicos demonstram que apesar de todo o progresso cientfico, muitas pessoas continuam sem acesso aos Servios de Saúde Mental (SSM) e que, em muitos casos, os cuidados no tm a qualidade suficiente. A experincia de vrios pases mostra que os processos de implementao de modelos de interveno teraputica, como o da Gesto de Cuidados, so lentos e complexos, no dependendo somente do grau de efectividade ou da complexidade das prticas a implementar. O Modelo de Gesto de Cuidados (MGC), definido como uma prtica baseada na evidncia, utilizada para ajudar os doentes nos seus processos de recuperao. As estratgias para implementar prticas baseadas na evidncia so crticas para a melhoria dos servios. Existem, apesar de toda a evidncia, muitas barreiras implementao. Ao constatarmos que as prticas validadas pela cincia esto longe de estar claramente disseminadas nos servios de saúde mental, fundamentamos a necessidade de utilizar metodologia de implementao que, alm da efectividade das prticas, permita uma efectividade da implementao. Para responder s necessidades de formao e no mbito da implementao do Plano Nacional de Saúde Mental, foram formados, em Portugal, 170 profissionais de saúde mental provenientes de servios pblicos e do sector social, de todas as regies de Portugal Continental. Considerando que estes profissionais adquiriram competncias especficas no MGC, atravs de um programa de formao nacional idntico para todos os servios de saúde mental, investigmos o grau de implementao deste modelo, bem como os facilitadores e as barreiras sua correcta implementao. Existem vrios estudos internacionais sobre as barreiras e os facilitadores implementao de prticas baseadas na evidncia, embora a maior parte desses estudos seja baseado em entrevistas semi-estruturadas a profissionais. Por outro lado, no existem, em Portugal, estudos sobre as barreiras e os facilitadores implementao de prticas de saúde mental. Objectivos 1. Estimar o grau da implementao do MGC nos servios de saúde mental portugueses 2. Caracterizar as regies onde a implementao do MGC tenha ocorrido em maior grau. 3. Identificar os factores facilitadores e as barreiras implementao do MGC, entre as regiesde saúde do pas. 4. Explorar as relaes entre a fidelidade da implementao, as barreiras e os facilitadores da implementao, a cultura organizacional e as caractersticas dos servios de saúde mental. Metodologia Estudo observacional, transversal e descritivo, com caractersticas exploratrias. Populao: profissionais dos servios de saúde mental pblicos e do sector social que frequentaram o Programa Nacional de Formao em Saúde Mental Comunitria no curso Cuidados Integrados e Recuperao, da Coordenao Nacional para a Saúde Mental / Ministrio da Saúde, entre Outubro de 2008 e Dezembro de 2009, (n=71). Avaliação Fidelidade de implementao do Modelo de Gesto de Cuidados - IMR-S (Illness Management and Recovery Scale); Qualidade das guidelines utilizadas na implementao do Modelo de Gesto de Cuidados - AGREE II-PT (Appraisal of Guidelines, for Research and Evaluation); Avaliação das Barreiras e Facilitadores implementao do MGC - BaFAI (Barriers and Facilitators Assessment Instrument); Avaliação da Cultura Organizacional dos servios de saúde mental - CVF-I (Competing Values Framework Instrument). Anlise Estatstica Para a descrio dos dados foram aplicados mtodos de estatstica descritiva. Para a comparao de subgrupos foram utilizados os testes de Mann Whitney e Kruskall-Wallis. Para a investigao de associaes foram utilizados os mtodos de correlao de Spearman e a Regresso Mltipla. O tratamento e anlise dos dados foram realizados utilizando o programa estatstico IBM SPSS Statistics para Mac/Apple nas verses 19 e 20. Resultados Servios: A articulao com os cuidados de saúde primrios existe na maioria dos servios (56.34%) e 77.46% dos servios tm autonomia para definir os cuidados a prestar. A maioria dos servios (63.38%) realiza duas ou mais reunies clnicas por ms e a quase totalidade (95.77%) recebe estagirios e/ou internos. A rea da investigao tem nveis considerados baixos, quando comparados com outros pases da Europa, tanto para a globalidade das reas de investigao (25.35%), como para as reas psicossociais (22.54%). Considerando componentes