1000 resultados para Progressão Da Doença


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OBJETIVO: Avaliar pacientes assintomticos com forma crnica da doença de Chagas em relao a prevalncia de arritmias ventriculares, disfuno ventricular esquerda e nveis plasmticos do peptdeo natriurtico tipo B (BNP). MTODOS: Avaliao clnica, eletrocardiograma (ECG), ndice cardiotorcico (ICT), eletrocardiograma dinmico, ecocardiograma e dosagem BNP foram realizados em 106 pacientes do Ambulatrio de Doença de Chagas, distribudos em trs grupos: GI (50-ECG normal), GIIA (31-ECG com alteraes caractersticas de doença de Chagas) e GIIB (25-ECG com outras alteraes). RESULTADOS: Alteraes eletrocardiogrficas mais prevalentes no GIIA: bloqueio completo do ramo direito, bloqueio divisional ntero-superior esquerdo (35% cada) e reas inativas (32%), GIIB: alterao da repolarizao inferolateral (28%) e sobrecarga ventricular esquerda (24%). Os valores mdios do ICT foram semelhantes (p = 0,383). A prevalncia de arritmia ventricular foi maior nos grupos GIIA (77%) e GIIB (75%) do que no GI (46%) (p = 0,002). A disfuno ventricular foi mais prevalente no GIIA (52%) e GIIB (32%) do que no GI (14%) (p = 0,001). A disfuno sistlica foi mais prevalente no GIIA (29%) do que no GIIB (20%) e GI (2%) (p < 0,001). A disfuno diastlica foi mais prevalente no GIIA (42%) e no GIIB (28%) do que no GI (12%) (p = 0,005). Os valores mdios do peptdeo natriurtico tipo B foram, respectivamente, 30 88 pg/ml no GI, 66 194 no GIIA e 24 82 no GIIB (p = 0,121). CONCLUSO: Pacientes assintomticos com forma crnica da doença de Chagas e ECG alterado tm maior prevalncia de arritmias e disfuno ventricular esquerda do que pacientes com ECG normal. Os nveis plasmticos do BNP foram semelhantes entre os grupos.

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OBJETIVO: Avaliar quando se devem realizar exames de cintilografia de perfuso do miocrdio (CPM), baseando-se em informaes objetivas obtidas do teste ergomtrico e da anlise dos fatores clnico-epidemiolgicos para doença arterial coronria (DAC). MTODOS: Foram submetidos a CPM 2.100 pacientes que foram classificados segundo o resultado da cintilografia, do escore de Duke e de escore clnico-epidemiolgico, baseado em Framingham. Os pacientes com cintilografia positiva foram acompanhados a fim de definir se os resultados eram verdadeiros positivos. Foram utilizadas receiver operating characteristic (ROC) curvas para definir a eficincia e os melhores pontos de corte dos escores de Duke e clnico-epidemiolgico, na seleo dos pacientes que deveriam ser submetidos a cintilografia. RESULTADOS: Observou-se que, restringindo a solicitao da cintilografia a pacientes com escore de Duke abaixo de 7,5 e/ou escore clnico-epidemiolgico acima de 4, deixaramos de realizar cerca de 50% dos exames com riscos mnimos de perda de diagnstico. CONCLUSO: A utilizao do escore de Duke e de escore clnico-epidemiolgico para orientar a solicitao da CPM pode diminuir expressivamente o nmero de exames desnecessrios.

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OBJETIVO: Os marcadores da ativao plaquetria em geral se apresentam elevados na doença arterial coronariana. Desse modo, procuramos identificar a presena e as potenciais associaes de diferentes marcadores da ativao plaquetria. MTODOS: Estudamos pacientes com angina instvel (n=28), pacientes com angina estvel (n=36) e pacientes sem doença arterial coronariana (n=30); sexo e idade foram estratificados. Os nveis sangneos da molcula de adeso P-selectina, do thromboxane B2 e de serotonina foram medidos por imunoensaios enzimticos. RESULTADOS: Quando comparamos os grupos, os resultados foram: a P-selectina, o thromboxane B2 e os nveis do serotonina apresentaram-se significativamente mais elevados nos pacientes com angina instvel do que nos pacientes com angina estvel. CONCLUSO: Estes marcadores da ativao plaquetria podem, portanto, identificar formas instveis de doença arterial coronariana.

