1000 resultados para Representações sociais Teses


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Revista Lusfona de Cincias Sociais

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Revista Lusfona de Educao

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo mostra a relevncia estratgica de uma subsidiria do grupo multinacional Sab, do setor de autopeas. Foi realizado um estudo de caso com anlise de redes sociais e entrevistas com executivos para examinar uma rede de inventores e patentes depositadas entre 1978 e 2008 para esse grupo. H uma breve reviso da literatura de negcios internacionais e da relevncia estratgica de subsidirias de multinacionais, do papel das redes, complementada pela questo das competncias e do conhecimento em subsidirias. O artigo parte do mapeamento total da rede (matriz e subsidirias), de patentes e inventores (atores) para a Sab, com suas relaes investigadas por meio da anlise de redes sociais (ARS). A relevncia estratgica da subsidiria enfatizada na estratgia global da empresa. Este artigo analisa as competncias essenciais desenvolvidas pela subsidiria, bem como as mtricas de rede, destacando a atuao dos principais atores (centrais) e seus papis na rede como brokers.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo demonstramos, a partir de uma replicao qualitativa de um estudo quantitativo, que os sistemas fechados de interao - aqui denominados capital social - e os abertos - laos fracos - so fenmenos de natureza distinta e, consequentemente, desempenham funes distintas na determinao da capacidade de articulao coletiva de indivduos e no grau de eficcia de aes coletivas. A hiptese principal do artigo que, enquanto capital social tem a ver com maior capacidade dos membros da comunidade para articular mobilizao social, os laos fracos dizem respeito capacidade de a comunidade conseguir benefcios, como saneamento bsico, segurana pblica, transporte coletivo, sade e lazer - aqui denominada eficcia coletiva. A metodologia adotada baseia-se na replicao qualitativa de um survey, com trs estudos de caso em comunidades perifricas da Regio Metropolitana de Belo Horizonte, sobre a importncia dos laos fracos para a ao eficaz da comunidade diante do poder pblico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo faz parte de um conjunto de reflexes sobre as consequncias do uso de abordagens fortemente influenciadas pela lgica empresarial como lentes para compreender movimentos orientados pela oposio a essa lgica. Neste artigo a preocupao retomada, aprofundando a abordagem de redes. O ponto de partida foi uma apropriao crtica de autores e formulaes representativos dessa abordagem. Foi impossvel deixar de lado a hibridizao entre a(s) teoria(s) do capital social e a abordagem de redes sociais. Parte deste artigo redundou em retirar as formulaes de Pierre Bourdieu da vala comum, em que leituras equivocadas as tm jogado, ao classificlo como um terico do capital social e da anlise de redes. Tambm revisada a expresso predominante da abordagem de redes nos estudos sobre movimentos sociais. Finalmente abordada a distino entre metfora e modelo. A partir da se pode afirmar que a retomada da estratgia discursiva da metfora poderia abrir espao para reconhecer o novo, o que est em construo, e o que ainda no . Alm disso, possibilitariam a coerncia com a razo de ser do objeto a ser estudado. Nesse sentido so apresentadas trs metforas - fluidos, teias e rizomas - de modo a ilustrar as potencialidades contidas no uso desse recurso no estudo de movimentos sociais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo identificar as prticas sociais que sustentam resultados acadmicos superiores em dois programas de doutorado em administrao: USP e UFRGS. Utiliza como indicador de resultados acadmicos a avaliao trienal da Capes (2004-2007). Emprega uma abordagem epistemolgica interpretativa e social construtivista e tem como orientao terica a corrente conhecida como estratgia como prtica social. O referencial terico constitudo de dois tpicos que discutem: a estratgia como prtica social; ps-graduao stricto sensu e doutorado em administrao no Brasil. A pesquisa emprica foi de natureza qualitativa e se constitui em uma anlise comparativa de casos. Entre os principais resultados da pesquisa, evidencia-se que determinadas caractersticas e atividades da coordenao, dos doutorandos e dos professores so relevantes, como: comprometimento e dedicao, por parte dos doutorandos; valorizao da pesquisa e estar em contato com o mundo real das organizaes, por parte dos professores; coordenar o programa e proporcionar incentivos com base nas mtricas da Capes, por parte da coordenao dos cursos. Com relao s prticas coletivas, destaca-se a atuao de todos os atores em grupos de pesquisa e com produo cientfica em conjunto.