977 resultados para Discursive Practices [práticas discursivas]


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As empresas que almejam garantir e melhorar sua posio dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evoluo. Na busca contnua por essa evoluo, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovao organizacional. As pessoas tm papel fundamental no desenvolvimento da inovao, mas para que isso possa florescer de forma constante preciso comprometimento e criatividade para a gerao de ideias. Criatividade pensar o novo; inovao fazer acontecer. Porm, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre tarefa fcil e muitas vezes preciso estimular essas habilidades e caractersticas para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduao podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, caractersticas e habilidades, usando mtodos e prticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formao das pessoas. O objetivo deste estudo de identificar quais fatores tm maior influncia sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduao em administrao, analisando a influncia das prticas pedaggicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial terico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como pblico-alvo os alunos do curso de Administrao de uma universidade confessional da Grande So Paulo, que responderam 465 questionrios compostos de trs escalas. Para as prticas docentes foi adaptada a escala de Prticas Docentes em relao Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a anlise da percepo do desenvolvimento da criatividade foi construda e validada uma escala baseada no referencial de caractersticas de uma pessoa criativa. As anlises estatsticas descritivas e fatoriais exploratrias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as anlises fatoriais confirmatrias e a mensurao da influncia das prticas pedaggicas e das barreiras internas sobre a percepo do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equao estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as prticas pedaggicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepo de desenvolvimento da criatividade, sendo as prticas pedaggicas que exercem maior influencia. A pesquisa tambm apontou que o tipo de temtica e o perodo em que o aluno est cursando no tm influncia sobre nenhum dos trs construtos, somente o professor influencia as prticas pedaggicas.

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Este trabalho prope o estudo analtico de estratgias discursivas das organizaes empregadas nas publicidades das mdias sociais no Brasil em que, na tentativa de aproximao com os consumidores, as empresas emitem discursos de humanizao. A pesquisa ocupou-se em identificar e analisar as publicidades das marcas notabilizadas nesse ambiente superabundante de informao, capazes de comunicar-se efetivamente com os consumidores, a ponto de lev-los ao engajamento com os interesses da organizao pela interao e compartilhamento dos contedos nas mdias sociais, e de torn-los os agentes da marca, aqueles que divulgam voluntariamente os seus benefcios para a sua rede de amigos. Trata-se de uma pesquisa exploratria de teor qualitativo, cuja busca se dar pelas delineaes de um espao discursivo. Utilizou-se a anlise do discurso (AD), da linha francesa, sob a perspectiva dos estudos do ethos, cenas de enunciao e contrato de comunicao que contemplam os discursos organizacionais. Alm da conceituao terica e reviso de literatura vinculadas s mdias sociais e cultura organizacional, o trabalho analisou as publicidades em vdeo publicadas no Facebook e YouTube, nos anos de 2014 e 2015, cujo intuito era a aproximao com o consumidor. A pesquisa demonstrou que o ambiente das mdias sociais requer outra postura das organizaes, uma linguagem dialgica e interativa com a participao do consumidor nas suas publicidades. A supervalorizao do consumidor e a sua incluso nas narrativas uma tentativa de humanizar as relaes entre organizao e seus pblicos e demonstram ser o eixo conciliador entre ambos na nova ambincia miditica.

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Os papeis de homens e mulheres na sociedade contempornea tm sido reestruturados, assim como a prpria noo das estruturas familiares se renova. Algumas marcas esto atentas a essas mudanas e, no contexto mercadolgico, fica evidente que os consumidores so diversos, com novas demandas e expectativas pelo reconhecimento dessa diversidade. Esta dissertao discute a mudana de abordagem na representao da famlia, demonstrando suas mutaes de papeis na publicidade, esta vista como um produto sociocultural. Para tanto foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa subsidiada pela anlise de discurso de linha francesa. Primeiramente, o estudo qualitativo se desenvolve a partir de uma abordagem bibliogrfica e documental e uma parte emprica de anlise de discurso de campanhas publicitrias dos ltimos anos, selecionadas a partir de seu foco nas representaes familiares contemporneas, de marcas que as tratem com naturalidade e demonstrem aceitar essas transies, buscando-as atravs da anlise de casos mltiplos de amostras intencionais os avanos quando se trata dos modelos familiares, elementos que se desviam de representao conservadora da famlia. Demonstrou-se que h uma tendncia de algumas marcas reforarem qual o pblico que desejam atingir atravs de suas construes discursivas que apontam para o reconhecimento das famlias reconstitudas, para a adoo e para a homo e monoparentalidade, ou seja, para a confirmao da existncia dos variados tipos de famlia.

