940 resultados para PROTEÍNAS QUINASES


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Quinze eqüinos machos, da raça Mangalarga, com idades entre dois e três anos, foram utilizados para se avaliar os possíveis efeitos clínicos benéficos da administração de dexametasona ou diclofenaco sódico durante a endotoxemia experimental em eqüinos. Os animais foram divididos em três grupos de cinco animais cada: controle (C), diclofenaco sódico (SD) e dexametasona (DM). Todos os grupos receberam 0,1µg/kg de lipopolissarídeo de Escherichia coli 055:B5, durante 15 minutos, por via intravenosa mais: grupo SD - 2,2mg/kg de SD, por via oral, 60 minutos antes da infusão da endotoxina; grupo DM - 1,1mg/kg, por via intravenosa, 30 minutos antes da endotoxina; grupo C - 20ml de NaCl 0,9%, por via intravenosa, 30 minutos antes da endotoxina. O SD não preveniu a leucopenia, neutropenia e linfopenia ocorridas três horas após a indução da endotoxemia, porém a DM atenuou essas alterações. As taxas de proteínas plasmática e peritoneal, a concentração de glicose e de fósforo inorgânico e a contagem de células nucleadas totais peritoneais mantiveram-se inalteradas. O diclofenaco foi eficaz na prevenção da febre e alterações nos borborigmos intestinais enquanto que a dexametasona bloqueou as alterações no número de células inflamatórias em relação ao grupo controle.

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Estudaram-se o perfil eletroforético das proteínas liquóricas e a cota de albumina em cães sem e com cinomose na fase neurológica e não-neurológica. A punção da cisterna magna para a obtenção de amostras de liquor realizou-se em 30 cães. Analisaram-se teores de proteínas totais, cota de albumina e fracionamento eletroforético das proteínas liquóricas em gel de agarose. Os resultados foram semelhantes nos cães normais e nos cães com cinomose sem sinais neurológicos e significativamente elevados no grupo de cães com cinomose apresentando sinais neurológicos. O estudo do quadro protéico do líquido cérebroespinhal foi útil e contribuiu significativamente na detecção de lesões ao sistema nervoso central e de danos à barreira hematoencefálica durante a fase neurológica da cinomose.

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Disfunções envolvendo o sistema nervoso são de grande importância na Medicina Veterinária, pois tratam-se de enfermidades de elevada incidência e com poucos subsídios auxiliares no seu diagnóstico, prognóstico e na avaliação de terapias empregadas. Ainda hoje, o diagnóstico baseia-se, em grande parte, no histórico e no exame clínico neurológico. Dessa forma, a análise dos constituintes do fluido cefalorraquidiano torna-se uma das poucas alternativas de acesso clínico ao sistema nervoso central (SNC). Mesmo com a grande utilidade do exame físico-químico e citoscópico do liquor na neurologia veterinária, poucos são os estudos sobre a estabilidade dos seus constituintes sob estocagem. Dessa forma, o presente trabalho teve como finalidade verificar a influência da temperatura e do tempo de conservação nas características físico-químicas do liquor de cães hígidos. Para tanto, foram coletadas amostras de LCR, através da punção da cisterna cerebelo-medular de cães clinicamente sadios, as quais foram submetidas à análise da densidade específica, do pH, da glicorraquia, das proteínas totais e das atividades das enzimas creatina quinase (CK) e aspartato aminotransferase (AST), após conservá-las em diferentes temperaturas (25°C, 4°C e -4°C) e por diferentes períodos de tempo (logo após a colheita, 24 horas, 48 horas, uma semana e um mês). Dentre os resultados obtidos, foi possível verificar, principalmente, que houve estabilidade dos parâmetros estudados por até um mês de estocagem nas amostras mantidas sob a temperaturas de congelamento de -4°C.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo do presente estudo foi verificar possíveis alterações nas proteínas de fase aguda em ovinos infectados experimentalmente com Trypanosoma vivax. Para tanto, foram utilizados oito ovinos machos, sendo quatro usados como controle e quatro infectados com 10(5) tripomastigotas de T. vivax. Colheram-se amostras de sangue em dois tempos antes da infecção e, posteriormente, aos 5, 7, 9, 11, 13, 15, 20, 30, 45, 60, 75, 90, 105 e 120 dias após a infecção (dpi); após centrifugação e aliquotização das amostras. As proteínas de fase aguda foram separadas por eletroforese em gel de acrilamida, contendo dodecil sulfato de sódio, e suas concentrações foram determinadas através de densitometria computadorizada. A dosagem de proteína total foi realizada pelo método colorimétrico do biureto. A contagem dos tripanossomas foi realizada diariamente, utilizando-se uma alíquota de 5 µL de sangue disperso em lâmina de microscopia, sob lamínula de 22 × 22 mm, contando-se os parasitos em 100 campos microscópicos, com objetiva de 40×, multiplicados pelo fator de correção do microscópio, e o resultado expresso em parasitos por mL de sangue. Para a análise estatística, empregou-se o teste de Wilcoxon a 5% de probabilidade. Foi observada a diminuição de diversas proteínas de fase aguda e aumento de antitripsina e transferrina que podem ser utilizadas para auxiliar no diagnóstico da infecção por T. vivax, principalmente na fase crônica da infecção.

