1000 resultados para |Atitudes


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O presente trabalho aborda o tema A contribuio da famlia para as possibilidades de incluso das crianas com Sndrome de Down. uma pesquisa com caracterstica de investigao qualitativa e enfoque metodolgico de estudo de caso. O estudo inclui trs famlias que tm filhos com Sndrome de Down, na faixa etria entre trs e cinco anos, freqentando classe de Educao Infantil, na rede de ensino municipal em Santa Maria - RS. O trabalho tem o propsito de analisar a contribuio da famlia para as possibilidades de incluso de crianas com Sndrome de Down. A busca dos dados ocorreu por meio da construo de memria de vida das famlias. Na compreenso dos dados foi possvel observar as mltiplas relaes construdas nos grupos familiares, procurando aproximar as descries, feitas pelos pais e as consideraes, identificadas nos estudos dos tericos que fundamentam o trabalho. O contedo descrito nas falas seguiu a seguinte seqncia, para observao e registro: relao estrutura organizativa da famlia e primeiras reaes no nascimento do filho com Sndrome de Down, alternativas encontradas pela famlia, para aceitao e superao do trauma de ter um filho com Sndrome de Down, atitudes diante da situao de ter um filho com Sndrome de Down e relao entre as atitudes dos pais e as caractersticas cognitivas dos filhos com Sndrome de Down Diante da interpretao dos dados, o entendimento de as famlias tem suas particularidades para contribuir com a possibilidade de incluso de crianas com Sndrome de Down. Portanto, parece importante que a escola adote medidas de acolhimento no somente para as crianas com Sndrome de Down, como tambm para os pais. Essas medidas contribuem para que tanto a criana como seus pais sintam-se confiantes e estimulados diante do direito de serem includos na escola de todos.

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Esta pesquisa aborda a experincia de avaliao realizada na e pela UNEMAT que tem legitimado, em sua prtica, duas modalidades de avaliao: o PAIUNEMAT e o PROVO. A primeira, est sustentada pelos princpios do PAIUB e foi implantada a partir da deciso da prpria universidade; a segunda, foi imposta pelo MEC. Este estudo teve como objetivo estudar estas modalidades de avaliao em desenvolvimento e entender as atitudes de silenciamento e pouca participao dos docentes no processo. Props-se a pensar sobre os motivos destas atitudes, partindo do pressuposto de que, quando estamos em silncio, talvez, pretendamos dizer alguma coisa. Neste estudo o silncio entendido na perspectiva de Orlandi (1997) como algo que significa, que tem sentido. A avaliao um processo de produo de conhecimento emancipatrio, estudada na perspectiva terica de Santos (1999, 2000), House (2000) e Saul (2000). Tomei como caminho pesquisa etnogrfica, em busca das vozes que foram entrelaadas na tessitura dos fios do silncio. Utilizei entrevistas (12) com professores do Campus de Cceres e com gestores da UNEMAT, observaes das relaes estabelecidas entre PAIUNEMAT, gestores e comunidade acadmica e anlise de documentos do perodo de 1996 a 2000 referentes avaliao institucional. Este estudo mostrou que o PAIUNEMAT uma proposta que visa a produo de conhecimento emancipatrio, nos modelos tericos de Santos e Saul, mas que na prtica ainda no se consolidou; e que o PROVO, uma proposta de avaliao do tipo anlise de sistemas na perspectiva liberal utilitarista discutida por House, que visa a regulao, est se fortalecendo cada vez mais na instituio O silncio dos docentes frente avaliao apresenta-se como atitudes de no envolvimento, pouca participao, resistncias, resignao, indiferena e algumas falas pelos corredores, atitudes que levam ao mais extremo comportamento de fuga e de autodefesa que o silncio. O silncio dos docentes significa um descontentamento ao que est dado, ao PAIUNEMAT, porque no efetivou na prtica a sua proposta; e ao PROVO, por ser uma imposio e no respeitar a identidade institucional. Este silncio poltico, uma forma de resistncia e pode ter um sentido de no querer se expor, medo de coero frente s relaes de poder que esto estabelecidas e que levam ao silenciamento e resistncia, comportamentos construdos histrico e culturalmente.

