1000 resultados para Teste de função cardíaca Avaliação


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Introduo: O declnio do equilbrio, da fora dos membros inferiores e o medo de cair so fatores de risco de queda associados ao envelhecimento e a sua avaliação pode ser realizada pelo teste One Leg Standing (OLS), Sit to Stand (STS) e pela Falls Eficacy Scale (FES), respetivamente. As aplicaes para smartphone constituem uma alternativa para a avaliação dos fatores de risco de queda no envelhecimento. Objetivo: Analisar a capacidade de uma aplicao para smartphone na avaliação dos testes STS, OLS e FES. Metodologia: Realizou-se um estudo analtico numa amostra de 27 voluntrios com idade 60 anos. Realizaram-se os testes STS, OLS e a FES (verso iconogrfica, apresentada no smartphone). Os dados foram recolhidos simultaneamente por um smartphone e pelo Qualisys Motion Capture Systems associado a uma plataforma de foras. Foi utilizado o r de Pearson ou Spearman para analisar as possveis correlaes. Resultados: No STS obteve-se uma correlao muito forte (rp=0.97) no nmero de repeties de ciclos Sit Stand Sit (SLS) e forte na durao mdia do SLS (rp=0.85) e das subfases Sit to Stand (rp=0.69) e Stand to Sit (rp=0.778), com p<0.001. As medidas de inclinao do tronco apresentaram correlaes fortes, com exceo do ngulo inicial (p0.05). No OLS, verificou-se uma correlao moderada entre o deslocamento do centro de presso peak to peak mdio-lateral (rs=0.45; p=0.017) e antero-posterior (rs=0.39; p=0.046), root mean square mdio-lateral (rs=0.39; p=0.046) e antero-posterior (rs=0.46; p=0.017) e rea do estatocinesiograma (rs=0.45; p=0.018). Na FES obteve-se uma correlao moderada em trs categorias: tomar banho/duche (rs=0.49; p=0.010), deitar/levantar da cama (rs=0.43; p=0.024) e chegar aos armrios (rs=0.38; p=0.050). Concluso: A aplicao para smartphone parece avaliar corretamente os ciclos e a variao da inclinao do tronco no STS, porm parece necessitar de ser reajustada na FES e na velocidade do deslocamento do centro de presso, no OLS.

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Introduo: Embora existam estratgias para coordenar as funes postural e ventilatria numa situao normal, isto pode no ser verdade quando a necessidade para uma das funes est aumentada, como por exemplo em patologia respiratria (asma) ou no exerccio fsico, em que subsistem maiores necessidades ventilatrias. O mtodo Pilates, que foca a relao entre o corpo e a disciplina mental, visa prosperar a sade e o bem-estar pelo enfatizar da boa postura, do alinhamento corporal e da coordenao da ventilao com o movimento. Objectivo: Comparar caractersticas de controlo motor e parmetros ventilatrios em asmticos controlados e indivduos sem patologia, e verificar o efeito de um programa de exerccios segundo Pilates nesses outcomes em indivduos com asma controlada. Mtodos: Estudo quasi-experimental, com uma amostra constituda por 21 estudantes voluntrios, 7 pertencentes ao grupo sem patologia, 7 ao grupo controlo asmtico e 7 ao grupo experimental asmtico. Para avaliação do timing de ativao e do padro de recrutamento muscular no movimento rpido do membro superior foi utilizada eletromiografia de superfcie do Diafragma, Eretor da Coluna, Multfidos, Oblquo Externo, Reto Anterior e Transverso Abdominal/Oblquo Interno. Foram tambm avaliados parmetros de função ventilatria: a percentagem de volume expiratrio forado no primeiro segundo do previsto, o dbito expiratrio mximo instantneo, a ventilao mxima voluntria, a presso inspiratria mxima e a presso expiratria mxima. As avaliaes decorreram antes e