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo tem como objetivo compreender como os modelos de avaliao de projetos sociais em cinco ONGs da Grande Florianpolis so influenciados em decorrncia de sua matriz ideolgica e natureza do foco de sua atuao. Com experincia e aplicabilidade no campo educacional, tais modelos esto sendo adaptados e utilizados em avaliaes de projetos sociais. Assim, para se atingir este objetivo, buscou-se inicialmente identificar o campo reconhecido como terceiro setor e sua realidade formal, para depois apresentar os conceitos de ONGs e a evoluo das avaliaes em projetos sociais. Os diversos modelos de avaliaes foram agrupados em abordagens similares em decorrncia de sua atribuio de valor, fontes filosficas e ideolgicas, bem como predilees metodolgicas. A presente pesquisa caracteriza-se como qualitativa, utilizando como estratgia de campo o estudo de caso, do tipo interpretativo que utilizou categorias conceituais, do tipo fechadas, e a anlise de contedo como tcnica de anlise dos dados. Os resultados apontam para a constatao de que os modelos avaliativos so influenciados pela natureza de atuao das ONGs estudadas, por crenas filosficas e ideolgicas e predilees metodolgicas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo examinam-se a concepo e a elaborao de uma metodologia para realizao de diagnstico de clima organizacional (DCO) com uma ferramenta quantitativa que considera as especificidades do Poder Judicirio. Para tal identificaram-se em um Tribunal Regional de Justia sete fatores de clima organizacional e trs traos culturais. Nesta pesquisa exploratria os dados foram gerados por meio de pesquisa bibliogrfica, documental, observao direta e entrevistas em profundidade que, interpretados qualitativamente, revelaram trs traos culturais inter-relacionados: o autoritarismo, a centralizao e o pessoalismo mediando trs motivos sociais e sete fatores de clima organizacional. Os resultados do projeto-piloto indicaram que os motivos sociais de realizao dos serventurios merecem maior ateno dos seus gestores que os de afiliao e de poder. Embora tivesse sido proposta uma ferramenta de anlise quantitativa para minimizar a subjetividade no processo de DCO, percebeu-se que esta permeia a percepo dos gestores mediada por seus traos culturais, explicitando indissociabilidade entre objetividade-subjetividade da gesto de pessoas nessa organizao. Por fim, apontam-se recomendaes para a implantao da ferramenta DCO considerando suas especificidades.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As organizaes so responsveis por uma significativa fatia das nossas experincias de vida e constituem um invlucro que raramente nos abandona, que atravessamos diariamente e nos deixa marcas, umas mais benvolas e gratificantes,outras aterradoras ou estigmatizantes. As organizaes so tudo isto e ainda veculos, talvez dos mais importantes, que crimos para cooperar e, paradoxalmente, nos magnificarmos individual ou colectivamente. Neste nosso estudo procurmos descrever e interpretar o funcionamento das organizaes, concentrando-nos em processos que consideramos hoje particularmente crticos: as institucionalizaes de sentido. A nossa hiptese de partida levou-nos a sustentar que os processos de institucionalizao e de auto-institucionalizao desempenham um papel central nas sociedades actuais, submetidas mais do que nunca a brutais oscilaes entre o orgnico e o inorgnico. A centralidade destes processos de auto-institucionalizao tentada e, em alguns casos, consumada decorre do facto de se assistir a uma crescente impregnao do social e do pessoal pelo institucional como condio para uma maior eficcia quer dos indivduos, quer das organizaes. Institucionalizar significa encurvar a linha do tempo para fazer existir algo, criar um tempo prprio para que