954 resultados para Airway


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O transporte mucociliar (TMC) é um mecanismo básico de defesa do sistema respiratório necessário na resistência à infecção. A efetividade desse mecanismo de defesa depende da composição e profundidade do muco, da integridade e da função dos cílios e da interação muco-cílio. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos crônicos do oxigenoterapia de baixo fluxo via cateter nasal com e sem umidificação sobre o TMC nasal, nas propriedades físicas do muco, na inflamação e nos sintomas de vias aéreas em pacientes com hipoxemia crônica com necessidade de oxigenoterapia domiciliar de longo prazo (>15 horas/dia). Dezoito pacientes (idade média de 68 anos, 7 do sexo masculino, índice de massa corpórea (IMC) médio de 26 kg/m2, 66% com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), 60% com hipertensão arterial (HAS) e ex-tabagistas) iniciando oxigenoterapia de baixo fluxo via cateter nasal foram randomizados para o grupo Oxigênio Seco (n=10) ou Oxigênio Umidificado (n=9). Os pacientes foram avaliados nos tempos: basal, 12 horas, 7 dias, 30 dias, 12 meses e 24 meses para o TMC nasal por meio do teste de trânsito da sacarina, as propriedades físicas do muco por meio de ângulo de contato, a inflamação por meio de quantificação do número total de células e diferenciais e da concentração de citocinas no lavado nasal assim como para sintomas por meio do questionário SNOT-20. O sintoma mais importante relatado por pacientes no basal foi tosse que melhorou após 7 dias de oxigenoterapia. No nosso estudo, os pacientes de ambos grupos apresentaram prolongamento significativo (40%) do TMC nasal ao longo do estudo. O lavado nasal mostrou um aumento das proporções de neutrófilos, das células caliciformes e da concentração do fator de crescimento epidermal (EGF) assim como reduções em macrófagos e concentrações de interferon alfa (IFN-alfa), interleucina (IL)-8 e IL-10 ao longo do estudo. Não houve alterações na proporção de células ciliadas, na concentração de IL-6 e no ângulo de contato do muco em ambos os grupos. A tosse e os sintomas de sono diminuiram significativamente em ambos os grupos. Nosso estudo sugere que a umidificação não tem impacto sobre o TMC nasal, as propriedades do muco, a inflamação e os sintomas em pacientes com baixo fluxo de oxigênio via cateter nasal (BFON)

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INTRODUÇÃO: A prevalência de asma tem crescido e a maioria dos pacientes com asma grave não obtém o controle total dos sintomas com as terapias disponíveis, fazendo-se necessária a busca por novas alternativas terapêuticas. Inibidores de proteinases têm sido estudados como tratamento de processos inflamatórios, dentre eles o Enterolobium contortisiliquum Tripsin Inhibitor (EcTI) OBJETIVO: Avaliar se o inibidor de proteinase EcTI modula a hiperresponsividade brônquica à metacolina, inflamação, remodelamento e estresse oxidativo nas vias aéreas e septos alveolares em um modelo experimental de inflamação pulmonar alérgica crônica. MÉTODOS: Vinte e quatro camundongos Balb/c machos, entre seis e sete semanas de vida, pesando em media 25 g foram divididos em quatro grupos: C (controle), OVA (sensibilizados com ovalbumina, 50 ug intraperironeal (i.p) nos dias 0 e 14 e desafiados nos dias 22, 24, 26, 28); C+EC (controle tratados com EcTI (2 mg/kg/i.p) nos dias 22 a 28); OVA+EC (sensibilizados e desafiados com ovalbumina e também tratados com EcTI (2 mg/kg -i.p) nos dias 22 a 28). No dia 29, foram realizadas realizadas: (i) hiperresponsividade à metacolina e obtidas as respostas máximas de resistência e elastância do sistema respiratório; (ii) análise histopatológica do pulmão para quantificação de eosinófilos, fibras colágenas e elásticas nas vias aéreas (VA) e nos septos alveolares (SA); e (iii) imunohistoquímica para quantificação de células positivas para IFN-y, IL-4, IL-5, IL-13, MMP-9, TIMP-1, TGF-beta, iNOS, NF-kB e fração de volume de isoprostano nas VA e nos SA. Uma semana após o dia 29 foi realizada a técnica de anafilaxia cutanea passiva(PCA) para quantificar IgE e IgG1. A significância foi considerada quando p < 0,05. RESULTADOS: Houve aumento de todos os parâmetros avaliados no grupo OVA em relação ao grupo controle (p < 0,05). Houve atenuação da resposta máxima de Rrs e Ers no grupo OVA+EC comparado as grupo OVA (p < 0,05). O tratamento com EcTI nos animais sensibilizados atenuou o número de eosinófilos, células positivas para IL-4, IL-5, IL-13,IFN-y, iNOS, MMP-9, TIMP-1, NF-kB e TGF-beta e fração de volume de isoprostano, fibras colágenas e elásticas nas vias aéreas e nos séptos alveolares quando comparado ao grupo OVA (p < 0,05).Houve reaçao de PCA nos animais sensibilizados com ovalbumina. CONCLUSÃO: EcTI atenuou a hiperresponsividade brônquica, a inflamação, o remodelamento e o estresse oxidativo nesse modelo experimental de inflamação pulmonar alérgica crônica. Embora sejam necessários mais estudos, esse inibidor pode ser considerado uma futura ferramenta farmacológica para o tratamento de asma

