992 resultados para FORMER SOVIET-UNION
Resumo:
A afluência de imigrantes a Portugal, nas últimas três décadas transformou radicalmente todo o tecido social português, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. Até ao início da década de 90 do século XX, os fluxos migratórios provinham essencialmente dos Países de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidência de Cabo Verde, Brasil e Angola. É nessa década que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrânia, Rússia, Roménia e Moldávia, assim como da Ásia, destacando-se os naturais da China, Índia, Paquistão e das antigas repúblicas soviéticas. De acordo com a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do século XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian “Diversidade Linguística na Escola Portuguesa”, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na área da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e têm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. É urgente uma intervenção diferente no que corresponde a esta nova realidade linguística em Portugal e sobretudo no que concerne à integração do “outro”, reconhecendo e respeitando as várias línguas maternas e culturas, como também a sua preservação a fim de possibilitar o desenvolvimento íntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impõe um olhar atento para com esta nova realidade no país, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas são também usadas como forma de comunicação entre os mesmos pares, situação esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 10 de inícios da década de 90 do século XX, à excepção dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo “invadira” as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silêncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implícita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade linguística e cultural que não se quer perdidas, só tornado possível na diferença. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja intervenção teria de ser oposta à de então, uma vez que a aprendizagem do português era feita como língua segunda (L2), muitas foram e são as inquietações, um turbilhão de interrogações decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se-á unicamente à escola com os professores e colegas ou despoletará curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e à história humana? Muitas são as interrogações que ocorrem, muitos são também os momentos de sabedoria mútua de línguas e países a desvendar num contínuo ininterrupto e é essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogações uma afigurava-se de forma latente, quiçá fonte de resposta para outras interrogações inerentes à língua portuguesa como língua segunda. A sua utilização por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domínios privado, público e educativo engloba domínios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforçar que estes alunos constituem um grupo heterogéneo sob diversos pontos de vista: etário, linguístico e cultural. Do ponto de vista linguístico a população que tem o português como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais próximas, outras mais afastadas do português, propiciando diferentes graus de transferência de conhecimentos linguísticos e de experiências comunicativas, como também em diferentes estádios de aquisição e que fora da escola o usam em maior ou menor número de contextos e com um grau de frequência desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 11 Dispõem também de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequências linguísticas. Já do ponto de vista cultural apresentam diferentes hábitos de aprendizagem, bem como diferentes representações e expectativas face à escola. Todos estes factores determinarão ritmos de progressão distintos no que respeita à aprendizagem do português como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivíduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisição, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivíduo para indivíduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razões variadíssimas determinarão diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imersão não é suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposição a material linguístico rico e variado da L2. Essas oportunidades também se relacionam com a distância linguística entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas são as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como também se associam aos hábitos culturais da comunidade e da família.
Resumo:
A afluência de imigrantes a Portugal, nas últimas três décadas transformou radicalmente todo o tecido social português, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. Até ao início da década de 90 do século XX, os fluxos migratórios provinham essencialmente dos Países de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidência de Cabo Verde, Brasil e Angola. É nessa década que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrânia, Rússia, Roménia e Moldávia, assim como da Ásia, destacando-se os naturais da China, Índia, Paquistão e das antigas repúblicas soviéticas. De acordo com a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do século XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian “Diversidade Linguística na Escola Portuguesa”, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na área da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e têm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. É urgente uma intervenção diferente no que corresponde a esta nova realidade linguística em Portugal e sobretudo no que concerne à integração do “outro”, reconhecendo e respeitando as várias línguas maternas e culturas, como também a sua preservação a fim de possibilitar o desenvolvimento íntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impõe um olhar atento para com esta nova realidade no país, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas são também usadas como forma de comunicação entre os mesmos pares, situação esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 10 de inícios da década de 90 do século XX, à excepção dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo “invadira” as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silêncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implícita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade linguística e cultural que não se quer perdidas, só tornado possível na diferença. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja intervenção teria de ser oposta à de então, uma vez que a aprendizagem do português era feita como língua segunda (L2), muitas foram e são as inquietações, um turbilhão de interrogações decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se-á unicamente à escola com os professores e colegas ou despoletará curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e à história humana? Muitas são as interrogações que ocorrem, muitos são também os momentos de sabedoria mútua de línguas e países a desvendar num contínuo ininterrupto e é essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogações uma afigurava-se de forma latente, quiçá fonte de resposta para outras interrogações inerentes à língua portuguesa como língua segunda. A sua utilização por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domínios privado, público e educativo engloba domínios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforçar que estes alunos constituem um grupo heterogéneo sob diversos pontos de vista: etário, linguístico e cultural. Do ponto de vista linguístico a população que tem o português como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais próximas, outras mais afastadas do português, propiciando diferentes graus de transferência de conhecimentos linguísticos e de experiências comunicativas, como também em diferentes estádios de aquisição e que fora da escola o usam em maior ou menor número de contextos e com um grau de frequência desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 11 Dispõem também de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequências linguísticas. Já do ponto de vista cultural apresentam diferentes hábitos de aprendizagem, bem como diferentes representações e expectativas face à escola. Todos estes factores determinarão ritmos de progressão distintos no que respeita à aprendizagem do português como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivíduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisição, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivíduo para indivíduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razões variadíssimas determinarão diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imersão não é suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposição a material linguístico rico e variado da L2. Essas oportunidades também se relacionam com a distância linguística entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas são as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como também se associam aos hábitos culturais da comunidade e da família.