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A abertura poltica do Brasil democracia promoveu uma srie de mudanas legislativas e de organizao do Estado. Na rea da infncia e adolescncia, aps a promulgao do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), foram criados conselhos de nvel federal, estadual e municipal, com o objetivo de promover e defender os direitos dessa populao especfica. Tambm foram formados os Conselhos Tutelares compostos por membros da sociedade civil, diretamente eleitos pela populao, com a funo de informar e promover esses direitos localmente. Utilizando a metodologia qualitativa-quantitativa do Discurso do Sujeito Coletivo, a pesquisa analisou a percepo e opinio dos conselheiros tutelares a respeito de situaes que envolvem a prtica sexual voluntria heterossexual e homossexual de adolescentes da faixa etria de 12 a 17 anos. Os dados foram colhidos com o uso de questionrios semiestruturados para autopreenchimento, apresentados em visita tcnica aos membros dos 44 Conselhos Tutelares do municpio de So Paulo. Alm do perfil social e familiar, foram coletadas opinies dos conselheiros quanto autonomia dos adolescentes e suas noes de desrespeito legal, alm de sugestes de orientao de condutas frente a trs casos hipotticos de prtica sexual realizada por adolescentes. Responderam pesquisa 80 (36,4 por cento ) conselheiros de um total de 220, de 29 (65,9 por cento ) dos 44 Conselhos Tutelares da cidade. Observou-se que apresentaram tendncia a reproduzir os modelos tradicionais negativos da sociedade brasileira no julgamento da prtica sexual de adolescentes, avaliando sua ocorrncia pela tica moral e de opinio de familiares e outros adultos. Mais da metade no associa tais prticas a impactos especficos sobre a sade e os direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes, nem realiza encaminhamentos para sua promoo. Adotam noes desiguais de gnero do senso comum, que remetem preocupao com a imagem e impactos da publicizao da sexualidade de meninas, no fazendo o mesmo para adolescentes meninos e veem as prticas homoafetivas sob a tica da violncia e seduo, associando-as necessidade de orientao psicolgica e problemas de sade mental. Considera-se que conselheiros tutelares esto pouco preparados para lidar com a sexualidade de adolescentes e normalmente treinados para avali-la tal qual a violncia sexual que acomete crianas. Como possuem status local de legitimidade, so procurados e tem poder de averiguao e encaminhamento pblico de ocorrncias, terminando por, muitas vezes, desrespeitar os direitos humanos de adolescentes quanto expresso e vivncia da sexualidade e da prtica sexual saudvel. Considera-se fundamental discutir o papel dos Conselhos Tutelares frente aos direitos de adolescentes, de forma que ao contrrio do proposto na democratizao do pas, no se configurem como mais um instrumentos de exerccio de poder para perpetuar desigualdades sociais. Na rea da sexualidade, a defesa dos direitos de adolescentes passa pelo respeito a sua sexualidade, acesso informao, garantia de servios pblicos que efetivamente os atendam para proporcionar exames, contracepo, preveno de doenas sexualmente transmissveis, etc., com respeito a sua cidadania, especificidades, necessidades, autonomia e dignidade pessoal, promovendo-os e defendendo-os frente a famlias, comunidade, a toda a sociedade e ao prprio poder pblico.