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O contexto familiar modifica-se com o nascimento do primeiro filho e exige novas formas de lidar com as inmeras situaes que cercam a parentalidade. A rede de apoio social fundamental para a adaptao a estas novas circunstncias, especialmente para a me. Neste sentido, o presente estudo investigou o apoio social dado s mes, o ingresso dos bebs em cuidados alternativos e a relao com o emprego materno, ao longo do primeiro ano beb. Participaram 44 mes, entrevistadas na gestao, terceiro e dcimo segundo ms do beb. Os dados foram inicialmente examinados atravs de anlise de contedo e, num segundo momento, analisou-se as diferenas estatsticas nas freqncias de respostas de cada categoria. Os principais provedores de apoio social mencionados nos trs momentos investigados foram as avs, a creche e o pai do beb. Na gestao poucas mes referiram que no iriam contar com nenhum apoio, o que se confirmou ao longo do primeiro ano. De uma forma geral, a me foi a principal cuidadora do beb no seu primeiro ano, seguida pela creche. Anlise estatstica revelou diferena significativa no terceiro e no dcimo segundo ms quanto a associao entre o principal cuidador e o emprego materno - o cuidador diferiu quando a me trabalhava fora ou no. As mes receberam geralmente apoio de um ou dois provedores, no havendo diferena significativa entre a mdia de provedores mencionados nos perodos investigados. A maior parte do apoio provido s mes teve freqncia eventual ou integral, aumentando no dcimo segundo ms o apoio integral. Neste ltimo perodo, as mes que trabalhavam apresentaram um nmero mdio de provedores significativamente maior do que aquelas que no trabalhavam. A expectativa de solicitao de apoio ao pai do beb foi alta desde a gestao, confirmando-se ao longo do primeiro ano de vida do beb. Desde a gestao houve uma expectativa de que os pais se envolveriam nos cuidados do beb, o que se confirmou em muitos casos, principalmente quanto aos cuidados bsicos do beb. De uma forma geral, as mes se mostraram satisfeitas com o apoio do companheiro e com as suas atitudes com o beb, apesar de tambm terem mencionado vrias queixas. Quanto ao apoio de outros provedores, vrias mes o apreciavam, embora nem todas ficaram satisfeitas com o mesmo. Durante as situaes estressantes houve maior solicitao de apoio. As principais situaes geradoras de estresse relacionaram-se ao cansao materno, ao fato da me ter sua vida regrada pelos horrios e necessidades do beb e pelo adoecimento deste. Os principais motivos para as mes optarem pela creche estiveram relacionados aos benefcios para o beb e restrio ou falta de provedores de apoio. Em relao idade que as mes pretendiam colocar o beb na creche, estas variaram bastante, sendo algumas vezes condicionadas a fatores externos. Foi significativa a relao entre o ingresso do beb na creche e o emprego materno, no terceiro ms e no dcimo segundo ms. A adaptao foi um perodo muitas vezes difcil para as mes e seus bebs. Juntos os resultados revelaram a diversidade de provedores de apoio que ajudaram as mes ao longo do primeiro ano e indicaram a importncia deste apoio tanto para a me como para o beb.

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Esta dissertao trata da configurao e forma urbana associada segurana dos usurios, em rea central urbana da cidade de Pelotas, RS. Considera especificamente relaes entre ocorrncia de crimes, nveis de satisfao do usurio com a segurana e aspectos contextuais como tipo habitacional, conexes visuais e funcionais, possibilidade de refgio, territorialidade, iluminao noturna, potencial de movimento e aparncia. Ainda so examinadas as relaes envolvendo aspectos composicionais como gnero, faixa etria, alm de interao social. A base terico-conceitual utilizada compreende a rea de estudos Ambiente e Comportamento, a qual considera o comportamento e as atitudes dos usurios como indicadores de desempenho espaciais; portanto, como aspectos principais na avaliao da qualidade do espao urbano, incluindo a segurana. Dessa forma, diferentes mtodos, tais como informaes de arquivo, questionrios, levantamento fsico e anlise sinttica, so utilizados para identificar, analisar e avaliar as relaes pr-estabelecidas. Nesta investigao, contata-se a existncia de efeitos no comportamento e na satisfao dos usurios com a rea urbana estudada; reconhece-se que estes avaliam o ambiente de acordo com a percepo de segurana. Os principais resultados sugerem que de fato aspectos da configurao e da forma urbana tendem a aumentar a vulnerabilidade quanto ao crime, influenciando a qualidade do espao urbano e seu potencial de uso. A relevncia do tema abordado evidenciada pela necessidade de intervenes fsicas e projetos urbanos para melhorar a segurana da populao; assim sendo, o uso do espao e a qualidade de vida urbana.

