968 resultados para Camilleri, Andrea, 1925- Crítica e interpretação
Resumo:
[ES]En 2013 la Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV) publicó una GuÃa para el Informe de Gestión de las empresas cotizadas españolas con el ánimo de mejorar la calidad de la información que presentan estas empresas. En este trabajo presentamos una valoración crÃtica sobre algunos aspectos normalizadores de dicha guÃa y después proponemos una baterÃa de indicadores que ayuden a realizar el análisis, tanto de los contenidos informativos como del cumplimiento de los principios y reglas que recomienda la guÃa (CNMV, 2013). Esta no es de aplicación obligatoria, por lo que su implementación no está garantizada por parte de las empresas. En todo caso, los listados de indicadores que proponemos pueden ser de utilidad, tanto con fines de investigación para analizar el nivel de información divulgado, como para las propias entidades, cotizadas y no cotizadas, que quieran cumplir con los requisitos de calidad recomendados a la hora de preparar sus Informes de Gestión.
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O objetivo dessa dissertação é realizar uma análise crÃtica da teoria que intenta explicar a natureza e a evidência da identidade pessoal através da memória. A primeira versão dessa teoria foi proposta por John Locke, a qual, devido à sua distinção entre pessoa, homem e substância, traçou os parâmetros fundamentais das discussões posteriores acerca da natureza da identidade pessoal. No entanto, essa proposta apresenta sérias fragilidades e inconsistências, apontadas de forma vigorosa principalmente por Joseph Butler e Thomas Reid. Posteriormente, autores como Parfit, Shoemaker e Grice realizaram reformulações na teoria lockeana com o objetivo de sanar suas inconsistências e assim responder à suas principais objeções, sem com isso perder seu aspecto central e caracterÃstico, que é conceber a memória como elemento fundamental para o entendimento da identidade pessoal. Esse processo envolvendo a teoria lockeana, suas objeções e reformulações terá como resultado final a noção de identidade pessoal como continuidade psicológica não-ramificada.
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Qual a Filosofia da Natureza que podemos inferir da FÃsica Contemporânea? Para Werner Karl Heisenberg, prêmio Nobel de FÃsica de 1932, a ontologia da Ciência Moderna, estruturada no materialismo, no mecanicismo e no determinismo já não pode servir de fundamento para a nova FÃsica. Esta requer uma nova base ontológica, onde o antirrealismo, seguido de um formalismo puro, aparece como o princÃpio basilar de uma nova Filosofia Natural. Este trabalho visa investigar o pensamento filosófico, a ontologia antirrealista, formalista, a abordagem da tradição filosófica e da história da ciência de Werner Heisenberg e sua contribuição para a interpretação da mecânica quântica.
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Nos últimos séculos a Ciência vem produzindo uma série de respostas para problemas que afligem a humanidade. São descobertas que procuraram mudar e continuam mudando a relação do ser humano com a Natureza, a divindade e com ele próprio. Mas é inegável que em momentos passados, a crença excessiva no poder da ciência e da razão conduziu a ideias e argumentos de cientificidade questionável, como o darwinismo social, a sociobiologia, o eugenismo e tantas outras. Outros problemas também podem provir de insinuações de estudiosos proeminentes de que os seres humanos são apenas um monte de neurônios ou apenas veÃculos para a propagação de genes, ou ainda, que somos somente máquinas. Parece que esse tipo de reducionismo presta um desserviço aos seres humanos, à sociedade e à ciência. Como tentaremos mostrar no decorrer desta tese, a propagação do conhecimento cientÃfico para o senso comum, nos parece impregnada desta concepção determinista de se pensar e fazer ciência. Encontramos nos mais diferentes campos de saber cientÃfico, da psicologia à sociologia, da economia à engenharia, uma série de argumentos comuns, baseados na Biologia genética e evolucionária e que, nas últimas duas décadas, vêm ganhando um espaço surpreendente de argumentação nos saberes acima. É como se houvesse uma determinação biológica para tudo e para todos. Foi da análise do material informativo e formativo circulante no senso comum, e da posterior constatação desta impregnação, que surgiu a necessidade e a inquietação em produzir um estudo crÃtico e mais aprofundado sobre estas questões, buscando ouvir alguns dos mais reconhecidos pesquisadores do campo para saber se há algum fundamento no que é noticiado e, muitas vezes, publicado oficialmente sobre o tema.