um nome, uma imagem, um valor, uma rotina, um produto, enfim, um edifcio de sentido possa perdurar. Trata-se de um jogo que consiste em procurar as melhores oportunidades para os nossos projectos e ambies (alis, no caso da nossa prpria auto-institucionalizao como se dissssemos: suspenda-se o tempo linear para que esta representao ou verso mtica de mim possa existir e vingar). De forma mais dramtica ou mais ldica, tal tipo de jogo generalizou-se e tem como palco privilegiado, mas no exclusivo, os media. Em resumo: institucionalizar sempre ralentir son histoire (Michel Serres), introduzir uma temporalidade mtica no tempo histrico da comunicao e ocupar um lugar numa estrutura institucionalizada de memria, retirando da considerveis vantagens simblicas e materiais. No restringimos, pois, estas observaes esfera organizacional. A compulso generalizada a tudo tornar instituio arrasta-nos a ns prprios enquanto indivduos, traindo um intenso desejo de permanecer, de resistir volatilidade social, ao anonimato, de tal modo que podemos falar hoje em instituies-sujeito e em sujeitos-que-se-modelam-como-instituies. Pela sua prpria auto-institucionalizao os indivduos procuram criar um campo de influncia, estabelecer uma cotao ou uma reputao, fundar um valor pelo qual possam ser avaliados numa bolsa de opinio pblica ou privada. Qual o pano de fundo de tudo isto? O anonimato, causador de to terrveis e secretos sofrimentos. Alguns breves exemplos: a panteonizao ou, alis, a vontade de panteo de Andr Malraux; o processo de auto-santificao de Joo Paulo II, como que a pr-ordenar em vida o percurso da sua prpria beatificao; o gnio cannico dos poetas fortes, teorizado por Harold Bloom; o mpeto fundacional que se manifesta na intrigante multiplicao no nosso pas de fundaes particulares civis criadas por indivduos ainda vivos; ou, mais simplesmente, a criao de um museu dedicado vida e carreira musical da teen-diva Britney Spears, antes mesmo de completar vinte anos. Mas, afinal, o que fizeram desde sempre os homens quando institucionalizavam actividades, prticas ou smbolos? Repetiam um sentido e,repetindo-o, distinguiam-no de outros sentidos, conferindo-lhe um valor que devia ser protegido. A ritualizao, ou, se se quiser, um processo de institucionalizao, envolve, entre outros aspectos, a proteco desse valor estimvel para um indivduo, uma faco, um agrupamento ou uma comunidade. Processos de institucionalizao, e mesmo de auto-institucionalizao, sempre os houve. No encontraremos aqui grande novidade. Os gregos fizeram-no com os seus deuses, institucionalizando no Olimpo vcios e virtudes bem humanas. Quanto s vulnerabilidades e aos colapsos da nossa existncia fsica e moral, as tragdias e as comdias helnicas tornaram-nos a sua verdadeira matria prima. A novidade reside sobretudo nos meios que hoje concebemos para realizar a institucionalizao ou a auto-institucionalizao, bem como na escala em que o fazemos. A nossa actual condio digital, por mais que a incensemos, no muda grande coisa questo de base, isto , que as projeces de eternidade permanecero enquanto o inorgnico continuar a ser o desafio que ciclicamente reduz a nada o que somos e nos faz desejar, por isso mesmo, ostentar uma mscara de durao. Defendemos tambm neste estudo a ideia de que as narrativas, sendo explcita ou implicitamente o contedo do institudo, so simultaneamente o meio ou o operador da institucionalizao de sentido (no o nico, certamente, mas um dos mais importantes). O acto de instituir consubstancial do acto narrativo. Instituir algo relatar, com pretenso legitimidade, quem , o que e a que privilgios e deveres fica submetido esse institudo, trate-se de uma ideia, valor, smbolo, organizao ou pessoa. Mesmo quando a complexidade do discurso jurdico parece querer significar que se instituem apenas normas ou leis, bem como o respectivo regime sancionatrio, o que, na verdade, se institui ou edifica (o que ganha lugar, volume, extenso material e simblica) so sempre redes de relaes e redes de sentido, isto , narrativas, histrias exemplares. A institucionalizao o mecanismo pelo qual respondemos, narrativamente, disperso dos sentidos, a uma deficiente focagem da ateno social ou da memria, e procuramos estabilizar favoravelmente mundos de sentido, sejam eles reais ou imaginados. Apresentemos, muito