1000 resultados para Estudantes do ensino fundamental Guiné Conacri
Resumo:
O objetivo desta dissertao mostrar como se processou o desenvolvimento de poltica da formao de recursos humanos para o ensino de 1 grau no Estado do Amazonas, levada a efeito atravs dos cursos de habilitao realizados com o apoio da Secretaria da Educao e Cultura, no perodo 1972-1975, durante a fase inicial de implantao de Lei n 5.692/71. Esses cursos, em geral ministrados de forma espordica no interior, constituem o objeto deste estudo, o qual aborda diretamente o problema da formao dos quadros do magistrio estadual, num nvel ainda preliminar, sujeito a revises e complementaes. Todos os cursos analisados configuram-se como os mecanismos mais importantes da concretizao da poltica de formao do magistrio para o ensino fundamental do Estado: so cursos de habilitao supletiva a nvel de 1 e 2 graus, programados para capacitar os professores leigos do interior, e cursos de nvel superior, as licenciaturas curtas, realizados atravs de convnio com Universidades de outros Estados que mantm campus avanado em diversos municpios amazonenses. O estudo de carter descritivo exploratrio e no comporta o levantamento de hipteses para testes e comprovao. Todos os dados foram coletados junto Secretaria da Educao a Cultura do Amazonas, onde selecionamos as fontes de informao relacionadas poltica de formao de recursos humanos. Aps o recolhimento dessas fontes, procedemos leitura e seleo dos contedos e, posteriormente, descrio e anlise do problema de formao do magistrio, a qual foi realizada nos moldes de uma formao acelerada, justificada pela premncia do tempo disponvel para formar os quadros do magistrio e pela necessidade de o sistema de ensino dispor de profissionais melhor qualificados.
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As mudanas recentes, nos planos mundial e nacional, possibilitam a prtica da municipalizao do ensino sob uma nova perspectiva: a democrtica. Esta se baseia no pressuposto de que a democracia poltica, alm de um fim da democracia plena, pode ser o caminho para a democratizao socioeconmica do Pas. Nessa perspectiva prope-se a municipalizao do ensino fundamental como uma reforma poltica do Estado, j que este o nvel de instruo indispensvel para o exerccio da cidadania e que o municpio constitui a instncia de governo junto qual os brasileiros vm conseguindo, de modo mais efetivo, fazer reconhecidos e assegurados os direitos que lhes foram garantidos pela Constituio Federal nesse setor. Conclui-se, como resultado de uma anlise de seus riscos e benefcios, que a municipalizao pode contribuir para a democratizao da gesto do ensino fundamental e, atravs desta, para a democratizao desse ensino, do Estado e da sociedade. Reconhece-se, porm, que as polticas de municipalizao do ensino, at o perodo autoritrio, no contriburam para a democratizao do ensino, nem de sua gesto. Conclui-se, ainda, que esse no era mesmo o seu objetivo. Procura-se verificar se a democratizao do Pas e o advento da Constituio de 1988 teriam modificado esse tipo de poltica. Para tanto, examinam-se trs polticas de municipalizao - promovidas pelos Estados de Minas Gerais, So Paulo e Rio de Janeiro - as duas primeiras atravs de fontes secundrias e a terceira, de estudo in loco. Condui-se que elas apresentam poucas alteraes, quando comparadas com suas antecessoras em termos de objetivos, estratgias, normas e instrumentos. Esto, ainda, impregnadas pelo autoritarismo, a concepo do municpio como instncia meramente administrativa, as descontinuidades, a precariedade de suas solues e a falta de um esquema de financiamento adequado. Analisando-se estatsticas sobre matrculas no ensino fundamental do Pas e o quadro jurdico criado pela Constituio Federal, deduz-se que a municipalizao hoje um processo inexorvel, mas que vem sendo mal conduzido, caracterizando-se, geralmente, como uma municipalizao selvagem. Finalizando, so apresentadas recomendaes para uma poltica de municipalizao do ensino fundamental realmente democratizadora, destacando-se que ela deve ter alcance nacional, ser democrtica em seus objetivos e processos de formulao e implementao, ser aprovada pelo Congresso Nacional, apoiar-se em uma concepo poltica de municpio, adotar como fonte de financiamento o salrio-educao, cuja legislao e mecanismos devem sofrer as modificaes, bem como criar condies propcias para aumentar a transparnCia, participao e controle social nos sistemas de ensino fundamental.