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[ES]En los últimos años la ciencia ha avanzado a pasos agigantados y el obsoleto sistema de protección de los derechos sobre bienes intangibles no es capaz de afrontar los retos de las nuevas tecnologÃas. Las patentes, los derechos de autor etc. no son más que un mecanismo de control al servicio de las grandes multinacionales y gobiernos occidentales, que permiten que este tipo de monopolios sobre bienes intangibles pongan lÃmites a los avances tecnológicos y el desarrollo, sobre todo en las naciones menos favorecidas.
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Esta dissertação trata das relações de poder que marcam a produção cientÃfica ocidental moderna a partir da abordagem dos estudos sobre Gênero e Ciência da feminista historiadora da ciência estadunidense Donna Haraway. Esta autora propõe a concepção de toda a produção de conhecimento como pratica polÃtica, assumindo a perspectiva parcial como fundamento para uma ciência objetiva e apontando a perspectiva de objetividade calcada na ideia de imparcialidade como produtora de um tipo de saber que historicamente serviu como instrumento de dominação: o conhecimento que se propõe como universal. Em sua narrativa, o androcentrismo, o etnocentrismo, o racismo e as divisões de classe operam na conformação e nas transformações desta ciência a partir da construção de um sujeito privilegiado do conhecimento, o cientista, figura constituÃda a imagem e semelhança do homem branco ocidental independente. Meu recorte de sua obra são as reformulações dessas relações ao longo da historia da ciência ocidental moderna observadas por ela na emergência e nas produções de um conjunto especifico de disciplinas do campo das ciências naturais biológicas, fortemente marcadas pelas teorias e tecnologias da informação e da comunicação produzidas no campo da cibernética. Na construção de um discurso critico sobre os saberes / poderes hegemônicos, Haraway traz para a cena da ciência figuras monstruosas, entre elas o ciborgue, tanto como meio de revelar categorias culturais atuando na produção do conhecimento como para materializar novos significados para natureza, os corpos e as relações de diferença. Em conexão com esses monstros, refigurados em suas narrativas, a autora defende uma relação de conexão, e não de divisão, entre sujeito e objeto do saber.
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A presente dissertação revela os resultados de um minucioso trabalho de revisão bibliográfica cujo objetivo consistia em buscar as diferentes concepções de autogestão presentes no pensamento dos principais teóricos que abordaram tal temática, no intervalo compreendido entre o alvorecer do século XIX e os anos 70 do século passado. Com efeito, parte-se do princÃpio de que a autogestão (entendida como uma nova ordem social em que predomina a total igualdade entre seus membros, ausentes quaisquer divisões entre dirigentes e dirigidos, cabendo à coletividade a tomada de decisões que afetem a vida social como um todo) é um subproduto das contradições e antagonismos inerentes a conflitiva ordem capitalista. Assim sendo, a autogestão social seria uma bandeira histórica do movimento operário e socialista, teorizada pelos principais pensadores ligados a tal movimento. Esta dissertação mostrará como as diversas concepções de autogestão nascem e refletem contextos históricos bem especÃficos, a partir das condições em que se dá o desenvolvimento capitalista e sua inseparável luta de classes.