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OBJETIVO: Detectar a existncia de associao entre doença periodontal ativa (DP) e ocorrncia de sndromes coronarianas agudas (SCA). MTODOS: Foram avaliados 361 pacientes (57,3% do sexo masculino), com idades variando de 27 a 89 (mdia&plusmn;DP=60,5&plusmn;12,2 anos) internados na Unidade de Tratamento Intensivo de um Hospital de Ensino com quadro clnico e complementar de SCA. Todos foram submetidos a exame periodontal completo, no prprio ambiente da UTI, sendo que 325 (90,0%) realizaram cinecoronariografia para confirmao diagnstica e/ou programao de conduta teraputica. O exame periodontal consistiu na avaliao de todos os dentes presentes na cavidade oral e dos seguintes parmetros: profundidade clnica de sondagem, nvel de insero clinica, ndice de placa e ndice gengival. RESULTADOS: Dos 325 pacientes, 91 (28,0%) apresentavam artrias coronarianas isentas de obstruo ou com obstrues discretas (<= 50% de perda de dimetro), havendo obstrues importantes nos 72,0% restantes. O teste exato de Fisher mostrou valor de P de 0,0245 e ODDS Ratio de 2,571 (IC 95% 1,192 a 5,547), ou seja, documentou-se cerca de 2,5 vezes mais possibilidade de presena de DP ativa no grupo com SCA e coronariopatia obstrutiva significante. CONCLUSO: Constatou-se associao significante entre presena de doença periodontal ativa e doença coronariana obstrutiva de grau importante em pacientes com sndrome coronariana aguda, reforando a importncia de preveno e tratamento adequado da doença periodontal, que deve ser considerada como fator de risco potencial na etiologia e na instabilizao da placa aterosclertica.

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A primeira descrio de dor severa no trajeto do nervo glossofarngeo foi realizada por Weisenberg, em 1910, em um paciente com tumor do ngulo ponto cerebelar. Entretanto, coube a Harris, em 1926, nomear como nevralgia do nervo glossofarngeo esse raro quadro clnico, caracterizado por paroxismos de dor intensa, unilaterais, na regio posterior da lngua, no palato mole, na garganta e na regio lateral e posterior da faringe, irradiando para o ouvido. A dor pode ser desencadeada por deglutio, tosse, bocejo ou mastigao e normalmente dura de segundos a minutos. A associao de nevralgia do glossofarngeo e sncope muito rara e se deve a breves perodos de bradicardia, assistolia ou hipotenso, sendo a primeira descrio dessa associao, com essa fisiopatologia, realizada por Riley e cols., em 1942.