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O objetivo desta dissertao investigar, descrever e interpretar como acontece o processo de ensino-aprendizagem de lngua estrangeira (ingls) em escola pblica de ensino mdio que agrupa alunos de diferentes de nveis de conhecimento sistmico, advindos do ensino fundamental, em uma mesma turma. O estudo de cunho etnogrfico, e segue uma abordagem qualitativa interpretativa, realizado com um grupo de alunos de 1 srie de uma escola pblica de ensino mdio. A pesquisa de campo foi realizada entre o perodo de abril a setembro de 2001 guiada pelos questionamentos bsicos dessa forma de pesquisa: a) o que est acontecendo aqui? e b) como? Para obter subsdios para anlise posterior e, conseqentemente, respostas s questes norteadoras do trabalho, o estudo incorporou como suporte, momentos e procedimentos de microetnografia (ERICKSON, 1986, 1990) ou microanlise sociolingstica (GUMPERZ, 1982), fundamentando-se na importncia da Sociolingstica Interacional como elemento enriquecedor e ampliador para modelar a relao professora / alunos e para compreender o discurso em sala de aula. Teoricamente, este trabalho de pesquisa partiu de fundamentaes de pensadores e educadores como Vygotsky e Paulo Freire, entre outros, tendo como pano de fundo, teorias e metodologias de ensino de lngua estrangeira como um todo e, especificamente, centradas no cenrio educacional brasileiro. Igualmente, estudos sobre ensino formal e postulaes de lingstas como Lightbown e Spada (1995), Ellis (1993,1996), Nunan (1998), Richards e Lockhart (1994) e Thomas (1999). Pela anlise dos dados, foi possvel articular uma compreenso sobre a abordagem usada na sala de aula foco deste estudo, a qual pode ser entendida como Tradicional, fortalecendo a metodologia de Traduo e Gramtica, em uma relao assimtrica entre professora e alunos, sem co-participao social, desconsiderando, pois, a intersubjetividade nas atividades e impedindo, assim, a negociao de significados, pelo discurso dialgico, bem como dificultando a construo do conhecimento em LI. Nessas condies, a definio do processo de ensino a de educao bancria, caracterizada por Paulo Freire como educao de transmisso, de dominao e de cunho autoritrio, diludo em um discurso monolgico que resulta na desmotivao, no desinteresse dos alunos e na realizao de outras atividades durante as aulas. Essas constataes, respaldadas pelos atores do cenrio social investigado, atravs da triangulao de dados, permitem descrever a prtica educativa como de no atendimento oportuno, pertinente ao nvel dos alunos e no incidente na zona de desenvolvimento proximal, pontuada por Vygotsky, para um bom ensino. Pde-se, no entanto, descrever atividades grupais micas no previstas no processo de ensino e de aprendizagem. Este estudo e seus resultados possibilita olhares mais cuidadosos para a instruo formal em sala de aula e estudos mais atentos para a prtica docente nessas circunstncias, em especial, para formao de professores de lngua estrangeira.