aps 8 semanas da aplicao de um programa de exerccios segundo Pilates no grupo experimental asmtico, com exceo do grupo sem patologia que realizou apenas o primeiro momento de avaliação. Resultados: O grupo controlo asmtico apresentou um timing de ativao significativamente maior do Transverso Abdominal/Oblquo Interno e do Diafragma, em relao ao grupo sem patologia. Nos parmetros ventilatrios, o grupo controlo asmtico apresentou menores valores de percentagem de volume expiratrio no primeiro segundo do previsto, de dbito expiratrio mximo instantneo e de presso expiratria mxima. Aps a realizao do programa de exerccios segundo Pilates verificaram-se alteraes significativas no timing de activao do Eretor da Coluna, do Multfidos, do Transverso/Oblquo Interno e do Diafragma, tendo ambos diminudo no grupo experimental asmtico. Ainda, o grupo experimental asmtico, em relao aos parmetros ventilatrios, apresentou diferenas significativas no dbito expiratrio mximo instantneo, na ventilao mxima voluntria e na presso expiratria mxima, tendo ambos aumentado estes valores. Concluso: Os asmticos controlados parecem possuir caractersticas de controlo motor, especificamente no timing de ativao, e valores de parmetros ventilatrios diferentes em comparao aos indivduos sem patologia. O programa de exerccios segundo Pilates, implementado no grupo experimental asmtico, parece ter influenciado positivamente esses outcomes.

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Mestrado em Engenharia Electrotcnica e de Computadores

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Introduo: neste estudo foi avaliado um caso de lombociatalgia com hrnia discal lombar atravs de exame clnico confirmado por ressonncia magntica. Foi efectuado um tratamento com terapia manual durante 4 semanas at abolio dos sintomas e recuperao total da função. Objectivos: realizar um tratamento de terapia manual num paciente com lombociatalgia com hrnia discal lombar num perodo de 1 ms. Mtodos: foi realizado um estudo num paciente de 40 anos do sexo masculino que apresentava um quadro de lombociatalgia com hrnia discal lombar. Para a avaliação foram utilizados testes palpatrios com movimento (teste de Mitchell lombar, teste de Gillet sacroilaco); observao de assimetrias posturais; teste de mobilidade activa em p; EVA para avaliação da dor; testes de compresso lombar na posio de sentado; testes de conduo neurolgica; testes neurodinmicos. Os testes foram aplicados no incio e final das 4 primeiras sesses de tratamento com terapia manual, com intervalo de uma semana e um follow-up realizado uma semana aps a 4 sesso. Resultados: aps o tratamento de 4 sesses, verificou-se a ausncia de postura antlgica. A dor diminuiu de 5/10 para 0/10 (EVA) nos movimentos de flexo, extenso, rotao esquerda e inclinao esquerda do segmento lombar, em p, com amplitudes normais de mobilidade. A dor diminuiu 3/10 para 0/10 (EVA) no teste de compresso lombar sentado e de 6/10 para 0/10 (EVA) para o teste de compresso lombar sentado com inclinao esquerda. O teste de Mitchell lombar inicial (FRS L5; NSR lombar) ficou negativo assim como o teste de Gillet sacroilaco; teste de SLR ; SLR + neck flection ; testes de conduo de L5 que se encontrava positivo com hipostesia no dermtomo de L5 e grau 3+ de fora nos dorsiflexores esquerda ficou negativo para a hipostesia e grau 5 de fora nos dorsiflexores. Concluso: neste caso o conjunto de tcnicas de terapia manual aplicadas juntamente com exerccios teraputicos, concelhos posturais e de estilos de vida ajudaram o paciente a recuperar totalmente a função e ver abolida a dor.