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Se à raiz da tradição liberal considerarmos que todo processo moderno de soberania polÃtica se assenta na trÃade População-Território-Governo, poderÃamos afirmar que os zapatistas estariam dando passos substantivos na subversão desse modelo, ao problematizar e reinventar, por princÃpios, a oposição formal entre governo e governado, e por não possuÃrem uma faixa de território contÃgua, por força das circunstâncias, que poderiam reivindicar sob sua absoluta jurisdição. Tributário das heranças ideológicas e organizativas das lutas de libertação nacional dos 1960, do marxismo maoÃsta e guevarista, do catolicismo progressista e do ativismo inter-comunitário indÃgena, o ExercÃto Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) veio a público no pós-levantamento armado de 1994 em Chiapas, no sudeste mexicano, como uma força polÃtica capaz de expressar o sintomático aparecimento de um novo conjunto de movimentos sociais anti-sistêmicos, cujos discursos e práticas se nutrem de dimensões pouco convencionais do uso do direito e da luta polÃtica não-estatal, corroborando uma perspectiva de emancipação que encontra ancoragem normativa na articulação entre uma certa ideia de dignidade humana e de autonomia. Com a presente tese, elaborada a partir de percepções amadurecidas e alimentadas in locu durante o ano de 2008 em Chiapas, pretendo analisar o significado do projeto e da experiência zapatista de autogoverno e seus desdobramentos polÃticos e sociais para a crÃtica (e a ação) democrática radical contemporânea, cultivando no horizonte a mobilização de um repertório conceitual que promova um diálogo entre as mais recentes perspectivas descoloniais e teorias sociais e polÃticas de corte libertário. O exercÃcio de interpretação do experimento zapatista de autogoverno implicará na articulação de elementos pontuais e fragmentários da história social mexicana e chiapaneca sob uma visão sistêmica e de longa-duração, desaguando em uma descrição analÃtica do arranjo institucional rebelde e do autogoverno indÃgena centrado na reorganização das municipalidades zapatistas operada com a formação das regiões autônomas batizadas como Caracóis em 2003. Com isso espera-se contribuir com uma reflexão sobre o significado da democracia que possa ultrapassar suas convencionais fronteiras estadocêntricas como regime polÃtico, situando-a no interior de um processo histórico e social mais amplo e representativo de uma das raÃzes constituintes do mundo moderno, ao mesmo tempo que lhe transborda. A democracia como autogoverno, nesse registro, se elabora como uma das mais radicais representações da transmodernidade ao figurar-se simultaneamente como valor, ética pública, modelo de ordem moral e sociabilidades, podendo, portanto, ser localizada em distintas configurações, escalas e regiões da vida social.
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Desde os gregos antigos, sobretudo, desde Aristóteles, as assim chamadas ciências teoréticas, das quais se destaca a filosofia, têm sido caracterizadas como experiências de pura contemplação da essência última das coisas nelas investigadas. Por se tratar de uma experiência pura, nela não interviria nenhuma outra atitude diferente da própria atitude teorética; mais especificamente, a atitude teorética não apresentaria qualquer sinal de atitude prática, ou seja, qualquer sinal de interesse pela possÃvel utilidade da coisa conhecida nem mesmo qualquer sinal de intenção para agir. Haja vista tal panorama geral, a presente tese almeja mostrar como a atitude teórica forma, na verdade, uma unidade com a atitude prática; como ela, a teoria, precisa ser, sobretudo, uma ação genuinamente prática. Para tanto, a tese parte de uma interpretação crÃtica do projeto filosófico de Gadamer que reivindica para a hermenêutica o tÃtulo de filosofia prática, que, no fundo, se trata de uma tentativa de reunir teoria e prática em uma só experiência. Só então, a tese procura mostrar como quem faz a experiência teórica, já que precisa pensar na linguagem, se encontra em um âmbito essencialmente plural, onde, portanto, há muitos outros dos quais, inclusive, ele até mesmo depende para concretizar a possibilidade de falar. Assim, a tese estabelece as condições para revelar a necessidade de quem faz a experiência teorética de se engajar em um amplo jogo histórico, que o compele a agir não só eticamente em relação aos outros como também politicamente em conjunto com eles.
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Esta dissertação tem o intento de averiguar qual o tratamento dado pelo gênero notÃcia aos eventos de violência e preconceito contra os nordestinos brasileiros. A escolha deste gênero deu-se devido ao seu pertencimento à s elites simbólicas, ou seja, por possuir alto poder de produção e de disseminação discursivas. Em virtude disso, o critério de seleção do corpus baseou-se em notÃcias que trazem em seu interior a(s) voz(es) da violência e do preconceito, por veicularem, consequentemente, discursos ideológicos. Como perspectiva teórica, esse trabalho filia-se à Análise CrÃtica do Discurso, buscando, especificamente, em Norman Fairclough os princÃpios analÃticos norteadores. Para este pesquisador, o discurso produz três significados, quais sejam, o significado acional, o significado representacional e o significado identificacional. Com o intuito de depreender estes significados das notÃcias, a análise baseou-se, respectivamente, nas seguintes categorias: estrutura genérica, representação de atores sociais e modalização. Como resultado, a análise, de base qualitativa, demonstrou que os sentidos produzidos pelas notÃcias, majoritariamente, buscam reverter o quadro de discriminação que os nordestinos ainda sofrem em função de determinantes históricos. Assim, a mudança social e cultural proposta por Fairclough, com vistas a minimizar a representação assimétrica de minorias sociais- os nordestinos, neste caso- só será alcançada quando os discursos ideológicos que promovem essa representação tornarem-se explÃcitos para a sociedade
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Essa dissertação tem como objetivo fazer uma análise crÃtica da proposta nietzschiana de superação da metafÃsica. Primeiro, determinaremos o que Nietzsche entende por metafÃsica no perÃodo intermediário de sua produção filosófica. Conquistada essa compreensão, mostraremos as crÃticas feitas pelo filósofo à metafÃsica, presentes em sua obra de juventude Sobre a verdade e a mentira no sentido extra-moral. Por fim, a proposta de superação da metafÃsica será analisada a partir de quatro grandes referências interpretativas: o realismo negativo do devir, o neokantismo, o naturalismo substantivo e a proposta ontológica da vontade de poder. Testaremos a legitimidade de cada uma dessas interpretações a partir de duas principais perguntas: qual o estatuto ontológico do devir na filosofia de Nietzsche? Por que o filósofo afirma que nossas categorias são somente ficções?
