998 resultados para Condições de saúde bucal


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Com a inserção da saúde bucal no Programa de Saúde da Família os profissionais estão reconhecendo a necessidade de desenvolver novas práticas de educação e de gestão em saúde. A odontologia integrada à equipe investiu nesse trabalho para ampliar a formação de pessoas na área da saúde e melhorar o acesso à educação de cidadãos e de sujeitos - chave em saúde (professores, agente comunitário de saúde, merendeiras, pais). As ações coletivas representam a principal forma de abordagem da comunidade com a finalidade de promover a educação em saúde. O trabalho foi construído a partir da vivência com a prática de ações coletivas da odontologia desenvolvida para os profissionais das equipes de saúde da família e para os moradores do município de Mococa (São Paulo). Dentre as práticas realizadas estão palestras enfatizando hábitos de higiene e alimentação saudável e ações contemplando a escovação, o controle de placa e o bochecho com flúor. Diante das inúmeras necessidades de serviços em saúde bucal e da amplitude de possibilidades de atuação dos profissionais, faz-se necessário mudar a forma de planejar, cuidar e acompanhar a saúde das pessoas. É a partir desse ponto de vista que se desenvolveu este trabalho.

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Este trabalho apresenta a importância da participação popular nas ações de saúde. Quanto às reinvidicações, destacamos aquelas voltadas por melhores condições de saúde, exigindo assistência, acessibilidade, integralidade e universalidade de qualidade a todos. Na oitava Conferência Nacional de Saúde, em 1986, foi colocada em discussão a insatisfação popular. A conferência somou forças com a participação popular e criou as bases para que a saúde fosse garantida constitucionalmente em 1988, a partir deste momento, esta passa a ser direito de todos e cria-se o Sistema Único de Saúde (SUS). Fica, também, estabelecido em leis os princípios e diretrizes do SUS. O trabalho tem o objetivo de propor estratégias para a participação da população nas ações de saúde e como esta pode ser realizada afim de contribuir para a construção de uma saúde de qualidade. Como metodologia foi realizado levantamento bibliográfico. Diante das transformações e reorganização do modelo de saúde surge o Programa de Agente Comunitário de Saúde e posteriormente o Programa Saúde da Família, com o propósito de fortalecer os princípios e diretrizes do SUS, além de contribuir para o novo modelo de saúde. Neste contexto visualizamos a importância do controle social, pois a partir deste faremos parte da construção da saúde. Diante do exposto, verificou-se que não é possível pensar em saúde sem participação popular. O controle social, está garantido constitucionalmente desde 1988 e reforçou sua importância nas leis orgânicas da saúde, por meio da criação dos conselhos e conferencias de saúde. O PSF estimula a participação popular, principalmente, quando trabalhamos a educação em saúde, por meio de ferramentas valiosas como: grupos, promoção de salas de espera, palestras, visitas domiciliares e outros. A participação popular faz-se importante pois contribui para o melhor funcionamento da saúde à medida que possibilita a otimização do planejamento das ações, promoção do auto cuidado, fortalecimento dos princípios e diretrizes do SUS e outros. Assim, temos a possibilidade de colocar em prática a assistência de saúde de qualidade e promover uma vida coletiva saudável, procurando por fatores que são essências para a saúde, bem como a forma de atuar sobre eles.

