991 resultados para immunofluorescence


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O sistema imunológico materno desempenha um papel importante no estabelecimento da gestação e desenvolvimento de concepto até início do parto. A hipótese deste projeto é que há um recrutamento de células Tγδ para o endométrio ao longo da gestação que expressam citocinas que favorecem o estabelecimento e manutenção da tolerância materna a antígenos fetais durante a gestação em bovinos. Experimento I Para estudar a dinâmica populacional das células do sistema imune no sangue periférico de não lactantes não prenhes (NLNP), vacas lactantes no 1º trimestre e vacas no 3º trimestre da gestação, as PBMCs foram separadas por gradiente de densidade de Ficoll, seguido por protocolo de imunocitoquímica e analisadas em citômetro de fluxo para os anticorpos CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD25+ e WC1+. As células analisadas tanto na região de linfócitos quanto na região de monócitos, não apresentaram diferença significativa entre os grupos analisados. Experimento II Para análise do perfil de expressão gênica das células Tγδ, foram coletadas amostras de sangue de vacas no 1º trimestre da gestação, vacas lactantes não prenhes (LNP) e vacas não lactantes não prenhes (NLNP). As células mononucleares foram separadas por gradiente de densidade de Ficoll e células Tγδ foram analisadas quanto ao perfil de citocinas por qRT-PCR para os genes IFNG; IL10; IL15; IL17; IL18; IL1B; IL4; IL-6; ISG15; PFR; TGFB2 e TNFA. A análise de expressão gênica mostrou tendência no aumento na expressão de IL1B, IL6 e TGFB2 em células PBMC em vacas NLNP quando comparado com vacas LNP e no 1º trimestre da gestação, enquanto que os outros genes analisados não apresentaram diferença significativa. Experimento III Fragmentos de endométrio, provenientes de abatedouro, foram coletados de vacas em 1º trimestre (33 a 35 dias de gestação), 2º trimestre (143 a 182 dias de gestação) e 3º trimestre de gestação (228 a 247 dias de gestação). Cortes congelados foram imunolocalizados e quantificados para as células do sistema imune CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD18+, CD25+, CD62L+ e WC1+ por imunofluorescência. Nossos estudos mostraram aumento das células CD25+ e CD62L+ no endométrio no início da gestação. No meio da gestação, há um aumento das células WC1+ e CD14+. No final da gestação, observamos o aumento de CD14+, CD25+, CD18+ e CD62L+. Em suma, nossos dados sugerem que a modulação do sistema imune materno é específica para cada estágio da gestação, sendo que no início da gestação há um envolvimento de células T ativadas (CD25+) provavelmente para o estabelecimento de uma resposta ativa para tolerância dos antígenos fetais. Já no meio da gestação, há um recrutamento massivo de células Tγδ para o endométrio gravídico provavelmente para manter um microambiente de tolerância para o desenvolvimento fetal e no final da gestação células efetoras como macrófagos são recrutadas para o endométrio para auxiliar no processo do parto e involução uterina.

