999 resultados para Saúde comunitária Auxiliares
Resumo:
A obstipa����o aguda simples caracteriza-se como sendo uma situa����o cl��nica de dura����o n��o superior a tr��s a cinco dias, em que o indiv��duo apresenta algum desconforto abdominal, mas n��o manifesta nenhum outro sintoma mais grave. O que requer o atendimento em farm��cia comunitária? Fazer um plano do atendimento, avalia����o cl��nica do doente, registar os elementos principais da avalia����o cl��nica, resumir e decidir o tratamento, aconselhamento. Objectivo do estudo: caracterizar o atendimento efectuado por profissionais de farm��cia que exercem fun����es em farm��cias comunitárias do distrito de Lisboa, perante uma situa����o simulada de obstipa����o aguda simples, com recurso �� utiliza����o de uma grelha de observa����o.
Resumo:
OBJETIVO: Caracterizar as desigualdades sociais, que se configuram em condi����es de risco aos agravos respirat��rios em crian��as e descrever os usos de t��cnicas de geoprocessamento na identifica����o de grupos sociais homog��neos e as a����es de interven����o no ��mbito da promo����o da saúde. M��TODOS: A ��rea estudada foi a abrangida por um centro de saúde-escola, localizado no munic��pio de S��o Paulo. A partir dos resultados do censo de 1991, foram processados estatisticamente os dados dos domic��lios integrantes de 49 setores censit��rios da ��rea estudada, obtendo-se a m��dia ponderada das vari��veis sociais e ambientais representativas dos referidos setores. Em conjunto com representantes da popula����o local, foram selecionadas vari��veis que constitu��ram indicadores compostos referentes �� inser����o social e �� qualidade do domic��lio como subs��dio �� compara����o dos setores e sua estratifica����o em rela����o ao potencial de exposi����o ��s condi����es de risco para os agravos respirat��rios. Foram identificados quatro grupos homog��neos, segundo o grau de exposi����o ��s condi����es de risco, utilizando-se t��cnicas de geoprocessamento. RESULTADOS: Foi poss��vel visualizar espacialmente os grupos que retratavam diferentes car��ncias no territ��rio estudado. O instrumental metodol��gico utilizado revelou-se de grande import��ncia para a formula����o de a����es diferenciadas no ��mbito local em servi��os que atuam em regi��es geogr��ficas delimitadas. CONCLUS��ES: O estudo contribuiu para o reconhecimento das condi����es de risco no territ��rio de responsabilidade de uma unidade b��sica de saúde, possibilitando a discuss��o e equacionamento coletivo e intersetorial dos problemas relacionados aos agravos respirat��rios na inf��ncia, na perspectiva da promo����o de eq��idade e melhoria de condi����es de saúde da popula����o infantil.
Resumo:
O objetivo do estudo foi avaliar a efic��cia de duas estrat��gias motivacionais em rela����o ao controle do biofilme dental e sangramento gengival em 135 escolares da rede estadual e municipal de ensino do munic��pio de Santa Tereza, RS, 1999. O programa de motiva����o a que os escolares tinham acesso constou da utiliza����o de diversos recursos aplicados em dois grupos de interven����o: Grupo A, motiva����o em sess��o ��nica, e Grupo B, motiva����o em quatro sess��es. Para a avalia����o da metodologia empregada foram realizados levantamentos do ��ndice de placa vis��vel (IPV) de Ainamo & Bay (1975), e do ��ndice de sangramento gengival (ISG). Em ambos os grupos houve redu����o tanto do ISG quanto do IPV ap��s as sess��es de interven����o (p<0,001). Adicionalmente, quando comparados entre os grupos, o ISG, e mais marcadamente o IPV, apresentaram redu����o altamente significativa no grupo de interven����o B quando comparado a A (p<0,001). Em conclus��o, os refor��os motivacionais em programas educativos-preventivos atuam positivamente para a redu����o do biofilme dental e sangramento gengival.