Resumo:
Summary: Planned economy in Soviet Karelia 1928-1941. The role of the local level in the industrialisation of the Soviet Union
Resumo:
Abstract: Vernacularism, literature and competing articulations of meaning in Soviet Karelia
Resumo:
Tässä tutkimuksessa käsitellään Venäjän talouden kehitystä uudella vuosituhannella. Kylmän sodan aikaan Neuvostoliitto oli suurvalta, jonka asema perustui sotilasmahtiin. Sotateollisuuden konversio palvelemaan nykytarpeita ei ole ollut helppo tehtävä. Vuoden 1998 talouskriisin jälkeen elintaso on toipunut verraten nopeasti, mikä on nähtävissä tarkastellessa kotitalouksien kulutusrakenteita, joita käsitellään tarkemmin luvussa 2. Siirtymätalouksissa vaihtotaseen vajeet ovat yleisiä, mutta luonnonrikkauksiensa ansiosta Venäjän vaihtotaseet ovat olleet huomattavan ylijäämäisiä, mitä pohditaan luvussa 3. Vaihtotaseen ylijäämien heijatusvaikutus on ollut Venäjän rooli pääomien nettoviejänä. Venäjän investointikertymä onedelleen erittäin vaatimaton suhteutettuna maan kehitysvaiheeseen. Jokaisessa menestyksekkäässä taloudessa investoinnit ovat pitkän aikavälintaloudellisen menestyksen avaintekijä. Venäjän erityispiirteitä tähän liittyen on kuvattu luvussa 4. Raportti päättyy talouden nykytilanteen analyysiin (luvut 5 ja 6).
Resumo:
Finnish food producers' trade with Russia has experienced profound changes since the collapse of the Soviet Union. Simultaneously, the distribution systems of foodstuffs have changed remarkably. This study sheds some light into these changes and analyses the current situation in distribution systems of foodstuffs in Russia. In addition, the study discusses the possibilities of Finnish food producers to get more of their products to the shelves of Russian food retail stores. Before the 1998 financial crisis, the import of foreign foodstuffs was booming in Russia due to the overvalued rouble. As a result of the financial crisis, food import collapsed. The export of Finnish foodstuffs to Russia has been slowly recovering during the past few years, but in the most important product categories the pre-crisis levels have so far not been reached and maybe will not be reached. In certain product categories the growth has been only marginal. It seems that starting localproduction will become increasingly important in the future. This is further encouraged by the fact that Russian consumers favour domestic food products. Russian consumers are very price conscious and demand quality in food products. The perceived price-quality ratio is an important criterion in the purchase decision.The majority of foodstuff retail is still conducted via unorganised forms of trade (e.g. kiosks and marketplaces) but modern retail chains are developing at a fast pace in Russia. They are also expected to dominate the retail trade in foodstuffs over the unorganised forms of trade in the future. This will change the distribution systems as well. The retail chains are trying to shorten the distribution chain, similarly to what has been seen in the Western countries. This together with the strengthening of retail chains is likely to shrink the role of wholesalers, as the chains increasingly want to work directly with the producers. Many large retail chains are acquiring or have already acquired a distribution centre or centres in order to boost efficiency and control the flow of products. The strengthening of the retail chains also gives them power in negotiations, which the producers and distributors have to adjust to. For example store entry fees and retail chains' own private label products pose challenges to the food producers. In the