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A Reforma Psiquitrica, atual poltica de sade mental, redireciona os recursos da assistncia psiquitrica para o modelo de base comunitria, substituindo o modelo asilar. A abordagem proposta pela Reforma Psiquitrica procura conjugar o esforo terico e prtico para a construo da Rede de Ateno Psicossocial. O presente trabalho objetivou desvelar concepes e prticas de trabalhadores da sade mental, construdas na prxis de suas trajetrias profissionais e contextos de vida, em relao incorporao do modelo de ateno psicossocial ou manuteno de princpios asilares, caracterizadores da tradicional prtica profissional em sade mental. Objetivou tambm identificar pontos de tenso, que caracterizam interesses de diferentes naturezas, como obstculos e desafios implementao da Reforma Psiquitrica. A pesquisa, de natureza qualitativa, contou com 10 entrevistas de profissionais atuando na rea, baseada na tcnica de depoimento oral e em roteiro do tipo temtico, sendo 3 enfermeiros, 3 psiclogos, 3 psiquiatras e 1 terapeuta ocupacional. Os relatos dos profissionais foram organizados em categorias gerais e especficas tendo em vista a interpretao das narrativas luz da literatura especializada. Atravs dos discursos dos profissionais do campo da sade mental possvel observar que um tensionamento ideolgico marca fortemente o espao da sade. Alguns profissionais relataram a busca por construir prticas em equipe interdisciplinar, pautadas pelo modelo psicossocial; porm, referem resistncia de outros profissionais da equipe. Praticamente todos os profissionais apresentam discursos de humanizao no campo da sade mental, mas alguns no enunciam vises crticas aos modelos asilares. Alguns trabalhadores revelam a crena na possibilidade de coexistncia integrada entre o Modo Asilar e Modo Psicossocial. Para estes trabalhadores de CAPS, desejvel a permanncia dos hospitais psiquitricos e possvel a humanizao dos mesmos. Essa questo indica, ao que parece, que as prticas em sade mental ainda operam sobre premissas epistemolgicas diferenciando sujeitos que podem ou no circular no meio social. A existncia dos hospitais psiquitricos, considerados como instituies totais, problematizada e questionada pela Luta Antimanicomial, indica a permanncia da lgica asilar que respalda a continuidade dos hospitais, exclusivamente psiquitricos, entre os servios de atendimento, com o apoio de parte dos profissionais da rede de sade mental. Concordantes com a possibilidade de coexistncia do modelo asilar e modelo psicossocial, estes profissionais permitem-nos demonstrar que mesmo uma viso clnica pretensamente humanizadora, que defenda em seu discurso um tratamento digno, pode operar no modelo terico-metodolgico positivista e no est necessariamente vinculada a uma postura poltica de sujeitos de direitos e de cidadania. Os profissionais que apresentaram em suas narrativas a no concordncia com a permanncia dos hospitais psiquitricos, defendem que as transformaes sejam clnicas e polticas nos saberes e nas prticas em Sade Mental. Estes trabalhadores j fizeram ou fazem parte de movimentos sociais, apontados como lugares de reflexo crtica sobre ideias institudas contribuindo, ao que parece, para o processo de desnaturalizao de concepes construdas culturalmente e orientadoras de prticas profissionais. Diante de tais constataes podemos indagar e refletir se a desinstitucionalizao, concreta e simblica, encontra-se no horizonte de uma poltica pblica de ateno em Sade Mental que realmente tenha como projeto a sua real implementao e se a permanncia dos hospitais psiquitricos e das comunidades teraputicas estaria descaracterizando as propostas iniciais da construo da Ateno Psicossocial, considerando os interesses privados e a manuteno da lgica asilar, contrrios aos princpios do SUS.

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No Brasil, o sistema de sade composto por duas estruturas: pblica, representada pelo Sistema nico de Sade (SUS) e privada suplementar, composta por 1.268 operadoras de planos de sade, supervisionadas pela Agncia Nacional de Sade (ANS). No entanto, as operadoras tm sido consideradas ineficientes tanto na gerao de resultados financeiros quanto na prestao de servios aos beneficirios, destacando-se a necessidade e relevncia para a sade pblica ao se buscar avaliar o seu desempenho sob essas perspectivas. O objetivo do trabalho foi, para um mesmo nvel de eficincia na prestao de servios, identificar as prticas administrativas que diferenciam as operadoras de planos de sade (OPS) financeiramente sustentveis. Para tanto, inicialmente foi aplicada a tcnica da Anlise Envoltria de Dados (DEA) no intuito de identificar operadoras eficientes em transformar inputs em outputs e, a partir dos escores obtidos, selecionar duas OPS de nvel de servios semelhantes e desempenho financeiro opostos para que fossem comparadas por meio de um estudo de mltiplos casos. A anlise quantitativa indicou que as OPS de medicina de grupo apresentaram maior eficincia do que as demais modalidades. J o estudo de mltiplos casos identificou que a gesto de polticas de crdito, de captao e aplicao de recursos, o planejamento tributrio, a adoo de polticas de promoo e preveno sade, as formas de remunerao dos mdicos e a estratgia de composio de receitas diferenciaram a OPS de melhor desempenho.