fundamentais para a implementao de modelos de gesto de cuidados, os resultados nacionais indicam que 66.20% dos servios fazem registos em processo clnico nico. As percentagens de utilizao de planos individuais de cuidados so globalmente baixas (46.48%). Por seu turno, a utilizao de guidelines, nos servios do pas, tem uma percentagem mdia nacional de 57.75%. Profissionais: So, na sua maioria, do sexo feminino (69.01%), com idades entre os 25 e os 56 anos (mdia 38.9, 7.41). Pertencem, maioritariamente, aos grupos profissionais da enfermagem (23.94%) e da psicologia (49.30%). A formao dos profissionais de nvel superior em todos os grupos, com uma percentagem total de licenciados de 80.3%, tendo os restantes uma formao ao nvel do mestrado. Apesar dos valores baixos (17%) de formao prvia em modelos de gesto de cuidados, 39% dos profissionais indicou utilizar algumas vertentes destes modelos na sua prtica. Apesar de 97,18% dos profissionais ter participado em dois ou mais encontros cientficos, num perodo de dois anos, apenas 38.03% apresentou alguma comunicao cientfica no mesmo intervalo. Guideline: Os resultados da avaliação da guideline do MGC indicaram percentagens mais altas, quanto qualidade do seu desenvolvimento, nos Domnios 1 (Objectivo e finalidade, com 72.2%) e 4 (Clareza de Apresentao, 77.7%). O Domnio 5 (Aplicabilidade) foi pontuado no limite inferior do desenvolvimento com qualidade suficiente (54.1%), ao passo que a guideline obteve uma pontuao negativa nos Domnios 2 (Envolvimento das partes interessadas, com 41.6%) e 3 (Rigor do Desenvolvimento, com 28.1%). Adicionalmente no foi possvel s avaliadoras cotar o Domnio 6 (Independncia editorial), por ausncia de referncias neste contexto. A guideline teve uma avaliação global positiva (66%), com recomendao de aceitao com modificaes. Cultura Organizacional: O perfil de liderana com maior frequncia nos servios de saúde mental portugueses foi o de Mentor (45.61%). As percentagens mais baixas pertenceram aos perfis Monitor e Inovador (3.51%). Na perspectiva da cultura organizacional dos servios, apontuao mais alta foi a da Cultura das Relaes Humanas (74.07%). A estratgia de liderana, com predomnio em todas as regies, foi a estratgia de Flexibilidade (66.10%). Os resultados mostram que a nica associao positivamente significativa com o grau da implementao do MGC a do perfil Produtor, com um peso especfico de 14.55% na prevalncia dos perfis de liderana nos servios de saúde mental portugueses. Barreiras: As barreiras implementao da prtica do MGC, identificadas pelos profissionais dos servios de saúde mental, com percentagens mais altas nos totais do pas, foram: o tempo (57.7%), o conhecimento sobre o modelo e a motivao (40.8%), a colaborao dos outros profissionais (33.7%), o nmero de contactos reduzidos com os doentes (35.2%), as insuficincias do ponto de vista dos espaos (70.4%) e dos instrumentos disponveis (69%) para implementar o MGC. Existiu uma variao entre as regies de saúde do pas. Os resultados mostram que houve uma correlao negativa, de forma significativa, entre a implementao do MGC e as barreiras: da resistncia utilizao de protocolos, do formato da prtica, da necessidade de mais treino e da no cooperao dos profissionais. Foram encontradas diferenas estatisticamente significativas entre as barreiras implementao e as caractersticas dos servios, dos profissionais e da cultura organizacional. Implementao: A mdia nacional da fidelidade de implementao do MGC (41.48) teve valores aproximados aos de estudos similares. Na pontuao por regies, a implementao com maior fidelidade ocorreu no Alentejo. Se considerarmos a implementao com fidelidade esta ocorreu em 57.75% dos servios e uma boa implementao em 15.49%. Os mtodos de regresso permitiram confirmar a capacidade preditiva das barreiras e da cultura organizacional quanto fidelidade da implementao do MGC. Discusso: No universo das hipteses inicialmente colocadas foi possvel verificar a variao da implementao do MGC entre as regies do pas. O estudo permitiu, adicionalmente, concluir pela existncia de denominadores comuns de maior sucesso da implementao do MGC. Foi ainda possvel verificar uma relao significativa, existente entre o grau de implementao e as