food production sector the competition is fierce, as large Russianand foreign producers want to ensure their piece of the market. The largest producers utilise their size: they invest in big marketing campaigns and are willing to pay high entry fees to retail chains in order to secure a place on the store shelves and to build a strong brand in Russia. This complicates the situation from the viewpoint of small producers. Currently, the most popular type of distribution system among the interviewed Finnish food producers is based on a network of local distributors. There is, however, a strong consensus on the importanceof starting local production in order to be a serious actor in Russia in the future. Factors that hinder the starting of local production include the lack of local infrastructure and qualified staff, and the low risk tolerance of Finnish firms. Major barriers for entry in Russia are the actions of authorities, fierce competition, fragmented market and Finnish producers' heavy production costs. The suggested strategies for increasing the market share include focusing geographically or segment-wise, introducing new products, starting local production, andcooperation between Finnish producers. Smallness was one reason why Finnish producers had to cut down their operations in Russia due to the 1998 crisis. Smaller producers had fewer resources to tolerate losses during the period of crisis. Smallness is reflected also on trade negotiations with retail chains and distributors. It makes it harder to cope with the store entry fees and to differentiatefrom the mass of products propped up by expensive advertising. Finally, it makes it harder for Finnish producers to start or expand local production, as it is more difficult for a small producer to get financing and to tolerate the increased risks. Compensating for the smallness might become the crucial factor determining the future success of Finnish food producers in the Russian market.
Resumo:
Tavaranvaihto Suomen itärajalla on aina ollut hyvin vilkasta. Neuvostoliiton romahtamisen jälkeen kauppaan tuli hetkellisesti erittäin syvä notkahdus, joka kääntyi voimakkaaksi nousuksi lähestyttäessä 1990-luvun puoliväliä. Pelkän vientikaupan oheen tuli välityskauppaa, sekä transitoliikennettä, jolla on ollut huomattavaa paikallista vaikutusta Kaakkois-Suomen työllisyyteen, sekä kuljetusalalle maanlaajuisestikin. Venäjän devalvaatio elokuussa 1998 romahdutti, sekä kaupan, että transitoliikenteen, mutta on sittemmin kääntynyt uuteen nousuun. Koko Venäjän tulevaisuus ja sitä kautta maamme itärajan liikennemäärät ovat varsin vaikeasti ennustettavissa, mutta todennäköisintä on Venäjän talouskasvun jatkuminen, jonka hyödyntämisessä ja tukemisessa myös Suomen tulisi olla. Liikennemäärien kasvu on aiheuttanut paikallisia ympäristöongelmia myös Suomen puolella rajaa. Ongelmat ovat kasaantuneet rajanylityspaikoille Nuijamaalle ja Vaalimaalle valtavien rekkajonojen myötä. Paikallisten asukkaiden elämän helpottamiseksi olisi valtiovallan pyrittävä kehittämään rajanylityspaikkoja, joista erityisesti Nuijamaa on käynyt jo kauan sitten liian pieneksi. Tekninen kehitys pienentää yksittäisen auton aiheuttamaa kuormitusta luonnolle, mutta liikennemäärien kasvu aiheuttaa kasaantuvia paikallisia ongelmia. Olemme toistaiseksi Suomessa EU:n itärajalla. Viron ja muiden Baltian maiden liittymiseen saakka, ja maantieteellisessä erityisasemassa koko unionin alueella. Samalla Suomen olisi muistettava, että meidän itärajalla on toistaiseksi maailman suurin elintasokuilu ja eurooppalainen vastakkain asettelu: EU vastaan Venäjä, länsi vastaan itä.