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A promoção de saúde é um campo de conhecimento na história da saúde pública que se encontra em plena ebulição. Nos últimos 20 anos, temos assistido a um crescimento exponencial dessa área, que tem realçado profundamente as concepções e práticas públicas no setor. O objetivo deste trabalho é abordar a aplicabilidade do empowerment em promoção de saúde, através de um breve histórico sobre o surgimento da promoção de saúde, da descrição de conceitos pertinentes ao tema e de uma revisão narrativa da literatura sobre promoção de saúde e empowerment. Periódicos, textos e artigos científicos eletrônicos, disponibilizados na internet através de bases de dados com credibilidade no meio acadêmico, serviram como fonte de busca. As bases de dados utilizados foram Lilacs, SciELO e Medline, acessados por meio dos portais Bireme, Google Acadêmico e Capes. Assim, pôde-se constatar que o empowerment é um método em que indivíduos ou um grupo de pessoas desenvolvem potenciais e habilidades a fim de melhorar sua qualidade de vida , ou seja, através dele as pessoas ganham maior controle sobre decisões e ações, que afetam sua saúde. É um processo eficaz, pois aumenta a autoestima, gera organização, determinação, colaboração, integração e autonomia no grupo em questão, permitindo controle e superação dos problemas identificados. Além disso, um de seus focos é a continuidade que é observada na maioria das intervenções. No Brasil, iniciativas para melhorar as condições de saúde de grupos específicos, por intermédio do desenvolvimento do empowerment, têm sido desenvolvidas de forma muito pontual. Entretanto, para muitas pessoas, estas constituem a única forma de mudança e transformação. Sendo assim, estamos carentes de políticas e ações em promoção de saúde e também de investigações científicas que apontem estratégias apropriadas e adequadas, pois a promoção de saúde demanda ações em outros setores, além do setor saúde. Portanto, é necessária uma ação coordenada entre todas as partes envolvidas: governo, setores sociais, econômicos, políticos, públicos, privados, organizações voluntárias e não governamentais, autoridades locais, indústria, mídia e instituições para envolver indivíduos, famílias, comunidades e profissionais de saúde.

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Com a política nacional de saúde bucal, equipes de saúde bucal foram incorporadas ao Programa de Saúde da Família a partir de 2000 buscando ampliar o acesso da população brasileira às ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal. No Município de Santa Efigênia de Minas a Equipe de Saúde da Família passou a contar com uma Equipe de Saúde Bucal em 2002. Atualmente há no município esforços para se organizar e melhorar o acesso da população ao serviço odontológico ampliando a oferta de serviço com a implantação de mais uma Equipe de Saúde Bucal. Os últimos levantamentos epidemiológicos nacionais mostraram uma redução na prevalência de cárie na população infantil na faixa etária de 5 e de 12 anos em algumas regiões relacionada às condições socioeconômicas da população. Em Santa Efigênia de Minas foi observado em um levantamento realizado pela Equipe de Saúde no segundo semestre de 2010 que de 623 crianças examinadas, da rede municipal de ensino, 498 apresentavam cárie no primeiro molar permanente, o que motivou a elaboração de um plano de ação para o enfrentamento do problema. O objetivo do presente trabalho foi relatar o plano de ação para controlar a alta prevalência de cárie em primeiros molares encontrada nos escolares do município. O plano de ação foi elaborado seguindo o método do Planejamento Estratégico situacional estudado no módulo sobre Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. A Equipe de Saúde Bucal resolveu priorizar o problema da alta prevalência de cárie em escolares da rede municipal de ensino, identificado durante a realização do Diagnóstico Situacional da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família de Santa Efigênia. Concluiu-se que as ações de saúde bucal devem ser fundamentadas nos preceitos da universalidade, integralidade e equidade, e para o controle da cárie dentária é necessário que haja uma mudança nos hábitos alimentares, garantia do acesso da população a recursos para cuidar de sua higiene bucal, a água fluoretada e também investimento em recursos humanos, estrutura física e educação continuada para Equipe de Saúde Bucal.