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A partir do redirecionamento do modelo assistencial no Brasil emerge a necessidade de discusso da reinveno de prticas alinhadas com o cenrio de transformaes. As prticas agora devem se desenvolver no sentido de superar o isolamento das grades, dos muros e das chaves, do apagamento do sujeito, da supresso de sintomas e das personalidades dos sujeitos em sofrimento psquico. Diante disso, que este estudo tem como objetivos avaliar boas prticas em sade mental na ateno psicossocial no contexto de um municpio da regio Sul do Brasil. Para tanto, organizou-se como uma pesquisa avaliativa construtivista, com enfoque responsivo, a medida que desenvolve um consenso critico entre os grupos de interesse. Est baseada na Avaliao de Quarta Gerao, proposta por Guba e Lincoln (2011), que emerge como opo metodolgica e se articula com o referencial terico das \"Boas Prticas em Sade Mental Comunitria\", proposto por Thornicroft e Tansella (2010). Este apresentado de modo a identificar boas prticas na sade mental, com base na articulao de 3 eixos indispensveis e indissociveis: a tica, como princpio fundamental que dever orientar o planejamento, a assistncia e a avaliao dos servios. A evidncia deve embasar as intervenes e servios. E a experincia como uma evidncia do que vem sendo produzido nas experincias locais e regionais de organizao da rede de servios. Como resultado do processo as prticas de Acolhimento, Projeto Teraputico Singular e Transferncia de Cuidados emergiram para discusso. O Acolhimento torna-se concreto nas aes da Porta Aberta, e significa escuta qualificada no momento em que a necessidade emerge, alm de representar a oferta de ateno de qualidade baseada no processo relacional que fortalece o estabelecimento de vnculos e a construo de projetos de vida. O Projeto Teraputico Singular apresenta-se como uma boa prtica, a medida que capaz de dar resposta singularizada e individualizada s necessidades do sujeito, de modo a oportunizar como resultado uma pessoa capaz de andar na vida. definido de forma compartilhada entre equipe, usurio e famlia, segundo os objetivos teraputicos para cada sujeito, e utiliza o tcnico de referncia, as mini equipes, as oficinas teraputicas, os grupos teraputicos, as assembleias, enfim, ofertas e propostas que permitem ao sujeito retomar o envolvimento com os espaos da cidade, no caminho da produo de vida. Com relao Transferncia de Cuidados, esta possibilita ao sujeito que vive o processo no s circular em uma rede de servios, mas, acima de tudo, buscar, com suporte dela, sua emancipao. Para tanto, investe em prticas que estimulem a autonomia dos sujeitos, por meio de instrumentos como o Acompanhamento Teraputico, Grupo de Apoio Alta, espaos de decises e discusses, estmulo busca e resoluo de problemas, atividades de reconhecimento dos espaos da cidade, transporte, cultura e lazer. Alm disso, investe nas aes com a Ateno Bsica, a partir do Apoio Matricial com processos de formao continuada com as equipes, e mapeamento da situao da sade mental nos territrios. Ao final deste estudo, possvel concluir que o modelo de ateno psicossocial demonstrou potencialidade de produzir boas prticas na ateno sade mental, e que estas tem transformado a vida dos sujeitos em sofrimento psquico, bem como tem auxiliado no processo de reconquista de espaos sociais