Resumo:
Tämän kandidaatintyön tavoitteena on tarkastella suorien ulkomaisten investointien kehittymistä Venäjällä Neuvostoliiton romahtamisen jälkeen sekä selvittää niihin vaikuttaneita Venäjän sisäisiä tekijöitä. Tarkastelu toteutetaan ulkomaisten sijoittajien näkökulmasta. Työ rakentuu kolmesta osiosta, joista ensimmäisessä esitellään suoriin ulkomaisiin investointeihin liittyvää perustietoutta. Toisessa osassa keskitytään Venäjän historiaan ja niihin talousindikaattoreihin, jotka vaikuttavat merkittävimmin maahan investoimiseen. Kolmannessa osassa paneudutaan suorien ulkomaisten investointien kehitysprofiiliin ja siihen, kuinka investoinnit jakautuvat maassa eri toimialojen kesken sekä myös maantieteellisesti. Analyysien perusteella luodaan katsaus tulevaisuuteen, joka näyttää Venäjälle suuntautuvien suorien ulkomaisten investointien osalta suopealta, mutta joskin myös haastavalta. Venäjä vaikuttaa olevan sijoituskohteena lupaava ulkomaisille yrityksille, joiden tavoitteena on laajentaa markkinoitaan, sillä ostovoima kasvu on maassa merkittävä. Toisaalta Venäjälle investoiminen saattaa tuoda yritysten eteen yllättäviäkin haasteita.
Resumo:
Venäjän automarkkinoiden uskotaan kasvavan muutaman vuoden sisällä Euroopan suurimmiksi. Keskeisin syy automarkkinoiden nopeaan kasvuun on ollut venäläisten elintason ja tätä kautta ostovoiman kasvaminen. Autoluototuksen kehittyminen on myös kiihdyttänyt automarkkinoiden kehitystä. Venäjän automarkkinat jakautuvat neljään osaan: Uusiin venäläisiin merkkeihin, uusiin ulkomaisten merkkien Venäjällä valmistettuihin autoihin, uusiin tuontiautoihin sekä käytettyihin tuontiautoihin. Työssä keskitytään uusien autojen markkinoihin sekä autonvalmistajiin näiden markkinoiden toimijoina. Venäjän Neuvostoliitolta peritty autoteollisuus ei ole pystynyt täyttämään asiakkaiden kovenevia laatuvaatimuksia ja ulkomaiset automerkit ovatkin saaneet Venäjällä erittäin vahvan jalansijan. Venäjä on kaivannut ulkomaisia investointeja ja on suorastaan houkutellut ulkomaisia autonvalmistajia maahan. Ulkomaiset valmistajat ovat kuitenkin menestyksen lisäksi joutuneet kohtaamaan Venäjällä toimiessaan monenlaisia haasteita. Laatukriteerit täyttävien alihankkijoiden löytäminen on ollut vaikeaa ja joissain autoteollisuuden keskittymissä alkaa olla jo työvoimapulaa. Jatkuva inflaatio asettaa teollisuudelle palkankorotuspaineita. Venäjän automarkkinat ovat kuitenkin suuret ja houkuttelevat ja tulevat kasvamaan haasteista huolimatta vielä tulevina vuosinakin.
Resumo:
The aim of this study is to describe the structure of the pharmacy industry in four post-Soviet states on the Baltic Sea: Russia, Estonia, Latvia, and Lithuania. In addition to this, the opportunities that these markets have to offer for international pharmaceutical companies are explored. After the Soviet Union collapsed at the beginning of 1990s, the pharmacy sector has gone through tremendous changes. The pharmacy market shifted from a centrally controlled, one supplier system to an industry in which multiple distributors are competing in importing, wholesaling, and retailing of medicinal products. In the Baltic States, the number of pharmacies has not increased during the last years and companies have been growing mainly by acquisitions. Especially in Estonia the market is saturated and price competition is fierce. Similarly, in Latvia and Lithuania, markets are consolidating and wholesalers are growingly taking part in retailing by acquiring smaller chains. In Russia, the market is still fragmented and only one national pharmacy chain can be named, pharmacy chain “36.6”. Pharmacy chains are growing mostly through organic growth and competition between the biggest players is relatively low. The Russian market clearly offers many opportunities for international pharmaceutical operators. The ageing population, growing level of income, and changing living habits are creating new and growing needs for modern healthcare services and products.