sumariamente, algunspontos que nos propusemos ainda desenvolver: Num balanceamento permanente entre orgnico e inorgnico (pois os tempos so de disperso do simblico, de des-legitimao, de incerteza e de complexidade), as organizaes erguem edifcios de sentido, sejam eles a cultura empresarial, a comunicao global, as marcas, a imagem ou a excelncia. Neste contexto, a mera comunicao regulada, estratgica, j no cumpre eficazmente a sua misso. A institucionalizao um dos meios para realizar a durao, a estabilizao de projectos organizacionais e de trajectos individuais. Mas nem os prprios processos de institucionalizao se opem sempre eficazmente s bolsas de inorgnico, potencialmente desestruturantes,que existem dentro e em torno da organizao. Os processos de institucionalizao no constituem uma barragem contra o Pacfico. A eroso e o colapso espreitam-nos, ameaando a organizao, como ameaam igualmente as ambies dos indivduos na esfera pblica ou mesmo privada. Uma das respostas preventivas e, em alguns casos, tambm reparadoras de vulnerabilidades, eroses e colapsos (seja de estruturas,de projectos ou de representações) a auditoria. As auditorias de comunicao, alis como as de outro tipo, so prticas de desconstruo que implicam fazer o percurso ao invs, isto , regressar do institudo anlise dos processos de institucionalizao. O trabalho de auditoria para avaliar desempenhos, aferindo o seu sucesso ou insucesso, comea a ser progressivamente requisitado pelas organizaes. Tivemos, alis, a oportunidade de apresentar uma abordagem narrativa-estratgica de auditoria de comunicao, recorrendo, para o efeito, a algumas intervenes que acompanhmos em diversas empresas e instituies, as quais, em vrios momentos, se comportaram como verdadeiras organizaes cerimoniais, retricas. Assim, comemos por destacar as dificuldades que uma jovem empresa pode sentir quando procura institucionalizar, num mercado emergente, novos conceitos como os de produto tecnolgico e fbrica de produtos tecnolgicos. Vimos, em seguida, como uma agncia de publicidade ensaiou a institucionalizao de um conceito de agncia portuguesa independente, ambicionando alcanar o patamar das dez maiores do mercado publicitrio nacional. Uma instituio financeira deu-nos a oportunidade de observar posicionamentos de mercado e prticas de comunicao paradoxais a que chammos bicfalos. Por fim, e reportando-nos a um grande operador portugus de comunicaes, apresentmos alguns episdios erosivos que afectaram a institucionalizao do uso de vesturio de empresa pelos seus empregados. Haver um conhecimento rigoroso das condies em que funcionam hoje as organizaes enquanto sistemas de edificao e de interpretao de sentido? No o podemos afirmar. Pela nossa parte, inventarimos filiaes tericas, passmos em revista figuraes, prticas e operatrias. Analismos as condies em que se institucionalizam, vulnerabilizam, colapsam e reparam estruturas de sentido, seja nas organizaes seja em muitas outras esferas sociais e mesmo pessoais. Um glossrio mnimo com conceptualizaes por ns prprios criadas ou afinadas podia contemplar as seguintes entra das, entre muitas outras possveis: quadro projectado, quadro literal, mapa de intrigas, capacidade de intriga, tela narrativa, narrao orgnica e fabuladora, narrativa cannica, edifcio de sentido, estrutura institucionalizada de memria, memria disputada, cotao social, processo de institucionalizao e de auto-institucionalizao,institucionalizao sob a forma tentada, actividade padronizada, trabalho de reparao de sentido. Diramos, a terminar, que a comunicao, tal como a entendemos neste estudo, o processo pelo qual os indivduos e as organizaes realizam a institucionalizao, isto , disputam, mantm viva e activa uma memria e, ao mesmo tempo, previnem, combatem ou adiam as eroses e os colapsos de sentido que sempre acabam por vir dos seus ambientes interiores ou exteriores. A comunicao est hoje, claramente, ao servio da vontade de instituir que se apoderou dos indivduos, dos grupos e das organizaes,e pela qual enfrentam e respondem aos inmeros rostos do inorgnico, a comear, como tantas vezes referimos, pelo anonimato. No estranharemos, ento, que seja por uma comunicao com vocao institucionalizadora que marcamos e ritualizamos (fazemos repetir, regressar ou reparar) o que, para ns, indivduos ou organizaes, encerra um valor a preservar e que julgamos encerrar um valor tambm para os outros.