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As empresas esto utilizando diversos processos de melhoria para adequarem seus negcios s necessidades dos clientes, maior concorrncia, a uma necessidade de flexibilizao e de reduo dos custos de seus processos de manufatura. O seis sigma e a produo enxuta so dois processos utilizados por empresas no Brasile no mundo. Atualmente a integrao destes processos um desafio para essas empresas, que buscam uma maneira mais eficiente de reduzir seus desperdcios e se adaptarem s necessidades de seus mercados consumidores. Surge, assim, o Lean Sigma aplicado nas empresas de diversas formas. O objetivo deste trabalho estruturar, por meio de dois estudos de caso, como as empresas esto utilizando o seis Sigma e a Produo Enxuta em seus processos de melhoria. Verificou-se que existem diferentes formas de utilizar os processos em paralelo: na primeira empresa o processo iniciou em conjunto e depois foi separado em dois processos paralelos de melhoria. A segunda empresa foi ao contrrio, comeando de forma paralela, desagregada, e posteriormente se unindo em um nico processo de melhoria, denominado Lean Sigma. O trabalho apresenta uma sistematizao do processo de melhoria de duas empresas, dividido em Viso Geral e Objetivos, Estrutura Organizacional e Mtodos de Melhoria. Foram verificadas as formas gerais de utilizao dos processos de melhoria e que uma abordagem integrada, que contemple as peculiaridades de cada processo, se demonstra como uma melhor opo para um processo de melhoria que utiliza a Produo Enxuta e o Seis Sigma paralelamente. A pesquisa traz, tambm, como resultado, uma proposta de sistematizao do Lean Sigma, considerando o conhecimento adquirido nos estudos de caso e na literatura consultada.

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Este trabalho discute as transformaes no modo de interveno do Estado na produo do espao urbano no capitalismo contemporneo a partir de uma reflexo sobre as polticas de revitalizao de centros urbanos e os conflitos de natureza distributiva relacionados a esses projetos. Situando-se no campo do direito econmico, o trabalho explora as relaes entre a acumulao capitalista e os padres de interveno do Estado sobre o espao urbano a partir de diferentes nveis de anlise, articulando elementos tericos, jurdico-institucionais e empricos. O processo de reestruturao do capitalismo que se iniciou nos anos 1970 teve desdobramentos relevantes no campo da regulao urbanstica, desencadeando mudanas que atingiram suas funes e formas, e que perpassam diversas escalas geogrficas. A ordem social e econmica que se configurou no capitalismo contemporneo, marcada pela difuso de uma agenda poltica neoliberal e pela emergncia de um regime de acumulao com dominncia financeira, tem seus desdobramentos especficos na escala das cidades. Nesse contexto, as polticas urbanas passaram a ser progressivamente norteadas por uma racionalidade pragmtica e empresarial, fechando-se influncia de esferas democrticas e desviando-se da institucionalizao de compromissos redistributivos. Essa mudana qualitativa mediada por formas institucionais e arranjos regulatrios que no se limitam escala urbana e ao direito urbanstico propriamente dito, perpassando normas que regulam o regime jurdico da propriedade imobiliria e suas conexes com a esfera financeira, os padres de financiamento das polticas urbanas, entre outras. A partir de um estudo sobre o Projeto Porto Maravilha uma interveno urbanstica de grande porte, e amplamente conectada a fluxos econmicos globais, que est sendo implementada na cidade do Rio de Janeiro desde 2009 , desenvolvemos uma reflexo sobre alguns vetores de mudana no papel exercido pelo Estado nos processos de urbanizao. Este trabalho apresenta duas hipteses articuladas. A primeira a de que os padres de regulao urbanstica que emergiram no capitalismo contemporneo no so meros reflexos de transformaes mais abrangentes, mas sim fatores constitutivos dessas mudanas. A segunda a de que as polticas de revitalizao de centros urbanos agem como vetores de aprofundamento das conexes entre dinmicas locais e processos globais, e tambm como incubadoras de novos padres de regulao urbanstica.