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Este trabalho identifica os reflexos das reestruturaes organizacionais implantadas em empresas de pequeno, mdio e grande porte, pertencentes ao setor Metal-Mecnico, de Caxias do Sul, no perfil da liderana intermediria no que se refere a sua funo de elo entre o capital e o trabalho. Por meio de uma investigao de natureza qualitativa, identifica-se, numa primeira fase, a viso da direo das empresas estudadas, sobre qual o perfil tcnico e gerencial desejado da liderana intermediria, no que se refere a conhecimentos, habilidades e atitudes. Numa segunda fase, so entrevistados os prprios lideres intermedirios, destas empresas, com o objetivo de verificar suas percepes sobre o perfil do lder, aps as reestruturaes implantadas, e de comparar com as expectativas da direo das empresas. Busca-se, com isto, estabelecer o vnculo entre estas percepes e os modelos tericos sobre liderana com a inteno de identificar com qual destas abordagens a orientao dos entrevistados mais se aproxima. Conclui-se que h reflexos neste perfil, mas no acontecem somente devido s reestruturaes organizacionais, mas, tambm do ambiente de trabalho e do quanto a direo das empresas assimilou a necessidade desta mudana, permitindo aos lderes uma abertura para manifestaes que contribuam nas decises estratgicas da empresa.

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O presente trabalho tem a pretenso de verificar as prticas cooperativas que se fazem presentes em agricultores familiares da regio do Vale do Rio Pardo - RS que vm gradativamente abandonando a cultura do fumo, intensiva em insumos qumicos, e inserindo suas propriedades rurais numa lgica de produo ecolgica e sustentvel, priorizando a diversificao de culturas. Como alternativa de viabilizao da nova atividade foi criada a Cooperativa Ecovale. O trabalho analisa a organizao desses agricultores que esto vendo na cooperao o vetor para a conquista da sustentabilidade. O trabalho apresenta o seguinte objetivo geral: analisar as prticas sociais cooperativas dos scios cooperados da Cooperativa Ecovale que esto contribuindo para que esta organizao torne-se sustentvel. Utiliza-se como referencial terico os conceitos de desenvolvimento sustentvel, da cooperao e do cooperativismo e como mtodo de pesquisa o estudo de caso na Cooperativa Ecovale. Os mapas de associaes de idias foram utilizados como tcnica de anlise dos dados, o que possibilitou a obteno dos resultados da pesquisa. Verificou-se que as principais prticas cooperativas existentes nos scios cooperados esto baseadas fundamentalmente na unio, no trabalho conjunto, no aprendizado que vem sendo realizado em grupo, na ajuda mtua e na interao dos produtores com outros grupos de produtores ecolgicos. Este conjunto de comportamentos e atitudes por parte dos produtores configura-se como o principal pilar de sustentao da organizao cooperativa, lanando as bases para a conquista da sustentabilidade da mesma.

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O estudo sobre maturidade gerencial desenvolveu-se com base no modelo de Chris Argyris e foi enriquecido com reflexes, proposies e indagaes de outros autores que, direta ou indiretamente, estudaram o comportamento de dirigentes em organizaes de aprendizagem e de empresas excelentes. O estudo foi realizado a partir das manifestaes de dirigentes de empresas de pequeno, mdio e grande porte, localizadas no Municpio de Porto Alegre. Das sete dimenses estudadas - desdobradas em atitudes e habilidades - verificou-se que os dirigentes consideram muito importantes, a iniciativa e a perspectivas de ao; importantes, em ordem decrescente de percentual de respostas, autonomia e autocontrole; seguidas, em igualdade de condies, pela flexibilidade e auto-estima, e finalmente pela dimenso interesse. Foram constatadas diferenas significativas de respostas apresentadas pelos dirigentes do sexo feminino em relao s respostas fornecidas pelos do sexo masculino, assim como das respostas fornecidas por dirigentes que h mais tempo esto na empresa ou no exerccio da funo em relao aos que tm menos tempo de exerccio profissional. Tambm foram constatados resultados surpreendentes que confirmam a interferncia de aspectos culturais e educacionais nas respostas dadas. As variveis idade, tempo na organizao e no exerccio da funo na empresa demonstraram tambm sua interferncia. Os resultados da pesquisa permitiram igualmente divisar caminhos, onde existem elos importantes, sendo o principal o de considerar o homem como agente de sua histria e de sua empresa, na medida em que ele se conhecer mais e intencionalmente realizar vivncias que o levem a um desenvolvimento pessoal alcanar sua maturidade na empresa. So feitas reflexes que requerem alternativas diferenciadas de interveno para as Universidades e Escolas Tcnicas, para as reas de consultoria e de Recursos Humanos das Empresas. Tambm se confirmou a necessidade de serem realizados novos estudos para aprofundar a temtica, tanto em nvel empresarial, quanto acadmico.