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Estabeleceu-se o perfil eletroforético de proteínas séricas de ratos Wistar experimentalmente infectados com Tripanosoma evansi, utilizando-se 40 ratos, distribuídos em oito grupos de cinco animais cada. Um grupo foi mantido como testemunho (G1), e os demais (G2 a G8) foram inoculados, via intraperitoneal, com cerca de 10³tripomastigota de T. evansi. Amostras de sangue para obtenção de soro foram coletadas no quinto (G2), 10º (G3), 15º (G4), 30º (G5), 45º (G6), 60º (G7) e 75º (G1 e G8) dia após as inoculações. O fracionamento das proteínas foi realizado pela técnica SDS-PAGE. Foram identificadas 31 proteínas, sendo sete de fase aguda: ceruloplasmina (101KD), hemopexina (83KD), transferrina (75KD), albumina (66KD), antitripsina (60KD), haptoglobina (44KD) e glicoproteína ácida (38KD). As proteínas com pesos moleculares 12KD; 22KD; 25KD; 28KD; 32,5KD; 35KD; 53,5KD; 63KD e 72KD apareceram apenas nos ratos inoculados com T. evansi.

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Estudou-se o perfil eletroforético das proteínas séricas de bovinos sadios da raça Curraleiro por meio da técnica de eletroforese em gel de acrilamida contendo dodecil sulfato de sódio. Utilizaram-se amostras de soro sanguíneo de 228 bovinos da raça Curraleiro, 51 machos e 177 fêmeas, com idades entre sete meses e 12 anos, pertencentes a dois rebanhos localizados nos Estados de Goiás e Tocantins. Foram quantificadas proteína total e concentração plasmática de fibrinogênio. Verificaram-se variações nas concentrações das diferentes frações proteicas. Foram detectadas 26 proteínas e identificadas 10 delas. A ceruloplasmina esteve ausente em 78,1% dos indivíduos, e a α-antitripsina não foi detectada em nenhum animal. Proteína total, globulina, IgA, IgG e fibrinogênio aumentaram com a idade e houve correlação positiva entre os níveis séricos de haptoglobina e α1-glicoproteína ácida.

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Avaliaram-se as alterações do proteinograma sérico de eqüinos submetidos à isquemia e reperfusão do cólon menor por distensão intraluminal. Foram utilizados 10 animais submetidos à laparotomia pelo flanco, em posição quadrupedal, para a indução de obstrução no cólon menor durante um período de quatro horas. Cinco animais foram instrumentados, mas sem distensão (grupo controle - G1). em cinco outros animais, foi realizada isquemia mural por distensão do cólon menor via manguito inflado com 40mmHg (grupo distendido - G2). Foram colhidas amostras de sangue antes da intervenção cirúrgica (M1), com 4 horas da colocação do manguito (M2) e com 3 horas (M3) e 12 horas (M4) de reperfusão. Após centrifugação e fracionamento das amostras, as proteínas de fase aguda foram separadas por eletroforese em gel de poliacrilamida contendo SDS-PAGE, e suas concentrações determinadas por densitometria computadorizada. Foram encontradas 19 proteínas no fracionamento eletroforético, com peso molecular variando de 185.000 a 14.000 Daltons (Da). Os pesos moleculares encontrados, correspondentes às proteínas mais conhecidas, foram ceruloplasmina, 130.000 Da; proteína C-reativa, 122.000 Da; transferrina, 85.000 Da; α1-antitripsina, 61.000 Da; haptoglobina, 47.000 Da; e glicoproteína ácida, 40.000 Da. Os resultados mostram que proteínas de fase aguda se alteram após o trauma cirúrgico.

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Foram examinados 10 bezerros da raça Holandesa com duas a quatro semanas de idade, distribuídos aleatoriamente em dois grupos, controle e infectado. Os bezerros do grupo-controle foram inoculados por via intrabronquial com 5ml de solução salina fosfato-tamponada Dulbecco (DPBSS). Os do grupo infectado receberam um inóculo contendo 5x10(9) unidades formadoras de colônia-UFC de Mannheimia (Pasteurella) haemolytica, suspensas em 5ml de DPBSS. As amostras de sangue foram colhidas 15 minutos antes e uma, duas, quatro e seis horas após a inoculação. O proteinograma sérico foi obtido por eletroforese em gel de acrilamida. As concentrações séricas das proteínas de pesos moleculares 125.000 D (ceruloplasmina), 60.000 D (a1-antitripsina), 45.000 D (haptoglobina) e 40.000 D (glicoproteína ácida) foram significativamente maiores em bezerros infectados do que nos do grupo-controle. Os resultados indicam que as concentrações das proteínas de fase aguda se elevaram mais rapidamente que o previamente imaginado. O proteinograma sérico pode ser útil no monitoramento da evolução da pneumonia de bezerros causada por M. haemolytica.

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Foram examinados 100 bezerros da raça Nelore com 6 a 12 meses de idade, distribuídos em: grupo controle (G1; 50 bezerros sadios) e grupo fotossensibilização (G2; n= 50). As amostras de sangue foram coletadas 12 a 24 horas após o início da dermatite (M1) e 15 a 30 dias após (M2), época da cura das lesões cutâneas. O proteinograma sérico foi obtido por eletroforese em gel de acrilamida. em todos os bezerros foram identificadas 18 proteínas com pesos moleculares (PM) entre 16.000 a 189.000 dáltons (Da). em M1 e M2, as concentrações séricas das proteínas de PM 115.000Da (ceruloplasmina), 61.000Da (1-antitripsina), 45.000Da (haptoglobina) e 40.000Da (glicoproteína ácida) foram significativamente maiores em bezerros com fotossensibilização hepatógena em comparação com aquelas dos animais do grupo-controle. A determinação dos teores séricos de proteínas de fase aguda pode ser útil no monitoramento da progressão da fotossensibilização hepatógena em bovinos, inclusive orientando possíveis alterações em procedimentos terapêuticos.