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El presente artÃculo es una ampliación y reelaboración de la comunicación presentada en el II Encuentro Interdisciplinar sobre Retórica, Texto y Comunicación (Cádiz, 7-10 de diciembre de 1994) titulada: "El valor del diálogo en la sátira de Horacio: el ejemplo de 2.5".
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[es] El Aprendizaje Servicio (A-S) es una propuesta educativa que combina, en un mismo proyecto, el aprendizaje de un grupo de personas y el servicio a la comunidad. En él se pone en práctica de una manera crÃtica y participativa la educación en valores. El trabajo que se presenta a continuación contiene el diseño de un proyecto de A-S en la localidad de Las Terrenas en la República Dominicana, con el objetivo de formar a un grupo de chicas adolescentes sobre la violencia de género y las relaciones afectivo sexuales, para que en un futuro sean ellas mismas las encargadas de trabajar con su comunidad esta problemática tan patente en el entorno en el que viven.
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Este trabalho tem como objetivo discutir a existência de uma subcidadania brasileira e suas repercussões para o campo do direito. Para isso, decidiu-se trabalhar com a tese do sociólogo Jessé Souza de que o Brasil teria vivido uma modernização seletiva, que ao importar as práticas modernas sem uma correspondente homogeneização das classes sociais, teria relegado pelo menos um terço da população à subcidadania. Após realizar uma análise crÃtica desta tese, confrontando-a ainda com o que seria, para o próprio Jessé Souza, o cânone tradicional de interpretação do Brasil, formado pelas obras de Sérgio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Roberto DaMatta, procurou-se refletir sobre as repercussões da tese da modernização seletiva para o campo do direito. Sob a chave de que a cidadania, entendida como uma igual dignidade, é a próprio fundamento dos direitos, discutiu-se que a existência de uma subcidadania no Brasil deveria ser levada em conta pelo campo do direito, tanto para se problematizar a distância entre a positivação dos institutos e sua concretização como para promover uma abertura do direito à s lutas por reconhecimento e cidadania
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Essa tese tem como objetivo primordial estudar a trajetória musical do pianista português Arthur Napoleão (1843-1925), desde a sua iniciação musical na cidade natal do Porto, até o falecimento no Rio de Janeiro em 1925. Discute-se aqui a relevância da inserção do pianista e de sua música nos meio sócios-culturais dos paÃses da Europa e Américas, em cujas cidades se apresentou durante os primeiros quinze anos de sua carreira. Do mesmo modo, estuda-se também as circunstâncias da permanência do notável intérprete no Brasil, como imigrante radicado, desde 1868, bem como se deu a consolidação da sua nova perspectiva laboral no campo da música, como empreendedor e mediador cultural. E ainda por meio da organização de estabelecimentos comerciais voltados para a venda de pianos e partituras musicais, que se tornaram importantes espaços de sociabilidade musical na Corte, depois capital federal da República, ao longo de sua vida. As numerosas e variadas fontes aqui utilizadas são caudatárias do texto autobiográfico legado por Arthur Napoleão, de 1907. Essas "Memórias", ao mesmo tempo fonte de informação e objeto de estudo, possibilitam traçar, pelo exame vis-à -vis com a documentação restante, a trajetória artÃstica de Arthur Napoleão, desde Portugal até o Brasil, no universo sócio-cultural em transformação, da segunda metade do século XIX ao primeiro quarto do XX.