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Esta investigao, de natureza qualitativa, visou conhecer as concepes e prticas de professores dos anos iniciais sobre o ensino de cincias e promover reflexes sobre tal ensino. O trabalho teve como base o Processo de Reflexo Orientada (PRO), uma estratgia para o desenvolvimento profissional a partir do enfoque de questes da prtica docente. As questes de investigao foram: Como professores dos anos iniciais concebem, refletem, planejam e realizam o ensino de Cincias? E como refletem e realizam o ensino de Cincias a partir de um Processo de Reflexo Orientado (PRO)? E, ainda, como, a partir de um Processo de Reflexo Orientado (PRO) para professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental avaliam o seu prprio desenvolvimento profissional? Os dados foram obtidos a partir de questionrios, entrevistas, planejamentos escritos e de vdeogravaes dos encontros e de aulas ministradas. A anlise dos dados foi feita a partir da anlise de contedo. As ideias manifestadas pelas professoras sobre ensino de cincias foram classificadas dentro de uma abordagem oscilando entre cognitivista e scio-cultural. Seus modelos didticos revelaram ideias pouco consistentes sobre o processo de ensino e aprendizagem, com pouca coerncia em relao a modelos de orientao construtivista. Cada professora props uma sequncia de ensino visando alcanar graus mais complexos. As sequncias foram discutidas, novas reflexes foram realizadas e reelaboraes foram propostas. As aulas desenvolvidas evidenciaram um progresso de Lvia com relao participao dos alunos, com a proposio de uma situao-problema, da considerao das ideias prvias dos alunos, embora apresentasse ainda dificuldade de promover uma discusso orientada, que pudesse favorecer a argumentao dos alunos e a compreenso do fenmeno. J, nas aulas de Roberta observaram-se atividades que privilegiaram a participao dos alunos. Nas aulas das duas professoras ficaram evidentes a proposio de um problema e a sistematizao do conhecimento, a partir da elaborao de snteses orais e escritas e da apresentao para outras classes. Embora as professoras valorizassem o ensino de cincias e a participao ativa das crianas, havia dificuldades para a realizao de aulas de cincias por investigao, pois no consideravam a problematizao, a explorao das ideias dos alunos, a sistematizao do conhecimento e as explicaes cientficas. O processo de reflexo orientada (PRO) mostrou ser uma estratgia importante para o desenvolvimento profissional dessas professoras, possibilitando reflexes significativas sobre a prpria prtica, bem como a tomada de conscincia de uma nova sistematizao das aes docentes, com vistas a uma atuao mais eficaz para promover o ensino de Cincias por investigao.

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No contexto organizacional, o departamento de suprimentos exerce papel fundamental na melhoria dos desempenhos sociais e ambientais de uma cadeia. Dentre as atividades desempenhadas pela funo de suprimentos est a seleo de fornecedores na qual so definidos os critrios utilizados para a escolha de um fornecedor. Sendo assim, pode-se afirmar que a funo de suprimentos capaz de estender a sua cadeia requerimentos econmicos, sociais e ambientais. Como objeto desse trabalho foi selecionada a indstria qumica, uma vez que trata-se de uma indstria base para diversas outras atividades econmicas e com grande importncia na economia brasileira. Alm disso, um segmento marcado por acidentes ambientais bem como programas de apoio ambiental e social mundialmente reconhecidos como o Responsible Care. Diante desse contexto, esse trabalho buscou propor um modelo conceitual de seleo de fornecedores que incorpore critrios sociais e ambientais para a indstria qumica. A partir da reviso de literatura, elaborou-se a proposta de um modelo conceitual capaz de abranger organizaes compradoras em diferentes nveis de maturidade para incorporao de critrios sociais e ambientais em seu processo de seleo de fornecedores. A primeira etapa proposta no modelo consiste na utilizao de ferramentas simples como listagens, nessa primeira etapa o objetivo proteger a organizao compradora de um comportamento no adequado por parte do fornecedor legislao pertinente. A segunda etapa do modelo consiste no desenvolvimento de uma base gerencial, estabelecimento de critrios sociais e ambientais e utilizao de certificaes para seleo de fornecedores. Atravs do mtodo survey, por correio eletrnico, entre abril a setembro do ano de 2015, objetivou-se compreender as atitudes dos responsveis por formular e implementar as estratgias de compras em direo s compras sustentveis. A pesquisa demonstrou que h descompasso entre estratgia e execuo no sentido de incorporar as perspectivas sociais e ambientais em um processo de seleo de fornecedores. O estudo indicou que as organizaes ainda se encontram em estgios iniciais de seleo do fornecedor e compras em se tratando da incluso de uma perspectiva socioambiental. As aes apresentam-se mais em termos de polticas e documentaes, do que em nvel operacional.