dimenses das barreiras, a cultura organizacional e os recursos dos SSM (aqui definidos pelas caractersticas dos servios e dos profissionais). De uma forma mais conclusiva podemos afirmar que existem outros factores, que no esto relacionados com a avaliação restrita dos recursos financeiros ou humanos, associados qualidade da implementao de prticas baseadas na evidncia, como o MGC. Exemplo disso so os achados referentes regio de saúde do Alentejo, onde a distncia dos grandes centros urbanos e as conhecidas dificuldades de acessibilidade, combinadas com os problemas conhecidos da falta de recursos, no impediram que fosse a regio com os valores mais altos da fidelidade de implementao. Concluses: Foram encontradas inmeras barreiras implementao do MGC. Existem barreiras diferentes entre regies, que resultam das caractersticas dos servios, dos profissionais e da cultura organizacional. Para existir implementao necessria a considerao de metodologias prprias que vo para alm dos tradicionais programas de formao. As prticas baseadas na evidncia, amplamente defendidas, exigem implementaes baseadas na evidncia.-------------ABSTRACT: Introduction - Several epidemiological studies show that, despite all scientific progress, many people still continue to have no access to mental health services and in many situations the quality of care is poor. The experiences of several countries show that progress towards case management implementation is slow and complex, depending not only from the degree of effectiveness or the complexity of the practice. Case management is defined as an evidence-based practice used to help patients in the recovery process. Strategies to implement evidence-based practices are critical to services improvement. There are many barriers to their implementation, despite all available evidence. Realising that practices of proved scientific value are far from being clearly implemented, justifies the need to use implementation methodologies that, beyond practice effectiveness, allow implementation effectiveness. To answer training needs and in the framework of the National Mental Health Plan implementation, 170 mental health (MH) professionals from portuguese public and private sectors were trained. Considering that case management skills were acquired, as a result of this training programme, we decided to study the degree of implementation in the services.Barriers and facilitators to the implementation were studied as well. There are several studies related with barriers and facilitators to the implementation of evidence-based practices, but most of them use semi-structured interviews with professionals. Additionally, there are no studies in Portugal related with barriers and facilitators to the implementation of mental health practices. Objectives1. Estimate the degree of case management implementation in Portuguese MH Services. 2.Describe regions where implementation occurred with higher fidelity degree. 3. Identify barriers and facilitators to case management implementation across country regions. 4. Explore the relationships between implementation, barriers and facilitators, organisational culture and services characteristics. Methodology - Cross sectional, descriptive study. Assessments - Implementation fidelity - IMR-S (Illness Management and Recovery Scale); Guideline quality - AGREE II-PT (Appraisal of Guidelines, for Research and Evaluation); Barriers and facilitators assessment - BaFAI (Barriers and Facilitators Assessment Instrument); Organisational culture assessment - CVF-I (Competing Values Framework Instrument). Statistical analysis - Descriptives and cross-tabs. Subgroups comparison: Mann-Witney and Kruskall-Wallis. Associations between variables were calculated using Spearman correlation's and Multiple Regression. Results - Services: Liaison with primary care is done in most services (56.34%) and 77.46% have autonomy to determine care. Most services have regular clinical meetings and almost all give internship training (95.77%). Research activity is low compared with other European countries, for both general and psychosocial research. Considering key components for the case management implementation, 66.20% of all services use single