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A pesquisa adotou uma perspectiva qualitativa, tendo sido abordados bolsistas do ProUni por meio de entrevistas semiestruturadas em profundidade. Os resultados revelam que embora este programa atenda s expectativas de incluso no ensino superior, sendo-lhe atribudas diversas expectativas e evidncias de ascenso profissional e social, h crticas considerveis, o que indica a necessidade de ajustes por parte dos formuladores de polticas pblicas educacionais. Em que pese o escopo do ProUni, as concluses indicam que, mesmo atingindo grande nmero de brasileiros, esta iniciativa mascara a necessidade de investimentos macios em educao pblica e de qualidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As realizaes das organizaes sociais apresentam a natureza dual de projetarem valores sociais relevantes, associados a resultados, atravs dos quais pretendem impactar pessoas. Essa concepo da gesto social - como reprodutora de valores e produtora de bens pblicos visando o cumprimento de uma misso - sugere que a avaliao deva considerar os vnculos entre os valores e os benefcios para inferir mtricas do impacto social dos projetos. Essa vinculao e o conceito de espao pblico permitem tratar as questes da intangibilidade dos benefcios, da escala local dos projetos e da imitao dos mtodos adaptados, que se mostram insuficientes para captar os valores sociais relevantes. Enfatizamos os trabalhos de H. Putnam e A. Sen para sugerir um referencial avaliativo como um conjunto de conceitos e instrumentos para o mapeamento dos bens pblicos e valores desenvolvidos pelas organizaes sociais. Como exemplo, apresentamos uma experincia avaliativa desenvolvida em Belo Horizonte (MG).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Em virtude da restrita produo acadmica sobre comportamento do eleitor e marketing poltico na administrao pblica, acreditamos que a sistematizao do conhecimento produzido na rea possa ser capaz de mostrar um amplo campo de possibilidades para futuros estudos crticos, tericos e empricos. Observamos que a maior parte das pesquisas acompanha a orientao tradicional, dominante no marketing gerencial. Esses estudos partem do pressuposto de que o marketing poltico uma ferramenta utilizada para influenciar o eleitor e que a escolha poltica uma deciso eminentemente racional. Assim, o marketing poltico normalmente tratado como uma subrea do marketing e, acompanhando a viso dominante dessa disciplina, visto como essencialmente utilitrio. Desta forma, se o candidato encarado como um produto, seria possvel mudar seu "composto de marketing" para "reposicion-lo". Entendemos que esses pressupostos no s diminuem a importncia poltica do processo e subestimam as capacidades tanto do eleitor quanto do poltico, como tambm superestimam a importncia da propaganda poltica. Uma alternativa a essa viso passa pela compreenso da incapacidade de separar razo e emoo durante o processo de formao de preferncias do indivduo. Este artigo tem por objetivo realizar uma breve reviso terica dos estudos do comportamento do eleitor, apontando outras perspectivas possveis para o desenvolvimento da pesquisa na rea.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo das representações de gnero nos livros didticos de Lngua Portuguesa constitui a moldura desta dissertao de Mestrado. Objetivamos, nesse sentido, analisar os livros mais adotados nas escolas pblicas do Estado da Bahia, para o ensino de 7 e 8 sries no perodo de 2000 a 2006. Nesta pesquisa, realizamos um estudo das teorias de gnero e dos mltiplos enfoques conceituais desse termo, a partir de uma perspectiva histrica. Mostramos a proposta oficial de trabalho, apresentado pelos PCNs, para o desenvolvimento da Orientao Sexual nas escolas, bem como o percurso histrico das polticas governamentais brasileiras que legitimam a importncia do livro didtico como instrumento de ensino-aprendizagem. A pesquisa est baseada em uma abordagem qualitativa, sendo interpretados os fragmentos textuais e as ilustraes a partir da anlise de contedo. Os dados esto separados em sete categorias, definidas de acordo com o nmero de incidncia em que foram representados os homens e as mulheres em situaes