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O Processo de Reflexo Orientada apresenta-se como uma nova proposta formativa, a qual pode contribuir para a formao inicial professores. Nesse processo, o futuro professor, mediado por um professor mais experiente, tem a oportunidade de elaborar e avaliar suas ideias sobre o ensino e a aprendizagem, suas metodologias e suas prticas de ensino, podendo clarificar e confrontar suas teorias pessoais. Neste sentido, este trabalho investigou as contribuies do PRO na atuao pedaggica de licenciandos em Qumica, visando um ensino por investigao e para a promoo da alfabetizao cientfica no Ensino Mdio. Para isso, mediados pela pesquisadora, os trs licenciandos participantes da pesquisa elaboraram uma sequncia de aulas e a desenvolveram em sala de aula, refletindo sobre suas concepes e prticas durante todo o processo envolvido. Diversas propostas de uma mesma sequncia de aulas, sobre um mesmo contedo qumico, foram elaborados pelos licenciandos, de forma a contemplar uma sequncia investigativa e para promoo da AC. A ltima proposta foi aplicada em sala de aula. Os licenciandos avaliaram e refletiram sobre a sua prtica em sala de aula e sobre os planos desenvolvidos, utilizando referenciais tericos sobre ensino por investigao, AC e exigncia cognitiva das questes. Para compreender a evoluo dos licenciandos durante o PRO, a pesquisadora analisou os nveis investigativos dos elementos pedaggicos presentes nos planos elaborados e nas aulas ministradas por eles; o nvel de AC dos planos e das aulas ministradas, bem como, o nvel cognitivo das questes propostas nos planos e nas aulas. O processo reflexivo sobre a prtica dos licenciandos evidenciado por meio de categorias de anlise e exemplificadas por trechos das transcries dos encontros reflexivos realizados entre eles e a pesquisadora. As contribuies do grupo durante o processo tambm foram avaliadas. Os resultados mostram que os planos desenvolvidos pelos trs licenciandos apresentaram evolues na maioria dos tpicos avaliados, o que pode ser justificado pelas reflexes proporcionadas pelos encontros individuais e em grupo. No entanto, algumas dificuldades foram evidenciadas quanto a proposio da questo problema e de materiais para o levantamento das ideias prvias dos estudantes. A anlise das aulas evidencia algumas dificuldades vivenciadas pelos licenciandos durante suas regncias, como a sustentao da questo problema, bem como, das interaes dialgicas. As reflexes realizadas entre a pesquisadora e os licenciandos, durante os encontros individuais, evidenciam momentos relevantes para a formao inicial, visto que os futuros professores expunham suas concepes, anseios e dilemas. Os encontros reflexivos em grupo tambm evidenciam contribuies, o que possibilitou ao grupo socializar, confrontar e compartilhar suas ideias e experincias. Esta pesquisa tambm mostra a importncia do papel do mediador, j que a confiana dos licenciandos pela pesquisadora parece ter contribudo para o comprometimento deles durante o processo. Assim, o PRO vivenciado pelos licenciandos parece ter contribudo para eles desenvolverem uma postura crtica com relao prtica docente. Ao elaborar os planejamentos e avaliar suas aes, baseados em referenciais tericos, puderam construir novas ideias sobre o processo de ensino e de aprendizagem em Qumica.

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Este trabalho analisa os principais mtodos geis utilizados em empresas startup, como scrum, extreme programming, kanban e lean, isolando suas prticas e mapeando-as no Kernel do SEMAT para escolher os elementos essenciais da engenharia de software que esto relacionados a cada prtica de forma independente. Foram identificadas 34 prticas que foram reduzidas a um conjunto de 26 pelas similaridades. Um questionrio foi desenvolvido e aplicado no ambiente de startups de software para a avaliao do grau de utilizao de cada determinada prtica. Atravs das respostas obtidas foi possvel a identificao de um subconjunto de prticas com utilizao acima de 60% onde todos os elementos essenciais da engenharia de software so atendidos, formando um conjunto mnimo de prticas capazes de sustentar este tipo especfico de ambiente.