Resumo:
Sendo o movimento de cidades/munic��pios saud��veis uma estrat��gia de promo����o da saúde, elaborou-se um trabalho de atualiza����o de informa����es com o objetivo de contextualizar o debate da avalia����o no campo da promo����o da saúde, apontando os princ��pios que devem nortear o estabelecimento de um processo avaliativo e problematizar este tema quanto aos projetos de cidades/munic��pios saud��veis. Prop��e-se uma tipologia que classifica os artigos indexados nas bases de dados MedLine e Lilacs, entre 1985 e 2000, sobre o tema "cidades/munic��pios saud��veis" de acordo com a ��nfase de cada artigo analisado. Os artigos que enfatizam iniciativas de avalia����o de projetos s��o analisados com maior detalhamento, tabulando-os em fun����o da metodologia utilizada, dos instrumentos aplicados, dos indicadores produzidos, dos resultados obtidos e da an��lise cr��tica do modelo adotado. Destacam-se iniciativas de avalia����o de "cidades/munic��pios saud��veis", que se aproximariam mais dos princ��pios da "promo����o da saúde", e que adotam a avalia����o, mas como instrumento de constru����o de capacidades e fortalecimento de grupos populacionais envolvidos com projetos nessa tem��tica.
Resumo:
A diabetes tipo 2 �� uma doen��a metab��lica que se estima que atinja 9,8% dos portugueses acima dos 20 anos. O reconhecimento de que o bom controlo glic��mico permite reduzir de forma significativa as suas complica����es estabeleceu como prioridade nestes doentes o tratamento eficaz da hiperglicemia. Na base do tratamento encontram-se as modifica����es dos estilos de vida, considerando-se a sobrenutri����o e o sedentarismo (associados a excesso de peso e/ou obesidade e insulino-resist��ncia) os principais factores ambientais que aumentam o risco de diabetes tipo 2, num contexto de susceptibilidade gen��tica. Por essa raz��o, as interven����es que contrariem estes factores t��m demonstrado um efeito ben��fico no controlo glic��mico. Nesse contexto cabe tamb��m ��s farm��cias comunitárias a promo����o de estilos de vida saud��veis juntodas suas popula����es. Objectivo do estudo: caracterizar a terap��utica n��o farmacol��gica, nomeadamente h��bitos alimentares e pr��tica de exerc��cio f��sico, dos utentes diab��ticos de uma farm��cia do concelho de Sintra.
Resumo:
Com a reforma da Administra����o P��blica, implementada de forma mais integrada e abrangente pelo Governo socialista de Jos�� S��crates (XVII Governo Constitucional), foi iniciada a reformula����o das carreiras dos profissionais de saúde, nomeadamente a carreira m��dica e a carreira de enfermagem, continuando-se a aguardar a reformula����o das carreiras dos t��cnicos superiores de saúde e dos t��cnicos de diagn��stico e terap��utica. As in��meras mudan��as que decorrem destas reformula����es t��m criado por sua vez um clima de receio e expectativa junto dos profissionais de saúde, o que aliado a um per��odo de conting��ncia e recess��o econ��mica, tem causado uma certa instabilidade. Embora fosse de reconhecimento geral que a anterior forma como se geria as carreiras dos profissionais de saúde, utilizando como crit��rios de progress��o mecanismos automatizados com foco na antiguidade, n��o fosse a mais correcta, uma vez que n��o cumpria princ��pios de justi��a e meritocracia, s��o agora levantadas in��meras d��vidas com estas reformula����es. A quest��o principal �� se efectivamente vir��o dar resposta �� necessidade de uma maior flexibilidade na evolu����o profissional, mais adequada aos contributos de cada colaborador, potenciando o desenvolvimento de compet��ncias. Concluiu-se ent��o que as reformula����es efectuadas nas carreiras dos profissionais de saúde n��o incentivam totalmente o desenvolvimento de compet��ncias ao longo da carreira, mas permitem de alguma forma uma maior flexibilidade na evolu����o profissional; possibilitando que esta se desenvolva de acordo com os contributos de cada colaborador, apesar de grandes entraves na aplica����o �� pr��tica. A verdade �� que n��o se conseguem atingir resultados somente atrav��s de resolu����es por decreto, falta a transforma����o deste sistema meritocr��tico, existente no plano formal, numa pr��tica social meritocr��tica. Para isso em todas as reformula����es que ocorram deve-se, primeiro de tudo, sensibilizar os colaboradores para essa necessidade, informar e esclarecer d��vidas, ouvir as suas sugest��es e inclu��-los no processo de mudan��a. S�� dessa forma se ir�� conseguir a sua aceita����o, o seu apoio e implementar efectivamente novas pr��ticas. Nesse sentido, espera-se que este trabalho contribua para um maior conhecimento acerca da gest��o de carreiras, gest��o de compet��ncias, avalia����o de desempenho e meritocracia, bem como das altera����es legislativas que t��m vindo a ocorrer, sensibilizando para a necessidade de se efectuarem realmente reformula����es nas carreiras dos profissionais de saúde, mas tamb��m promovendo o desenvolvimento de uma atitude pr��-activa para que estas sejam mais meritocr��ticas.
