945 resultados para Massa gorda


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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Mecânica

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A Fibrilhação Auricular é uma alteração do ritmo cardíaco designada por arritmia. Esta patologia é considerada a forma de arritmia mais frequentemente observada na prática clínica e que constitui uma importante causa de morbilidade pelo risco inerente de desenvolvimento de AVC. Em 2010 foi realizado um estudo epidemiológico na população Portuguesa com o objectivo determinar a prevalência de Fibrilhação Auricular na população portuguesa com idade igual ou superior a 40 anos, sob o acrónimo de FAMA. Os dados publicados indicaram uma estimativa de prevalência de 2,5%, com um aumento da prevalência em função da classe etária. A nível regional não foram observadas diferenças na taxa de prevalência. Estudos de mapeamento de doenças mostraram que a determinação de taxas de prevalência por região, quando o número de casos observados é relativamente baixo, apresentam sobredispersão e, consequentemente, uma falta de precisão nas estimativas obtidas através um método frequencista clássico. A utilização de modelos Bayesianos hierárquicos no mapeamento de doenças tem apresentado vantagem na estimação de valores de risco da doença comparativamente à abordagem clássica. Assim, é objectivo deste trabalho determinar a prevalência de Fibrilhação Auricular na população Portuguesa por região, ao nível da NUTS III, usando modelos hierárquicos Bayesianos. Os dados utilizados neste estudo são os dados referentes ao estudo FAMA, pós-estratificados para correcção dos ponderadores. O modelo Bayesiano proposto por Besag, York e Mollié (1991) foi usado para modelar os dados, covariando para a idade e índice de massa corporal. A revisão do desenho do estudo e o recálculo dos ponderadores foi realizado com recurso ao software R, survey, e a análise Bayesiana efectuada através do WinBugs. iii Os resultados deste estudo demonstram que o uso de modelos Bayesianos são uma melhor opção para a estimação de valores risco relativo e prevalência da doença. Contudo, a utilização de covariáveis não resultou numa melhoria considerável ao contrário do que seria esperado. Conclui-se que a Fibrilhação Auricular apresenta variações regionais significativas, a nível de NUTS III, que não devem ser desvalorizadas na determinação de políticas de saúde pública para controle da doença.

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A dissertação de mestrado tem como objetivo avaliar as características e potencialidades dos sistemas urbanos policêntricos e o seu funcionamento em rede. A abordagem empírica está centrada no caso de estudo do Centro Urbano Regional definido no Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo, constituído pelas cidades de Sines, Vila Nova de Santo André e de Santiago do Cacém, analisando o seu grau de operacionalização e avaliando as relações de cooperação e interdependência existentes. Na abordagem são utilizados os conceitos associados ao modelo de desenvolvimento Policêntrico como os mais adequados para superar as limitações existentes ao nível do desenvolvimento económico e social, de forma a criar massa crítica (demográfica, funcional, cultural e económica), capaz de fomentar o desenvolvimento deste território

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O conceito de segurança é cada vez mais polissémico, contestado, ambíguo e complexo. A segurança tem vindo a ser delegada, co-produzida e ―desestatizada‖, gerando-se a convicção de que a noção weberiana de monopólio do uso legitimo da força por parte do Estado está em crise, face a uma diversidade de actores que passaram também a fornecer segurança, quer aos cidadãos, quer ao próprio Estado, nos níveis interno e supranacional, numa perspectiva concorrencial, complementar ou subsidiária. Assim, tem-se verificado a evolução de novos quadros conceptuais para fazer face aos limites constrangentes do vestfalianismo e para o estudo da segurança, procurando abranger o contexto social, cultural, político e económico do ocidente e das latitudes ―não ocidentais‖, num mundo cada vez mais fragmentado, marcado pela desigualdade e por novos fenómenos de (in)segurança. Observa-se uma dupla tendência de internacionalização e de comunitarização da segurança na contemporaneidade. Por um lado, a segurança alarga-se a uma escala global, extravazando as fronteiras físicas dos Estados. Por outro lado, procura adaptar-se e responder às especificidades locais, sendo co-produzida entre diversos actores sociais num esforço colectivo para garantir, manter e aprofundar a segurança. Os Estados procuram fazer face às ameaças e riscos fora das suas fronteiras e, ao mesmo tempo, delegam funções de segurança numa miríade de entidades privadas, locais e nos próprios cidadãos. A dialéctica entre a comunitarização da segurança a uma escala local (soft policing) e uma militarização e musculação das respostas, a um nível internacional e nacional, para enfrentar as ameaças e riscos multiformes (hard policing) é uma das grandes tendências do nosso tempo. No mundo globalizado, complexo e em mutação permanente procura-se assim uma alteração paradigmática superadora da tradicional compartimentação estanque entre segurança interna e externa, entre justiça e administração interna, entre gestão militar e gestão civil de crises, entre segurança pública e segurança privada, entre os conceitos de criminalidade organizada e de criminalidade de massa e entre prevenção e repressão, de forma a encarar novos desafios.

