990 resultados para densidade de cultivo


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Para o rápido crescimento de mudas de bananeiras produzidas por micropropagação é necessário a utilização de substratos com adequadas características físicas, químicas e biológicas. Objetivou-se avaliar os atributos químicos e físicos de diferentes substratos contendo resíduo de mineração de areia e seu efeito sobre o desenvolvimento de mudas micropropagadas de bananeira 'Grande Naine', dispostos em delineamento em blocos ao acaso, com sete substratos e quatro repetições. Os materiais utilizados foram: resíduo de mineração de areia (RMA), Rendimax Floreira® (RF®) e casca de arroz carbonizada (CAC), com os quais se formulou os substratos: S1-100%RMA; S2-50% RMA:50% RF®; S3-50% RMA:50% CAC; S4-50% CAC:50% RF®; S5-25% RMA:37,5% CAC:37,5% RF®; S6-50% RMA:25% CAC:25% RF®; S7-75% RMA:12,5% CAC:12,5% RF®. Amostras dos materiais e dos substratos foram separadas para análises químicas e físicas. Noventa e oito dias após o transplante avaliou-se a altura, o diâmetro do colo, o número de folhas e a massa da matéria seca da parte área e das raízes das plantas. Os pHs dos substratos se encontraram na faixa adequada para o cultivo de plantas em recipientes. A CE diminuiu à medida que se aumentou a dose de RMA nos substratos. Os substratos S2, S6 e o RF® apresentaram resultados superiores para a densidade seca. Os substratos S2, S4, S5, S6 e S7 forneceram plantas superiores em altura e diâmetro do colo e, acrescidos do substrato S1, forneceram plantas superiores também no número de folhas e massa de matéria seca da parte aérea. Conclui-se que o RMA pode ser recomendado para a aclimatização de mudas micropropagadas de bananeira 'Grande Naine', desde que usado em mistura com outros materiais ou substratos, com limite máximo de 75% de inclusão.

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A cultura in vitro é uma técnica controlada que proporciona estudar os processos nutricionais, fisiológicos e bioquímicos de embriões em vários estádios de desenvolvimento. O objetivo foi avaliar a relação entre estádio de desenvolvimento do fruto e concentração de sacarose, no meio, durante o desenvolvimento, in vitro, de embriões de cafeeiro. Frutos de Coffea arabica cv. Acaiá foram colhidos, lavados, desinfestados, seus embriões excisados e inoculados em meio de cultivo MS, com pH ajustado para 5,8. Os tratamentos consistiram em combinação de concentrações de sacarose (0, 15, 30, 60, 90 e 120 g L-1) e estádios de desenvolvimento do fruto (chumbinho, chumbo, verde, verde-cana, cereja e passa). Após a inoculação, os embriões foram incubados em sala de crescimento, a 27 ± 1 ºC, fotoperíodo de 16 horas e 35 µ mol m-2 s-1 de intensidade luminosa. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 6, com seis repetições constituídas por quatro tubos cada. Após 60 dias de desenvolvimento, as plântulas foram avaliadas com base no comprimento da parte aérea, massa de matéria fresca total da parte aérea e das raízes. Observaram-se influências das concentrações de sacarose e dos estádios de desenvolvimento do fruto no crescimento e desenvolvimento das plântulas. Resultados satisfatórios para todas as variáveis estudadas foram obtidos com embriões excisados no estádio verde, inoculados em meio de cultivo suplementado com 51 a 70 g L-1 de sacarose.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O sistema cultivo mínimo, por possibilitar pouca movimentação de solo, menor número de operações agrícolas sem incorporação dos resíduos vegetais, apresenta vantagens em razão do menor custo de preparo e da redução das perdas de solo e água. No ano agrícola de 2006/2007, na Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, SP, Brasil - FEIS/UNESP, situada nas condições do Cerrado Brasileiro, objetivou-se analisar a produtividade de massa de matéria seca da consorciação de forragem (guandu+milheto) (MSF), em função de atributos físicos do solo, tais como resistência à penetração (RP), umidade gravimétrica (UG), umidade volumétrica (UV) e densidade do solo (DS) nas profundidades de 0,0-0,10 m; 0,10-0,20 m e 0,20-0,30 m. Para tanto, foi instalado um ensaio, contendo 117 pontos amostrais, em um Latossolo Vermelho distroférrico, sob pivô central, numa área experimental de 1600 m² sob cultivo mínimo. A análise estatística constou de análise descritiva inicial dos atributos e análise das correlações lineares simples entre eles, e, finalmente, de análise geoestatística. do ponto de vista da correlação espacial, o atributo que mais bem explica a produtividade de massa de matéria seca da consorciação é a densidade do solo na camada de 0,20-0,30 m, com uma correlação inversa, indicando que as espécies se desenvolvem bem em solos adensados.