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Nos ��ltimos anos verificou-se uma altera����o das condi����es e modo de funcionamento de empresas e institui����es, privadas e p��blicas, muitas delas atrav��s da introdu����o de novas ferramentas de gest��o. De entre elas, podemos destacar o outsourcing, que apesar de n��o ser um fen��meno actual, �� ainda em Portugal uma ferramenta recente e pouco explorada, que pode contribuir de forma decisiva para a moderniza����o, flexibilidade e competitividade das empresas. O presente estudo pretende abordar a contrata����o de servi��os externos nos servi��os de saúde p��blicos, tamb��m conhecido como outsourcing, mediante uma an��lise pr��tica da realidade de uma institui����o hospitalar com sete servi��os em regime de outsourcing, com recolha dos dados durante o tri��nio 2008-2010. No Servi��o de Urg��ncia durante 2010 o principal prestador recebeu mais 104,28% acima do valor refer��ncia/hora, no Servi��o de Oftalmologia no ano de 2010 o prestador recebeu um valor superior em 24,91%, no Servi��o de Limpeza, Higiene e Conforto �� pago ao prestador durante o ano de 2010 um valor superior em 13,85%, no Servi��o de Vigil��ncia e Seguran��a o prestador recebeu durante o ano de 2010 um valor superior em 27,5%, caso a institui����o hospitalar optasse por contratar, para os servi��os atr��s referidos, profissionais para o quadro de pessoal. Ainda em rela����o ao Servi��o de Urg��ncia foi pago mais 21,38% acima do valor de refer��ncia publicado por Despacho governamental. Em rela����o aos Servi��os de Lavandaria e de Tratamento de Res��duos S��lidos, n��o foi poss��vel recolher os dados necess��rios que pudessem levar a uma conclus��o v��lida sobre os custos pagos pela institui����o hospitalar. Pode-se concluir que a contrata����o de prestadores externos, para os servi��os de saúde, essenciais e n��o essenciais, em regime de outsourcing, revela-se na maioria dos casos analisados a op����o menos econ��mica, com custos bastantes elevados.
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O medicamento tanto pela sua inadequada utiliza����o, quer pelo seu custo vem sendo uma das preocupa����es das pol��ticas, quer de entidades governamentais, quer n��o governamentais, ao n��vel mundial. Este estudo tem como objectivo caracterizar o consumo de medicamentos pelos estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Pretende-se, ainda, caracterizar a amostra em estudo quanto ��s fontes de informa����o utilizadas acerca dos medicamentos; quais os principais medicamentos e grupos terap��uticos utilizados no ��ltimo ano e qual a preval��ncia da automedica����o e sua adequa����o face aos problemas de saúde referidos pela amostra em estudo. A classifica����o dos medicamentos, quanto ao seu regime de dispensa ao p��blico, encontra-se disposta no Decreto-Lei n�� 209/94, de 6 de Agosto, que os qualifica em medicamentos sujeitos a receita m��dica e medicamentos n��o sujeitos a receita m��dica. Os medicamentos sujeitos a receita m��dica s��o aqueles que a sua dispensa necessita de uma prescri����o pelo profissional devidamente habilitado a prescrever medicamentos, o m��dico. Os medicamentos de prescri����o livre s��o os medicamentos cuja aquisi����o se encontra facilitada, uma vez que dispensam a obrigatoriedade de receita m��dica, com todos os pr��s e contras que da�� possam advir. A automedica����o pode ser definida como o ���processo atrav��s do qual o indiv��duo pode escolher, os medicamentos necess��rios para aliviar s��ndromas ou sintomas menores���. A pr��tica da automedica����o pode, todavia, acarretar alguns problemas para os consumidores, que resultam, principalmente, de uma inadequada utiliza����o dos medicamentos, que, na maioria dos casos, resulta de informa����o inadequada e insuficiente e de uma cultura farmacoterap��utica n��o suficientemente consolidada (Despacho n�� 2245/2003, de 16 de Janeiro).