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Esta dissertao expe reflexes sobre o ensino da Matemtica e tem como referencial terico bsico a Epistemologia Gentica. O objetivo do trabalho elucidar os conhecimentos sobre a operao de diviso que as crianas pesquisadas trouxeram para a escola antes de entrarem em contato com o algoritmo convencional. Para a coleta de dados, foram entrevistados estudantes de seis, sete e oito anos, pertencentes a classes multisseriadas de duas escolas do municpio de Teutnia, RS. Os estudantes foram divididos em dois grupos (G1 e G2). A entrevista inicial foi realizada com os dois grupos. As intervenes didticas, denominadas, no seu conjunto, unidade instrutiva, foram realizadas apenas com o grupo G2, aps a entrevista inicial, e tinham como objetivo contribuir para a compreenso do conceito de diviso a partir do esquema da correspondncia. A unidade instrutiva elucidou a importncia das intervenes didticas apoiadas no estudo sobre a construo lgico-matemtica bem como na compreenso do processo de ensinar e aprender. Considerando que crianas de primeira e segunda srie de classes multisseriadas foram capazes de resolver problemas de diviso atravs do registro espontneo, conclui-se que necessrio rever a forma de trabalho proposto pela escola, a qual utiliza tcnicas que levam ao fracasso nas sries seguintes (terceira e quarta), quando a diviso passa a ser ensinada. Com esse objetivo, propomos, uma interveno didtica que nos parece mais apropriada considerando-se o que os estudos nos tm mostrado. Compreendendo como a criana constri o conceito de diviso, o professor poder realizar intervenes que se baseiem no esquema de correspondncia, que tem se mostrado um caminho promissor para que a criana compreenda tal conceito.
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De acordo com um estudo do Observatrio da Cincia e Ensino Superior (OCES), sobre taxas de insucesso no ensino Superior relativas ao ano lectivo de 2002/03, cerca de 1/3(36.5%) dos estudantes do ensino Universitrio no termina o curso no tempo previsto.J no Ensino Politcnico, os nmeros so mais elevados, com um ndice de insucesso de 46%. Na Universidade da Madeira a taxa de insucesso no ano lectivo de 2002/03 foi de 42.3%, superior mdia nacional das Universidades (36.5%). De um total de 642 alunos inscritos pela 1 vez no 1 ano, apenas 370 concluram os seus cursos no tempo normal. Dados mais recentes (2004/05), indicam uma taxa de insucesso de 45.1%; de um total de inscritos de 459 no ano lectivo de 2001/02, somente 252 terminaram os seus cursos no ano lectivo de 2004/05. Este estudo de investigao levado a cabo junto dos alunos do 4 ano, via ensino, da Universidade da Madeira pretende averiguar das razes do insucesso acadmico a nvel universitrio, determinar possveis diferenas de gnero e investigar sugestes para a diminuio das elevadas taxas de insucesso.
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Num mundo em constante transformao e cercado de novas tecnologias, necessrio que os estudantes desenvolvam habilidades que vo alm do letramento alfabtico, urgente ser digitalmente letrado. No entanto, contrariando as mudanas aceleradas que acontecem na sociedade, a escola contempornea insiste na manuteno do paradigma educacional adotado desde a Revoluo Industrial, ancorado no modelo instrucionista da educao de massas. Considerando que o pleno domnio da lngua algo essencial para nos tornarmos cidados ativos, este estudo pretende investigar processos de letramento a partir dos gneros textuais que circulam na sociedade, dando relevo aos gneros digitais e suas contribuies ao desenvolvimento lingustico-cognitivo do educando. Como o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita ainda um problema nas escolas, e sendo os gneros digitais pouco explorados nas aulas de lngua materna, temos por objetivo analisar como prticas pedaggicas voltadas para a produo de gneros textuais digitais e no digitais, nas aulas de Lngua Portuguesa, contribuem para a formao de leitores e escritores proficientes no Ensino Fundamental. A pesquisa realizada foi de natureza etnogrfica, pesquisa-ao, e aconteceu em uma turma do 8 ano de uma escola pblica do municpio de Recife PE/Brasil. Para coleta de dados utilizei a observao participante completa, a entrevista etnogrfica semiestruturada e a anlise documental. Os resultados obtidos apontam que os contextos criados para que os alunos se tornem cidados letrados facilitaram o debate e a interao, estimularam a autonomia e a aprendizagem colaborativa e promoveram a construo do conhecimento, sendo, mesmo que a nvel micro, Inovao Pedaggica.
