993 resultados para Portugal. Rey (1581-1595 : Juan II)


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El propósito de este artículo es el análisis del informe realizado por el monarca mauritano Juba II, quien en los albores de la Era envió una expedición de índole político-científica a las Islas Canarias, o Islas Afortunadas, como él las denominó, y cuyos resultados consignó en el tratado Sobre Libia (6 d.C.). Esta información fue recogida décadas más tarde por el naturalista romano Plinio el Viejo, única fuente de transmisión de este texto fundamental para la primera historia de Canarias.

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Thanks to some classical and recent studies, we know the main features of the huge structure that served as financial support to the secular clergy in the Ancien Régime, the system of benefices. However, almost nothing has been said yet about the process that made possible the conformation around these benefices of a market of transnational nature, controlled by the Holy See, to which outflowed a great amount of capital from the Iberian Peninsula. So these pages are intended to sketch a research line, that of the commodification of ecclesiastical benefices, virtually unattended so far. It will be examined the instruments of this market, its practices and the comparative evolution of the phenomenon in cathedrals of Castile and Portugal.

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O jogo de futebol, e simultaneamente o seu processo ofensivo, tem sido, nos últimos anos, alvo de diversos trabalhos de investigação. Tendo como objetivo a sua análise e caracterização, o especial interesse por parte dos investigadores tem estado focado predominantemente no processo ofensivo no seu todo, desde a recuperação de posse de bola, o desenvolvimento do processo em si e a sua finalização. O presente estudo teve como principal objetivo a caraterização do processo ofensivo da equipa principal e equipa B do Sporting Clube de Portugal após recuperação de posse de bola por desarme ou interceção. Foram registadas as sequências ofensivas de 16 jogos (8 por equipa), da equipa principal e da sua equipa B, da época 2014/15, na condição de visitado, com recurso ao software Videobserver (Afra, 2013). As sequências ofensivas foram observadas e registadas a partir da recuperação de posse de bola de forma dinâmica, ou seja, através de desarme ou interceção. Para a análise estatística descritiva e sequencial foi utilizado o software SDIS GSEQ 5.1 (Bakeman & Quera, 1996). Os resultados permitiram concluir que i) as equipas observadas recuperaram a posse de bola maioritariamente no setor médio defensivo e numa relação de igualdade ou superioridade relativa; ii) as equipas observadas, desenvolvem o processo ofensivo de forma semelhante, recorrendo ao passe curto ou médio, para a frente, ou diagonal frente e rasteiro como comportamento mais vezes verificado após a recuperação de posse de bola; iii) O método de jogo ofensivo mais utilizado pelas equipas observadas é o ataque rápido. A equipa principal do SCP, ao contrário da equipa B, não é influenciada pela forma como o adversário reage à perda de posse de bola para optar pelo seu método de jogo ofensivo; iv) no caso da equipa principal, o método de jogo ofensivo que potencia mais situações de finalização com sucesso é o ataque rápido, enquanto na equipa B é o contra-ataque; v) ambas as equipas optam pelo método de jogo ofensivo contra-ataque, quando a recuperação de posse de bola acontece no setor defensivo e setor médio defensivo, sendo substituído pelo ataque rápido nos setores mais adiantados.