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O carcinoma epidermóide bucal (CEC) é uma neoplasia maligna com alta morbidade e mortalidade e de difícil tratamento. O tratamento convencional para o CEC inclui cirurgia e radioterapia, seguida ou não de quimioterapia. Apesar de serem amplamente difundidos, esses tratamentos podem ser ineficazes para alguns CECs resistentes. A terapia fotodinâmica (PDT) oncológica tem sido utilizada para o tratamento adjuvante do CEC bucal, principalmente nos casos menos invasivos e que necessitam de redução do tumor para a ressecção cirúrgica. Contudo, semelhantemente aos tratamentos convencionais, a PDT pode também induzir o aparecimento de populações celulares resistentes, fato já descrito para carcinoma cutâneo, adenocarcinoma de cólon e adenocarcinoma mamário. A hipótese de que células de CEC bucal possam desenvolver resistência à PDT ainda não foi testada. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar se células de CEC bucal (SCC9) desenvolvem resistência a ciclos repetidos de PDT mediada pelo ácido 5- aminolevulínico (5-ALA-PDT) e avaliar se nesse processo ocorre modificação da expressão de marcadores relacionados a sobrevivência celular (NF?B, Bcl-2, iNOS, mTOR e Akt). Foi utilizada linhagem de células de CEC bucal (SCC9), submetida às seguintes condições: 1) Controle - células cultivadas sem nenhum tratamento; 2) ALA - células incubadas com 5-ALA (1mM durante 4 horas); 3) LED - tratadas com iluminação LED (630nm, 5,86J/cm2, 22,5J, 150mW, 150s); 4) PDT - tratadas com 5- ALA-PDT, com os protocolos do grupo ALA e LED combinados, gerando dose letal de 90%. Inicialmente foi realizado somente um ciclo de PDT, sendo avaliada a viabilidade celular em todos os grupos após 24, 48, 72 e 120h da irradiação. Também foi realizado ensaio de detecção da fragmentação de DNA (TUNEL) e análise por imunofluorescência da expressão das proteínas NF?B, Bcl-2, iNOS, pmTOR e pAkt nas células viáveis. Como resultado desse primeiro tratamento com 5-ALA-PDT, observou-se que as células sobreviventes ao tratamento apresentaram intensa marcação para pmTOR e exibiram potencial de crescimento durante o período analisado. Após esses ensaios, as células que sobreviveram a essa primeira sessão foram coletadas, replaqueadas e novamente cultivadas, sendo então submetidas a novo ciclo de 5-ALA-PDT. Esse processo foi realizado 5 vezes, variando-se a intensidade de irradiação à medida que se observava aumento na viabilidade celular. As populações celulares que exibiram viabilidade 1,5 vezes maior do que a detectada no primeiro ciclo PDT foram consideradas resistentes ao tratamento. Os mesmos marcadores analisados no primeiro ciclo de PDT foram novamente avaliados nas populações resistentes. Foram obtidas quatro populações celulares resistentes, com viabilidade de até 4,6 vezes maior do que a do primeiro ciclo de PDT e irradiação com LED que variou de 5,86 a 9,38J/cm2. A população mais resistente apresentou ainda menor intensidade de protoporfirina IX, maior capacidade de migração e modificação na morfologia nuclear. As populações resistentes testadas exibiram aumento na expressão de pNF?B, iNOS, pmTOR e pAkt, mas não da proteína anti-apoptótica Bcl- 2. Ensaio in vivo foi também conduzido em ratos, nos quais CEC bucal foi quimicamente induzido e tratado ou não com 5-ALA-PDT. Houve intensa expressão imuno-histoquímica das proteínas pNF?B, Bcl-2, iNOS, pmTOR e pAkt em relação ao controle não tratado, nas células adjacentes à área de necrose provocada pela PDT. Concluiu-se que as células de CEC bucal tratadas com 5-ALA-PDT a uma dose de 90% de letalidade desenvolveram viabilidade crescente após ciclos repetidos do tratamento, bem como exibiram superexpressão de proteínas relacionadas à sobrevivência celular, tanto in vitro quanto in vivo. Esses fatos, aliados à maior capacidade de migração, sugerem a aquisição de fenótipo de resistência à 5-ALAPDT. Esse aspecto deve ser cuidadosamente considerado no momento da instituição dessa terapia para os CECs bucais.