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O jornalismo e os meios de comunicação adquiriram uma importância social muito relevante na construção social da realidade. É fundamental discutir o papel dos media como um dos principais fóruns de discussão em sociedades democráticas. Desde o advento da democracia moderna, os meios de comunicação têm assumido grande destaque no que diz respeito à constituição de espaços para o exercício da cidadania. Alguns autores quase que fundem as ideias de espaço público e media, em função de a sociedade se ter tornado extraordinariamente complexa, não sendo mais possível, fisicamente, assegurar um processo “efetivamente” democrático através de espaços físicos comunicacionais (de discussão e interação sociais face a face). Os media, nomeadamente através do jornalismo, podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade com a difusão de informações, a troca de opiniões e a promoção de debates. Podem, desta forma, contribuir para a construção da cidadania por meio de ações educativas e informativas que conduzam o sujeito à reflexão e à ação. Partindo da compreensão de que a cidadania é construída no âmbito da relação das pessoas com a sociedade em que vivem, entendemos que a base para o exercício da cidadania é a formulação de opiniões sobre os assuntos relevantes para a vida dos indivíduos. No nosso trabalho analisamos exatamente a relação entre cidadania e rádio. A escolha deste medium deve-se ao facto de a rádio ser um dos primeiros veículos de comunicação de massa e, embora alguns teóricos tenham declarado a sua morte, a rádio sobrevive e continua a ter uma presença importante nas sociedades. Para além disso, consideramos a rádio como um veículo privilegiado para a promoção da cidadania, uma vez que reúne um conjunto de elementos favoráveis a esse fim, dentre eles: a proximidade com o público e a linguagem utilizada. Assim, a nossa intenção foi compreender como a rádio, hoje, manifesta o seu potencial, enquanto parte integrante dos mass media, de modo a prestar o seu contributo ao desenvolvimento da cidadania. A sua programação contribui para o entendimento do mundo indispensável à formação de opiniões sobre questões relevantes ao exercício a cidadania? Para responder a essa questão estudámos as grelhas de programação de rádios em Lisboa e em Brasília, nos anos 2011 e 2012, e realizámos entrevistas com os respetivos diretores. Também realizámos grupos de focos, no contexto de diversas organizações sociais, para compreender a relação dos cidadãos com a rádio. O nosso objetivo foi analisar a contribuição da rádio para o processo de formação de opinião sobre temas sociais relevantes à cidadania, através de um estudo comparado nas cidades de Brasília e Lisboa, assim como verificar se a programação quotidiana das rádios em estudo promove uma aproximação aos cidadãos e se os mesmos reconhecem e definem a programação como correspondendo às suas necessidades de informação. Observámos que a rádio continua a ter um grande potencial cívico, mas neste momento, de um modo geral, a sua programação pouco contribui para a promoção de uma cidadania efetiva – ou, para sermos mais incisivos, ela desmerece mesmo esse seu potencial.