Resumo:
Tämän kandidaatintyön tavoitteena on selvittää ja analysoida venäläisten yritysten kansainvälistymistä investointien näkökulmasta. Aihetta tutkittiin Venäjältä ulospäin suuntautuneiden investointien valossa. Kansainvälistymistä analysoitiin konkreettisten yritysesimerkkien kautta. Työssä käytettiin lähteinä aikaisempia aiheesta tehtyjä tutkimuksia sekä esimerkkeinä olevien yritysten internetsivuja. Venäläisten yritysten kansainvälistyminen alkoi toden teolla vasta Neuvostoliiton hajoamisen jälkeen. Käytännössä yritysten kansainvälistyminen on lähtenyt kasvuun vasta 2000-luvulla. Viime vuosien aikana Venäjä on ollut yksi suurimmista ulospäin investoijista nousevien markkinatalouksien joukossa. Suurimmat Venäjältä ulospäin investoijat toimivat öljy- ja kaasuteollisuudessa sekä metalli- ja kaivosteollisuudessa. Kyseiset teollisuudenalat ovat riippuvaisia raaka-aineiden maailmanmarkkinahinnoista. Vuoden 2008 lopulla alkanut talouskriisi on alentanut raaka-aineiden hintoja ja näin vaikuttanut yritysten toimintaan. Yritykset ovat joutuneet talousvaikeuksiin, joka on vaikuttanut myös niiden investointeihin ulkomaille. Tällä hetkellä Venäjä on riippuvainen luonnonvaroihin perustuvista teollisuudenaloista, mutta tulevaisuudessa uusilla yrityksillä on mahdollisuuksia nousta kansainvälisien yritysten joukkoon. Raaka-aineiden hintojen kääntyessä jälleen nousuun myös luonnonvaroihin perustuvat yritykset tulevat nousemaan ahdingosta ja jatkamaan kansainvälistymistä.
Resumo:
Tutkielma rakentaa puitteet venäläisen toimintaympäristön ymmärtämiselle. Institutionaalisen ympäristön on oltava vahva tukeakseen yritysten corporate governancen mukaista toimintaa. Venäjän tapauksessa instituutiot ovat vielä osin kehittymättömiä ja vahvasti peräisin Neuvostoliiton ajoilta. Niiltä ajoilta on jäänyt myös suuri kulttuurinen perintö, joka vaikuttaa venäläisten toimintaan vielä tänäkin päivänä. Yrityksillä on monia mahdollisuuksia toimia venäläisillä markkinoilla lainmukaisesti, vaikka se onkin välillä hankalaa. Yritykset ovatkin kehittäneet keinoja, joilla regulatiiviset puitteet voidaan kiertää ja oikaista. Tässä niitä avustavat usein myös valtion kontrollit. Valtion on kehitettävä lainsäädäntöä, jotta yritysten olisi helpompi toimia sen mukaan. Lisäksi korruptiota on vähennettävä, jotta yrityksillä ei olisi mahdollisuutta toimia laittomasti ja viranomaisilla olisi mahdollisuus suorittaa työtehtäviään.
Resumo:
Kirjallisuusarvostelu
Resumo:
Työn tavoitteena oli selvittää, millaisia muutoksia Viron, Latvian ja Liettuan rautateiden henkilöliikenteessä on tapahtunut neuvostoajan lopun ja tämän päivän välillä. Tarkastelupisteiksi valittiin vuodet 1991, 1997, 2002 ja 2009. Tutkimuksen tavoitteena oli myös selvittää muutoksiin vaikuttaneita taustatekijöitä, kuvata nykytilannetta ja tarkastella tulevaisuuden vaihtoehtoisia kehityspolkuja. Tutkimuksen tulosten perusteella rautateiden henkilöliikenteen määrä on supistunut noin puoleen kaikissa kolmessa maassa tarkasteltuna junakilometrien viikoittaisella määrällä. Matkustajamäärät ovat laskeneet kaikissa kolmessa maassa selvästi tarkastelujakson aikana. Syitä rautateiden henkilöliikenteen supistumiseen ovat olleet mm. kireä kilpailu linja-autoliikenteen kanssa ja lisääntynyt henkilöautojen käyttö. 1990-luvun taloudellisesti vaikeina vuosina rautateillä ei ollut mahdollisuuksia uusia kalustoaan. Kansainvälinen talouskriisi ja sen myötä heikentynyt taloudellinen tilanne kaikissa kolmessa maassa muodostaa uuden uhan rautateiden henkilöliikenteelle. Korkeat rataverkon käyttömaksut toimivat tehokkaana esteenä henkilöliikenteen kehittämiselle.