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Esta uma investigao realizada no Colgio de Aplicao da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil, sobre as tenses provocadas pela presena de um projeto de ensino interdisciplinar para 5as e 6as sries do Ensino Fundamental: O Projeto Amora. Prope um olhar compreensivo sobre esta crise atravs de uma perspectiva terico-metodolgica alicerada, principalmente, em Edgar Morin, Michel Maffesoli, Georges Balandier, Rodolfo Kusch e Humberto Maturana, procurando colocar em evidncia, uma duplicidade antropolgica de nossa cultura (o dever-ser e o estar) enquanto atitudes distintas mas co-existentes frente s incertezas e mudanas paradigmticas de um mundo sempre em movimento e integrao. A partir desta perspectiva, a investigao procura mostrar algumas das resistncias geradas com a presena do Projeto Amora, que se revelam tanto nas relaes humanas como epistemolgicas. Ao mesmo tempo em que procura compreender e acolher estas resistncias, a investigao as relativiza atravs da apresentao de algumas das potencialidades ticas e estticas que o Projeto Amora sugere, vividas pelos seus alunos, alunas, professores e professoras. Para alm de uma educao prioritariamente produtivista, individualista e de resultados, procurou-se mostrar as possibilidades de um novo estar na escola onde qualquer saber pode ser considerado, compartilhado e vivido em conjunto com o outro e de onde pode surgir uma tica compreensiva da convivncia e da inteireza humanas.

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Esta pesquisa aborda o processo de formao de lideranas empresariais, estabelecendo uma tipologia acerca dos diferentes perfis de liderana verificados na empresa Dana-Albarus S.A. Indstria e Comrcio. Objetiva-se analisar, comparativamente, a influncia da vida pessoal e profissional na formao de lderes, bem como, o conceito de liderana, privilegiado no grupo Dana-Albarus, luz das teorias administrativas. Os dados foram coletados com base em entrevistas semiestruturadas, realizadas com seis executivos da empresa Dana-Albarus. Para a anlise de dados coletados, utilizou-se a metodologia de anlise de contedo, na modalidade de anlise temtica. Os resultados so apresentados em trs conjuntos de categorias: as vinte categorias iniciais foram reagrupadas em oito categorias intermedirias e, posteriormente, sintetizadas em quatro categorias finais. A anlise subjetiva dos dados levou a compreender, em maior profundidade, o carter dos executivos, concluindo-se que estes apresentam caractersticas de lderes em suas personalidades. A partir deste estudo, pode-se verificar que os executivos sofrem influncias positivas e negativas desde sua infncia, as quais formaro sua personalidade e, consequentemente, suas atitudes pessoais e profissionais.

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Este estudo tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de competncias gerenciais necessrias implementao dos conceitos e princpios da Produo Enxuta na Construo, partindo da premissa de que esta implementao impfica mudana do paradigma gerencial predominante no setor. A estratgia de pesquisa adotada neste estudo consistiu no desenvolvimento de estudos exploratrios em dois ciclos de aprendizagem que levaram ao desenvolvimento do estudo emprico final, atravs de pesquisa-ao. O primeiro ciclo consistiu em um estudo sobre mtodos de ensino para formao gerencial, cujos resultados conduziram a uma mudana de foco para o processo de aprendizagem com o uso da Aprendizagem na Ao. No segundo ciclo, foram desenvolvidos estudos exploratrios sobre a abordagem da Aprendizagem na Ao e o uso de Mapas Conceituais para negociao de significados dos conceitos da Produo Enxuta, visando o planejamento da pesquisa-ao e preparao de instrumentos de coleta e anlise de dados. Para este estudo emprico final foi constitudo um grupo, composto por gerentes de produo de empresas construtoras de pequeno e mdio porte, com o uso da Aprendizagem na Ao. Os dados coletados foram analisados atravs de Anfise de Constedo, sendo que os resultados obtidos permitiram a identificao de barreiras de origem cultural para a disseminao dos conceitos e princpios da Produo Enxuta na Construo. Alm disso, o estudo resultou em contribuies conceituais para a construo de uma teoria sobre a Aprendizagem na Ao: perfildos membros do grupo, conduo do processo pelo facilitador e induo mudana de atitudes atravs da reflexo na ao e nos significados dos conceitos utilizados na anlsie e resoluo de problemas.