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Esta pesquisa apresenta os resultados do estudo sobre a prtica pedaggica em uma classe multisseriada do programa escola ativa. A mesma tem como objetivo identificar a existncia de prticas pedaggicas inovadoras na sala de aula do referido programa. Trata-se de um estudo de caso etnogrfico, de abordagem qualitativa, o qual nos possibilitou a anlise da realidade concreta, por meio da anlise da documentao, observao do cotidiano da sala de aula e entrevistas. As relaes que ocorreram no mbito da escola, a anlise dos fatos ocorridos e do discurso dos sujeitos se constituiu de grande importncia para esta pesquisa. O campo de observao da pesquisa e coleta dos dados aconteceu na Escola Municipal Ernesto Geisel na Agrovila da Barragem no municpio de Lagoa do Carro, em Pernambuco. Participaram deste estudo, uma classe multisseriada do programa escola ativa composta por dezessete estudantes e uma professora. As aulas aconteciam tarde. Os alunos cursavam o 4 e 5 ano do ensino fundamental da educao bsica. Utilizaram-se, como procedimentos para coleta dos dados para o registro da prtica pedaggica, relatrios e anotaes em dirios. Por se constituir uma pesquisa de natureza qualitativa, no decorrer do trabalho de campo, foi possvel e necessria flexibilizao, alteraes e ajustes (no decorrer do processo), haja vista a necessidade de alcanar os objetivos pretendidos. O estudo sinalizou para a necessidade de novas reflexes sobre a inovao nas prticas pedaggicas do programa escola ativa e educao do campo, pois se concluiu que, diferentemente daquilo que descrito nos documentos oficiais, ela no est ocorrendo na prtica, sendo necessria a ruptura com o sistema arcaico e tradicional de ensino e aprendizagem.
Resumo:
O presente relatrio evidencia duas partes do nosso trabalho; uma primeira sobre o estgio onde registamos todas as atividades desenvolvidas durante o decorrer do mesmo no Gabinete do Ensino Superior (GES) da Regio Autnoma da Madeira (RAM) e na qual utilizamos a investigao-ao como metodologia recorrente, reflexiva e autocrtica. A segunda parte debrua-se sobre o estudo de investigao emprica, cujo objetivo era avaliar a importncia de prosseguir os estudos para o nvel de ensino superior. Neste sentido, realizmos o estgio no GES com o intuito de perceber o papel da administrao e liderana deste Gabinete na valorizao deste ensino, ganhando uma experincia prtica de liderana educacional. Este relatrio de estgio est inserido no mbito do Mestrado em Administrao Educacional (AE) da Universidade da Madeira (UMa). No decorrer do estgio, o Diretor do GES partilhou a sua liderana e exemplificou o seu quotidiano, fazendo perceber quais so os problemas mais frequentes com que tem de lidar, e qual a sua relao com os tcnicos superiores, restante equipa e comunidade educativa. Atravs das tcnicas de investigao, investigao-ao e observao utilizadas durante o estgio, percebemos o que realmente liderar, consolidando assim toda a teoria aprendida com uma realidade prtica, onde pudemos verificar que o lder ideal o que combina a gesto com a liderana. Realizamos um estudo de investigao emprica de interesse para o GES onde se pretendeu saber quais so as motivaes dos estudantes de 12 ano em prosseguirem os seus estudos para o ensino superior, para que desta forma fosse possvel identificar o nvel de motivao dos jovens, podendo assim tirar concluses e encontrar possveis solues. Este estudo surgiu com base nas dvidas e incertezas inerentes nossa sociedade devido conjuntura econmica atual que questiona o prosseguimento ou no dos estudos para o ensino superior. A metodologia utilizada foi a qualitativa e a quantitativa, tratando-se de uma metodologia mista porque baseamo-nos na recolha de dados atravs de seis entrevistas realizadas a diretoras de turma de (9 e 12 ano) e 58 questionrios implementados, bem como de pesquisas bibliogrficas, documentais e legislativas. Conclumos que o Diretor do GES um lder democrtico pois toma a atitude de projetar e concretizar as atividades que tm de ser desenvolvidas, tendo sempre em ateno problemas e necessidades que surgem no grupo. Relativamente ao estudo de investigao emprica algumas das solues encontradas para que a motivao de prosseguir os estudos continue e aumente passa por criar perspetivas de futuro mais positivas, haver mais oferta de cursos na nossa Universidade da Madeira e tambm mais emprego. Trabalhar esta motivao depende sobretudo das foras polticas, das famlias e dos professores. Assim, entendemos que os professores so lderes porque tm o papel de motivar os estudantes. Conclumos que a maioria dos estudantes do ensino secundrio inquiridos esto motivados em ingressar no ensino superior, sobretudo pela motivao de obterem melhores condies de vida. Os que no se encontram motivados justificam que no o esto sobretudo pela atual condio do pas. Todas as entrevistadas e a maioria dos inquiridos concordam que, e tal como a nossa reviso de literatura revela, estudar no ensino superior ainda compensa.