clinical records. The use of individual care plans is globally low (46.48%) and there is a use of guidelines in 57.75% of services. Human Resources: most are women (69.01%), with age ranging from 25-56 (average 39.9, SD 7.41). The majority are psychologists (49.30%) and nurses (23.94%). All have a university degree, 19.7% have a masters degree and 83% didnt have any case management training before the above mentioned national training. Despite the low levels of preceding case management training, 39% have used model components in day-to-day practice and although 97.18% of the workforce have attended scientific meetings in the last 2 years, only 38.03% presented communications in the same period. Guideline: Results show that higher scores were obtained in Domain 1. Scope and Purpose (72.2.%),and Domain 4. Clarity of presentation (77.7%). Domain 5. pplicability scored near low boundary (54.1%) and negative scores were found in Domain 2. Stakeholder Involvement (41.6%) and Domain 3. Rigour of Development (28.1%). Global score was 66% and the guideline was recommended with modifications. Organisational Culture: The most frequent leadership profile was the Mentor profile (45.61%). Lower scores belonged to Innovator and Monitor profiles (3.51%). On the organisational culture overall, higher scores were found in the Human Relations culture (74.07%). The higher leadership strategy was the strategy of flexibility (66.10%). The results additionally showed that the only leadership profile associated with case management implementation was the Producer profile, representing 14.55% of all leadership profiles in the country.Barriers: The barriers identified by MH professionals, with high percentages, were: lack of time (57.7%), knowledge and motivation (40.8%), other colleagues cooperation (33.7%), low number of contacts with patients (35.2%), lack of facilities (70.4%) and lack of instruments (69%) to implement case management, varying across regions. Results show that there was a negative correlation between implementation and the following barriers: using protocols, practice format, need for more training and lack of cooperation from colleagues. Additionally, statistical differences were found between barriers to implementation and: services characteristics, workforce characteristics, organisational culture. Implementation: The national average results of case management implementation fidelity was (41.48), close to values found in similar studies. In the regional scores South Region Alentejo had the highest implementation score. If we look at minimum scores to assume implementation fidelity, these occurred in 57.75% of services and a good implementation occurred in 15.49% of these. Regression methods allowed to confirm that implementation score prediction was possible using the combination of barriers and organisational culture scores. Discussion - Considering the initial study hypotheses, it was possible to confirm the variation of case management implementation across country regions. Additionally, we could conclude that common denominators exist when successful implementation occurred. It was possible to observe a significant relationship between implementation degree and the dimensions of barriers, organisational culture and services resources (defined as professionals and services characteristics). In a more conclusive way, we can say that there are factors, other than financial and human resources, that are associated with evidence based practices implementation like case management. An example is the Alentejo region, were the distance from urban centres, and the known difficulties associated with accessibility, plus the lack of financial and human resources, have not impeded the regional higher score on implementation. Conclusions: Case management implementation had several barriers to implementation. There are different barriers across country regions, resulting from organisational culture, services and professionals characteristics. To reach implementation it is necessary to consider specific methodologies that go beyond traditional training programs and evident practices, widely promoted. Evidence-based practices require evidence-based implementations.