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O varejo no Brasil, especificamente o setor supermercadista, passou por grandes transformaes na dcada de 90, acentuadas com a estabilizao econmica decorrente da implantao do Plano Real em 1994: mudanas no comportamento do consumidor, utilizao de novas tecnologias que modernizaram o setor, crescimento das empresas nacionais e entrada de empresas estrangeiras. Produtos de marcas prprias so utilizados pelas redes varejistas como estratgia de fidelizao dos clientes e aumento do poder de negociao com os fornecedores. No entanto, estudos relativos deciso de compra do consumidor em relao s marcas prprias ainda so escassos. Cultura, crenas, valores e atitudes so alguns dos fatores que influenciam o processo decisrio de compra do consumidor, por esse motivo so objeto de estudos de pesquisa em marketing. Identificar semelhanas e diferenas entre os valores pessoais dos consumidores supermercadistas caxienses, de marca prpria e de marca do fabricante, configurou-se como o objetivo principal deste trabalho. O estudo envolveu pesquisa descritiva, utilizando-se a Escala de Valores de Rokeach RVS, composta de duas listas com dezoito valores cada: Valores Terminais (estados preferidos de ser/estar) e Valores Instrumentais (modos preferidos de conduta social). Instrumento de coleta de dados contendo a RVS foi aplicado a 402 consumidores de uma das duas redes supermercadistas caxienses que comercializam marcas prprias, no perodo de 2 a 7 de julho de 2002. Os resultados demonstraram que no existem diferenas significativas nos valores que determinem a aquisio ou no de produtos de marcas prprias. Os Valores Terminais mais importantes para ambos os grupos de consumidores foram: Um mundo de paz, Segurana familiar, Felicidade, Harmonia interior, Amizade verdadeira e Auto-respeito. Tambm coincidiram os Valores Instrumentais elencados como mais importantes: Honesto, Responsvel, Polido, Amoroso e Capaz. Os resultados demonstraram que consumidores de marcas prprias e consumidores de marcas do fabricante percebem de forma diferenciada os valores Igualdade, Liberal e Independente. O estudo possibilitou ainda identificar correlao entre faixa etria e estado civil e o fato de o consumidor adquirir ou no produtos de marca prpria. Foram tambm identificados os produtos de marcas prprias adquiridos pelos consumidores e as principais razes para a compra dos referidos produtos.

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Apesar do grande nmero de publicaes nacionais e internacionais que do destaque satisfao do cliente, a compreenso do que ocorre com o mesmo quando ele experiencia um sentimento que vai alm da satisfao na avaliao ps-consumo ainda incipiente. O fato de vivenciar esse sentimento gera um estado emocional profundamente positivo para com a experincia de compra ou consumo, que conhecido como "encantamento do cliente". Apesar da importncia desse constructo no estudo do comportamento do consumidor dadas as diversas atitudes ps-compra/consumo que podem ser oriundas desse estado , as escalas desenvolvidas at o presente momento para sua mensurao foram poucas e o fizeram de maneira incompleta. Nesse sentido, o objetivo maior desta dissertao propor uma escala que mea o encantamento do cliente na avaliao ps-consumo, levando em conta as dimenses do constructo. Para tanto, utilizaram-se trs estudos sucessivos; os dois primeiros objetivaram purificar a escala proposta, e o terceiro procedeu validao de constructo. Os resultados apontam para a existncia de validade de contedo, unidimensionalidade, confiabilidade, validade convergente e validade discriminante para as dimenses do constructo estudado. Consideraes finais discutem os achados do estudo, suas implicaes gerenciais e acadmicas, assim como sugestes para a continuidade das pesquisas sobre o tema.