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O presente estudo de caso surge no mbito da prtica clnica privada, na rea de interveno da fisioterapia na sade da mulher, em particular na interveno multifactorial em sequelas aps parto. Iremos descrever e analisar o processo da fisioterapia aplicado a uma mulher de 34 anos com dor lombar/plvica a qual teve incio trs semanas aps o parto do seu terceiro filho. Este sintoma considerado como principal, que levou procura dos cuidados de fisioterapia, alm das implicaes ao nvel da estrutura e função, tinha um grande impacto no desempenho de actividades, pela dificuldade em realizar movimentos livremente, especificamente passar da posio de sentado para de p e na marcha. O impacto na participao social era tambm considervel, em particular na capacidade de prestar os cuidados necessrios ao seu beb. Alm desta queixa, a utente apresentava ainda dor ao nvel da zona do perneo, perdas de urina sempre que tosse e dificuldades na amamentao. Todos os problemas referidos pela utente, so muito frequentes nas mulheres aps o parto, tendo estes tendencialmente uma resoluo natural nas duas a trs primeiras semanas, pelo que, a maioria das mulheres no recorre a ajuda para os resolver. No entanto, existe uma percentagem que os estudos nos apontam entre os 16% e os 7% que mantm a dor lombar/plvica at s 23 semanas dor essa que como no caso presente, pode ser muito incapacitante, sendo estas as situaesque mais podero beneficiar do apoio da fisioterapia na resoluo das suas queixas. Sendo que, a dor lombar e plvica so um dos grandes problemas de sade, responsvel pela maior fatia do absentismo e pela grande procura de consultas mdicas constituindo-se pois como um problema socioeconmico em toda a Europa, para a populao em geral. A dor lombar baixa (DLB) ou lombalgia afecta principalmente a populao activa e est sempre associada a custos elevados em sade, absentismo e incapacidade apesar de todos os esforos que tm vindo a ser desenvolvidos no sentido da sua preveno. A DLB geralmente definida como sendo uma dor situada entre a 12 costela e a prega gltea. A dor na cintura plvica (DCP), muitas vezes confundida por lombalgia uma queixa mais comum e incapacitante do que a lombalgia tanto na gravidez como no perodo aps o parto (Hofmeyr; Abdel-Aleem & Abdel-Aleem, 2008). O risco de vir a ter dor lombar ou plvica na gravidez ou aps o parto maior nas mulheres com queixas de dor lombar/plvica prvia.Cerca de 10% das mulheres reportam a sua histria de dores lombares ao perodo da gravidez ou aps o parto. Os desequilbrios musculares provocados pela gravidez, devido ao aumento do peso feto ao longo dos nove meses e s alteraes hormonais mantm-se no puerprio dando muitas vezes lugar a quadros de dor e incapacidade na zona da cintura plvica e lombar (Mens, 1996)Neste contexto o fisioterapeuta ter de actuar na preveno do aparecimento das queixas e no caso de estas existirem trat-las e prevenir desde logo as recorrncias. Na ltima dcada tem havido um grande esforo tanto da parte dos clnicos como dos investigadores no sentido de estudar no s a dor mas a etiologia da DCP. Tanto a definio como a nomenclatura nesta rea eram confusas surgindo a necessidade de se criar um grupo de trabalho. Dentro da COST ACTION B13 constituda para elaborar oEuropean Guidelines for the Management of Low Back Pain em 2006 (van Tulder; Becker; Bekkering; Breen; del Real; Hutchinson; Koes; Laerum & Malmivaara, 2006) surge o Working Group 4 (WG4) nome dado ao grupo de trabalho constitudo para elaborar os European Guidelines for the Diagnosis and Treatment of Pelvic Girdle Pain (Ronchetti; Vleeming & van Wingerden, 2008), guidelines da dor plvica. O principal objectivo destes guidelines passa pela proposta de um conjunto de recomendaes