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Investiguei a arte como estratgia de ensino/aprendizagem e como esta prtica estabelece quebra de paradigmas e incentivo autonomia discente. Para tanto fiz uma breve descrio histrica acerca do panorama terico correlacionado com o percurso das inovaes educacionais desde o final da Idade Mdia at a contemporaneidade, buscando identificar de que forma o acmulo terico-metodolgico gerado por este itinerrio influenciou na disciplina Arte/Educao e no seu potencial inovador. Observei ainda como a ilustrao textual, produzida pelos educandos, funciona como veculo de reelaborao crtica de suas realidades mediata e imediata. Esta investigao teve como sujeitos alunos do nono ano do Ensino Fundamental II, no decorrer de 2011, na escola autogestionria Waldorf Micael, em Fortaleza, Cear, Brasil. Ao longo das observaes, procurei responder s seguintes questes: De que maneira a ilustrao textual se configura na qualidade de mediadora de processos interpretativos no contexto de ensino/aprendizagem em arte e literatura? De que forma, ela, no contexto da sistemtica pedaggica, se revela como ferramenta de inovao pedaggica? Qual a sua importncia no desenvolvimento do senso crtico do educando, e como tal fato se configura inovador? Como interfere na apreenso da realidade do educando, no seu aspecto esttico, poltico e social? Os dados da investigao foram obtidos por meio de entrevistas, anlise documental e observao participante; dessa forma esta pesquisa configurou-se como qualitativa, do tipo etnogrfica e de base hermenutica.
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Esta tese resulta de uma investigao desenvolvida com um grupo de professores que adota o livro didtico Qumica & Sociedade (Q&S) em uma escola pblica de Ensino Mdio em Braslia, no Distrito Federal, h mais de dez anos; com os estudantes e seus responsveis. O objetivo principal foi identificar contribuies do uso desse livro na abordagem de temas sociocientficos para a prtica de inovao pedaggica dos professores de Qumica e a produo de uma Cultura Qumica junto aos estudantes. Explorou-se uma reviso de literatura partindo do iderio de educadores em Qumica, para oferecer subsdios tericos, avanos conceituais ao tema. A lgica scio-histrico-interacionista perpassou a mediao e incorporao da Cultura Qumica, construda com base no referencial e na avaliao dos dados coletados ao longo da pesquisa. Adotou-se como percurso metodolgico um estudo qualitativo via observao participante e de carter etnogrfico, utilizando-se, como instrumentos: um dirio de campo; dois questionrios aplicados durante a observao; cinco entrevistas com professores; e aulas experimentais ministradas a estudantes do Ensino Mdio. A anlise buscou identificar por que, aps anos de estudo na educao bsica, os conhecimentos de Qumica no se constituem como parte da cultura de todos os cidados e cidads; e, ainda, se seria possvel manter o ambiente de aculturao cientfica e continuar desconsiderando a cincia social e/ou popular que os estudantes j possuem antes de ir para as aulas. A pesquisa avana, em nvel terico, ao cunhar o conceito de Cultura Qumica a ser inicialmente desenvolvido durante a educao bsica; em nvel emprico, ao desenvolver uma Cultura Qumica aliando a inovadora prxis docente no uso do referido livro didtico com a abordagem sociocientfica de contedos qumicos aos conhecimentos primevos dos estudantes nas aulas prticas de Qumica, transformando-os em agentes de uma Cultura Qumica, pautada na educao humanstica sustentvel e articulada com uma educao cidad.