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Nas ltimas dcadas, diversos autores tm indicado que a condio de ser filho adotivo implica maior risco de desadaptao psicolgica. Frente a isto, esta pesquisa investigou as relaes existentes entre auto-estima, depresso, estilo parental percebido e adoo. A amostra foi composta por 524 adolescentes entre 14 e 15 anos de idade (68 adotados e 456 criados pelas famlias biolgicas). Os instrumentos utilizados foram um questionrio demogrfico, as Escalas de Responsividade e Exigncia Parental, o CDI e a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. Anlises de Regresso apontaram que as variveis que apresentaram maior efeito sobre os ndices de sade emocional foram a responsividade parental, o sexo e o tipo de filiao. Os achados indicaram que pais adotivos so significativamente mais indulgentes do que pais biolgicos. Em comparao, pais biolgicos foram descritos por seus filhos como mais negligentes. Os resultados demonstraram ainda que a adoo isoladamente no resulta em maior depresso entre os jovens, mas a interao da afiliao com diversos outros fatores determina diferenas nestes escores. Os achados corroboraram o efeito transcultural dos estilos parentais sobre a adaptao psicolgica e confirmaram a hiptese de que as estratgias de socializao parental moderam o desenvolvimento dos adolescentes adotados.

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O estudo do comportamento de adoo de produtos e servios baseados em tecnologia pelo consumidor tem representado um dos principais desafios para a rea de marketing, pois, em meio intensa proliferao destes produtos, diversos estudos apontam a crescente frustrao do consumidor para interagir com a tecnologia. Tais evidncias so especialmente importantes medida que as crenas do consumidor esto positivamente relacionadas a sua aceitao ou resistncia em adotar produtos e servios tecnolgicos. Nesse contexto, a prontido para tecnologia emerge como constructo fundamental para o entendimento das atitudes do consumidor diante da tecnologia, e diz respeito propenso dos indivduos a adotar produtos e servios tecnolgicos a partir de condutores e inibidores mentais relacionados ao otimismo, inovatividade, desconforto e insegurana. A Technology Readiness Index (TRI) o instrumento de medida desenvolvido por Parasuraman (2000) e Parasuraman & Colby (2001), para mensurao da prontido para tecnologia dos consumidores. Este estudo teve como objetivo avaliar a aplicabilidade da TRI no contexto brasileiro, por meio da reaplicao do instrumento de medida a uma amostra de 731 consumidores, maiores de 18 (dezoito) anos, na cidade de Porto Alegre. Embora se tenha verificado uma estrutura subjacente prontido para tecnologia ligeiramente modificada, com 6 fatores, considera-se a TRI um instrumento vlido para mensurao da prontido para tecnologia dos consumidores. A qualidade da TRI foi comprovada atravs do exame da validade de contedo e de constructo. A validade de constructo foi verificada via avaliao da unidimensionalidade, confiabilidade, validade convergente e discriminante de cada dimenso da escala. Tal avaliao foi complementada com o exame da associao dos escores dos respondentes da TRI com as questes sobre posse e uso de produtos e servios tecnolgicos. Este estudo oferece algumas evidncias sobre a capacidade da TRI de distinguir usurios de no usurios destes produtos e de predizer comportamentos de adoo.

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Este trabalho tem como objetivo geral implantar um programa de produo mais limpa e preveno poluio na disciplina de anlise qumica do curso tcnico de qumica de escola de nvel mdio. O foco do estudo foi anlise qumica quantitativa por mtodos clssicos de volumetria e gravimetria, desenvolvido com 3 turmas de alunos. Para isto, a literatura foi revisada, buscando-se os conceitos de Produo mais Limpa (PML), good housekeeping, Preveno Poluio (P2), Planos Curriculares Nacionais (PCNs), Constituio Federal e Estadual e implicaes de assuntos ambientais e de segurana no ensino da qumica. A seguir efetuou-se um plano de trabalho e realizou-se a implementa-o de medidas. Foram estabelecidas como medidas a minimizao de reagentes, insumos e resduos, a reutilizao e reciclagem dos mesmos e a conscientizao dos alunos sobre sua responsabilidade ambiental em 2 turmas de alunos, mantendo-se a outra como turma controle. Para avaliao de resultados foram usados indicadores quantitativos e qualitativos como quantidades de reagentes, insumos (gua potvel, detergente e papel toalha) e res-duos, anlise estatstica dos resultados analticos atravs teste Q, teste F, teste de t student e coeficiente de variao, anlise de custos e postura dos estudantes frente a assuntos ambi-entais medidos atravs de suas atitudes. Os resultados mostraram que houve reduo de 50% de reagentes, 55% de insumos, 50% de compostos qumicos nos resduos destinados para a estao de tratamento de efluentes em um volume 31% menor, superando as expec-tativas. No houve diferena significativa nos resultados analticos encontrados. A postura dos estudantes mostrou o nvel de conscientizao esperado. Verificou-se que, com as de-vidas adaptaes, possvel aplicar um programa de produo mais limpa e preveno poluio em anlise qumica e tambm em outras disciplinas.