1000 resultados para José Lins do Rego. Literatura. Engenho. Construção simbólica
Resumo:
Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Propomos discutir como Os sertões foi incorporado, pela crítica, como obra de literatura e como, posteriormente, o romance Grande sertão: veredas passou a ser lido como ensaio. Para tanto, examina-se, de um lado, em vários estudos, como o primeiro foi consagrado como obra compósita, pertencendo, ao mesmo tempo, ao campo da literatura, da sociologia e da ciência, o que se tornou moeda corrente e cânone quase inquestionável, sobrevivendo por mais de um século. De outro lado, investiga-se como a narrativa rosiana passou a ser vista, por uma determinada vertente da crítica, como ensaio ou estudo das relações de poder no Brasil. É essa indistinção, paradoxal, entre sociologia e literatura, ciência e ficção que nos propomos investigar e problematizar, buscando compreender tal embaralhamento de gêneros.
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O objetivo do artigo é fazer uma leitura paralela de dois contos românticos - Jacinto e Rosinha (1802), do alemão Novalis, e Cinco minutos (1856), do brasileiro José de Alencar - analisando como os dois autores trabalham a questão da subjetividade. O levantamento de uma série de traços distintivos permite concluir que há diferenças drásticas entre os Romantismos na Alemanha e Brasil: enquanto a subjetividade do primeiro pode ser chamada de individualismo, a do segundo pende para o sentimentalismo. Em outras palavras: o Romantismo alemão enfatiza o eu, ou seja, o indivíduo isolado às voltas com angústias de cunho intelectual; o Romantismo brasileiro dá maior peso à emotividade, aos sentimentos desse indivíduo, cujas angústias são de cunho amoroso.Palavras-chave: Novalis; José de Alencar; romantismo; subjetividade; conto.
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Pensar que a Poesia escrita para crianças não deve apresentar complexidade temática e textual é considerar a Literatura Infantil, em suas mais variadas tipologias textuais, um discurso não dialógico para o leitor-mirim. Por isso, neste texto, discutiremos o problema da atual formação do leitor de poesia na escola e sua efetiva interação com o texto poético. Esta interação com a estética verbal, pressupõe que o leitor seja aquele capaz de penetrar gradualmente nas camadas profundas do texto, o que nem sempre acontece no ambiente escolar, seja pelo despreparo do professor diante da poesia seja pela pouca ou má divulgação da poesia infantil de qualidade. Palavras-chave: Ensino; poesia infantil; sensibilidade.
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Mediante problematização do movimento histórico de constituição da literatura infantil como campo de conhecimento e a partir da hipótese de que a superação de sua condição de menoridade encontra-se diretament e relacionada com a assunção, por parte dos pesquisadores interessados, de uma atitude interdisciplinar decorrente das inexoráveis relações entre a produção de literatura infantil e a situação de formação (escolar) do leitor previsto, o objetivo destas notas é apresentar uma proposta de leitura crítica dos textos do gênero, como contribuição para o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas que visem à construção da identidade específica desse campo de conhecimento e à conquista do reconhecimento da legitimidade de seu estatuto acadêmico-científico. Palavras-chave: Literatura infantil; leitura crítica; configuração textual.
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O objetivo deste trabalho é discutir questões literárias e históricas postas em pauta pelo livro Formação da literatura brasileira de Antonio Candido, cuja primeira edição é de 1959. Essa obra – ao reelaborar e procurar superar antigas referências vinculadas às datações e explicações das origens da literatura nacional – apresenta caráter inovador, o que, de um lado, a levou a ser um paradigma fundamental para a história e a crítica literária no país e, de outro lado, provocou muitas polêmicas e objeções. Partindo, portanto, da herança histórico-crítica precedente e incorporando muitos de seus elementos, o crítico repensa os marcos históricos, literários e culturais do surgimento da literatura no Brasil, ou seus momentos decisivos, tendo em vista a noção de sistema literário. Cinquenta anos após a publicação desse estudo, é oportuno e necessário, cremos, rediscutir e redefinir as demarcações histórico-literárias da criação ou da formação da literatura brasileira, por meio de uma leitura diversa do processo de organização do Estado e da nação no Brasil.
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A violência é apresentada como mecanismo de produção da tensão entre autonomia/heteronomia do trabalhador rural. Em jogo, identidade e individualidade, bem como uma certa percepção da anomia. Na ação/resistência, uma prática social que articula passado, presente e futuro.
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O texto apresenta, no que concerne ao fenômeno imigratório, o enigma da invisibilidade relativa na sociedade brasileira do grande número de espanhóis, concentrados no Estado de São Paulo durante, sobretudo, a Primeira República A análise restringe-se às obras da literatura brasileira que assinalaram a presença de personagens espanholas.
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
Resumo:
Neste livro abre-se a uma diversidade de acepções que o conceito de espaço abriga nos objetos e cenários literários contemporâneos. O próprio texto como um espaço espacializante, na sua textualidade como corpo ou na visualidade da escrita, configura um espaço de linguagem. O contexto cultural e histórico envolve referências e dados situados em determinados momentos que articulam um espaço de relações com o texto literário. O espaço da institucionalização, com as representações de poder, o espaço social, o espaço como paisagem, nas configurações natural, regional, física e psicológica, e o espaço do mito com suas imagens e sentidos simbólicos, são outras formas de mobilização do conceito. O espaço pictórico, quer como elemento componente da pintura ou como a própria linguagem na composição da escritura, que se vale de técnicas plásticas, também é contemplado, assim como esse tipo de diálogo abriga outros meios e linguagens, como o cinema, a propaganda, a fotografia, nas relações entre as artes. Há também a possibilidade de se rever o objeto literário, em termos de espacialidade, sob essa perspectiva múltipla do olhar contemporâneo. Ou seja, no lugar daquele sentido restrito de categoria estrutural, o conceito incorpora uma visão ampla e metafórica, dentro da qual o próprio texto faz emergir uma concepção e função da espacialidade por meio de suas estratégias de construção. Diante de tantas possibilidades de leitura do conceito, o presente livro reúne textos que abordam aspectos da simbolização espacial em obras literárias que implicam um olhar contemporâneo para essas figurações.