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RESUMO: Considerando que a presso arterial elevada constitui um dos maiores fatores de risco para as doenas cardiovasculares, a sua associao ao consumo elevado de sal, e o facto das escolas constiturem ambientes de excelncia para a aquisio de bons hbitos alimentes e promoo da saúde, o objetivo deste estudo foi avaliar o contedo de sal presente nas refeies escolares e a perceo dos consumidores sobre o sabor salgado. A quantificao de sal foi realizada com um medidor porttil. Para avaliar a perceo dos consumidores foi desenvolvido e aplicado um questionrio a alunos das escolas preparatrias e secundrias e aos responsveis pela preparao e confeo das refeies. Foram analisadas um total de 898 componentes de refeies, incluindo refeies escolares e de restaurao padronizada. Em mdia, as refeies escolares disponibilizam entre 2,83 a 3,82 g de sal por poro servida (p=0,05), o que representa entre duas a cinco vezes mais as necessidades das crianas e jovens. Os componentes das refeies padronizadas apresentam um valor mdio de sal que varia entre 0,8 e 2,57 g por poro (p=0,05), o que pode contribuir para um valor total de sal por refeio mais elevado comparativamente com as refeies escolares. O sabor das refeies percecionado como sendo nem salgado nem insonso para a maioria dos estudantes, o que parece demonstrar habituao intensidade/ quantidade de sal consumida. Os responsveis pelas refeies, apesar de apresentarem conhecimentos sobre sal e a necessidade da sua limitao, demonstram barreiras e limitaes e percees sua reduo. A realizao de escolhas alimentares saudveis e adequadas s possvel se suportada por um ambiente facilitador dessas mesmas escolas. O impacto que o consumo de sal tem na saúde, em particular nas doenas crnicas, torna imperativa a implementao de estratgias de reduo de sal ao nvel da indstria e dos servios de catering e restaurao, em particular direcionadas para o pblico mais jovem.------------ABSTRACT Considering the fact that high blood pressure is a major rick factor for cardiovascular disease and its association to salt intake and the fact that schools are considered ideal environments to promote health and proper eating habits, the objective of this study was to evaluate the amount of salt in meals served in school canteens and consumers perceptions about salt. Quantification of salt was performed using a portable salt meter - PAL ES2. For food perception we constructed a questionnaire that was applied to students from high schools. A total of 898 food samples were analysed. Bread presents the highest value with a mean of 1.35 (SD=0.12). Salt in soups ranges from 0.72 g/100 g to 0.80 g/100 g (p=0.05) and main courses from 0.71 g/100 to 0.97 g/100g (p=0.05). Salt in school meals is high with a mean value from 2.83 to 3.82 g of salt per meal, which is between 2 and 5 times more than the RDA for children. The components of standardized meals have an average value of salt ranging from 0.8 to 2.57 g per serving, which may contribute to a higher intake of salt per meal compared to school meals. Moreover, a high percentage of students consider meals neither salty nor lacking in salt, which shows they are used to the intensity/amount of salt consumed. Despite the knowledge and perceived necessity about salt reduction, those responsible for cooking and preparing meals, still demonstrate barriers and limitation in doing so. Making healthy choices is only possible if backed up by an environment where such choices are accessible. Therefore salt reduction strategies, aimed at the food industry and catering services should be implemented, with children and young people targeted as a major priority.

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RESUMO: Nos ltimos anos assistiu-se a um reposicionamento das pessoas portadoras de doena mental na sociedade, no sentido de viverem em pleno os seus direitos, sem restries. Esta tendncia acompanhou as transformaes que se tm vivido na forma como os utentes dos servios de saúde interagem com os mesmos e com os profissionais de saúde, de forma a permitir uma maior autonomizao e responsabilizao no que concerne ao tratamento da sua doena, a relao que estabelecem com o seu mdico, e a participao na avaliação e monitorizao da qualidade dos servios. Mais recentemente, tambm no mundo cientfico, esta afirmao se fez sentir, com o surgimento de investigao liderada por utentes, no sentido de estudar de forma adequada questes que partem do seu ponto de vista, e que possibilitem a produo de conhecimento significativa no contexto das suas experincias. Com o presente trabalho pretende-se contribuir para a validao da verso portuguesa do VOICE (Service Users Perceptions of Inpatient Care, Views on Inpatient Care) (Evans et al., 2012), instrumento para a avaliação dos servios de internamento de agudos em psiquiatria, construdo a partir de um investigao liderado por utentes e partindo das suas perspectiva. O VOICE constitudo por 19 questes, agrupadas em sete domnios: admisso; cuidados e tratamento; medicao; equipa de tcnicos do internamento; terapia e atividades; ambiente e diferenas. O presente estudo envolveu uma amostra de 85 utentes de um servio de internamento de agudos de uma instituio psiquitrica do Norte de Portugal. A verso portuguesa do VOICE apresentou boa aceitao por parte dos utentes e boas caractersticas psicomtricas - a consistncia interna foi alta ( = 0,87) e todos, exceto um item (item 6), apresentam elevadas correlaes item-total (variando de 0,18 - item 6 a 0,71 - item 11; M = 0,54, DP = 0,15), sugerindo ser um instrumento til na avaliação dos servios de internamento de agudos. No futuro torna-se necessrio alargar o estudo a outros contextos de internamento e envolvendo amostras mais alargadas.