Larvicultura de trairão (Hoplias lacerdae) em água doce e água salinizada


Autoria(s): Luz, Ronald Kennedy; Portella, Maria Célia
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

20/05/2014

20/05/2014

01/04/2002

Resumo

O experimento foi conduzido com o objetivo de desenvolver técnicas de manejo durante a larvicultura de trairão, realizando cultivos em água doce ou ligeiramente salinizada, utilizando náuplios de Artemia como alimento vivo. No início da alimentação exógena, oito dias após a eclosão, as larvas foram contadas e estocadas em 12 recipientes com volume útil de 1,5 L cada, dotados de sistema de aeração, numa densidade de 10 larvas/L, distribuídos dentro de três tanques de 130 L, contendo água com temperatura controlada (29,5ºC). Os tanques foram totalmente cobertos com lona plástica preta, mantendo o ambiente interno escuro, e descobertos somente para os manejos diários. As larvas foram submetidas a três tratamentos: cultivo em água doce; em água a 2 de salinidade; e em água a 4 de salinidade. Cada tratamento teve quatro repetições. A alimentação foi fornecida nas proporções diárias de 300 náuplios de Artemia/larva, do primeiro ao quinto dia, de 600 náuplios de Artemia/larva, do sexto ao décimo dia e de 900 náuplios de Artemia/larva, do décimo primeiro ao décimo quinto dia, divididos em três refeições. Ao final do experimento, foram avaliadas a sobrevivência, o crescimento (comprimento e peso), a taxa de crescimento específico e a taxa de resistência ao estresse. Após 15 dias de tratamento, não foram verificadas diferenças significativas entre os resultados das variáveis analisadas. As condições de cultivo mostraram-se eficientes, possibilitando altas taxas de sobrevivência (valores médios superiores a 91,6%), sendo a Artemia um alimento atrativo. Os níveis de salinidade utilizados não afetaram o desenvolvimento das larvas e alevinos.

The objective of this work was the development of larviculture handling technics to rear trairao in slightly saline freshwater, with Artemia nauplii as live food. At the beginning of exogenous feeding, eight days after hatching, trairao larvae were counted and stocked in twelve 1.5-L vessels, equipped with aeration, at 10 larvae/L density. The vessels were distributed in three 130-L tanks filled with controlled temperature water (29.5ºC). The tanks were covered with black plastic to keep the environment dark, and uncovered only for daily management. The larvae were submitted to three treatments with four replicates, as follows: freshwater culture; water with 2 salinity; and water with 4 salinity. For the first five days, larvae were fed 300 Artemia nauplii/larvae. In the subsequent five days, larvae were fed 600 Artemia nauplii/larvae, and from the 11th to the 15th day, 900 Artemia nauplii/larvae, divided in three portions. At the end of the experiment, survival, growth (length and weight), specific growth rates and stress resistence rate were evaluated. At the end of 15 days of culture, no significant differences were observed among analyzed results of the different treatments. Rearing conditions were efficient, with high survival rates (average values superior than 91,6%), and Artemia proved to be an attractive food. Salinity levels studied did not affect trairao larvae and fingerling development compared to freshwater.

Formato

829-834

Identificador

http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982002000400004

Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 31, n. 2, p. 829-834, 2002.

1516-3598

http://hdl.handle.net/11449/30696

10.1590/S1516-35982002000400004

S1516-35982002000400004

S1516-35982002000400004.pdf

Idioma(s)

por

Publicador

Sociedade Brasileira de Zootecnia

Relação

Revista Brasileira de Zootecnia

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #trairao #Hoplis lacerdae #Larviculture #salinity #cannibalism #Artemia #trairão #Hoplias lacerdae #Larvicultura #Salinidade #canibalismo #Artemia
Tipo

info:eu-repo/semantics/article