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RESUMO: A hipertensão arterial (HA) é uma patologia altamente prevalente, embora claramente subdiagnosticada, em doentes com síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS). Estas duas patologias apresentam uma estreita relação e a monitorização ambulatória da pressão arterial (MAPA), por um período de 24 horas, parece ser o método mais preciso para o diagnóstico de hipertensão em doentes com SAOS. No entanto, esta ferramenta de diagnóstico para além de ser dispendiosa e envolver um número acrescido de meios técnicos e humanos, é mais morosa e, por conseguinte, não é utilizada por rotina no contexto do diagnóstico da SAOS. Por outro lado, apesar da aplicação de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP – Continous Positive Airway Pressure) ser considerada a terapêutica de eleição para os doentes com SAOS, o seu efeito no abaixamento da pressão arterial (PA) parece ser modesto, exigindo, por conseguinte, a implementação concomitante de terapêutica anti-hipertensora. Acontece que são escassos os dados relativos aos regimes de fármacos anti-hipertensores utilizados em doentes com SAOS e, acresce ainda que, as guidelines terapêuticas para o tratamento farmacológico da HA, neste grupo particular de doentes, permanecem, até ao momento, inexistentes. A utilização de modelos animais de hipóxia crónica intermitente (CIH), que mimetizam a HA observada em doentes com SAOS, revela-se extremamente importante, uma vez que se torna imperativo identificar fármacos que promovam um controle adequado da PA neste grupo de doentes. No entanto, estudos concebidos com o intuito de investigar o efeito anti-hipertensor dos fármacos neste modelo animal revelam-se insuficientes e, por outro lado, os escassos estudos que testaram fármacos anti-hipertensores neste modelo não foram desenhados para responder a questões de natureza farmacológica. Acresce ainda que se torna imprescindível garantir a escolha de um método para administração destes fármacos que seja não invasivo e que minimize o stress do animal. Embora a gavagem seja uma técnica indiscutivelmente eficaz e amplamente utilizada para a administração diária de fármacos a animais de laboratório, ela compreende uma sequência de procedimentos geradores de stress para os animais e, que podem por conseguinte, constituir um viés na interpretação dos resultados obtidos. O objectivo global da presente investigação translacional foi contribuir para a identificação de fármacos anti-hipertensores mais efectivos para o tratamento da HT nos indivíduos com SAOS e investigar mecanismos subjacentes aos efeitos sistémicos associadas à SAOS bem como a sua modulação por fármacos anti-hipertensores. Os objectivos específicos foram: em primeiro lugar,encontrar novos critérios, baseados nas medidas antropométricas, que permitam a identificação de doentes com suspeita de SAOS, que erroneamente se auto-classifiquem como nãohipertensos, e desta forma promover um uso mais criterioso do MAPA; em segundo lugar, investigar a existência de uma hipotética associação entre os esquemas de fármacos antihipertensores e o controle da PA (antes e após a adaptação de CPAP) em doentes com SAOS em terceiro lugar, avaliar a eficácia do carvedilol (CVD), um fármaco bloqueador β-adrenérgico não selectivo com actividade antagonista α1 intrínseca e propriedades anti-oxidantes num modelo animal de hipertensão induzida pela CIH; em quarto lugar, explorar os efeitos da CIH sobre o perfil farmacocinético do CVD; e, em quinto lugar, investigar um método alternativo à gavagem para a administração crónica de fármacos anti-hipertensores a animais de laboratório. Com este intuito, na primeira fase deste projecto, fizemos uso de uma amostra com um número apreciável de doentes com SAOS (n=369), que acorreram, pela primeira vez, à consulta de Patologia do Sono do CHLN e que foram submetidos a um estudo polissonográfico do sono, à MAPA e que preencheram um questionário que contemplava a obtenção de informação relativa ao perfil da medicação anti-hipertensora em curso. Numa segunda fase, utilizámos um modelo experimental de HT no rato induzida por um paradigma de CIH. Do nosso trabalho resultaram os seguintes resultados principais: em primeiro lugar, o índice de massa corporal (IMC) e o perímetro do pescoço (PP) foram identificados como preditores independentes de “auto-classificação errónea” da HA em doentes com suspeita de SAOS; em segundo lugar, não encontramos qualquer associação com significado estatístico entre os vários esquemas de fármacos anti-hipertensores bem como o número de fármacos incluídos nesse esquemas, e o controle da PA (antes e depois da adaptação do CPAP); em terceiro lugar, apesar das doses de 10, 30 e 50 mg/kg de carvedilol terem promovido uma redução significativa da frequência cardíaca, não foi observado qualquer decréscimo na PA no nosso modelo animal; em quarto lugar, as razões S/(R+S) dos enantiómeros do CVD nos animais expostos à CIH e a condições de normóxia revelaram-se diferentes; e, em quinto lugar, a administração oral voluntária mostrou ser um método eficaz para a administração diária controlada de fármacos anti-hipertensores e que é independente da manipulação e contenção do animal. Em conclusão, os resultados obtidos através do estudo clínico revelaram que o controle da PA, antes e após a adaptação do CPAP, em doentes com SAOS é independente, quer do esquema de fármacos anti-hipertensores, quer do número de fármacos incluídos num determinado esquema. Os nossos resultados salientam ainda a falta de validade da chamada self-reported hypertension e sugerem que em todos os doentes com