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OBJETIVO: Verificar a freqncia das doenças periodontais (DP) em pacientes com cardiopatia isqumica. As DP representam grave problema de sade pblica odontolgica, com distribuies diferenciadas quanto a gravidade, faixa etria, tipo de infeco, comorbidades e fatores de risco. MTODOS: Foram examinados 480 pacientes no Ambulatrio de Cardiopatia Isqumica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, e 154 pacientes sem cardiopatia na mesma instituio. Preencheram os critrios de incluso para a investigao periodontal, respectivamente, 58 e 62 pacientes, de trinta a 79 anos. Foram utilizados o ndice Periodontal Comunitrio (IPC) e o ndice de Perda de Insero Periodontal (PIP), recomendados pela OMS (1999). RESULTADOS: Houve predomnio de sextantes com DP moderada e grave nos pacientes com cardiopatia (76,3% versus 20,2%; p < 0,00001). Nesses pacientes, 1,1% dos sextantes exibiram sade periodontal, contra 32,0% nos sem cardiopatia (p < 0,00001). No tocante histria pregressa das DP, 6,0% dos sextantes no exibiram perda de insero entre os pacientes com cardiopatia, contra 68,0% nos sem cardiopatia (p < 0,00001). Observou-se biofilme dental em 100,0% dos pacientes com cardiopatia e em 82,3% dos sem cardiopatia (p < 0,001). Necessitavam de tratamento de bolsas periodontais > 6 mm, 79,3% dos pacientes com cardiopatia contra 9,7% dos sem cardiopatia (p < 0,0001). CONCLUSO: As DP mostraram-se muito prevalentes nos grupos estudados, sendo de maior gravidade naquele com cardiopatia isqumica. A elevada prevalncia de fatores de risco encontrada aponta para a necessidade de adoo de estratgias de interveno.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo verificar o valor de previso da angina de peito no diagnstico da DAC em pacientes portadores de EA, a partir da quinta dcada de vida. MTODOS: A populao estudada foi constituda por 186 pacientes consecutivos com EA e idade e" 50 anos, referidos para cirurgia de troca valvar artica entre junho de 1989 e setembro de 2004. Cinecoronariografia de rotina foi realizada em todos os pacientes. Cento e um eram homens (54,3%) e 85, mulheres (45,7%), com idade de 66&plusmn;8 anos. Angina estava presente em 124 pacientes (66,7%). O gradiente mximo transvalvar artico foi de 89,4&plusmn;27,6 mmHg e a rea valvar artica de 0,59&plusmn;0,17 cm2. Calculamos a sensibilidade, a especificidade, o valor de previso positivo e negativo e a razo de verossimilhana positiva da angina na predio da presena de DAC. RESULTADOS: DAC estava presente em 93 pacientes (50%). Dos 124 pacientes com angina, 68 (54,8%) apresentavam DAC; enquanto dos 62 sem angina, 25 apresentavam DAC (40,3%). Portanto, a sensibilidade da angina para DAC foi de 73,1%, a especificidade de 39,7%, valor preditivo positivo de 54,8%, valor preditivo negativo de 59,6% e razo de verossimilhana positiva de 1,6. CONCLUSO: A angina de peito no bom preditor da presena de DAC em pacientes com EA a partir da quinta dcada de vida.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia da doença arterial coronariana (DAC) em portadores de aneurisma de aorta (AA), bem como as diferenas relacionadas s diferentes topografias. Descrever os principais fatores de risco para DAC relacionados a esta associao e suas eventuais diferenas de acordo com as diferentes topografias. MTODOS: Estudo prospectivo, aberto, no randomizado que avaliou 95 pacientes (62 homens, 33 mulheres, idade 63 11,8 anos) com AA. Todos os pacientes, assintomticos para DAC, possuam tomografia computadorizada de aorta e angiografia coronariana. De acordo com a topografia do AA, eles foram divididos em trs grupos: 1) pacientes com AA torcica (AAT); 2) com AA toracoabdominal (ATA) e 3) com AA abdominal (AAA). Foi criado um banco de dados com as informaes clnicas e de exames complementares. A anlise estatstica realizada com o teste t de Student ou anlise de varincia (ANOVA) para as variveis contnuas e qui-quadrado para as categricas, sendo considerado p significante quando < 0,05. RESULTADOS: A prevalncia de DAC foi de 63,1%, e o AAA apresentou maior prevalncia quando comparado ao AAT e ATA (76% vs. 70% vs. 30%, p = 0,001). A anlise comparativa dos fatores de risco para DAC de acordo com a topografia do AA revelou que os pacientes com AAA eram mais tabagistas (74,5% vs. 42,3% vs. 60%, p = 0,01) e dislipmicos (54,2% vs 19,9% vs 60%, p = 0,007). Quanto gravidade das leses coronarianas na populao de pacientes com AA, 12 (20%) possuam pelo menos uma leso coronariana > 70% e 19 (31,6%) > 50%. Quinze pacientes (25%) eram uniarteriais, 11 (18%) biarteriais e 34 (57%) triarteriais. CONCLUSO: Em portadores de AA a prevalncia de DAC assintomtica elevada, principalmente naqueles com AAA. Os resultados deste estudo sugerem a necessidade de uma estratificao diagnstica para DAC nos portadores de AA, principalmente nos com AAA.