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O presente trabalho ocupa-se do estudo do Complexo Xisto-Grauváquico ante-ordovícico (Grupo das Beiras) na região do Caramulo-Buçaco (centro de Portugal). Em termos geológicos, a área estudada pertence à Zona Centro Ibérica e encontra-se limitada a N pelo granito do Caramulo, a S pela bacia meso-cenozóica de Arganil, a W pelo sinclinal paleozóico do Buçaco e pela bacia meso-cenozóica ocidental portuguesa e a E pelo sinclinal paleozóico de Arganil e pelo plutonito granítico de Tábua-Santa Comba Dão; no seio da área estudada encontra-se a bacia meso-cenozóica de Mortágua. Com base nas características litológicas e estruturais distinguem-se no Complexo Xisto Grauváquico 4 grandes conjuntos litológicos concordantes entre si, designados de Unidades I, II, III e IV, que se desenvolvem da base para o topo de N para S. A Unidade I situa-se a N da região. O seu limite inferior é desconhecido, e o superior posiciona-se no último conjunto arenoso com potência decamétrica. É constituída por xistos cinzentos e negros com intercalações de arenitos de espessura não superior a 100 metros e de extensão lateral quilométrica. Apresenta uma espessura mínima de 1000 m. A Unidade II apresenta consideravelmente menor proporção de material arenoso intercalado entre os pelitos comparativamente à unidade inferior. É caracterizada por apresentar um predomínio de material silto-argiloso e escassos níveis arenosos com potência não superior à dezena de metros e escassa continuidade lateral. Cartograficamente esta unidade constitui uma franja alargada de orientação próxima a E-W. Apresenta uma espessura aproximada de 1500 m. A Unidade III é caracterizada pela presença de conjuntos arenosos com extensão lateral quilométrica e espessura de várias dezenas de metros, separados por material silto-argiloso. Os limites inferior e superior estão situados respectivamente abaixo e acima dos principais conjuntos arenosos. Esta unidade apresenta uma espessura máxima estimada na ordem dos 2000 m. A Unidade IV, que é a unidade superior, apresenta um predomínio pelítico, com escassas intercalações de conjuntos arenosos. O seu limite inferior encontra-se no topo do último conjunto arenoso da Unidade III. Apresenta uma espessura mínima de 500 m. As características sedimentológicas das 4 unidades indicam uma sedimentação num ambiente de plataforma externa siliciclástica aberta, com a construção de barras e por vezes sujeita à acção de tempestades, com sucessivos períodos de superficialização e profundização numa bacia de sedimentação bastante subsidente. Em termos estruturais, para além duma deformação pré-ordovícica, que é comprovada pelo forte mergulho e dispersão da orientação dos eixos da 1ª fase varisca e da lineação de intersecção L1, a área estudada foi principalmente afectada pela Orogenia Varisca. A 1ª fase de deformação varisca (F1) gerou dobras com superfícies axiais e xistosidade associada (S1) de direcção WNW-ESE, e forte pendor para NNE. Estas dobras D1 apresentam comprimentos de onda que nunca chegam a ser quilométricos, desenvolvendo-se um grande flanco inverso denunciando a presença de uma antiforma para NNE e uma sinforma para SSW. A 2ª fase de deformação varisca (F2) actuou na parte nordeste da área estudada e é caracterizada por ter gerado dobras de comprimento de onda quilométrico, com planos axiais e xistosidade associada S2 de direcção NW-SE, subverticais ou a pender fortemente para NE. Embora com alguma dispersão, as lineações de intersecção L2 e os eixos das dobras D2 apresentam maioritariamente forte pendor para E. A direcção e tipos de estruturas da F2 sugerem uma correlação com a terceira fase definida em vários pontos da Zona Centro Ibérica e estreitamente relacionada com as intrusões graníticas. Do ponto de vista petrológico, distinguem-se várias rochas sedimentares (pelitos e arenitos) todas elas sujeitas a metamorfismo que não ultrapassa a fácies dos xistos verdes. Dentro das rochas sedimentares mais grosseiras, há a destacar a presença de arenitos vulcânicos cuja composição denuncia, não muito afastados da bacia sedimentar, a presença de aparelhos vulcânicos que estariam em actividade durante a sedimentação. Foram analisadas isotopicamente 27 amostras de metapelitos colhidas em 5 locais diferentes de forma a abranger quase toda a área estudada. Os dados isotópicos de quatro destes locais de amostragem forneceram isócronas Rb-Sr, em rocha total, com valores da ordem dos 400-440 Ma. O granito do Caramulo, datado pela isócrona Rb-Sr em amostras de rocha total, forneceu uma idade de 326±12Ma. As idades modelo Sm-Nd (manto empobrecido) de 5 amostras de metapelitos estão compreendidas entre 1.35 e 1.25 Ga. Este período de tempo pode ser considerado como correspondendo à época de diferenciação mantélica da crusta que deu lugar à maioria das áreas fonte dos metapelitos.

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O jogo de futebol, e simultaneamente o seu processo ofensivo, tem sido, nos últimos anos, alvo de diversos trabalhos de investigação. Tendo como objetivo a sua análise e caracterização, o especial interesse por parte dos investigadores tem estado focado predominantemente no processo ofensivo no seu todo, desde a recuperação de posse de bola, o desenvolvimento do processo em si e a sua finalização. O presente estudo teve como principal objetivo a caraterização do processo ofensivo da equipa principal e equipa B do Sporting Clube de Portugal após recuperação de posse de bola por desarme ou interceção. Foram registadas as sequências ofensivas de 16 jogos (8 por equipa), da equipa principal e da sua equipa B, da época 2014/15, na condição de visitado, com recurso ao software Videobserver (Afra, 2013). As sequências ofensivas foram observadas e registadas a partir da recuperação de posse de bola de forma dinâmica, ou seja, através de desarme ou interceção. Para a análise estatística descritiva e sequencial foi utilizado o software SDIS GSEQ 5.1 (Bakeman & Quera, 1996). Os resultados permitiram concluir que i) as equipas observadas recuperaram a posse de bola maioritariamente no setor médio defensivo e numa relação de igualdade ou superioridade relativa; ii) as equipas observadas, desenvolvem o processo ofensivo de forma semelhante, recorrendo ao passe curto ou médio, para a frente, ou diagonal frente e rasteiro como comportamento mais vezes verificado após a recuperação de posse de bola; iii) O método de jogo ofensivo mais utilizado pelas equipas observadas é o ataque rápido. A equipa principal do SCP, ao contrário da equipa B, não é influenciada pela forma como o adversário reage à perda de posse de bola para optar pelo seu método de jogo ofensivo; iv) no caso da equipa principal, o método de jogo ofensivo que potencia mais situações de finalização com sucesso é o ataque rápido, enquanto na equipa B é o contra-ataque; v) ambas as equipas optam pelo método de jogo ofensivo contra-ataque, quando a recuperação de posse de bola acontece no setor defensivo e setor médio defensivo, sendo substituído pelo ataque rápido nos setores mais adiantados.

