968 resultados para K Channels


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A clula epitelial o primeiro contato entre os micro-organismos e o hospedeiro. Essa interao pode levar a produo de diversas citocinas, quimiocinas, molculas inflamatrias e tambm estimular a gerao de espcies reativas de oxignio (ERO). Neste trabalho avaliamos se a interao com as clulas HEp-2 poderia ser genotxica para os mutantes derivados de Escherichia coli K-12 deficientes em algumas enzimas que fazem parte do sistema de reparo por exciso de base (BER). Alm disto, avaliamos a expresso do sistema SOS, que induzido pela presena de danos no genoma bacteriano. Os resultados obtidos mostraram a presena de filamentos, na interao com clulas HEp-2, principalmente, no mutante xthA (BW9091) e no triplo mutante xthA nfo nth (BW535). Quando a interao foi quantificada na ausncia da D-manose, observamos um aumento das bactrias aderidas. Alm disto, a quantidade e o tamanho dos filamentos tambm aumentaram, mostrando que as adesinas manose-sensveis estavam envolvidas na filamentao bacteriana. Para comprovar se o aumento da filamentao observada neste ensaio foram uma consequncia da induo do sistema SOS, desencadeada pela interao com as clulas HEp-2, quantificamos a expresso do SOS, na presena e na ausncia da D-manose. De fato, observamos que a induo do SOS na ausncia da D-manose foi maior, quando comparada, com o ensaio realizado na presena de D-manose. Alm disto, observamos que a ausncia de xthA foi importante para o aumento da filamentao observada na ausncia de D-manose. Diante destes resultados, verificamos se a resposta de filamentao ocorreria quando as bactrias interagiam com uma superfcie abitica como o vidro. Observamos tambm inmeros filamentos nos mutantes BER, BW9091 e BW535, quando comparados a cepa selvagem AB1157. Essa filamentao foi associada induo do SOS, em resposta a interao das bactrias com o vidro. Em parte a filamentao e a induo do SOS observadas na interao ao vidro, foram associadas produo de ERO. Quantificamos tambm o nmero de bactrias aderidas e observamos que as nossas cepas formavam biofilmes moderados. Contudo, a formao de biofilme dependia da capacidade da bactria induzir o sistema SOS, tanto em aerobiose como em anaerobiose. A tenso do oxignio foi importante para interao dos mutantes BER, uma vez que os mutantes BW9091 e BW535 apresentaram uma quantidade de bactrias aderidas menor em anaerobiose. Contudo, a diminuio observada no estava vinculada a morte dos mutantes BER. Tambm realizamos microscopia de varredura na cepa selvagem e nos mutantes, BW9091 e BW535 e confirmamos que as trs cepas formavam biofilmes tanto em aerobiose como em anaerobiose. Observamos uma estrutura sugestiva de matriz extracelular envolvendo os biofilmes da cepa selvagem AB1157 e do mutante BW9091. No entanto, a formao desta estrutura por ambas as cepas dependia da tenso de oxignio, pois nos biofilmes formados em anaerobiose essa estrutura estava ausente. Em concluso, mostramos que na interao das bactrias com a superfcie bitica e abitica, ocorreu leso no genoma, com induo do SOS e a resposta de filamentao associada.

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Os mecanismos envolvidos na ao vasodilatadora da clonidina ainda no foram completamente elucidados. Investigamos os mecanismos potencialmente envolvidos utilizando o leito arterial mesentrico (LAM) isolado de rato. No LAM pr-contrado, clonidina (10-300 pmol) induz relaxamento dose-dependente, que foi significativamente inibido pela remoo do endotlio (cido deoxiclico) e pelos inibidores do receptor &#945;2-adrenrgico, ioimbina (1-3 &#956;M) e rauwolscina (1 &#956;M). A vasodilatao endotlio-dependente induzida pela clonidina foi reduzida pelo inibidor da oxido ntrico sintase (NOS), L-NAME (0.3 mM) e pelo inibidor da guanilato ciclase, ODQ (10 &#956;M), mas no foi alterada pela indometacina (3-10 &#956;M). Na presena do L-NAME, o efeito vasodilatador da clonidina foi adicionalmente reduzido pela soluo de potssio elevado (45 mM). Os inibidores dos canais de K<SUP>+</SUP> dependentes de clcio (K<SUB>ca</SUB>), caribdotoxina (ChTx; 0.1 &#956;M) e apamina (0.1 &#956;M) tambm reduziram a vasodilatao induzida pela clonidina, contudo, esta resposta no foi adicionalmente inibida na presena de L-NAME, como foi observado para acetilcolina (10 pmol). Na presena do bloqueador dos canais de K<SUP>+</SUP> dependentes de ATP, glibenclamida (10 &#956;M), o efeito inibitrio da associao ChTx, apamina e L-NAME foi aumentado. Em contraste, a vasodilatao induzida pela clonidina no foi afetada pelo inibidor dos canais de potssio dependentes de voltagem (K<SUB>v</SUB>), 4-aminopiridina (4-AP, 1 mM). Concluindo, nossos resultados demonstram que clonidina ativa receptores &#945;2-adrenrgicos no LAM e que a vasodilatao dependente de endotlio mediada pela ativao da via NO-GMPc e tambm envolve a ativao de canais de KC<SUB>a e K<SUB>ATP</SUB>. </SUB>Um fator hiperpolarizante derivado do endotlio (EDHF) tambm parece participar do efeito vasodilatador da clonidina.

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