que possam suportar futuros guidelines nacionais e internacionais sobre a DCP. Devero ainda ajudar na preveno de complicaes a longo prazo, reduo da dor e diminuio das incapacidades .O mbito deste guideline em particular promover uma abordagem realstica com o intuito de melhorar o diagnstico e tratamento da DCP atravs de: Recomendaes sobre o diagnstico e actuao clnica na DCP; Abordagem baseada na evidncia dada pelos guidelines clnicos existentes; Recomendaes aceites por todas as profisses de sade dos pases participantes; Facilitar uma abordagem multidisciplinar; estimulando a colaborao e uma aproximao consistente entre os profissionais de sade. Segundo a WG4 a Dor na Cintura Plvica (DCP) definida por uma dor sentida entre a crista iliaca posterior e a prega gltea, localizando-se com especial incidncia na zona da articulao sacro ilaca (SI) podendo irradiar para a parte posterior da coxa e surgir simultaneamente/ou separadamente, dor na snfise pbica: A capacidade para andar, estar de p e sentada;est geralmente diminuda. Esta condio surge geralmente relacionada com a gravidez, trauma ou artrite. O diagnstico da DCP feito: Aps se ter excludo o diagnstico de DLB; Quando a dor ou alteraes funcionais referentes dor plvica podem ser reproduzidas por testes clnicos especficos. A causa da DCP multifactorial e pode estar relacionada com diferentes condies, gravidez, ps parto, espondilite anquilosante ou trauma. Na maioria dos casos no existe nenhuma explicao bvia para o aparecimento da DCP, contudo durante a gravidez o corpo da mulher est exposto a determinados factores que tm impacto na estabilidade e dinmica da cintura plvica. Um destes factores a hormona relaxina que em combinao com outras hormonas provoca laxido dos ligamentos da cintura plvica assim como de todas as outras estruturas ligamentares. De acordo com os estudos de Albert et al. (2002) o ponto de prevalncia de mulheres que sofrem de DCP durante a gravidez prximo dos 20% sendo forte a evidncia no que respeita a este valor. difcil comparar os estudos existentes na literatura porque a DCP muitas vezes includa na dor lombar. Contudo, naqueles em que a DCP definida e estudada separadamente, o que se encontra similar e aceitvel. Depois da gravidez a prevalncia da DCP rapidamente baixa para 7% nos trs primeiros meses (Petersen; Olsen; Laslett; Thorsen; Manniche; Ekdahl & Jacobsen, 2004); (Albert; Godskesen & Westergaard, 2001) A percentagem de mulheres que sofrem de dor severa depois da gravidez era 3, 3,2,2,1 e 1% respectivamente 1,3,6,12,18 e 24 meses depois do parto (Albert et al., 2001). As mulheres que apresentavam DCP persistente depois do parto muitas vezes tambm tinham queixas de dor severa durante a gravidez., 21% das mulheres com queixas de dor severa durante a gravidez ainda apresentavam DCP com teste provocatrios de dor positivo dois anos aps o parto (Albert et al., 2001). No estudo de (Ostgaard & Andersson) 5% das mulheres apresentavam dor severa depois da gravidez, e nos seus estudos (Ostgaard; Roos-Hansson & Zetherstrom); (Ostgaard; Zetherstrom & Roos-Hansson) o ponto de prevalncia no follow up no perodo do ps parto 11 e 23 semana, foi respectivamente de 16 e 7%. Estes nmeros so relativos a uma populao no tratada. Os principais factores de risco da DCP durante a gravidez so: uma histria anterior de dor lombar; trauma prvio da plvis (Mens et al 1996). H uma ligeira evidncia conflituosa (um estudo somente) que considera factor de risco a multiparidade e uma actividade laboral com elevadas cargas . H acordo em que no so factores de risco: pilula anticoncepcional, o intervalo de tempo entre gravidezes, altura, peso, fumar e a idade. Uma reviso da literatura que teve como base a European Guidelines for the Diagnosis and Treatment of pelvic girdle pain (Vleeming et al 2008) revela que foram usados uma variedade de exames, procedimentos e testes para investigar doentes grvidas ou no. Nos estudos em que foram descritos os procedimentos dos exames so usados uma combinao de mtodos: inspeco da marcha; postura e inclinao da bacia; palpao de ligamentos e msculos; teste para a sacro-ilaca (SI) bloqueada; testes de provocao de dor para a SI e snfise pbica. Os primeiros estudos focam-se mais na inspeco e palpao enquanto que os mais recentes incidem mais nos teste de provocao de dor, provavelmente devido a uma fidedignidade e especificidade maior. Os testes de provocao de dor mais fidedignos e mais usados para a dor na SI so o teste Thigh trust e o teste de Patricks Faber. Para a dor a nvel da snfise pbica o teste mais usado a palpao da sinfise e o teste de Trendlenbourgh modificado usado como um teste de provocao de dor. A fim de se efectuar o diagnstico da DCP so recomendados pela European Guidelines for the diagnosis and treatment of pelvic girdle pain que conste do exame clnico os testes de provocao de dor plvica posterior, o Gaenslens sign, o teste de Patrick, o teste da compresso e o teste da distraco. De acordo com estas guidelines recomenda-se: Exerccios individualizados na gravidez; Um programa individualizado que deve incidir especialmente em exerccios de estabilizao no intuito de melhorar o controlo e a estabilidade integrados num tratamento multifactorial adequado ao ps-parto; Medicao para alvio da dor se necessrio excepo das grvidas que s podero tomar o paracetamol. O fisioterapeuta o profissional com mais competncias para intervir junto a utentes com problemas do foro msculo-esqueltico. Para a sua resoluo, o fisioterapeuta dispe de vrias formas de abordagem, como seja o mtodo de McKenzie. O mtodo de Mckenzie preconiza uma abordagem, um diagnstico mecnico feito com base na resposta do doente a movimentos repetidos, a posies ou e actividades. Segundo Robin Mckenzie, o diagnstico diferencial deve ser feito com o intuito de excluir qualquer patologia sria ou que, no seja adequada a um tipo de terapia mecnica. Ao fazer o seu diagnstico o terapeuta deve restringir-se s leses de origem msculo-esquelticas. Quando o fisioterapeuta se especializa nesta rea, o seu diagnstico mecnico de longe mais correcto,(Donelson, 1997) (Donelson; Aprill; Medcalf & Grant) do que aquele que feito pela maioria dos profissionais mdicos conseguindo, com fidelidade, afirmar se a dor tem origem discal ou no. No estudo de (Donelson, 1997) (Machado, 2006) foi avaliada a relao entre as respostas do fenmeno da centralizao e periferializao da dor com dados discogrficos, tendo concludo que o processo da avaliação ,segundo o mtodo de Mckenzie, seguro na distino da dor de origem discognica da no discognica (P < 0.001) assim como competente para um annulus incompetente (P < 0.042) em discos sintomticos e superior imagem por ressonncia magntica na distino (P < 0.042) dor de discos trincados de discos no dolorosos. Noutros estudos como o de Hefford (2008) que se props a desenvolver o perfil do uso das classificaes de diagnstico e tratamento de Mckenzie por fisioterapeutas. credenciados no mtodo de Mckenzie na Nova Zelndia, veio confirmar o que estudos anteriores j tinham feito dando validade externa ao mtodo de Mckenzie, e suportando a avaliação mecnica de doentes da coluna de acordo com a preferncia direccional. No estudo de (Machado, 2010) procurou-se avaliar qual o efeito a curto prazo de adicionar o Mtodo de Mckenzie a cuidados de primeira linha em doentes com dor lombar aguda. Tendo concludo que o programa de tratamento baseado no mtodo de Mckenzie e quando adicionado aos cuidados correntemente usados na dor lombar no produz melhoramentos apreciveis adicionais a curto prazo no que respeita