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The Santa Eulalia plutonic complex (SEPC) is a late-Variscan granitic body placed in the Ossa-Morena Zone. The host rocks of the complex belong to metamorphic formations from Proterozoic to Lower Paleozoic. The SEPC is a ring massif (ca. 400 km2 area) composed by two main granitic facies with different colours and textures. From the rim to the core, there is (i) a peripheral pink medium- to coarse-grained granite (G0 group) involving large elongated masses of mafic and intermediate rocks, from gabbros to granodiorites (M group), and (ii) a central gray medium-grained granite (G1 group). The mafic to intermediate rocks (M group) are metaluminous and show wide compositions: 3.34–13.51 wt% MgO; 0.70–7.20 ppm Th; 0.84–1.06 (Eu/Eu*)N (Eu* calculated between Sm and Tb); 0.23–0.97 (Nb/Nb*)N (Nb* calculated between Th and La). Although involving the M-type bodies and forming the outer ring, the G0 granites are the most differentiated magmatic rocks of the SEPC, with a transitional character between metaluminous and peraluminous: 0.00–0.62 wt% MgO; 15.00–56.00 ppm Th; and 0.19–0.42 (Eu/Eu*)N ; 0.08–0.19 (Nb/Nb*)N [1][2]. The G1 group is composed by monzonitic granites with a dominant peraluminous character and represents the most homogeneous compositional group of the SEPC: 0.65–1.02 wt% MgO; 13.00–16.95 ppm Th; 0.57–0.70 (Eu/Eu*)N ; 0.14–0.16 (Nb/Nb*)N . According to the SiO2 vs. (Na2O+K2O–CaO) relationships, the M and G1 groups predominantly fall in the calc-alkaline field, while the G0 group is essencially alkali-calcic; on the basis of the SiO2 vs. FeOt/(FeOt+MgO) correlation, SEPC should be considered as a magnesian plutonic association [3]. New geochronological data (U-Pb on zircons) slightly correct the age of the SEPC, previously obtained by other methods (290 Ma, [4]). They provide ages of 306  2 Ma for the M group, 305  6 Ma for the G1 group, and 301  4 Ma for the G0 group, which confirm the late-Variscan character of the SEPC, indicating however a faintly older emplacement, during the Upper Carboniferous. Recent whole-rock isotopic data show that the Rb-Sr system suffered significant post-magmatic disturbance, but reveal a consistent set of Sm-Nd results valuable in the approach to the magmatic sources of this massif: M group (2.9 < Ndi < +1.8); G1 group (5.8 < Ndi < 4.6); G0 group (2.2 < Ndi < 0.8). These geochemical data suggest a petrogenetic model for the SEPC explained by a magmatic event developed in two stages. Initially, magmas derived from long-term depleted mantle sources (Ndi < +1.8 in M group) were extracted to the crust promoting its partial melting and extensive mixing and/or AFC magmatic evolution, thereby generating the G1 granites (Ndi < 4.6). Subsequently, a later extraction of similar primary magmas in the same place or nearby, could have caused partial melting of some intermediate facies (e.g. diorites) of the M group, followed by magmatic differentiation processes, mainly fractional crystallization, able to produce residual liquids compositionally close to the G0 granites (Ndi < 0.8). The kinetic energy associated with the structurally controlled (cauldron subsidence type?) motion of the G0 liquids to the periphery, would have been strong enough to drag up M group blocks as those occurring inside the G0 granitic ring.

