Atividades de quitinase e beta-1,3-glucanase após eliciação das defesas do tomateiro contra a mancha-bacteriana


Autoria(s): Cavalcanti,Fábio Rossi; Resende,Mário Lúcio Vilela de; Pereira,Ricardo Borges; Costa,João de Cássia do Bonfim; Carvalho,Cristina Paiva da Silveira
Data(s)

01/12/2006

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de eliciadores biológicos e químicos sobre as atividades de duas proteínas relacionadas à patogênese (PR), quitinase e beta-1,3-glucanase, em folhas de tomateiro, e avaliar o potencial desses eliciadores na redução do progresso da mancha-foliar causada por Xanthomonas campestris pv. vesicatoria. Plantas de tomateiro da cultivar Santa Cruz Kada foram pulverizadas com: acibenzolar-S-metil (ASM; 0,2 g L-1); formulação biológica proveniente de biomassa cítrica, denominada Ecolife (5 mL L-1); suspensão de quitosana (MCp; 200 g L-1), proveniente de micélio de Crinipellis perniciosa; extrato aquoso de ramos de lobeira (Solanum lycocarpum) infectados por C. perniciosa (VLA; 300 g L-1). As plantas foram desafiadas com um isolado virulento da bactéria, quatro dias depois das pulverizações. Plantas pulverizadas com extratos biológicos mostraram redução da mancha-bacteriana. ASM proporcionou 49,3% de proteção, e foi igual à MCp e Ecolife e superior ao VLA. Este último não diferiu significativamente de MCp e Ecolife. Observou-se maior atividade das duas enzimas nas plantas tratadas, principalmente nas primeiras horas após as pulverizações.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2006001200006

Idioma(s)

pt

Publicador

Embrapa Informação Tecnológica

Pesquisa Agropecuária Brasileira

Fonte

Pesquisa Agropecuária Brasileira v.41 n.12 2006

Palavras-Chave #Solanum lycocarpum #Xanthomonas campestris #acibenzolar-S-metil #extratos biológicos #resistência induzida
Tipo

journal article