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desenvolvem capacidades dinmicas. Um tipo de inovao a inovao gerencial que trata de mudanas na maneira de gerir a empresa. As capacidades dinmicas so responsveis pela percepo de oportunidades e ameaas e ajustamento da organizao respondendo a elas. Tais capacidades causam o desenvolvimento de flexibilidade. Assim, o objetivo deste trabalho relacionar a adoo de prticas de inovao gerencial sua contribuio para o desenvolvimento de capacidades dinmicas, medidas por meio da flexibilidade. O estudo importante pela pequena ateno dada aos fatores organizacionais nos estudos de inovao, do pequeno nmero de pesquisas empricas sobre capacidades dinmicas e do desconhecimento dos mecanismos que atuam nessas capacidades. Para atender ao objetivo foi realizada uma pesquisa descritiva com etapas qualitativa e quantitativa. Na etapa qualitativa foram listadas prticas de inovao gerencial encontradas na bibliografia. Um painel de especialistas classificou essas prticas de acordo com os tipos de inovao gerencial. Na etapa quantitativa foi feito um levantamento usando questionrio estruturado aplicado online no qual se mediu a adoo das prticas de inovao gerencial e uma escala pr-existente mediu a flexibilidade. A lista de respondentes foi obtida da Brasscom, do prmio Great Place to Work, do Anurio Informtica Hoje e Anurio Telecom. Compuseram a populao da pesquisa 343 empresas escolhidas por convenincia. O questionrio foi enviado para indivduos do nvel estratgico e foram obtidas respostas de 102 empresas. Os dados foram analisados por meio de estatstica descritiva, anlise fatorial exploratria e modelagem de equaes estruturais. Os resultados mostram que entre as empresas do setor de TIC as prticas de organizao do local de trabalho so as mais adotadas, e que as empresas que mais adotam inovao e so mais flexveis so empresas entre 13 e 21 anos de idade, de capital estrangeiro ou misto, e que atuam tambm no Exterior. Verificou-se ainda que a flexibilidade estratgica, estrutural e operacional compem as capacidades dinmicas que por sua vez so afetadas pela adoo de inovao gerencial, especialmente das prticas de negcio. Para as empresas recomenda-se cuidado na adoo de prticas, para que estas no precisem ser abandonadas causando perda de flexibilidade. Nesse processo a atuao proativa dos gestores contribui para manter o ciclo de inovao gerencial funcionando. Como contribuio para a academia, destaca-se uma maior compreenso de como as capacidades dinmicas so colocadas em prtica e a medida dessa capacidade por meio da flexibilidade. Para pesquisas futuras recomendam-se estudos que identifiquem causas e consequncias do abandono de prticas de inovao gerencial e a comprovao do modelo com dados de outros setores. Conclui-se que maior ateno deve ser dada ao estudo da inovao gerencial e seus efeitos sobre as capacidades dinmicas.

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Alteraes nos regulamentos, mudanas no comportamento do consumidor e potenciais ganhos de competitividade so alguns dos motivos citados por gestores como motivadores para a adoo de vrias prticas de gesto ambiental. Estas prticas afetam, de acordo com outros estudos, os desempenhos ambiental e financeiro das empresas. No entanto, prticas diferentes afetam de forma diferente os desempenhos mencionados, ou ainda algumas prticas podem ser usadas de forma propagandsticas, podendo afetar o desempenho financeiro, mas no necessariamente o desempenho ambiental.. Assim, este trabalho tem como objetivo verificar se h relao entre as prticas de gesto ambiental (aqui divididas em \'prticas de planejamento e organizao\', \'prticas operacionais\' e \'prticas comunicacionais\') utilizadas pelas empresas e os desempenhos ambiental e financeiro destas por meio da anlise de empresas do setor qumico brasileiro, utilizando modelagem de equaes estruturais (Structural Equation Modeling - SEM) e uma survey para coleta dos dados subjetivoprimrios (percepo dos gestores). Para tanto, foi desenvolvido um modelo terico e construdo um diagrama de caminhos de relaes causais que foi convertido em um conjunto de modelos estruturais e de mensurao. Para testar o modelo proposto, um teste emprico foi aplicado em empresas do setor qumico brasileiro. Os resultados deste teste foram os seguintes: (a) PGAs de planejamento e organizao possuem uma relao positiva com o desempenho ambiental e o com desempenho financeiro; (b) PGAs operacionais possuem uma relao negativa com o desempenho financeiro; (c) PGAs comunicacionais possuem uma relao positiva com o desempenho financeiro; (d) No h relao estatisticamente significativa entre as PGAs operacionais e o desempenho ambiental; (e) No h relao estatisticamente significativa entre as PGAs comunicacionais e o desempenho ambiental; (f) No h relao estatisticamente significativa entre o desempenho ambiental e o desempenho financeiro. Neste estudo, as prticas de gesto ambiental se relacionam mais significativamente com o desempenho financeiro, podendo indicar, na amostra estudada, um perfil menos proativo de gesto ambiental, com foco na adequao legar para a continuar com um bom desempenho financeiro.