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Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação prolongada de grão de soja cru e integral (GSI) como fonte de ácido graxo Ω6 sobre o desempenho produtivo, perfil metabólico, qualidade oocitária e embrionária e função imune de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação. Foram selecionadas 44 vacas da raça Holandesa, multíparas e gestantes, com parto previsto para 90 dias após o início da avaliação e fornecimento das dietas experimentais, porém em razão da ocorrência de enfermidades metabólicas ou infecciosas (3 abortos; 3 deslocamentos de abomaso; 3 enfermidades podais; 4 distocias) 13 animais foram retirados do experimento. As vacas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos experimentais diferindo entre eles o início do fornecimento de grão de soja cru e integral (GSI) durante o pré-parto. A dieta era baseada na inclusão de 12% de GSI %MS, com aproximadamente 5,1% de extrato etéreo (EE) o início de seu fornecimento foi conforme descrito a seguir: Grupo 0: Animais não receberam dieta contendo GSI no pré-parto; Grupo 30: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 30 dias finais da gestação; Grupo 60: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 60 dias finais da gestação; Grupo 90: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 90 dias finais da gestação. Após o parto, todas as vacas receberam dieta única com 5,1% de EE, baseada na inclusão de 12% de GSI %MS até 90 dias de lactação. Os animais foram arraçoados de acordo com o consumo de matéria seca no dia anterior, de forma a ser mantido porcentual de sobras das dietas, diariamente, entre 5 e 10%. As amostras dos alimentos e sobras foram coletadas diariamente e armazenadas a -20ºC. Semanalmente as amostras coletadas diariamente foram misturadas e foi retirada uma amostra composta referente a um período de uma semana, a fim de mensurar o consumo de matéria seca e nutrientes. Amostras de fezes foram coletadas nos dias -56, -21, 21, 56 e 84 dias em relação ao parto, com o propósito de mensurar a digestibilidade da matéria seca e nutrientes. A produção de leite foi mensurada diariamente e para a composição dos teores de gordura, proteína, lactose e perfil de ácidos graxos amostras foram coletadas semanalmente. As amostras de sangue para análise dos metabólitos sanguíneos foram coletadas semanalmente. Amostras de sangue para mensurar a atividade do sistema imune foram coletadas na semanas -8, -4, -2, -1 em relação ao parto, parto, +1, +2, +4 e +8 semanas no período pós-parto. Nos dias 21, 42, 63 e 84 do período pós-parto foram realizadas aspirações foliculares, com posterior fertilização in vitro dos oócitos. Todas as variáveis mensuradas foram analisadas pelo procedimento PROC MIXED do SAS 9.4 através de regressão polinomial, utilizando efeito fixo de tratamento, semana, interação tratamento*semana e efeito de animal dentro de tratamento como aleatório. Utilizou nível de 5% de significância. Foi observado efeito (P<0,05) linear crescente para CEE no pré-parto. Não foi observado diferenças no CMS e nutrientes no pós-parto. Não houve alteração da digestibilidade nos períodos pré e pós-parto. Não houve alteração no balanço de energia e nitrogênio nos periodos pré e pós-parto. Não foi observado diferença na produção, composição e teor dos componentes totais do leite. No perfil de ácidos graxos do leite houve efeito (P<0,05) linear descrescente para as concentrações de C16:1cis, C18:1 cis, total de C:18 insaturado, total de AG monoinsaturados, insaturados e a relação do total de AGS:AGI. Foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o total de AG aturado e efeito (P<0,05) quadrático para C18:2, CLAcis9-trans11, e total de AGPI. Foi observado efeito linear crescente (P<0,05) para colesterol total, LDL no préparto e linear decrescente (P<0,05) para GGT nos períodos pré e pós-parto. Foi observado efeito quadrático (P<0,05) para HDL no pré-parto e AST no pós-parto. Em relação a atividade do sistema imune foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o percentual de CD3+ ativos no pós-parto, para o percentual de monócitos que produziram espécie reativa de oxigênio (ERO) no pós-parto quando foram estimulados por S.aureus e E.coli e para a intensidade de imunofluorescência de ERO para ganulócitos no pós-parto quando estimulados por S.aureus. Foi observado efeito (P<0,05) quadrático para o percentual de granulócitos, mononucleares, CD8+ ativos no pós-parto e para o percentual de granulócitos que produziram ERO no pós-parto quando estimulados por E.coli. A suplementação prolongada com GSI no pré-parto melhora a atividade do sistema imune, não melhora a qualidade oocitária e embrionária bem como não influencia negativamente os parametros produtivos de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação

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A utilização de Bromélias tem sido crescente no mercado de plantas onamentais, por outro lado, muitas espécies encontram-se ameaçadas, grande parte pelos impactos humanos no ambiente. Aechmea correia-araujoi E. Pereira & Moutinho, Aechmea gamossepala Wittm, Vriesea ensiformis (Vell.) Beer e Vriesea saundersii (Carrière) E. Morren ex Mez, espécies nativas da Mata Atlântica brasileira, têm sido alvo de extrativismo. Informações básicas sobre a espécie são essenciais para subsidiar a condução de programas de conservação e melhoramento genético, que aliados a ferramentas biotecnológicas permitem a incorporação de estratégias inovadoras aos métodos de melhoramento. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi descrever essas espécies, quanto à micromorfologia floral, aspectos reprodutivos envolvidos no processo de polinização, desenvolvimento floral e deesenvolvimento gametofítico, como mecanismo de preservação e produção comercial. A caracterização morfológica e anatômica das flores das espécies de Aechmea e Vriesea contribuiu para a compreensão do processo reprodutivo. As espécies apresentam grãos de pólen com alta capacidade reprodutiva, viabilidade polínica superior a 93%, germinação in vitro maior que 80% e o estigma apresenta-se receptivo da antese ao final do dia. A ontogênese floral de A. correia-araujoi é centrípeta, os primórdios desenvolvem-se na ordem, sépala, pétala, androceu e gineceu. O apêndice petalar é formado na fase final do desenvolvimento. O primórdio de óvulo tem origem placentária e caráter trizonal, o óvulo é anátropo, bitegumentado e crassinucelado. O meristema floral de A. gamosepala se desenvolve de forma centrípeta, de forma unidirecional reversa. O estigma diferencia-se na fase inicial do desenvolvimento e os apêndices petalares, na fase final. O óvulo é anátropo, crassinucelado, bitegumentado, tétrade linear, megásporo calazal funcional, desenvolvimento tipo monospórico e Polygonum. As anteras são bitecas, tetraesporangiadas, com tapete secretor. Botões florais de 8,7 - 13,0 mm são indicados no estudo de embriogênese a partir de micrósporo. As alterações celulares e o padrão de distribuição de pectinas e AGPs foram caracterizadas por análise citoquímica com azul de toluidina, KI e DAPI e imunocitoquímica por imunofluorescência com os anticorpos para RNA, pectinas esterificadas (JIM7), não esterificadas (JIM5) e AGPs (LM2, LM6, MAC207, JIM13, JIM14) e analisadas por microscopia de fluorescência. Foram caracterizados padrões de distribuição espaço-temporal de pectinas e AGP que podem ser utilizados como marcadores de desenvolvimento gametofítico masculino. As observações feitas nesse trabalho fornecem dados sobre aspectos reprodutivos das espécies que podem ser utilizados em programas de melhoramento genético, conservação e desenvolvimento de haploides

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Purpose. To evaluate the preventive effect of tauroursodeoxycholic acid (TUDCA) on photoreceptor degeneration, synaptic connectivity and functional activity of the retina in the transgenic P23H rat, an animal model of autosomal dominant retinitis pigmentosa (RP). Methods. P23H line-3 rats were injected with TUDCA once a week from postnatal day (P)21 to P120, in parallel with vehicle-administered controls. At P120, functional activity of the retina was evaluated by electroretinographic (ERG) recording. The effects of TUDCA on the number, morphology, integrity, and synaptic connectivity of retinal cells were characterized by immunofluorescence confocal microscopy. Results. The amplitude of ERG a- and b-waves was significantly higher in TUDCA-treated animals under both scotopic and photopic conditions than in control animals. In the central area of the retina, TUDCA-treated P23H rats showed threefold more photoreceptors than control animals. The number of TUNEL-positive cells was significantly smaller in TUDCA-treated rats, in which photoreceptor morphology was preserved. Presynaptic and postsynaptic elements, as well as the synaptic contacts between photoreceptors and bipolar or horizontal cells, were preserved in TUDCA-treated P23H rats. Furthermore, in TUDCA-treated rat retinas, the number of both rod bipolar and horizontal cell bodies, as well as the density of their synaptic terminals in the outer plexiform layer, was greater than in control rats. Conclusions. TUDCA treatment was capable of preserving cone and rod structure and function, together with their contacts with their postsynaptic neurons. The neuroprotective effects of TUDCA make this compound potentially useful for delaying retinal degeneration in RP.