-------------- ABSTRACT: In recent years there has been a gradual process to help people with the experience of mental illness regaining their full rights. Following the advances in the understanding of mental health problems, and the use of medication to help patients overcome symptoms, service-users have become more autonomous and responsible in the way they deal with health professionals, and are now called to participate in assessing and monitoring mental health services and policies. In the context of these transformations we have assisted to the emergence of research led by service-users (in this case of psychiatric and mental health services) in order to emphasize their point of view, and to enable the production of significant knowledge resulting from their experiences, and perceptions. The present study aims to contribute to the dissemination of service-user led research, based on the adaptation and validation of the Portuguese version of the VOICE - Service Users' Perceptions Questionnaire, Views on Inpatient Care. (Evans et al., 2012). The VOICE is composed of 19 questions, grouped in seven domains: admissions, care and treatment, medication, team of technicians during hospitalization, therapy and activities, environment and diversity. The present study involved a sample of 85 inpatient of a psychiatric institution in Northern Portugal. The Portuguese version of the VOICE showed good psychometric properties and was well accepted by patients [high internal consistency ( = 0,87); and high correlation of each item, except item 6, with the total score (ranging from 0.18 on item 6 to 0.71 on item 11; average=0,54; SD=0,15), suggesting it to be a useful tool for assessing inpatient services. In the future there is a need to extend the study to other contexts and include larger samples.

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RESUMO Introduo e objetivos As organizaes internacionais responsveis pela Qualidade na Saúde e Segurana do doente (Organizao Mundial da Saúde, Unio Europeia), recomendam aos Estados membros a avaliação da cultura de segurana, como condio essencial para se introduzir mudanas nos comportamentos dos profissionais e nas organizaes prestadoras de cuidados de saúde, e alcanar melhores nveis de segurana e de qualidade nos cuidados de saúde prestados aos doentes. Constitui objetivo geral deste trabalho contribuir para a implementao da cultura de segurana do doente nos profissionais envolvidos na prestao de cuidados de saúde, concorrendo para a avaliação da cultura de segurana do doente e, consequentemente para a garantia da qualidade dos cuidados prestados. Metodologia 1 fase pr-estudo: atravs da reviso de literatura identificamos o instrumento mais adequado para avaliar a cultura de segurana do hospital, traduzimos e validmos o instrumento. 2 fase desenvolvemos um estudo exploratrio-descritivo, transversal, retrospetivo, em 3 hospitais portugueses e um estudo exploratrio-descritivo, longitudinal, prospetivo, de investigao-ao, numa unidade de radioterapia. Resultados O Hospital Survey on Patient Safety Culture o instrumento que revela as adequadas caractersticas para a avaliação da cultura de segurana nos hospitais portugueses. No que diz respeito avaliação da cultura de segurana em trs hospitais portugueses, podemos destacar que o trabalho em equipa, a expectativas do supervisor e a aprendizagem organizacional so as dimenses com melhores resultados apesar da frequncia das notificaes e das respostas ao erro no punitivas apresentarem os piores resultados. Verificou-se que a URT se encontra em franca evoluo, o que se torna visvel sobretudo na adeso notificao que aumentou medida que o tempo foi passando. O envolvimento de todos no desenho da interveno e nas atividades a decorrer na unidade, foi preponderante para a melhoria da segurana do doente. Concluses Temos conscincia que existem muitas questes por responder e que na realidade no h receitas nem diretrizes que possam afirmar que existem relaes de causalidade, confrontando uma determinada ao com a consequente mudana cultural. No entanto, estamos convictos que o envolvimento de todos os membros da organizao/unidade, o compromisso forte da liderana, uma comunicao efetiva e uma notificao no punitiva so ingredientes essenciais para a melhoria contnua da cultura de segurana do doente.

