978 resultados para Ajuda mútua


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Dissertação de mest. em Observação e Análise da Relação Educativa, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Beja, 2005

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Introdução: Estimativas recentes apontam para que cerca de 20% das crianças e adolescentes sejam afetados por problemas de saúde mental com expressão antes dos 18 anos de idade. Esta suscetibilidade dos adolescentes está associada a uma forte relutância e a atrasos na procura de ajuda profissional que podem não só agravar o problema, como comprometer o seu potencial de desenvolvimento em todas as áreas (Loureiro, 2013; Jorm, 2014). A intenção de procura de ajuda em saúde mental é uma variável importante, sendo determinada por fatores individuais (e.g. crenças pessoais, normas de género internalizadas, estratégias de coping, autoeficácia, resiliência, estigma) e sociais (e.g. acessibilidade e apoio social) que influenciam as atitudes da pessoa no sentido da procura ou evitamento da ajuda (Rosa, Loureiro e Sousa, 2014). Objetivos: Avaliar o efeito da idade, género e tipo de perturbação na intenção de procurar ajuda em saúde mental. Metodologia: Estudo quantitativo de nível II, descritivo e correlacional. Utilizou-se uma amostra de 757 adolescentes (59,8% raparigas e 40,2% rapazes), com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos (média = 14,33, DP = 2,19). A colheita de dados foi realizada entre maio e junho de 2014, utilizando-se como instrumento a Mental Health Literacy Scale (MentaHLiS). Realizou-se análise descritiva e para a comparação entre os grupos recorreu-se ao teste qui-quadrado. Resultados: Os resultados revelam uma associação com significado estatístico entre a intenção de procurar ajuda e as variáveis 'tipo de perturbação' (p = 0,029) e 'idade' (p < 0,001). No que respeita ao tipo de perturbação, a intenção de procurar ajuda surge associada sobretudo à depressão e ao abuso de álcool. Relativamente à idade, são os mais jovens (10-14 anos) que revelam uma maior intenção em procurar ajuda. O género não apresenta um efeito estatisticamente significativo (p = 0,817). Conclusões: Os resultados permitem-nos concluir, contrariamente ao que acontece com outros estudos, que o género dos adolescentes não é uma variável associada à intenção de procurar ajuda. Por outro lado, reforçam a ideia de que existem múltiplos determinantes que contribuem para os trajetos no processo de procura de ajuda, sendo o tipo de perturbação e a idade, dois fatores que, apesar de pouco estudados, deverão ser considerados.

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Neste estudo, parte-se dos discursos dos educadores sociais, produzidos no grupo de discussão, para se conhecer as suas representações face à relação de ajuda que desenvolvem com as populações. Problematizou-se o conceito, analisaram-se os discursos buscando os paradigmas que orientam as intervenções, as definições de relação de ajuda, os seus objectivos, e o perfil dos educadores sociais que desenvolvem esta modalidade de intervenção. As conclusões apontam para a necessidade de a reflexão acompanhar a acção do educador social; para a coexistência de diferentes concepções sobre a relação de ajuda, variando de acordo com as orientações paradigmáticas do educador, a sua própria experiência profissional, o eu perfil pessoal e profissional. Surge reforçada a ideia de que é na relação teoria-prática que se vão configurando as práticas de intervenção, adequando-as aos sujeitos com quem se desenvolvem e activando processos internos, ao nível das capacidades e competências, pessoais e interpessoais, dos educadores sociais. /ABSTRACT: The starting point in this study is the social educators' speeches produced in the discussion group, to let us know how they view the helping relationship they develop with the populations. The concept was held as a problem needing clarification, and the speeches were analysed with a view to making understandable the paradigms, the objectives and the definitions of the helping relationship that guide their interventions; the profiles of the professionals in the group that develop this modality of intervention were also analysed. The conclusions point to the need of reflection going along with the social educator's acting. They also point to the presence in the group of different conceptions of the helping relationship, varying with the educator's paradigmatic orientation, her/his own professional experience, her/his personal and professional profile. One strong idea emerges: the intervention practices get their configuration in the relation theory-practice, in the process of making them adequate to the subjects with whom they are developed, and also because they activate the social educators' internal processes, at the level of capacities and competences, both personal and interpersonal.