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A epidemiologia é necessária a qualquer programa de saúde bucal que visa o enfrentamento dos problemas bucais que afetam a população para a qual se propôs o planejamento das ações em saúde. Os estudos epidemiológicos, portanto são uma poderosa ferramenta para o embasamento científico, sendo altamente relevante nas ações a serem deflagradas, na organização do plano de ação e do processo de trabalho. Este estudo objetiva discorrer sobre a série histórica de levantamentos epidemiológicos em saúde bucal, construída pelo município de Caratinga em 20 anos de desenvolvimento do programa de saúde bucal, de 1993 até o ano de 2012, totalizando 13 estudos; comparar os dados de interesse pertinentes ao estudo com os resultados do SB-BRASIL 2010; propor um plano de ação para os problemas levantados (elevado percentual de crianças da faixa etária de 5 anos com experiência de cárie, alto índice de adultos e idosos apresentando edentulismo parcial ou total) , sendo, portanto necessária a intervenção para o alcance de metas propostas pela OMS e ampliação do acesso da população adulta aos serviços oferecidos pelo município. Além disso, pretende-se subsidiar indiretamente a avaliação das ações realizadas pelas Equipes de Saúde Bucal que integram a Estratégia Saúde da Família. Na revisão literária foram utilizados dados da Biblioteca Virtual de Saúde nas bases Lilacs e Scielo. Os descritores utilizados foram: Epidemiologia, Levantamentos Epidemiológicos; Saúde bucal; Saúde da Família; Planejamento em saúde. Foram consultados também as publicações oficiais do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais, Secretaria Municipal de Saúde de Caratinga - MG, textos e módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e da Biblioteca Virtual do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON). Concluiu-se que, apesar da construção da série epidemiológica, os dados não foram utilizados para um sistema de vigilância eficiente, não contribuindo para o planejamento e avaliação dos serviços ofertados. Propôs-se então, através do desenvolvimento do plano operativo, a reorganização da saúde bucal em Caratinga e a construção do protocolo de atendimento clínico para a uniformidade das ações.

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O Brasil passa por um processo de envelhecimento da população, o que repercute na organização dos modelos assistenciais de saúde. De acordo com o SB Brasil 2010, 3 milhões de idosos necessitam de próteses dentárias. Em Belo Horizonte, estima-se que há uma demanda reprimida de 375.000 próteses. Diante deste quadro, a Equipe de Saúde Bucal (ESB) elaborou um projeto de intervenção com o objetivo de melhorar o acesso da população idosa ao atendimento odontológico, em especial aos que necessitam de próteses odontológicas. Para a elaboração do plano de intervenção foi escolhido o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES), desenvolvido pelo Professor Carlos Matus. Para o embasamento teórico do plano de intervenção foram resgatados artigos em bases de registro de bibliografias eletrônicas Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) o período de 2009 a 2012. Para tal pesquisa foram utilizados os seguintes descritores: saúde bucal, idoso, prótese dentária, fatores psicológicos e adaptação. Outras fontes de pesquisa foram livros, revistas científicas, protocolos clínicos e documentos oficiais. A reabilitação protética é uma das prioridades da Política Nacional de Saúde Bucal, porém, nos dias atuais, a perda total dos dentes (edentulismo) ainda é aceita por muitos como um fenômeno natural do envelhecimento. No entanto, sabe-se hoje que esse fato é reflexo da falta de prevenção, de informação e, consequentemente, de cuidados com a higiene bucal. Com o envelhecimento da população no Brasil, urge que a Equipe de Saúde da Família (ESF) a ESB se preparem para promover um atendimento resolutivo e com equidade para esta faixa etária da população. Portanto, a ESB deve estar apta a atender as demandas apresentadas por esta população, trabalhar em consonância com o laboratório de próteses dentárias credenciado pelo município, oferecer próteses de boa qualidade e prestar apoio técnico e psicológico ao paciente e seus familiares.

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O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, de alta prevalência, sendo considerado um dos mais sérios problemas de saúde pública do país. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo monitorar as ações de saúde promovida aos pacientes diabéticos tipo 1 e tipo 2, totalizando 160 diabéticos, cadastrados na equipe Azul do Centro de Saúde Mangueiras, no município de Belo Horizonte. A intervenção será realizada, por meio de consultas compartilhadas entre a equipe de saúde da família, e com a contribuição dos profissionais do NASF e da odontologia. Ao final de cada mês, serão realizadas atividades educativas com os pacientes avaliados, enfocando orientações sobre a doença, nutrição, prática de atividade física, cuidados com os pés, saúde bucal, orientações para aplicação e armazenamento da insulina. Ao final dessa atividade, o retorno do atendimento será garantido conforme a classificação de risco cardiovascular calculado durante a consulta. Para o monitoramento e busca ativa dos pacientes faltosos será confeccionada um fichário rotativo, dividido por meses do ano, onde ficarão armazenados os prontuários de acordo com o mês do seu retorno. Este projeto de intervenção proporcionará um acompanhamento mais qualificado aos pacientes diabéticos, permitindo um melhor monitoramento e acompanhamento dos usuários atendidos. Dessa forma, será possível um melhor gerenciamento dos casos graves, contribuindo para a redução das complicações advindas do DM, priorizando ações preventivas, garantindo maior adesão dos usuários ao tratamento e consequente melhoria na qualidade de vida desses pacientes.