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Esta tese sobre os Recursos Humanos da Saúde (RHS) em Moambique, sem os quais no possvel haver prestao de cuidados de saúde. Moambique gasta a maioria do seu Produto Interno Bruto (PIB) na saúde pblica (4 por cento), mas apesar de ter registado melhorias significativas dos seus indicadores de saúde nos ltimos anos (OMS, 2010), continua a enfrentar o desafio de um Sistema de Saúde (SS) debilitado (MSF, 2007), com fraca capacidade de resposta s necessidades de saúde da populao. Actualmente a ateno do Governo moambicano centra-se na expanso, fortalecimento e melhoria do Servio Nacional de Saúde (SNS), mas os problemas existentes com os RHS continuam a ser a maior barreira para alcanar estes objectivos (OMS, 2010). O SS enfrenta problemas de densidade, distribuio e desempenho destes recursos (Ferrinho & Omar, 2006). Finalidade e objectivos Esta tese tem como finalidade obter contributos para o planeamento de uma poltica de Recursos Humanos da Saúde para Moambique. Com o objectivo geral de conhecer as percepes que os responsveis pela gesto de nvel provincial tm dos processos de gesto utilizados e o que consideram ser os temas mais importantes a contemplar no planeamento de uma poltica de RHS, a tese foi desenhada para responder aos seguintes objectivos especficos: 1.Descrever as estruturas organizacionais de nvel provincial e explorar a percepo dos responsveis pela gesto sobre a adequao destas; 2.Descrever as funes das Direces Provinciais de Saúde, Departamentos de Recursos Humanos e Departamentos de Formao e explorar consideraes importantes decorrentes da experincia dos gestores responsveis por aquelas; 3.Descrever os instrumentos de gesto utilizados na organizao e no planeamento pelos responsveis pela gesto e o eventual envolvimento destes na sua elaborao; 4.Descrever o processo de monitoria e avaliação existente e explorar consideraes importantes decorrentes da percepo dos responsveis pela gesto; 5.Explorar a percepo dos responsveis pela gesto sobre questes relacionadas com os Recursos Humanos da Saúde da Provncia, nomeadamente aspectos como temas prioritrios a considerar, a sua dotao, formao e sistemas de gesto de informao existentes; 6. Obter recomendaes e propostas dos responsveis pela gesto para os aspectos que devero ser considerados numa poltica de RHS para Moambique. Mtodos Para alcanar a finalidade e os objectivos enunciados foi efectuado um estudo descritivo por inqurito, no mbito do qual foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas a um conjunto de sujeitos seleccionados por amostragem intencional. Os sujeitos que integram a amostra so responsveis pela gesto de nvel provincial em quatro provncias de Moambique (Maputo Cidade, Maputo Provncia, Nampula e Niassa). Resultados Foi constatada uma variabilidade de funes, autonomia e envolvimento dos entrevistados na prossecuo das suas actividades, tendo sido identificadas diferentes sinergias ao nvel do planeamento nas quatro provncias. A insuficincia de recursos financeiros, a libertao tardia de fundos e a sobreposio de actividades, foram identificados como problemas sobre os quais os entrevistados no tm poder de controlo e que afectam negativamente as actividades da provncia. Factores como a formao, a necessidade de criao de mecanismos de motivao e envolvimento dos RHS, bem como, a necessidade de desbloqueio dos processos administrativos com impacto directo na carreira dos RHS, foram identificados como problemas que afectam a provncia. Em relao aos RHS das provncias foram ainda identificados problemas de densidade, distribuio, fracas capacidades tcnicas, desmotivao e fuga de capital humano para outros sectores. Concluses O trabalho aqui apresentado permitiu revelar os principais problemas relacionados com os RHS enfrentados pelo Ministrio da Saúde (MISAU), conforme estes so percepcionados por um grupo de responsveis pela gesto de nvel provincial. Os principais problemas referidos pelos entrevistados referem-se densidade, distribuio e desempenho, mas tambm, alguns problemas transversais. No mbito deste estudo, e como pontos de partida principais, reala-se a importncia de potenciar o planeamento com base em evidncia e minimizar o por vezes fraco envolvimento de todos os stakeholders chave do MISAU no planeamento estratgico, directamente relacionado com os RHS. Dada a realidade de parcos recursos financeiros, humanos e de infra-estruturas de que Moambique dispe, afigura-se de primordial importncia um planeamento coerente, que permita ao nvel central a tomada de deciso e delineao de planos de aco baseados em evidncias. Por outro lado, o envolvimento de todos os stakeholders chave propicia o alinhamento entre os planos estratgicos e os planos operacionais elaborados ao nvel da provncia e dos distritos.

