Indicação de cintilografia de perfusão do miocárdio para a detecção de doença arterial coronariana, baseada em evidências ergométricas e clínico-epidemiológicas


Autoria(s): Duarte,Paulo Schiavom; Mastrocolla,Luiz Eduardo; Sampaio,Célia Regina E. P. S.; Rossi,João Manoel; Smanio,Paola Emanuela; Martins,Luiz Roberto Fernandes; Pereira,Júlio César Rodrigues
Data(s)

01/10/2006

Resumo

OBJETIVO: Avaliar quando se devem realizar exames de cintilografia de perfusão do miocárdio (CPM), baseando-se em informações objetivas obtidas do teste ergométrico e da análise dos fatores clínico-epidemiológicos para doença arterial coronária (DAC). MÉTODOS: Foram submetidos a CPM 2.100 pacientes que foram classificados segundo o resultado da cintilografia, do escore de Duke e de escore clínico-epidemiológico, baseado em Framingham. Os pacientes com cintilografia positiva foram acompanhados a fim de definir se os resultados eram verdadeiros positivos. Foram utilizadas receiver operating characteristic (ROC) curvas para definir a eficiência e os melhores pontos de corte dos escores de Duke e clínico-epidemiológico, na seleção dos pacientes que deveriam ser submetidos a cintilografia. RESULTADOS: Observou-se que, restringindo a solicitação da cintilografia a pacientes com escore de Duke abaixo de 7,5 e/ou escore clínico-epidemiológico acima de 4, deixaríamos de realizar cerca de 50% dos exames com riscos mínimos de perda de diagnóstico. CONCLUSÃO: A utilização do escore de Duke e de escore clínico-epidemiológico para orientar a solicitação da CPM pode diminuir expressivamente o número de exames desnecessários.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2006001700004

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC

Fonte

Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.87 n.4 2006

Palavras-Chave #Doença arterial coronária #cintilografia #perfusão #ergometria #epidemiologia #escore Duke
Tipo

journal article