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A Odontologia vem se popularizando ao longo dos anos, incluindo em sua área de atuação usuários que antes não tinham acesso a esse tipo de serviço de saúde. Uma das estratégias para isso foi a inclusão da Equipe de Saúde Bucal à Estratégia de Saúde da Família, permitindo ao cirurgião-dentista, antes apenas fechado dentro de seu próprio consultório, conhecer a realidade da população, seus anseios e reais necessidades. Esse estudo teve como objetivo refletir sobre a incorporação do dentista ao setor público de saúde mostrando a importância da integração ensino-serviço, a partir da experiência da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Através da disciplina Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva, a universidade aproxima-se do serviço público de saúde dos municípios conveniados ajudando os mesmos a melhorarem a qualidade do seu serviço de saúde bucal, ao mesmo tempo em que prepara seus universitários para atuarem de maneira mais eficiente no serviço público de saúde.

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Este trabalho apresenta um relato de experiência de Educação em Saúde, com grupos em atenção básica. Foi usada a teoria da Educação Popular para que os moradores de uma comunidade em conjunto com a Equipe de Saúde da Família, conseguissem o transporte público para a região, localizada em um morro de difícil acesso. A falta de transporte influenciava as condições de saúde e o acesso aos recursos públicos. Foi possível mobilizar a comunidade e acionar o governo municipal para a implantação do transporte.

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Nas estatísticas de saúde pública percebe-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle, sendo por isso considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública. As doenças cardiovasculares são importantes causas de morbimortalidade e geram altos custos econômicos, e que aumentam progressivamente com o aumento da pressão arterial. O controle adequado dos pacientes com HAS deve ser uma das prioridades da Atenção Básica a partir do princípio de que o diagnóstico precoce, o bom controle e o tratamento adequado dessa afecção são essenciais para diminuição dos eventos cardiovasculares adversos. Este trabalho propõe a criação de um plano de intervenção a ser aplicado pela Equipe de Saúde da Família I, do Programa de Saúde da Família (PSF) Santa Helena, em Contagem, Minas Gerais, com o objetivo de melhorar o controle dos pacientes com HAS. Para abordagem dos pacientes será feito o cadastramento e a estratificação de risco cardiovascular pelo escore de Framingham, seguida de abordagem direcionada, com agendamento de consultas conforme prioridade, criação do HIPERDIA, encaminhamento para especialistas nos casos em que houver indicação e criação dos grupos. A partir da implementação do plano de ação proposto pretende-se a abordagem da HAS como doença crônica, aumento da adesão da população às mudanças de estilo de vida e uso correto das medicações. Ao estimular a autonomia dos sujeitos em relação ao seu estado de saúde e propiciando melhorias na qualidade de vida esse projeto pretende contribuir de forma significativa para melhoria das condições de saúde e de vida da população da área de abrangência do PSF Santa Helena.