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Introdução: O fenótipo asma-obeso caracteriza-se por uma asma mais grave, no qual o controle clínico é mais difícil de ser alcançado, mesmo sob terapia medicamentosa otimizada. A cirurgia bariátrica tem sido recomendada para perda de peso e melhora dos sintomas, porém os benefícios de intervenções não-cirúrgicas têm sido pouco estudados. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento físico associado a um programa de perda de peso no controle clínico da asma, qualidade de vida e sintomas psicossociais em asmáticos obesos. Métodos: 55 pacientes com asma moderada a grave e obesidade grau II (IMC >= 35 e < 39.9 kg/m2) foram alocados em 2 grupos: programa de perda de peso + placebo (PP+P) ou programa de perda de peso + exercícios (PP+E), sendo que o programa de perda de peso incluiu terapia nutricional e psicológica (12 sessões semanais de 60 minutos cada). O grupo PP+E associou exercícios aeróbios e resistidos programa de perda de peso, enquanto o grupo PP+P associou exercícios placebo (respiratórios e alongamentos), 2xvezes/semana, 60 minutos/sessão durante 3 meses. Antes e após as intervenções, foram avaliados o controle clínico da asma, os fatores de saúde relacionados a qualidade de vida (FSRQV), a capacidade física, a composição corporal, os sintomas de ansiedade e depressão, a qualidade do sono, a função pulmonar e as inflamações das vias aéreas e sistêmica. A comparação dos dados contínuos entre os grupos foi realizada por ANOVA de dois fatores com medidas repetidas e das variáveis categóricas pelo teste qui-quadrado. A correlação linear e a regressão linear múltipla foram utilizadas para avaliar associações entre as variáveis avaliadas. Resultados: Foram analisados os resultados de 51 pacientes que foram reavaliados. Comparado com o grupo PP+P, os pacientes que realizaram exercício apresentaram melhora no controle clínico da asma (- 0,7 [-1,3 - -0,3] vs. -0,3 [-0,9 - 0,4] escore ACQ; p=0,01) e nos FSRQV (0,8 [0,3 -2,0] vs. 0,4 [-0,3 - 0,9] escore AQLQ; p=0,02), respectivamente. Essa melhora parece ter sido consequência do aumento do condicionamento físico (3,0 [2,4-4,0] vs. 0,9 [-0,3-1,3] mL.O2/Kg/min; p < 0,001) e da perda de peso (6,8±3,5% vs. 3,1±2,6% do peso corpóreo; p < 0,001) nos pacientes do grupo PP+E, que também apresentaram uma melhora dos sintomas de depressão, da qualidade do sono (ronco, latência e eficiência) e dos níveis séricos de vitamina D. Houve também melhora da função pulmonar (capacidade vital forçada e volume de reserva expiratório) e das inflamações das vias aéreas (FeNO) e sistêmica (CCL2, CXCL9, IL-4, IL-6, TNF-alfa, IL-10 e leptina/adiponectina), que parecem ser possíveis mecanismos associados à melhora do controle clinico da asma nos pacientes do grupo PP+E (p < 0,05 para todas variáveis apresentadas). Conclusão: A inclusão do treinamento físico em um programa de perda de peso a curto prazo deve ser considerada como uma intervenção eficiente para associar à terapia medicamentosa da asma na melhora do controle clínico em asmáticos obesos