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OBJETIVO: Estimar a incid��ncia anual de acidentes n��o fatais de acordo com vari��veis sociodemogr��ficas e ocupacionais entre empregadas em servi��os dom��sticos. M��TODOS: Inqu��rito de base comunitária conduzido com 1.650 mulheres de 10 a 65 anos de idade, que referiram ter atividade remunerada e que compunham uma amostra aleat��ria por conglomerados dos domic��lios da cidade de Salvador, capital da Bahia. Os dados foram obtidos por meio de question��rios individuais sobre condi����es de vida, trabalho e saúde. Foi utilizado o teste Exato de Fisher para diferen��as de freq����ncias. RESULTADOS: Estimou-se a incid��ncia anual de acidentes de trabalho n��o fatais em 5,0%, maior entre as empregadas em servi��os dom��sticos (7,3%) do que entre as demais trabalhadoras (4,5%), diferen��a estatisticamente significante (p<0,05). Metade dos acidentes entre empregadas em atividades dom��sticas causou efeitos, freq��entemente n��o incapacitantes, mas que levaram 38,1% dessas mulheres a faltar ao trabalho. CONCLUS��ES: Mulheres com emprego em atividades dom��sticas representam um contingente expressivo da for��a de trabalho e a alta incid��ncia de acidentes ocupacionais n��o fatais entre elas revela sua import��ncia em saúde p��blica, o que requer a����es apropriadas de preven����o.
Resumo:
Na presente disserta����o pretendemos averiguar da pertin��ncia pr��tica do actual modelo de protec����o de dados cl��nicos, ou seja, se nele est�� devidamente consagrada a autonomia e a individualidade do utente; pretendemos ainda perceber a tend��ncia evolutiva do sistema portugu��s de protec����o de dados cl��nicos, nomeadamente a sua capacidade de inova����o e adapta����o aos sistemas internacionais, respeitando o nosso ordenamento jur��dico. Concretamente, pretendemos perceber de que forma esta informa����o estar�� protegida, bem como at�� onde os utentes estar��o consciencializados dos perigos que enfrentam. Embora este seja um problema mundial, o facto �� que a Gest��o do Sistema de Protec����o de Dados Pessoais e Cl��nicos suscita pol��mica e interpreta����es diferentes, dada a sensibilidade ��tica do tema, a integridade humana. Al��m deste facto, estamos perante uma problem��tica que ir�� sempre envolver v��rios interesses e consequentemente um confronto de posi����es. Este trabalho procura ilustrar de que forma se lida com a gest��o de dados pessoais no nosso pa��s, de que modo se harmonizam os diferentes interesses e perspectivas, que prioridades se encontram na orienta����o governamental nesta mat��ria, quais as penaliza����es para os eventuais incumpridores e qual o futuro poss��vel dos dados pessoais em saúde, tendo como objectivo comum uma efic��cia e sustentabilidade dos mecanismos utilizados. Vamos encontrar interesses divergentes, compromissos permissivos ou restritivos de tratamento de dados, tend��ncias que suportam interesses privados e p��blicos que se v��o concretizar em escolhas eficientes de gest��o de dados. Esta diversidade de comportamentos vai ser objecto de estudo e an��lise neste trabalho, procurando aferir das vantagens e desvantagens de um sistema de informa����o em saúde: universal com a popula����o coberta, e integrado a fim de compartilhar informa����es de todos os pacientes, de todas as unidades de presta����o de cuidados de saúde.
Morbidade referida e uso dos servi��os de saúde por mulheres trabalhadoras, munic��pio de S��o Paulo
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OBJETIVO: O trabalho tem sido incorporado ao cotidiano das mulheres, levando-as a realizar dupla jornada e conciliar m��ltiplos pap��is. Assim, realizou-se estudo para conhecer as queixas de morbidade e o uso dos servi��os de saúde pela mulher trabalhadora. M��TODOS: Estudou-se, por meio de inqu��rito domiciliar, morbidade aguda (30 dias antes da coleta de dados) e cr��nica referida por popula����o de 1.157 mulheres, na faixa et��ria de 10 a 49 anos, residentes na Regi��o Sul do munic��pio de S��o Paulo. Os dados foram coletados de janeiro de 1992 a janeiro de 1993. Analisou-se a rela����o entre ter ou n��o atividade remunerada e idade, situa����o conjugal, escolaridade e n��vel social, baseado na ocupa����o informada pela mulher. RESULTADOS: Verificou-se que houve maior freq����ncia de queixa de morbidade aguda ou cr��nica entre mulheres que informaram ter atividade remunerada. Tamb��m foi entre essas mulheres que houve tend��ncia �� menor freq����ncia de procura por atendimento m��dico motivada pelo problema de saúde referido. As doen��as respirat��rias, em especial as gripes (72/1.000), foram as queixas agudas mais prevalentes, seguidas das queixas de dor abdominal e p��lvica (13,2/1.000) cefal��ia (11,4/1.000) e hipertens��o (9,5/1.000). Quanto ��s queixas cr��nicas, as maiores preval��ncias foram de hipertens��o (39,7%0), dorsopatias (26,5%0), bronquite (24,6%0) e gastrite e duodenite (24,6%0). CONCLUS��ES: As mulheres trabalhadoras queixaram-se mais de problemas de saúde que as donas de casa, mas utilizaram tanto quanto ou menos os servi��os de saúde, para a maioria das causas de morbidade analisadas.