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OBJETIVO: Avaliar a exeqibilidade, a segurana e a acurcia diagnstica do ecocardiograma sob estresse (EEDA) com dobutamina/atropina em candidatos a transplante renal. MTODOS: Pacientes candidatos a transplante renal com e sem nefropatia diabtica realizaram EEDA e cineangiocoronariografia. Consideraram-se dois pontos de corte para doença arterial coronariana (DAC): > 50% e > 70% de obstruo de uma artria epicrdica. RESULTADOS: Cento e quarenta e oito pacientes realizaram o EEDA e a angiografia coronariana. A mdia de idade foi de 529 anos, 69% eram do sexo masculino, 27% tinham nefropatia diabtica, e 73%, HVE; 63% estavam assintomticos, 36% e 22% apresentaram obstrues coronarianas > 50% e > 70%, respectivamente. A exeqibilidade foi de 91% e houve 2,7% de complicaes maiores. Obtiveram-se as seguintes mdias de sensibilidade, especificidade e acurcia, considerando obstruo coronariana > 50%: 53% (IC:45-61), 87% (IC:81-93), e 75% (IC:63-83), respectivamente. Para obstruo >70%, 71% (IC:64-92), 85% (IC:79-91) e 81% (IC:75-87). A sensibilidade para diagnosticar doença uniarterial foi 41% (IC:19-63) e doença multiarterial, 78% (IC:64-92). CONCLUSO: O EEDA foi exeqvel e seguro; entretanto, foi ineficiente para rastreamento de DAC, considerando obstrues > 50%, mas pode ser til para deteco de DAC em pacientes com obstrues > 70% e doença multiarterial.

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OBJETIVO: Avaliar a eficcia da revascularizao renal percutnea com implante de stent no controle da hipertenso e na preservao/restaurao da funo renal, em pacientes com doença renovascular aterosclertica. MTODOS: De maio/1999 a outubro/2003, foram revascularizados 46 pacientes com estenose da artria renal aterosclertica (EAR-A), os quais foram submetidos ao implante de stent. A indicao para o procedimento foi controle da hipertenso e/ou preservao/restaurao da funo renal. Caractersticas gerais - Idade: 33-84 anos (mediana: 58,510,7), homens: 26 (56,5%), diabticos: 4 (10%), DAC: 21 (46%), creatinina < 2,0 mg/dl: 39 (64%), ICC: 6 (14%), estenoses ostiais 20 (43%), estenose bilateral 15 (33%). O controle da hipertenso foi averiguado pelo nmero de agentes utilizado antes do procedimento e durante o seguimento, e pela aferio da presso arterial (PA). RESULTADOS: O seguimento mnimo foi de sete meses e variou de 7-52 (mediana: 23, mdia: 24,215,2). Houve apenas um bito no-cardaco (2%) e uma falha tcnica de tratamento (2%). No houve complicao grave do procedimento. Nenhum paciente apresentou evento cardiovascular. A funo renal melhorou ou permaneceu inalterada em 32 (82%) pacientes, e piorou em 4 (10%). O controle da presso arterial melhorou em 19/44 (43,8%) dos pacientes e continuou descontrolada ou piorou em 6 (14%). CONCLUSO: A angioplastia renal com implante de stent em pacientes com EAR demonstrou ser uma estratgia eficaz na recuperao e preservao da funo renal e no controle da presso arterial.

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Descrevemos o caso de um paciente de 67 anos, portador de doença arterial coronariana obstrutiva, o qual, em avaliao pr-operatria para cirurgia de herniorrafia inguinal, realizou ecocardiograma demonstrando um volumoso tumor em trio esquerdo, mvel, no-obstrutivo, com pedculo proveniente da veia pulmonar superior direita. O paciente realizou cineangiocoronariografia com ventriculografia esquerda, evidenciando leso obstrutiva grave em tero mdio da artria descendente anterior, moderada em tero proximal da artria circunflexa, no local de sada do primeiro ramo marginal, e coronria direita com leso no-obstrutiva em tero distal. Havia, ainda, disfuno ventricular esquerda moderada. O paciente foi ento submetido a cirurgia para retirada do tumor e revascularizao do miocrdio. O exame histopatolgico mostrou tratar-se de um mixoma.

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Relatamos o caso de uma mulher de 60 anos portadora da doença de von Willebrand tipo I, submetida a cirurgia da valva mitral. A paciente necessitou de cuidados especiais em razo da coagulopatia e foi necessria a utilizao de concentrado de fator VIII (VIIIf) e fator de von Willebrand (vWf) antes, durante e depois da cirurgia. No houve complicaes durante e aps a cirurgia. Nove meses depois, a paciente encontra-se assintomtica. A correo para valores adequados de VIIIf e vWf permitiu a realizao da cirurgia com segurana.

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Relatamos o caso de uma menina com doença valvar crnica devido febre reumtica que apresentou endocardite infecciosa e duas complicaes: acidente vascular cerebral devido embolia e aneurisma mictico da artria mesentrica superior.