cotidianas. Os resultados esto estruturados em duas sees: a primeira trata sobre as representações de gnero no espao pblico e a segunda,essas representações no ambiente familiar. Percebemos que, tanto na esfera pblica como no ambiente familiar, os textos e as ilustraes inseridas nos livros didticos ainda representam os gneros em papis dicotomizados. Os espaos definidos para o homem e a mulher, bem como as obrigaes de ambos para com a famlia, ainda se esto identificando com princpios tradicionais. Desta forma, a viso de relacionamento estabelecida para os gneros associa-se concepo patriarcal. Esta constatao demonstra a importncia de que os usurios dos livros didticos precisam questionar e ressignificar as representações de gnero que so veiculadas por esse recurso de ensino-aprendizagem.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO: Nos ltimos trinta anos, em Portugal, ocorreram processos de democratizao poltica e de modernizao da sociedade e das instituies, tendo como impulso as vontades nacionais e as mudanas ocorridas no Mundo em globalizao, lideradas, no campo da educao, por agentes como a OCDE ou o Banco Mundial, e pela integrao de Portugal na Unio Europeia. implementao da(s) reforma(s), correspondeu uma mudana de paradigma educativo e organizacional, a criao de uma escola para todos, a emergncia de novos alunos e de novos mandatos Escola, a contingncia de novas respostas educativas. Tais reformas constituiram instrumentos de mudana das organizaes escolares e do sistema educativo, mas tambm do que significa ser professor, reformulando o desempenho e a performatividade docente (Ball, 2002), induzindo uma nova identidade social (Bernstein, 1996 e Dubar, 2006), produzindo novos modos de fabricao da alma dos professores (Foucault, 1996). Neste sentido, a autora procurou analisar, numa perspectiva crtica, as representações de professores do Ensino Bsico, sobre os mecanismos de (re)configurao das suas identidades/perfis profissionais, recorrendo a uma investigao qualitativa descritiva, que privilegia a anlise de contedo dos seus discursos sobre o tema, recolhidos segundo a tcnica focus group. O estudo indiciou que os alunos so factor de realizao, de risco e de mudana do perfil docente, actuando como uma quinta dimenso da (re)construo identitria dos Professores, a par da formao, do associativismo, do Estado e do Mercado, constituindo factor importante a ter em conta nos estudos sobre identidade docente. ABSTRACT: In the past thirty years, in Portugal, radical changes on politics and policies have been occurring, to achive the society and its institutions democratization and modernization, led by national wills and the changes occured in the World, stimulated, in the Education area, by global agencies like OECD, or the World Bank, and the integration of Portugal in the European Union. These reforms are connected to a new educational and organizational paradigm, the creation of a school for all, the emergence of new pupils, new demands to School and teachers, the imperative of new pedagogical solutions for educational problems, and are not only changing instruments in schools and in the educational system, but are also a powerful way to change what to be a teacher means, to re-formulate the teaching performance and performativity (Ball, 2002), to recompose his/her social identity (Bernstein, 1996; Dubar, 2006), or, in Michel Foucault (1996) words, to produce new ways to manufacture teachers soul. In this sense, the author intended to analyze, on a critical perspective, the representations of portuguese teachers of basic education (K12), on the mechanisms of (re)configuration of their professional identities/profiles, appealing to a qualitative descriptive research, which privileges the analysis of content of their speeches on the subject, collected according to the focus group technique, what, in its development, was brought near a circle of culture (in the sense of Paulo Freires pedagogy). At least, pupils are the most important references and motivation to teachers changes, reflecting professional satisfaction and well done, but also risk, acting like a fifth dimension of teachers identity (re)construction, together with training, associative involvement, State and Market, and they must be considered on teatching identity studies.