dor, incapacidade, função ou num efeito global perceptvel. No entanto, o mtodo de Mckenzie parece reduzir a utilizao dos servios de sade embora, no reduza o risco de o doente desenvolver sintomas persistentes. Noutro estudo o mesmo autor (Machado, 2006) mostra-nos que o mtodo mais efectivo do que a terapia passiva no tratamento da dor lombar aguda mas a magnitude da diferena diz que a evidncia da utilizao do mtodo para a dor lombar crnica limitada. Existem outros mtodos que constituem alternativas eficazes para o tratamento da dor lombar e plvica entre elas a Reeducao Postural Global (RPG). Este mtodo de terapia fsica foi desenvolvido em Frana pelo fisioterapeuta Philippe Souchard. A sua abordagem teraputica baseia-se numa ideia integrada do sistema muscular formado por cadeias musculares, que podem encurtar como resposta a factores de ordem constitucional, psicolgicos ou comportamental. O objectivo do RPG alongar os msculos encurtados usando a propriedade do creep tpica dos tecidos visco elsticos e reforar a contraco dos msculos antagonistas, evitando assim assimetrias posturais. Embora este mtodo esteja implantado em muitos pases de lngua romana existem poucos estudos a suportar a sua eficcia clnica e base terica Comeam no entanto a surgir alguns estudos a comprovar a sua eficcia como o de (Bonetti, #1535;Bonetti, 2010) cujo objectivo foi comparar a curto e mdio prazo dois grupos de utentes com dor lombar persistente e avaliar a eficcia de um programa de tratamento de RPG com um programa de exerccios de estabilizao. Neste estudo o RPG sugerido como uma forma mais eficaz de melhorar a dor e diminuir a incapacidade em doentes com dor lombar persistente do que, o programa de exerccios de estabilizao, resultados estes que necessitam de ser confirmados com estudos de nveis mais elevados de standards metodolgicos, incluindo uma melhor aleatorizao, uma amostra maior e um maior follow up. O RPG constitui tambm uma possvel abordagem incontinncia urinria (Fozzatti; Herrmann; Palma; Riccetto & Palma, 2010) tendo em alguns estudos como o de Fozatti surgido como uma alternativa ou um complemento ao fortalecimento dosMPP. Neste estudo foram constitudos dois grupos onde um seguiu um programa de fortalecimento dos MPP e outro um programa de RPG, em ambos os grupos houve melhoria tanto a nvel do dirio de mico durante trs dias, como da avaliação funcional dos MPP e do Kings Health Questionnaire sendo sugerido que o RPG poder ser uma alternativa ao fortalecimento dos MPP.

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Introduo As funes a desempenhar pelos tcnicos de radiologia (TR) envolvem exposio ocupacional s radiaes ionizantes, podendo acarretar potenciais efeitos biolgicos. Metodologia De modo a avaliar a dose efetiva recebida pelo TR nos diferentes mtodos de estudo radiolgico em que este trabalha, procedeu-se realizao de um estudo exploratrio-descritivo. Efetuaram-se medies com dosmetros termoluminescentes em cinco valncias radiolgicas e foram aplicados questionrios aos TR para determinar o tempo total de trabalho, bem como as medidas gerais de proteo radiolgica utilizadas durante o perodo de medies. Resultados Verificou-se que as doses efetivas, calculadas por hora, foram mais elevadas na valncia de radiologia de interveno, com os dados obtidos sobre a proteo plumbnea, sendo que a valncia com menor dose efetiva calculada por hora foi a de mamografia, que apresentou um valor de medio igual a zero. Concluses Com o presente estudo conclui-se que existem diferenas de dose efetiva recebida de acordo com a função desempenhada pelo TR. Pela extrapolao dos valores calculados para doses efetivas anuais, verificou-se que os valores correspondentes a cada valncia se encontram muito abaixo do limite anual legal de 20mSv.