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O presente trabalho servirá de apoio aos turistas e visitantes, facilitando-lhes o acesso aos produtos artesanais que mantêm vivas as nossas seculares tradições. Foi neste sentido que, com este trabalho, procuramos ampliar a fonte de conhecimentos humanos, principalmente sobre a temática artesanato como produto turístico de excelência, para que este possa constituir uma fonte de informação no âmbito do Marketing Turístico, contribuindo, de forma cabal, para o aumento da sua procura gerando mais rendimento, de forma sustentável, beneficiando social e economicamente as comunidades. Lamenta-se que o Município do Porto não faça parte deste trabalho, dado não facultar qualquer informação sobre o artesanato aí desenvolvido, nem haver uma base de dados sobre possíveis artesãos que eventualmente possam desenvolver esta atividade. Considerando esta limitação, o presente estudo envolveu 85 Municípios dos 86 que constituem a Nuts II Norte.

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This report was prepared as part of the Project “Monitoring Influenza vaccine effectiveness during influenza seasons and pandemics in the European Union” and describes the results obtained in Portugal under the Protocol Agreement celebrated between EpiConcept SARL, Paris and National Health Institute Dr. Ricardo Jorge, Lisbon. Data and activities related to the individuals 65 years and more were funded by European Union’s Horizon 2020 research and innovation programme under grant agreement no 634446.

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Esta série de aulas AS MAIS BELAS IGREJAS DE PORTUGAL I, II E III, sobre a arquitetura sacra portuguesa abrange o período ainda medieval com antigos conventos como da Batalha, dos Jerônimos, Tomar e antigas Sés de Évora, Coimbra e Braga. Do período manuelino estão os conventos acima e a Torre de Belém. O período barroco é aqui privilegiado com as igreja dos jesuítas, carmelitas e franciscanos para se fazer leituras e paralelos com a arte barroca brasileira. Destaca-se ainda o mostéiro dos beneditinos em Tibães considerado a jóia do barroco dos monges portugueses e seus referenciais com o mosteiro de Olinda no Pernambuco. As igrejas são apresentadas em ordem cronológica e suas características daquele estilo que lhe é dominante.

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Neste trabalho apresenta-se o resultado das escavações realizadas respectivamente em 1998 e em 2001 nos núcleos de menires de Lavajo I e de Lavajo II, distanciados cerca de 250 m na direcção NNE e separados pelo pequeno vale do Lavajo. Os locais, actualmente, são intervisíveis, graças à implantação destacada no terreno: Lavajo I situa-se no topo de colina enquanto Lavajo II ocupa a linha de festo de uma encosta, conferindo ao local visibilidade tanto do lado sul como do lado norte. O conjunto de Lavajo I é constituído actualmente por três monólitos, todos de grauvaque: um, quase inteiro, de tendência fálica, é actualmente o maior menir de grauvaque conhecido em território português, atingindo o comprimento máximo de 3,14 m; outro, quase completo, fragmentado em três grandes blocos, possui formato estelar; o restante apresenta-se muito incompleto, dele se conservando apenas uma lasca da sua face frontal. É crível, no entanto, que pudessem existir mais monólitos, tendo em conta os abundantes fragmentos de grauvaque ali observados, quase todos com fracturas frescas. Todos os menires de Lavajo I se apresentam decorados, com destaque para o maior deles, o qual exibe complexa decoração estreitamente relacionada com a morfologia do suporte lítico. Apenas para este foi possível determinar o local de implantação, correspondente a um alvéolo de planta circular e fundo aplanado, parcialmente danificado pelos trabalhos realizados em 1994, que conduziram ao seu reerguimento, infelizmente feito de forma pouco cuidada e incorrecta, visto ter sido colocado no terreno em posição invertida. Seja como for, na zona culminante daquele pequeno cabeço, implantaram-se três menires decorados, os quais não podem ser vistos isoladamente, já que se articulariam directamente com o conjunto de Lavajo II, que se avista ao longe, do outro lado do pequeno vale do Lavajo e na linha de festo da encosta, da qual ocupa a parte média. Neste segundo local, identificaram-se quatro estelas-menir não decoradas, todas de grauvaque, das quais apenas uma, representada por fragmento de pequenas dimensões, se encontrava in situ. Foi, no entanto, possível reconstituir a posição relativa das restantes, através da escavação integral do respectivo alvéolo, correspondente a rasgo alongado, orientado Este-Oeste, aberto no substrato geológico, constituído por xistos do Carbónico Superior finamente folheados. Deste modo, é de concluir que as estelas menir se dispunham em linha, constituindo um painel lítico contínuo. No interior do alvéolo, recolheram-se diversos artefactos ali ritualmente depositados aquando da fundação do monumento, cuja tipologia indica o Neolítico Final, cronologia aliás compatível com a do conjunto megalítico de Lavajo I, tendo presente a iconografia patente nos menires. Muito embora não se conheça ainda suficientemente o padrão de povoamento da região no Neolítico Final, estes dois núcleos megalíticos podem ser interpretados como marcadores de territórios e/ou de espaços sagrados, sendo de destacar a existência, durante todo o ano, de água nas proximidades imediatas, recurso escasso e precioso, que propiciaria a horticultura. Por outro lado, a natureza das matérias-primas utilizadas na confecção dos artefactos encontrados (sílex, anfibolito), para além de outros materiais de circulação transregional muito mais alargada (fibrolite), evidencia a forte interacção destas populações tanto com o interior do Baixo Alentejo (Zona de Ossa/Morena), como com o litoral algarvio ou andaluz, compatível com estádio de desenvolvimento económico do final do Neolítico do sul peninsular. Numa vasta região, correspondente a todo o sotavento algarvio, onde o megalitismo não funerário era até agora totalmente desconhecido, os testemunhos ora estudados constituem, doravante, uma das expressões mais interessantes e significativas do Sudoeste peninsular.