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A produção sob cultivo protegido é uma prática relativamente recente no Brasil e a área com tomate nesse ambiente vem crescendo a cada ano, e junto com esse crescimento, cresce também a falta de informações técnicas apropriadas para as nossa condições. Este trabalho avaliou a quantidade absorvida e os teores de micronutrientes pelo tomateiro em ambiente protegido. Foram utilizados diferentes fertilizantes, via solo, foliar e fertirrigação, foi utilizada a cultivar Lúcia, o experimento foi instalado em Piracicaba-SP, no período de dez/95 a março/96. O delineamento utilizado foi o aleatorizados em blocos, com três tratamentos e seis repetições. em média, a planta apresentou na época do florescimento (35 dias após transplante) a seguinte concentração em mg kg-1: 56,1 de B; 107,8 de Cu, 440,4 de Fe; 313,8 de Mn e 194,9 de Zn. Para uma produção de 10.2 kg m-2 a planta extraiu em g m-2: 0,0274 de B; 0,0826 de Cu; 0,1694 de Fe; 0,1702 de Mn e 0,1133 de Zn.

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Alterações na densidade do substrato durante o cultivo das plantas modificam suas propriedades físicas. O trabalho teve como objetivos caracterizar fisicamente dois substratos hortícolas e avaliar o efeito da densidade na relação ar/água dos mesmos, elaborando funções matemáticas que permitam estimar tal relação a partir da densidade do substrato. Para tanto, determinou-se a distribuição do tamanho das partículas, a densidade e a curva de retenção de água. Procedeu-se o acondicionamento dos substratos em três valores de densidade: 10 (D1), 20 (D2) e 30% (D3) maior que a densidade (D) determinada na fase de caracterização. Partindo das amostras com diferentes densidades, determinou-se a curva de retenção de água dos substratos. A influência do aumento da densidade do substrato na porosidade total (PT), no espaço de aeração (EA), na água disponível (AD), na água facilmente disponível (AFD), na água tamponante (AT) e na água remanescente (AR) foi avaliada pela análise de regressão linear simples e análise polinomial. A composição granulométrica e a curva de retenção de água foram significativamente diferentes para os dois substratos. O aumento da densidade diminuiu a PT e o EA e aumentou a AT e AR. Os maiores valores de AD e AFD foram observados para D1. Foram obtidas equações de regressão que podem auxiliar na escolha da relação ar/água mais adequada para cada condição.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Adição de carvão ativado e giberelina no meio de cultura podem proporcionar melhores condições no desenvolvimento de embriões imaturos de citros. Objetivou-se avaliar o efeito de carvão ativado e GA3 (ácido giberélico) no cultivo de embriões imaturos provenientes do cruzamento entre laranjeira 'Pêra Rio' x tangerineira 'Poncã'. Após 118 dias da polinização, frutos imaturos, com 3 a 4 cm de diâmetro, foram coletados, suas sementes removidas e tratadas com álcool (70%) por cinco minutos, hipoclorito de sódio (2%) por 20 minutos e, posteriormente, lavadas três vezes em água destilada e autoclavada. em condições assépticas, os tegumentos das sementes foram separados, os embriões globulares excisados e inoculados em tubos de ensaio contendo 15 mL do meio MT, acrescido de carvão ativado (0; 0,5; 1; 1,5 e 2 g L-1) e GA3 (0; 0,01; 0,1; 1 e 10 mg L-1). Após a inoculação, os embriões permaneceram por 90 dias em sala de crescimento a 27+1ºC, fotoperíodo de 16 horas e irradiância de 32 mmol m-2 s-1. Maior comprimento da parte aérea foi obtido em meio MT, acrescido de 0,1 e 1 mg L-1 de GA3, combinado com 2 g L-1 de carvão ativado. Maior comprimento do sistema radicular, massa da matéria fresca e número de folhas de plântulas foram obtidos em meio MT, acrescido de 0,01 mg L-1 de GA3, na ausência de carvão ativado. A adição de carvão ativado influenciou na concentração de ácido giberélico acrescido no meio de cultura.