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Purpose: To determine whether systemic fungal infection could cause activation of retinal microglia and therefore could be potentially harmful for patients with retinal degenerative diseases. Methods: Activation of retinal microglia was measured in a model of sublethal invasive candidiasis in C57BL/6J mice by (i) confocal immunofluorescence and (ii) flow cytometry analysis, using anti-CD11b, anti-Iba1, anti-MHCII and anti-CD45 antibodies. Results: Systemic fungal infection causes activation of retinal microglia, with phenotypic changes in morphology, surface markers expression, and microglial re-location in retinal layers. Conclusions: As an excessive or prolonged microglial activation may lead to chronic inflammation with severe pathological side effects, causing or worsening the course of retinal dystrophies, a systemic infection may represent a risk factor to be considered in patients with ocular neurodegenerative diseases, such as diabetic retinopathy, glaucoma, age-related macular degeneration or retinitis pigmentosa.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Le cancer de la prostate (CP) est le cancer le plus fréquemment diagnostiqué en Amérique du Nord et est au troisième rang en termes de létalité chez les hommes. Suite aux traitements de première ligne, 20 à 30% des patients diagnostiqués avec un cancer localisé auront une récidive biochimique de la maladie. La déplétion androgénique mène fréquemment au développement du stade de résistance à la castration (RC). Ce dernier est associé avec une augmentation de la morbidité (métastases osseuses) et de la mortalité avec une survie moyenne inférieure à deux ans. L’évolution du CP est très hétérogène dans la population et il n’existe actuellement aucun biomarqueur pronostique permettant d’identifier les patients à risque de récurrence biochimique, de métastases osseuses et de développement d’une résistance à la castration. De nombreuses études ont démontré que les cytokines inflammatoires IL-6 et IL-8 jouent un rôle dans la pathogénèse du CP, notamment dans le développement de la résistance à la castration. Par ailleurs, les niveaux sériques élevés de ces cytokines ont été associés à un mauvais pronostic. Précédemment, notre laboratoire a démontré in vitro que la protéine IKKε entraîne une augmentation de la sécrétion de ces cytokines dans les cellules du CP et qu’elle est exprimée davantage dans les tissus de cancers plus avancés. Le premier objectif du présent mémoire fut d’évaluer dans des tissus humains la corrélation d’IKKε, IL-6 et IL-8 avec des paramètres cliniques. Nos résultats soulignent le potentiel d’IKKε comme biomarqueur tissulaire pronostique de récurrence biochimique et de métastases osseuses. Nous n’avons trouvé aucune association entre IL-6/IL-8 et les paramètres cliniques inclus dans l’étude. Le second objectif de ce projet fut d’évaluer la coexpression de ces trois molécules dans l’épithélium du CP. Nos résultats confirment les observations in vitro en mettant en évidence une forte association entre l’expression d’IKKε, IL-6 et IL-8. Le troisième objectif fut d’évaluer la relation entre les niveaux sériques et tissulaires d’IL-6 et d’IL-8. Aucune relation significative n’a été établie, suggérant que les cytokines sériques ne sont pas uniquement d’origine prostatique. En conclusion, mon projet de maîtrise aura permis de préciser le potentiel d’IKKε comme biomarqueur tissulaire pronostique et de valider pour la première fois dans des tissus humains sa co-expression avec les cytokines IL-6 et IL-8, dont le rôle dans la pathogénèse de la maladie est bien établi. Une étude plus exhaustive des voies de signalisation d’IKKε reste d’intérêt pour élucider notamment les mécanismes par lesquels IKKε stimule la production de cytokines et par quels moyens cette protéine pourrait être impliquée dans le développement d’un état résistant à la castration.