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Mestrado em Engenharia Electrotcnica e de Computadores

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Introduo: A cirurgia abdominal acarreta grande risco de complicaes pulmonares ps-operatrias. As alteraes ps-cirrgicas abdominais, reflectem-se na dinmica ventilatria, de modo particular nos volumes e capacidades pulmonares, e na capacidade de tosse. Objectivos: Compreender qual a variao dos volumes e capacidades pulmonares e da capacidade de tosse antes e depois da cirurgia abdominal (estmago e clon), e qual a correlao dessa variao com o nvel de dor percepcionada. Desenho do estudo: Unicntrico, prospectivo e observacional. Amostra: 10 indivduos, propostos para cirurgia abdominal estmago e clon. Metodologia: Dois momentos de avaliação: um nas 24h properatrias em que se mediu a capacidade vital forada (CVF) e o volume expirado mximo no primeiro segundo (VEMS1) com espirometria, e do pico de fluxo de tosse (PCF); e um segundo momento nas 24h ps-operatrias onde se repetiram as medies do primeiro momento com o acrscimo da avaliação da dor. Resultados: No ps-operatorio imediato h uma diminuio significativa da CVF de 44,30%17,24 (p=0,005), do VEMS1 de 35,50%28,47 (p=0,009) e do PCF de 38,97%38,66 (p=0,012). No se verificou nenhuma relao entre a dor percepcionada na realizao das manobras de espirometria e tosse com diminuio a da CVF e do VEMS1 e do PCF respectivamente. O sexo apresentou uma relao significativa com a variao da CRF e do VEMS1 (p=0,046 e p=0,008 respectivamente). A frequncia respiratria apresentou um aumento significativo no ps-operatrio de 1011,22 cpm (p=0,019). A saturao perifrica de oxignio apresentou uma diminuio significativa no ps-operatrio de 3,522,47 (p=0,011) Concluso: No estudo efectuado fica demonstrado o impacto negativo da cirurgia abdominal na dinmica respiratria. A diminuio dos valores da CVF, do VEMS1 e do PCF podem contribuir de forma significativa para o aumento do risco de complicaes respiratria ps-operatrias. No entanto seria importante a realizao deste estudo com uma amostra maior.

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Introduo: A abordagem centrada no doente tem sido valorizada no meio acadmico e profissional; contudo, parecem existir dificuldades em aplic-la prtica clnica. Estudos mostram que os cuidados prestados pelos enfermeiros so sobretudo instrumentais, baseando as suas aes em necessidades inferidas e no confirmadas pelos doentes. Esta realidade pode estar relacionada com o tipo de metodologias de ensino usadas nos treinos comunicacionais ou com barreiras pessoais e profissionais percebidas pelos profissionais. Objetivos: O objetivo principal deste estudo avaliar o tipo de orientao assumida por enfermeiros e estudantes de enfermagem na prestao de cuidados de sade ao doente. Pretende-se tambm estudar se existem diferenas: a) entre sexos, b) em função do ano de escolaridade dos estudantes, c) entre estudantes e profissionais de sade.

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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Auditoria Orientao cientfica do Professor Coordenador Rodrigo Mrio Oliveira Carvalho

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Dissertao de Mestrado, Engenharia Zootcnica, 13 de Junho de 2014, Universidade dos Aores.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Introduo: Nas crianas/jovens com Paralisia Cerebral (PC), as limitaes motoras repercutem-se em limitaes funcionais e, consequentemente, na diminuio da participao em ocupaes. Sendo as manifestaes da PC diferentes de indivduo para indivduo, estas vo refletir, dependendo da gravidade, quadro motor, ambiente fsico e social, diferentes nveis de participao. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relao entre a idade, sexo e grau de comprometimento motor e a participao em crianas/jovens com diagnstico de paralisia cerebral com idades compreendidas entre os 5 e os 18 anos na ilha de So Miguel. Amostra e Mtodos: 25 crianas de ambos os sexos (5- 18 anos), sinalizadas em instituies especializadas de reabilitao e em Centros de Atividades Ocupaes (CAOs) na Ilha de So Miguel Aores. Foram aplicados dois instrumentos de avaliação s crianas/jovens, Gross Motor Function Measure e Quality of Upper Extremity Skills Test, e foram entregues aos pais os outros dois instrumentos para autopreenchimento, Assessment of Life Habits e Child Health Questionnaire Parent- Form 50. Na anlise estatstica, recorreu-se a testes como o Kolmogorov-Smirnov, Tstudent ou Mann-Whitney, teste de Fisher, teste de Spearman e ANOVA. Resultados: No foram encontradas relaes significativas entre a idade e o sexo e o nvel de participao das crianas/jovens com PC. Contrariamente, ao avaliarmos a relao entre o grau de participao e o grau de afetao verificamos que esta significativa (p=0,004). Concluso: Na nossa amostra no se encontrou uma influncia da idade e do sexo com a frequncia da participao (relaes no foram significativas). Contudo, pode-se concluir que as crianas/jovens que apresentam menos limitaes motoras, como as que se enquadram no nvel I/II da Gross Motor Function Classification System, apresentam nveis de participao maiores do que as que apresentam nveis de afetao motora maiores (Nvel V)

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OBJETIVO: Descrever a construo e o teste de rotina para anlise das interna-es psiquitricas pelo Sistema nico de Sade, a partir de seu banco de dados (Datasus), e analisar as caractersticas e tendncias dessas internaes. MTODOS: Foram extrados dados das autorizaes de internao hospitalar dos anos de 2000 a 2004, no Rio Grande do Sul. Os dados referentes a 91.233 internaes foram processados por meio de sintaxes pelo programa SPSS, tendo sido testada a confiabilidade das rotinas. Foram descritas as freqncias das internaes em hospitais gerais e psiquitricos, e os principais diagnsticos, com anlise de tendncias por modelos de regresso polinomial. RESULTADOS: As confiabilidades intra e interavaliador foram de 100%. Observou-se tendncia de crescimento na proporo das internaes por transtornos de humor e de diminuio naquelas por esquizofrenia e por transtornos orgnicos. A proporo de internaes por transtorno por uso de substncias manteve-se estvel. Houve tendncia crescente na proporo do nmero de internaes psiquitricas em hospitais gerais, apresentando um crescimento de 97,7% no perodo. CONCLUSES: Foram evidenciadas a confiabilidade e a viabilidade das rotinas apresentadas, sugerindo o uso dos arquivos do Sistema de Informaes Hospitalares como fonte de dados para a avaliação contnua das internaes psiquitricas pelo Sistema nico de Sade. As alteraes observadas nas propores de internaes psiquitricas podem ter sido devido s mudanas: no tipo de pacientes; no padro de diagnsticos, conhecido como vis de diagnstico orientado pelo tratamento; e na legislao.

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Sendo, o exerccio fsico uma parte importante na Reabilitao de pacientes com patologia cardíaca, o presente estudo tem por Objectivo: verificar se um programa de exerccios aerbios, mesmo quando associadas a patologias crnicas podero ter efeito nas variveis da capacidade funcional, ansiedade e depresso e qualidade de vida. Tipo de estudo: srie de estudos de caso prospectivo. Mtodos: O programa de exerccio realizou-se em 8 semanas tendo cada um dos doentes cardacos sido avaliados no incio do plano e no fim das 8 semanas sobre os seguintes aspectos: a composio corporal (massa magra, massa gorda, Taxa metablica basal e gua), o teste dos 6 minutos de marcha, em termos de ansiedade /depresso e percepo do estados de sade. Resultados: Em relao composio corporal, destacase a perda de peso no caso clnico 4 com uma variao de -4.54%; aumento de massa magra de 46.6% e uma diminuio de massa gorda de -41 .1% no caso clnico 2 e um aumento de 4,78% da taxa de metabolismo basal no caso clnico 1 . Na capacidade funcional de exerccio houve uma variao mdia positiva de 16,8% na distncia percorrida; verifica-se tambm um aumento gradual de tempo de exerccio ao longo das 8 semanas de tratamento. Por ltimo, uma variao mdia negativa nos nveis de ansiedade de -28,5% e depresso de -40%; um aumento de 30% na percepo subjectiva do estado de sade nos 4 casos clnicos deste estudo. Concluso: O programa de exerccios teve efeitos positivos nos 4 casos clnicos estudados. No entanto, pelas caractersticas individuais de cada caso, os seus efeitos tiveram impacto diferente em cada caso, devendo por isso, ser prescrito exerccio de forma individualizada.