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Objetivou-se com este trabalho caracterizar os produtores de bananeira 'Maçã' do município de Ribeirão do Sul/SP, quanto à tecnologia empregada no cultivo da frutífera e à produção obtida. A partir desta avaliação preliminar, pretendeu-se estabelecer algumas inferências com relação à incidência da doença Mal-do-Panamá e o diagnóstico nutricional das propriedades. Através dos questionários aplicados, bem como das análises foliares e de solo, detectou-se que os produtores realizam a prática da adubação e calagem sem resultados de análise de solo, não realizam análises foliares e que os teores de nutrientes no solo e nas folhas apresentam-se em níveis desbalanceados para muitas propriedades avaliadas. A incidência da doença Mal-do-Panamá foi considerada baixa ou ausente em 65% das propriedades avaliadas.

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O experimento foi conduzido no período de 27/05/2006 a 02/08/2006 no SIPA (Sistema Integrado de Produção Agroecológica), localizado no município de Seropédica-RJ. Nesse trabalho, objetivou-se avaliar o desempenho da cultura da alface (Lactuca sativa L.) cultivada sob diferentes lâminas de irrigação em um solo sem e com cobertura de palhada da leguminosa gliricídia. Foram conduzidos dois experimentos simultâneos, utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso, em ambos os experimentos, nos quais foram aplicadas 5 lâminas de irrigação, correspondendo a 25, 50, 80, 100, 115 % da evapotranspiração da cultura (ETc), sendo a produção final avaliada por meio da determinação da massa fresca, área foliar e número de folhas. Até o nível de 100% ETc, todas as variáveis analisadas tiveram seus valores aumentados, e para o nível de 115%, houve um decrescimento das mesmas. Na produção de massa fresca total, o sistema de cultivo com utilização de cobertura morta foi superior ao sem cobertura não diferenciando estatisticamente ao nível de 5 % probabilidade pelo teste F somente nas lâminas de 25 e 115% ETc.

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O relevo influencia a variabilidade da textura, uma vez que condiciona o tempo de exposição dos materiais à ação do intemperismo. Neste trabalho, desenvolvido no município de Gavião Peixoto (SP), objetivou-se caracterizar a variabilidade espacial da textura de um Latossolo Vermelho distrófico sob cultivo de citros. A encosta foi dividida em três segmentos: topo, meia encosta e encosta inferior. O solo foi amostrado em malha, com intervalos regulares de 50 m, perfazendo o total de 332 pontos em uma área de 83,5 ha, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,6-0,8 m. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e geoestatística (modelagem de semivariogramas e mapas de krigagem). O comportamento espacial da textura de latossolos está diretamente relacionado com as formas do relevo neste estudo, que controla o sentido dos fluxos de água superficial e subsuperficial. O conceito de homogeneidade da distribuição de argila no perfil dos latossolos é uma informação que pode ser ajustada pelo conhecimento do padrão espacial dessa distribuição em diferentes formas do relevo.