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BACKGROUND Eosinophilic esophagitis (EoE) is a rapidly emerging, chronic inflammatory, genetically impacted disease of the esophagus, defined clinically by symptoms of esophageal dysfunction and, pathologically, by an eosinophil-predominant tissue infiltration. However, in four EoE-families, we have identified patients presenting with EoE-typical and corticosteroid-responsive symptoms, but without tissue eosinophilia. It was the aim of this study to clinically and immunologically characterize these patients with EoE-like disease. METHODS Five patients suffering from an EoE-like disease were evaluated with endoscopic, histologic, functional and quantitative immunohistologic examinations, and mRNA expression determination. RESULTS The frequency of first generation offspring of EoE-like disease patients affected by EoE or EoE-like disease was 40%. Immunofluorescence analysis confirmed an almost complete absence of eosinophils in the esophageal tissues of patients with EoE-like disease, but revealed a considerable T cell infiltration, comparable to EoE. In contrast to EoE, eotaxin-3 mRNA and protein were markedly reduced in EoE-like disease (P < 0.05). The mRNA expression levels of three selected EoE genes (eotaxin-3, MUC4 and CDH26) allowed to discriminate between EoE-like disease, EoE and normal epithelium. CONCLUSIONS Patients suffering from "EoE without eosinophilia" do not fulfill formally the diagnostic criteria for EoE. However, their clinical manifestation, immunohistology and gene-expression pattern, plus the fact that they bequeath EoE to their offspring, suggest a uniform underlying pathogenesis. Conventional EoE, with its prominent eosinophilia, therefore appears to be only one phenotype of a broader "inflammatory dysphagia syndrome" spectrum. In this light, the role of the eosinophils, the definition of EoE, and its diagnostic criteria must likely be reconsidered. This article is protected by copyright. All rights reserved.

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Virulence factors from the ROP2-family have been extensively studied in Toxoplasma gondii, but in the closely related Neospora caninum only NcROP2Fam-1 has been partially characterized to date. NcROP40 is a member of this family and was found to be more abundantly expressed in virulent isolates. Both NcROP2Fam-1 and NcROP40 were evaluated as vaccine candidates and exerted a synergistic effect in terms of protection against vertical transmission in mouse models, which suggests that they may be relevant for parasite pathogenicity. NcROP40 is localized in the rhoptry bulbs of tachyzoites and bradyzoites, but in contrast to NcROP2Fam-1, the protein does not associate with the parasitophorous vacuole membrane due to the lack of arginine-rich amphipathic helix in its sequence. Similarly to NcROP2Fam-1, NcROP40 mRNA levels are highly increased during tachyzoite egress and invasion. However, NcROP40 up-regulation does not appear to be linked to the mechanisms triggering egress. In contrast to NcROP2Fam-1, phosphorylation of NcROP40 was not observed during egress. Besides, NcROP40 secretion into the host cell was not successfully detected by immunofluorescence techniques. These findings indicate that NcROP40 and NcROP2Fam-1 carry out different functions, and highlight the need to elucidate the role of NcROP40 within the lytic cycle and to explain its relative abundance in tachyzoites.