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As Ferrarias del Rey, em Barcarena, foram o mais bem sucedido dos empreendimentos metalúrgicos reais portugueses dos séculos XV a XVII. Vocacionadas para a metalurgia do ferro e com data de fundação documentada no ano de 1487, constituem o mais antigo complexo oficinal português orientado exclusivamente para a produção de armamento. Para além da sua dimensão, ímpar à época em Portugal, foi a sua componente tecnológica que verdadeiramente diferenciou as Ferrarias das restantes oficinas então existentes.

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In this chapter, the authors made a survey of the research undertaken by social scientists and their reflections on environmental conflicts in Portugal. In these, a critical discourse has emerged concerning, on the one hand, the weak public environmental awareness, and, on the other, the progressive obliteration of environmental movements and their institutionalization throughout the creation of different environmental groups and the incorporation of the “environment” in legislation and in political discourse. In a brief retrospective, we review several conflicts taking into account different relevant factors: level of mobilization, media attention received, organization, impact, and ideological reference they have had in Portugal since the seventies. We have particularly highlighted the movement against nuclear energy and the construction of dams, the pollution caused by intensive breeding, the expansion of eucalyptus plantations, the conflicts against “wild” forms of mining, the business of toxic waste, the expansion of the economy of the concrete, the installation of landfills, and the defense of the natural heritage. This survey has considered three periods: the 1970s, marked by the emergence and performance of ecological movements of different ideological extraction; the second half of the 1980s, marked by the institutionalization of the environment and the imposition of a new legal framework with impact on environmental policies resulting from the integration into the European Economic Community; and finally, a third period, from the 1990s to present, marked by increasing environmental media coverage, with a particular emphasis on environmental conflicts in a context of an increasing liberalization of economic activities and the expansion of extraction and of the concrete economy. This is also the period where the environment emerges in disputes over the uses of the territory as economic and asset value. Most of these conflicts arise from the activities of local agents or national environmental groups that quickly gain strong local roots and sometimes even have some success. However, their impact on the national and Community legislation seems to be less relevant.

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La investigación en comunicación pasa en la actualidad por momentos cruciales en la construcción de una teoría del conocimiento. No se conciben hoy los estudios en comunicación alejados de las ciencias humanas y sociales, pero tampoco, paradójicamente, alejados de las ciencias naturales y básicas. El estudio científico de la comunicación requiere de múltiples miradas complejas, desde las ciencias de la vida y de la conducta, hasta campos fundamentales como la etología, la filosofía, la cultura y la sociedad. Este libro intenta, de manera inconclusa por supuesto, ofrecer un aporte a este proceso desde la comunicación gráfica, el consumo, la ciudadanía, la televisión digital, los entornos virtuales de aprendizaje, la cultura digital y el cine, entre otros campos de conocimiento.

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El presente artículo se refiere a la evolución que experimentó la villa de Chillón en los decenios centrales del siglo XIV. Chillón, perteneciente al término de Córdoba, fue señorío de relevantes personajes de la época. Entre 1344 y 1350, perteneció a Bernardo de Cabrera, privado de Pedro IV de Aragón. Posteriormente, pasó a poder de Juan Alfonso de Alburquerque, que desempeñó la misma función en la Corte del rey Pedro de Castilla. Reintegrada posteriormente a la jurisdicción de Córdoba, fue entregada por Enrique II a su hermano don Sancho, que no logró vencer la oposición de la ciudad y no llegó realmente a posesionarse de la villa, la cual terminó por vender a Diego Fernández de Córdoba, alguacil mayor de Córdoba, en 1370.