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No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes na população geral, além de determinarem significativa morbidade, interferindo na qualidade de vida dos pacientes e gerando altos custos ao sistema de saúde. Como principais deflagradores desta cadeia de eventos, temos a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus, condições cuja prevalência aumenta consideravelmente, acompanhando a tendência moderna da obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada - rica em sódio, gorduras e carboidratos. A Estratégia Saúde da Família é ferramenta indispensável no enfrentamento dessas doenças, dispondo de recursos humanos, filosóficos e organizacionais compatíveis com a efetivação de mudanças. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para implantar o cuidado continuado aos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus no PSF Fonte Grande. Como direcionamento metodológico, foi utilizado o Planejamento Estratégico Situacional (PES), caracterizado por quatro momentos: explicativo (identificação, análise e priorização dos problemas); normativo (elaboração de proposta de solução); estratégico (construção de viabilidade para as propostas de solução elaboradas); tático-operacional (execução do plano). Para o acompanhamento continuado dos diabéticos e hipertensos, foi feita a análise retrospectiva de fontes secundárias de 56 usuários da UBS. Desses, a maioria era do sexo feminino (67,9%). Entre as mulheres, a idade média foi de 68 anos; a maioria declarava-se branca e 84,2% apresentava Hipertensão Arterial Sistêmica, na maioria dos casos em estágio 1, e 65,8% apresentava Diabetes mellitus. Não houve registro de etilismo entre as mulheres; 7,9% eram tabagistas e 26,3% sedentárias. Entre os homens, a idade média era de 70 anos, com predomínio da cor branca; 88,9% eram hipertensos, em sua maioria classificados no estágio 2, e 61,1% apresentavam diabetes. A prevalência de etilismo e tabagismo - 22,2% e 16,7% respectivamente-, foi maior do que no grupo das mulheres. Diante dos resultados, organizamos o processo de trabalho para oferecer o cuidado continuado inicialmente a esses usuários, priorizando os casos mais graves, com posterior extensão do trabalho a toda a população acompanhada de diabéticos e hipertensos. Sendo essas doenças passíveis de prevenções primária e secundária, estando disponíveis recursos propedêuticos e terapêuticos no Sistema Único de Saúde, e considerando a possibilidade de atuação nos fatores de risco modificáveis, percebemos como a abordagem da Hipertensão Arterial Sistêmica e do Diabetes Melittus pode interferir positivamente na saúde da população. Definir prioridades e metas, bem como os agentes responsáveis pelas mudanças, significa planejar. O planejamento, por sua vez, permite a otimização dos recursos humanos e financeiros, além de promover maior eficácia das condutas. A reavaliação contínua de metas e resultados constrói uma dinâmica de flexibilidade frente aos desafios apresentados à equipe, tornando o processo de trabalho mais sensível à realidade e gerando uma perspectiva transformadora nas condições de saúde da população.

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O tabagismo é atualmente entendido como um problema de saúde pública responsável por mais de cinqüenta doenças comprovadamente associadas ao seu uso. A iniciação geralmente ocorre na adolescência e juventude, principalmente em países subdesenvolvidos. A mobilização mundial para o combate ao tabagismo encontra reflexos no Brasil, com o desenvolvimento do Programa Nacional de Combate ao Tabagismo (PNCT), com auxílio do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que normatiza a abordagem ao fumante, capacita profissionais e, com recursos do Ministério da Saúde, disponibiliza insumos para abordagem terapêutica da doença. O presente trabalho visa contextualizar a situação social e de saúde no município de São Roque de Minas, revisar literatura a respeito dos principais temas relacionados ao tabagismo e propor plano de intervenção para melhoria de condições de saúde neste município, utilizando o consenso nacional para tratamento e abordagem do fumante, a partir da adesão do município ao PNCT.

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Atualmente o Diabetes Mellitus constitui-se um sério problema de saúde que abrange todas as classes sociais, homens e mulheres igualmente e sua incidência aumenta com a idade. É uma doença crônico-degenerativa, resultante da insuficiência absoluta ou relativa de insulina, causada tanto pela baixa produção de insulina pelo pâncreas, como pela falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina. Seus principais sintomas são glicosúria, polifagia, polidipsia, poliúria, perda de peso, sendo que suas complicações resultam em agravos de grandes proporções ao modo de vida do portador do Diabetes Mellitus e a sociedade. O cuidado a essa enfermidade insere no Grupo Prioritário de Atenção, no Programa Saúde da Família. Este trabalho de revisão bibliográfica utilizou os Descritores em Ciências da Saúde na Biblioteca Virtual em Saúde nas bases LILACS, SciELO com as palavras-chave abaixo citadas e outras fontes. Conceituou a doença, o mecanismo fisiopatológico, as manifestações bucais, como: xerostomia, glossodínia, distúrbios de gustação, a doença periodontal e sua importante relação no controle glicêmico na enfermidade, dentre outras como a candidíase oral, queilite angular, descalcificação óssea alveolar, hipoplasia de esmalte, tumefação da glândula parótida, aftas recidivantes e focos de infecção. Ressaltou a necessidade do Cirurgião- Dentista de seguir um protocolo clínico de cuidado odontológico com abordagem não apenas técnica, mas voltado para ações de prevenção, promoção e reabilitação da qualidade de vida do portador do Diabetes Mellitus através da integração da equipe multiprofissional na Atenção Básica de Saúde.