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Background. Low back pain is an increasing global health problem, which is associated with intervertebral disc (IVD) damage and degeneration. Major changes occur in the nucleus pulposus (NP), with the degradation of the extracellular matrix (ECM).1 Further studies showed that growth factors from transforming growth factor β (TGFβ) and bone morphogenic proteins (BMP) family may induce chondrogenic differentiation of mesenchymal stem cells (MSC).2 Focusing on non-viral gene therapies and their possible translation into the clinics, we investigated if GDF6 (syn. BMP13 or CDMP2) can induce regeneration of degraded NP. We hypothesized that IVD transfected with plasmid over-expressing GDF6 also up-regulates other NP- and chondrogenic cell markers and enhances ECM deposition. Methods. Bovine nucleus pulposus (bNPC) and annulus fibrosus cells (bAFC) were harvested from bovine coccygeal IVD. Primary cells were then electroporized with plasmid GDF6 (Origene, vector RG211366) by optimizing parameters using the Neon Transfection system (Life Technologies, Basel). After transfection, cells were cultured in 2D monolayer or 3D alginate beads for 7, 14 or 21 days. Transfection efficiency of pGDF6 was analyzed by immunohistochemistry and fluorescent microscopy. Cell phenotype was quantified by real-time RT-PCR. To test a non-viral gene therapy applied directly to 3D whole organ culture, coccygeal bovine IVDs were harvested as previously described. Bovine IVDs were transfected by injection of plasmid GDF6 into the center. Electroporation was performed with ECM830 Square Wave Electroporation System (Harvard Apparatus, MA) using 2-needle array electrode or tweezertrodes. 72 h after tranfection discs were fixed and cryosectioned and analyzed by immunofluorescence against GDF6. Results. RT-PCR and immunohistochemistry confirmed up-regulation of GFP and GDF6 in the primary bNPC/bAFC culture. The GFP-tagged GDF6 protein, however, was not visible, possibly due to failure of dimer formation as a result of fusion structure. Organ IVD culture transfection revealed GDF6 positive staining in the center of the disc using 2-needle array electrode. Results from tweezertrodes did not show any GDF6 positive cells. Conclusion. Non-viral transfection is an appealing approach for gene therapy as it fulfills the translational safety aspects of transiency and lacks the toxic effects of viral transduction. We identified novel parameters to successfully transfect primary bovine IVD cells. For transfection of whole IVD explants electroporation parameters need to be further optimized. Acknowledgements. This project was funded by the Lindenhof Foundation (Funds “Research & Teaching”) Project no. 13-02-F. The imaging part of this study was performed with the facility of the Microscopy Imaging Center (MIC), University of Bern. References. Roughly PJ (2004): Spine (Phila), 29:2691-2699 Clarke LE, McConell JC, Sherratt MJ, Derby B, Richardson SM, Hoyland JA (2014), Arthritis Research & Therapy, 16:R67

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Cysteine proteases mediate liberation of Plasmodium berghei merozoites from infected hepatocytes. In an attempt to identify the responsible parasite proteases, we screened the genome of P. berghei for cysteine protease-encoding genes. RT-PCR analyses revealed that transcription of four out of five P. berghei serine repeat antigen (PbSERA) genes was strongly upregulated in late liver stages briefly before the parasitophorous vacuole membrane ruptured to release merozoites into the host cell cytoplasm, suggesting a role of PbSERA proteases in these processes. In order to characterize PbSERA3 processing, we raised an antiserum against a non-conserved region of the protein and generated a transgenic P. berghei strain expressing a TAP-tagged PbSERA3 under the control of the endogenous promoter. Immunofluorescence assays revealed that PbSERA3 leaks into the host cell cytoplasm during merozoite development, where it might contribute to host cell death or activate host cell proteases that execute cell death. Importantly, processed PbSERA3 has been detected by Western blot analysis in cell extracts of schizont-infected cells and merozoite-infected detached hepatic cells.

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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2016-05

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The Epstein-Barr virus nuclear antigen (EBNA)-6 protein is essential for Epstein-Barr virus (EBV)-induced immortalization of primary human B-lymphocytes in vitro. In this study, fusion proteins of EBNA-6 with green fluorescent protein (GFP) have been used to characterize its nuclear localization and organization within the nucleus. EBNA-6 associates with nuclear structures and in immunofluorescence demonstrate a punctate staining pattern. Herein, we show that the association of EBNA-6 with these nuclear structures was maintained throughout the cell cycle and with the use of GFP-E6 deletion mutants, that the region amino acids 733-808 of EBNA-6 contains a domain that can influence the association of EBNA-6 with these nuclear structures. Co-immunofluorescence and confocal analyses demonstrated that EBNA-6 and EBNA-3 co-localize in the nucleus of cells. Expression of EBNA-6, but not EBNA-3, caused a redistribution of nuclear survival of motor neurons protein (SMN) to the EBNA-6 containing nuclear structures resulting in co-localization of SMN with EBNA-6. (C) 2003 Elsevier Inc. All rights reserved.