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Os sistemas de saúde deparam-se, atualmente, com cenrios epidemiolgicos caraterizados pelo envelhecimento da populao e predomnio de doenas crnicas; com novos paradigmas de garantia da qualidade e da segurana da prestao de cuidados de saúde; com necessidade de controlo dos custos no setor da saúde, obrigando, assim, as organizaes a adaptarem-se s crescentes necessidades da populao. O reconhecimento desta realidade mutvel, tem levado os governos a definirem polticas orientadas para problemas de saúde especficos e a adotar estratgias de interveno que privilegiam uma abordagem integrada, com o objetivo de melhorar progressivamente a saúde das populaes, a qualidade dos cuidados prestados e a eficincia na utilizao de recursos. Em Portugal, a orientao desses princpios basilares, deram origem a um modelo designado de Gesto Integrada da Doena, cujo principal objetivo promover uma ao concertada de diferentes prestadores de cuidados de saúde, atravs da mobilizao de recursos adequados, que permitam uma melhoria do estado de saúde, da qualidade de vida e do bem-estar global dos doentes. Esta abordagem passa pela colaborao e coordenao dos diferentes nveis de prestao de cuidados, no sentido de oferecerem cuidados integrados de saúde, com qualidade elevada em termos de preveno, diagnstico, tratamento, reabilitao e acompanhamento. A primeira patologia a ser considerada neste modelo foi a doena renal crnica, por motivos de oportunidade e de resposta a uma crise poltica instalada em 2007 entre o Ministrio da Saúde e os prestadores privados de hemodilise. Neste sentido, a presente tese visa contribuir para o aperfeioamento da poltica pblica de saúde de gesto integrada da doena, dirigida doena renal crnica, atravs de uma sntese analtica de conhecimento, suportada em quatro estudos. No primeiro estudo, descreve-se a poltica de gesto integrada da doena renal crnica, particularizando-se a sua implementao, bem como os resultados monitorizados numa srie temporal de trs anos. No segundo estudo, apresenta-se o modelo lgico de anlise da gesto integrada da doena, bem como a poltica que, na sua gnese, incorpora a gesto clnica da doena,centrada no doente, com especial enfoque na autogesto e na clarificao das melhores prticas profissionais; a reorganizao dos servios de prestao de cuidados, com a criao de centros de elevada diferenciao e centros de tratamento, com especiais preocupaes de orientao do doente no sistema, para que os cuidados lhe sejam prestados no nvel mais adequado; um modelo de financiamento especfico, indexado aos resultados, que reflita a adoo das melhores prticas e um sistema de informao que permita a monitorizao e avaliação constante deste processo. No terceiro estudo, atravs da reviso de literatura sobre a gesto integrada da doena, procura-se identificar o grau de integrao de cuidados e as intervenes de gesto de doena predominantes, bem como os resultados observados em doentes. Neste estudo faz-se ainda a contextualizao dos resultados obtidos naquilo que realidade do modelo em Portugal. No quarto e ltimo estudo, faz-se a contextualizao da poltica de gesto integrada da doena renal crnica procurando-se, atravs do modelo terico de Walt e Gilson, contribuir para a compreenso do fenmeno poltico e para o planeamento de novas intervenes. A presente tese conclui que a implementao da poltica pblica de gesto integrada da doena renal crnica parece revelar-se uma estratgia inovadora como ferramenta de monitorizao da prestao de cuidados de saúde, bem como de promoo da efetividade e eficincia.