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Les glucocorticoïdes sont les médicaments les plus efficaces pour le contrôle de l'obstruction respiratoire chez les chevaux atteints du souffle, et de l'asthme humain. Toutefois, les neutrophiles persistent dans les voies respiratoires suite à ce traitement. Nous avons précédemment rapporté que les neutrophiles sanguins humains et équins sont sensibles à l'action des glucocorticoïdes. Comme elle contribue à l'insensibilité des cellules épithéliales pulmonaires humaines aux glucocorticoïdes, nous avons émis l'hypothèse que l'IL-17 a un effet similaire sur les neutrophiles et qu’elle contribue à leur persistance dans les voies respiratoires asthmatiques. Objectifs : Évaluer 1. L’expression des deux sous-unités du récepteur de l’IL-17 (l'IL-17RA/IL-17RC) chez les neutrophiles équins hautement purifiés. 2. Si l'IL-17 active directement les neutrophiles et si cette réponse est sensible à l'action des glucocorticoïdes. 3. L'effet de l'IL-17 sur la viabilité et l'apoptose des neutrophiles. Résultats: 1. Les neutrophiles expriment l’IL-17RA/IL-17RC aux niveaux translationnel et protéique. 2. L’IL-17 induit une activation sélective des neutrophiles (surrégulation de l’IL-8), qui n’est pas atténuée par dexaméthasone et 3. l’IL-17 augmente la viabilité des neutrophiles stimulés (LPS) par une diminution de l'apoptose. Nos résultats indiquent que l'IL-17 active directement le neutrophile équin, et que l’augmentation de l’IL-8 (puissant chimioatractant des neutrophiles) qui en résulte n’est pas contrôlée par la dexaméthasone. L'IL-17 pourrait aussi contribuer à la persistance de neutrophiles dans les voies respiratoires chez les chevaux atteints du souffle, en diminuant l'apoptose.

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BACKGROUND Respiratory tract infections and subsequent airway inflammation occur early in the life of infants with cystic fibrosis. However, detailed information about the microbial composition of the respiratory tract in infants with this disorder is scarce. We aimed to undertake longitudinal in-depth characterisation of the upper respiratory tract microbiota in infants with cystic fibrosis during the first year of life. METHODS We did this prospective cohort study at seven cystic fibrosis centres in Switzerland. Between Feb 1, 2011, and May 31, 2014, we enrolled 30 infants with a diagnosis of cystic fibrosis. Microbiota characterisation was done with 16S rRNA gene pyrosequencing and oligotyping of nasal swabs collected every 2 weeks from the infants with cystic fibrosis. We compared these data with data for an age-matched cohort of 47 healthy infants. We additionally investigated the effect of antibiotic treatment on the microbiota of infants with cystic fibrosis. Statistical methods included regression analyses with a multivariable multilevel linear model with random effects to correct for clustering on the individual level. FINDINGS We analysed 461 nasal swabs taken from the infants with cystic fibrosis; the cohort of healthy infants comprised 872 samples. The microbiota of infants with cystic fibrosis differed compositionally from that of healthy infants (p=0·001). This difference was also found in exclusively antibiotic-naive samples (p=0·001). The disordering was mainly, but not solely, due to an overall increase in the mean relative abundance of Staphylococcaceae in infants with cystic fibrosis compared with healthy infants (multivariable linear regression model stratified by age and adjusted for season; second month: coefficient 16·2 [95% CI 0·6-31·9]; p=0·04; third month: 17·9 [3·3-32·5]; p=0·02; fourth month: 21·1 [7·8-34·3]; p=0·002). Oligotyping analysis enabled differentiation between Staphylococcus aureus and coagulase-negative Staphylococci. Whereas the analysis showed a decrease in S aureus at and after antibiotic treatment, coagulase-negative Staphylococci increased. INTERPRETATION Our study describes compositional differences in the microbiota of infants with cystic fibrosis compared with healthy controls, and disordering of the microbiota on antibiotic administration. Besides S aureus, coagulase-negative Staphylococci also contributed to the disordering identified in these infants. These findings are clinically important in view of the crucial role that bacterial pathogens have in the disease progression of cystic fibrosis in early life. Our findings could be used to inform future studies of the effect of antibiotic treatment on the microbiota in infants with cystic fibrosis, and could assist in the prevention of early disease progression in infants with this disorder. FUNDING Swiss National Science Foundation, Fondation Botnar, the Swiss Society for Cystic Fibrosis, and the Swiss Lung Association Bern.