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S��o descritos e abordados analiticamente como uma quest��o pertinente ao ��mbito da saúde p��blica, aspectos da inseguran��a que atingem as sociedades contempor��neas. S��o apresentados t��picos que abordam a rela����o entre profissionais de saúde e inst��ncias de informa����o e comunica����o p��blica de conte��dos ligados a riscos �� saúde, com exemplos provenientes de quest��es vinculadas �� biotecnologia. Analisa-se a necessidade de desenvolvimento de uma ��tica global voltada para problemas de saúde p��blica que envolve desigualdades sociais e vulnerabilidade de parcelas expressivas das popula����es em escala mundial.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a preval��ncia de c��rie, doen��a gengival e fluorose e dimensionar as necessidades de tratamento dos pr��-escolares. M��TODOS: Estudo transversal realizado a partir de um levantamento epidemiol��gico de saúde bucal em 2.805 crian��as de 5 e 6 anos, matriculadas em pr��-escolas municipais de Piracicaba, SP. As crian��as foram examinadas por uma equipe de dez dentistas, treinados e calibrados. Foi empregada a t��cnica de consenso, aferindo-se o erro intra e inter examinadores pelo c��lculo de percentagem de concord��ncia. RESULTADOS: Obteve-se 44,3% de crian��as livres de c��rie aos 5 anos e 38,5% aos 6 anos de idade. O ��ndice de c��rie para a denti����o dec��dua (ceo-d) foi 2,64 aos cinco anos e 3,07 aos seis anos, sendo que 31,9% e 37,9%, respectivamente, apresentaram ceo-d maior que 3. O maior percentual de necessidade de tratamento (45,3%) foi a indica����o de restaura����o de uma superf��cie dent��ria. Quanto �� saúde gengival, 68,6% e 72,6% das crian��as aos 5 e 6 anos apresentaram sangramento gengival. A preval��ncia de fluorose observada foi de 2,6% aos 5 e 6,1% aos 6 anos. CONCLUS��ES: H�� necessidade da implementa����o de a����es e estrat��gias adequadas aos grupos de maior risco.
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OBJETIVO: Avaliar os n��veis de confiabilidade teste-reteste de informa����es relativas �� rede social no Estudo Pr��-saúde. M��TODOS: Foi estimada a confiabilidade pelo estudo teste-reteste por meio de question��rio multidimensional aplicado a uma coorte de trabalhadores de uma universidade. O mesmo question��rio foi preenchido duas vezes por 192 funcion��rios n��o efetivos da universidade, com duas semanas de intervalo entre as aplica����es. A concord��ncia foi estimada pela estat��stica Kappa (vari��veis categ��ricas), estat��stica Kappa ponderado e modelos log-lineares (vari��veis ordinais), e coeficiente de correla����o intraclasse (vari��veis discretas). RESULTADOS: As medidas de concord��ncia situaram-se acima de 0,70 para a maioria das vari��veis. Estratificando-se as informa����es segundo g��nero, idade e escolaridade, observou-se que a confiabilidade n��o apresentou padr��o consistente de variabilidade. A aplica����o de modelos log-lineares indicou que, para as vari��veis ordinais do estudo, o modelo de melhor ajuste foi o de "concord��ncia diagonal mais associa����o linear por linear". CONCLUS��ES: Os altos n��veis de confiabilidade estimados permitem concluir que o processo de aferi����o dos itens sobre rede social foi adequado para as caracter��sticas investigadas. Estudos de valida����o em andamento complementar��o a avalia����o da qualidade dessas informa����es.