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Ageratum conyzoides L. (Asteraceae) é uma espécie herbácea que ocorre em áreas de cerrado e, por se tratar de planta medicinal, é cultivada em escala familiar. O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis alterações no desenvolvimento das plantas quando cultivadas em solos com texturas diferentes (solo de cerrado, franco arenoso ou solo de terra roxa, muito argiloso). Foram analisados aos 40, 70 e 90 dias, o comprimento do caule e da raiz, massa seca da parte aérea (caule e folhas) e das raízes, número de folhas e área foliar; além de parâmetros anatômicos foliares, como a densidade de tricomas. Os resultados mostraram que os comprimentos do caule e da raiz aumentaram no decorrer do experimento, independentemente do substrato (com exceção do comprimento da raiz de plantas cultivadas em solo de terra roxa). Porém, o comprimento do caule foi sempre maior nas plantas cultivadas em solo de cerrado, enquanto o comprimento da raiz foi significativamente maior somente aos 90 dias de cultivo neste solo. As biomassas secas da raiz e do caule também foram maiores nas plantas cultivadas em solo de cerrado por 70 e 90 dias, respectivamente. A massa seca foliar foi maior nas plantas cultivadas em solo de cerrado a partir dos 70 dias de experimento. Esse aumento foi devido ao maior número de folhas produzidas e a maior área foliar dessas plantas. No geral, a anatomia foliar não diferiu, porém o número de tricomas glandulares foi maior nas plantas cultivadas em solo de cerrado. Os resultados indicaram que esta espécie tem melhor desenvolvimento quando cultivada em solo mais arenoso.

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O experimento foi conduzido com o objetivo de desenvolver técnicas de manejo durante a larvicultura de trairão, realizando cultivos em água doce ou ligeiramente salinizada, utilizando náuplios de Artemia como alimento vivo. No início da alimentação exógena, oito dias após a eclosão, as larvas foram contadas e estocadas em 12 recipientes com volume útil de 1,5 L cada, dotados de sistema de aeração, numa densidade de 10 larvas/L, distribuídos dentro de três tanques de 130 L, contendo água com temperatura controlada (29,5ºC). Os tanques foram totalmente cobertos com lona plástica preta, mantendo o ambiente interno escuro, e descobertos somente para os manejos diários. As larvas foram submetidas a três tratamentos: cultivo em água doce; em água a 2 de salinidade; e em água a 4 de salinidade. Cada tratamento teve quatro repetições. A alimentação foi fornecida nas proporções diárias de 300 náuplios de Artemia/larva, do primeiro ao quinto dia, de 600 náuplios de Artemia/larva, do sexto ao décimo dia e de 900 náuplios de Artemia/larva, do décimo primeiro ao décimo quinto dia, divididos em três refeições. Ao final do experimento, foram avaliadas a sobrevivência, o crescimento (comprimento e peso), a taxa de crescimento específico e a taxa de resistência ao estresse. Após 15 dias de tratamento, não foram verificadas diferenças significativas entre os resultados das variáveis analisadas. As condições de cultivo mostraram-se eficientes, possibilitando altas taxas de sobrevivência (valores médios superiores a 91,6%), sendo a Artemia um alimento atrativo. Os níveis de salinidade utilizados não afetaram o desenvolvimento das larvas e alevinos.

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Alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae), com peso e comprimento total médios de 12,52 g e 10,5 cm, respectivamente, previamente condicionados ao aceite de dietas artificiais, foram distribuídos em seis tanques de alvenaria (5m²) nas densidades de: 1 e 4 alevinos/m². Os peixes dos diferentes tratamentos foram alimentados ad libitum nos horários de 8 e 14 h com ração comercial extrusada contendo 42% de proteína bruta. A cada trinta dias realizou-se a troca do volume total de água de todos os tanques. Ao final do experimento (120 dias) foi avaliado o desempenho produtivo dos peixes, por meio da taxa de sobrevivência, conversão alimentar, ganhos em comprimento e em peso diário. Foram observadas taxas médias de sobrevivência de 86,7 e 96,7% para as densidades de 1 e 4 peixes/m², respectivamente. A conversão alimentar foi de 1,6 e 1,2; o ganho em peso diário e em comprimento de 0,70 e 0,38 g e 8,01 e 7,27 cm, respectivamente. Estes valores não diferiram entre si. Com os resultados obtidos pode-se concluir que as densidades de estocagem de 1 e 4 peixes/m² podem ser utilizadas no cultivo de alevinos de trairão sem que haja comprometimento no seu desempenho produtivo.