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When lung development is not interrupted by premature birth and unaffected by genetic or environmental disturbances, all components develop with complex control to form a functional organ with a predictable timeline during fetal development. In this chapter we describe the relationship between morphological development and function in both physiological and pathological conditions in human lung development. Tree-like growth of the lung begins during the first few weeks postconception, with the embryonic stage characterized by branching morphogenesis in both the airways and blood vessels, separately in the left and right lung buds, which appear near day 26 postcoitus (p.c.). Branching continues through the embryonic stage, with proliferation of mesenchymal and epithelial cells and apoptosis near branch points and in the areas of new formation. The pseudoglandular stage (weeks 5–17 p.c.) is characterized by accelerated cellular proliferation and airway and vascular branching, with epithelial differentiation in proximal and distal airways. Further epithelial differentiation, angiogenesis of the parenchymal capillary network, and the first formation of the air–blood barrier characterize the canalicular stage (16–26 weeks p.c.), just before the completion of branching morphogenesis (saccular stage, weeks 24–38 p.c.) and the start of alveolarization (week 36 through adolescence).

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Pursuant to Section 504 (D)(3) of the Airport and Airway Improvement Act of 1982 (Public law 97-248).

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Aim. To describe the subsequent treatment of airway trauma sustained during laryngoscopy and endotracheal intubation. Methods. A rare injury occurring during laryngoscopy and endotracheal intubation that resulted in perforation of the tongue by an endotracheal tube and the subsequent management of this unusual complication are discussed. A 65-year-old female with intraparenchymal brain hemorrhage with rapidly progressive neurologic deterioration had the airway secured prior to arrival at the referral institution. The endotracheal tube (ETT) was noted to have pierced through the base of the tongue and entered the trachea, and the patient underwent operative laryngoscopy to inspect the injury and the ETT was replaced by tracheostomy. Results. Laryngoscopy demonstrated the ETT to perforate the base of the tongue. The airway was secured with tracheostomy and the ETT was removed. Conclusions. A wide variety of complications resulting from direct and video-assisted laryngoscopy and tracheal intubation have been reported. Direct perforation of the tongue with an ETT and ability to ventilate and oxygenate subsequently is a rare injury.

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Infection frequently causes exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Mannose-binding lectin (MBL) is a pattern-recognition receptor that assists in clearing microorganisms. Polymorphisms in the MBL2 gene reduce serum MBL levels and are associated with risk of infection. We studied whether the MBL2 codon 54 B allele affected serum MBL levels, admissions for infective exacerbation in COPD and disease susceptibility. Polymorphism frequency was determined by PCR-RFLP in 200 COPD patients and 104 smokers with normal lung function. Serum MBL was measured as mannan-binding activity in a subgroup of 82 stable COPD patients. Frequency of COPD admissions for infective exacerbation was ascertained for a 2-year period. The MBL2 codon 54 B allele reduced serum MBL in COPD patients. In keeping, patients carrying the low MBL-producing B allele had increased risk of admission for infective exacerbation (OR 4.9, P-corrected = 0.011). No association of MBL2 genotype with susceptibility to COPD was detected. In COPD, serum MBL is regulated by polymorphism at codon 54 in its encoding gene. Low MBL-producing genotypes were associated with more frequent admissions to hospital with respiratory infection, suggesting that the MBL2 gene is disease-modifying in COPD. MBL2 genotype should be explored prospectively as a prognostic marker for infection risk in COPD.