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O contedo de cincias no Ensino Fundamental dos ciclos I e II ministrado por um professor polivalente com formao em Pedagogia. Sua formao deve possibilitar uma viso global do fenmeno educativo, o que implica a construo de conhecimentos mltiplos e contextualizados, porm com pouco aprofundamento. Este trabalho objetiva identificar as opinies e dificuldades de licenciandos de Pedagogia a respeito dos contedos de Cincias nos dois primeiros ciclos do Ensino Fundamental, mediado por dois questionamentos: Com relao aos contedos de cincias ministrados no I e II ciclos, voc os considera fcil ou difcil? Sendo solicitado que justificasse sua resposta; De acordo com seus conhecimentos sobre cincias, cite as principais dificuldades que voc teria (tem/teve) em ensinar cincias nos ciclos I e II. Participaram do estudo 29 licenciandas da turma de Ensino das Cincias Naturais II do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Com relao ao questionamento referente considerao dos contedos de cincias, 52% das licenciandas consideraram fcil, 31% difcil e 17% no responderam a questo. Foram identificadas trs categorias de respostas: processo de elaborao do planejamento (20,5% fcil e 20,5% difcil), nvel de conhecimento dos alunos (7% fcil e 0% difcil) e natureza dos contedos abordados (14% fcil e 10,5% difcil). Foram classificadas trs categorias distintas em relao s dificuldades em ensinar cincias: natureza dos contedos abordados (50%), aspectos metodolgicos (25%), e conhecimento bsico (25%). A anlise dos resultados revelou que a principal dificuldade das licenciandas em Pedagogia quanto aplicabilidade do ensino de cincias nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental esta diretamente relacionada falta de conhecimento bsico destes contedos, que somente foram estudados por elas no Ensino Bsico, indicando a necessidade de incorporao de abordagens de contedos de cincias no currculo do curso de Pedagogia.
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There are a great number of evidences showing that education is extremely important in many economic and social dimensions. In Brazil, education is a right guaranteed by the Federal Constitution; however, in the Brazilian legislation the right to the three stages of basic education: Kindergarten, Elementary and High School is better promoted and supported than the right to education at College level. According to educational census data (INEP, 2009), 78% of all enrolments in College education are in private schools, while the reverse is found in High School: 84% of all matriculations are in public schools, which shows a contradiction in the admission into the universities. The Brazilian scenario presents that public universities receive mostly students who performed better and were prepared in elementary and high school education in private schools, while private universities attend students who received their basic education in public schools, which are characterized as low quality. These facts have led researchers to raise the possible determinants of student performance on standardized tests, such as the Brazilian Vestibular exam, to guide the development of policies aimed at equal access to College education. Seeking inspiration in North American models of affirmative action policies, some Brazilian public universities have suggested rate policies to enable and facilitate the entry of "minorities" (blacks, pardos1, natives, people of low income and public school students) to free College education. At the Federal University of the state Rio Grande do Norte (UFRN), the first incentives for candidates from public schools emerged in 2006, being improved and widespread during the last 7 years. This study aimed to analyse and discuss the Argument of Inclution (AI) - the affirmative action policy that provides additional scoring for students from public schools. From an extensive database, the Ordinary Least Squares (OLS) technique was used as well as a Quantile Regression considering as control the variables of personal, socioeconomic and educational characteristics of the candidates from the Brazilian Vestibular exam 2010 of the Federal University of the state Rio Grande do Norte (UFRN). The results demonstrate the importance of this incentive system, besides the magnitude of other variables