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Este é um projeto de Intervenção na área de abrangência da ESF. Azurita. Partindo do problema do alto fluxo da demanda espontânea na unidade, o projeto pretende trabalhar com esta demanda, visando reorganizar o processo de gestão e de trabalho da equipe, numa perspectiva humanizadora, tanto para a equipe de trabalhadores como para o usuário. Na elaboração do projeto foi utilizado o método do Planejamento Estratégico Situacional simplificado e para subsidiar conceitualmente o trabalho foi feita uma revisão da literatura utilizando os seguintes descritores: humanização na atenção primária; processo de gestão humanizado; acolhimento; condições de saúde; cuidado em saúde; clinica ampliada; atenção centrada na pessoa; método clínico centrado na pessoa. A partir dos nós críticos selecionados as operações propostas foram: 1) elaborar um fluxograma de atendimento diferenciado a partir da delimitação da área de abrangência; 2) aumentar e melhorar distribuição da oferta de consultas médicas; 3) utilizar as consultas médicas prioritariamente para o atendimento das condições agudas e crônicas da população da área de abrangência; 4) reorganizar o processo de trabalho voltado para o fluxo da demanda espontânea e 5) criar respostas alternativas para os usuários com demandas agudas que não se caracterizam como doenças. A análise de viabilidade mostrou que o projeto é viável. A elaboração deste projeto possibilita à ESF Azurita oferecer um modelo assistencial voltado para a pessoa, buscando um atendimento mais efetivo e satisfatório para a população, a partir da criação de alternativas de acolhimento e escuta qualificada ao usuário, proporcionando um processo de gestão mais participativo, coletivo e com educação permanente. Dessa forma, busca-se caminhar no sentido do cumprimento da missão deste serviço de saúde: cuidar da saúde da equipe e da população, de acordo com as diretrizes preconizadas e defendidas pelo HumanizaSUS.

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A Estratégia Saúde da Família busca romper com paradigmas cristalizados e incorpora novo pensar e agir na perspectiva de mudança e conversão do modelo assistencial. Dessa forma, possibilita a entrada de cenários, sujeitos e linguagens no âmbito da atenção à saúde com potenciais para reconstrução das práticas. Nessas, o cuidado deve considerar o princípio da integralidade e o usuário como protagonista. O acesso como a possibilidade da consecução do cuidado de acordo com as necessidades tem inter-relação com a resolubilidade e extrapola a dimensão geográfica, abrangendo aspectos de ordem econômica, cultural e funcional de oferta de serviços. A equipe de saúde bucal do "PSF" Barreiro tem enfrentado vários problemas com relação à não adesão dos usuários ao tratamento odontológico que se relacionam à dificuldade de acesso das comunidades rurais à unidade de saúde, à falta de orientação quanto aos cuidados com a saúde bucal e à falta de acesso à água tratada e fluoretada; o que motivou a elaboração de um plano de ação para o enfrentamento do problema. O objetivo do presente trabalho foi relatar o plano de ação para a não adesão dos usuários ao tratamento odontológico devido à dificuldade de acesso à unidade básica de saúde. O plano de ação foi elaborado seguindo o método do Planejamento Estratégico situacional estudado no módulo sobre Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. A Equipe de Saúde Bucal resolveu priorizar o problema da não adesão dos usuários ao tratamento odontológico devido à dificuldade de acesso à unidade básica de saúde, identificado durante a realização do Diagnóstico Situacional da área de abrangência do "PSF" Barreiro. Concluiu-se que as ações de saúde bucal devem ser fundamentadas nos preceitos da universalidade, integralidade e equidade, e para a não adesão dos usuários ao tratamento odontológico é necessário investimentos no sentido de melhorar a oferta de transporte público às localidades rurais, ampliar o acesso das famílias as ações de promoção e prevenção de saúde bucal e também educação continuada para Equipe de Saúde Bucal.