suspeita de SAOS, com HA não diagnosticada e com um IMC e um PP acima de 27 kg/m2 e 39 cm, respectivamente, a confirmação do diagnóstico de HA deverá ser realizada através da MAPA, ao invés de outros métodos que com maior frequência são utilizados com este propósito. Os resultados obtidos no modelo animal de HA induzida pela CIH sugerem que o bloqueio do sistema nervoso simpático, juntamente com os supostos efeitos pleiotrópicos do CVD, não parece ser a estratégia mais adequada para reverter este tipo particular de hipertensão e indicam que as alterações farmacocinéticas induzidas pela CIH no ratio S/(R+S) não justificam a falta de eficácia anti-hipertensora do CVD observada neste modelo animal. Por último, os resultados do presente trabalho suportam ainda a viabilidade da utilização da administração oral voluntária, em alternativa à gavagem, para a administração crónica de uma dose fixa de fármacos anti-hipertensores.---------------------------- ABSTRACT: Hypertension (HT) is a highly prevalent condition, although under diagnosed, in patients with obstructive sleep apnea (OSA). These conditions are closely related and 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) seems to be the most accurate measurement for diagnosing hypertension in OSA. However, this diagnostic tool is expensive and time-consuming and, therefore, not routinely used. On the other hand, although continuous positive airway pressure (CPAP) is considered the gold standard treatment for symptomatic OSA, its lowering effect on blood pressure (BP) seems to be modest and, therefore, concomitant antihypertensive therapy is still required. Data on antihypertensive drug regimens in patients with OSA are scarce and specific therapeutic guidelines for the pharmacological treatment of hypertension in these patients remain absent. The use of animal models of CIH, which mimic the HT observed in patients with OSA, is extremely important since it is imperative to identify preferred compounds for an adequate BP control in this group of patients. However, studies aimed at investigating the antihypertensive effect of antihypertensive drugs in this animal model are insufficient, and most reports on CIH animal models in which drugs have been tested were not designed to respond to pharmacological issues. Moreover, when testing antihypertensive drugs (AHDs) it becomes crucial to ensure the selection of a non-invasive and stress-free method for drug delivery. Although gavage is effective and a widely performed technique for daily dosing in laboratory rodents, it comprises a sequence of potentially stressful procedures for laboratory animals that may constitute bias for the experimental results. The overall goal of the present translational research was to contribute to identify more effective AHDs for the treatment of hypertension in patients with OSA and investigate underlying mechanisms of systemic effects associated with OSA, as well as its modulation by AHDs. The specific aims were: first, to find new predictors based on anthropometric measures to identify patients that misclassify themselves as non-hypertensive, and thereby promote the selective use of ABPM; second, to investigate a hypothetical association between ongoing antihypertensive regimens and BP control rates in patients with OSA, before and after CPAP adaptation; third, to determine, in a rat model of CIH-induced hypertension, the efficacy of carvedilol (CVD), a nonselective beta-blocker with intrinsic anti-α1-adrenergic activity and antioxidant properties; fourth, to explore the effects of CIH on the pharmacokinetics profile of CVD and fifth, to investigate an alternative method to gavage, for chronic administration of AHDs to laboratory rats. For that, in the first phase of this project, we used a sizeable sample of patients with OSA (n=369), that attended a first visit at Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE Sleep Unit, and underwent overnight polysomnography, 24-h ABPM and filled a questionnaire that included ongoing antihypertensive medication profile registration. In the second phase, a rat experimental model of HT induced by a paradigm of CIH that simulates OSA was used. The main findings of this work were: first, body mass index (BMI) and neck circumference (NC) were identified as independent predictors of hypertension misclassification in patients suspected of OSA; second, in patients with OSA, BP control is independent of both the antihypertensive regimen and the number of antihypertensive drugs, either before or after CPAP adaptation; third, although the doses of 10, 30 and 50 mg/Kg of CVD promoted a significant reduction in heart rate, no decrease in mean arterial pressure was observed; fourth, the S/(R+S) ratios of CVD enantiomers, between rats exposed to CIH and normoxic conditions, were different and fifth, voluntary ingestion proved to be an effective method for a controlled daily dose administration, with a define timetable, that is independent of handling and restraint procedures. In conclusion, the clinical study showed that BP control in OSA patients is independent of both the antihypertensive regimen and the number of antihypertensive drugs. Additionally, our results highlight the lack of validity of self-reported hypertension and suggest that all patients suspected of OSA with undiagnosed hypertension and with a BMI and NC above 27 Kg/m2 and 39 cm should be screened for hypertension, through ABPM. The results attained in the rat model of HT related to CIH suggest that the blockade of the sympathetic nervous system together with the putative pleiotropic effects of carvedilol is not able to revert hypertension induced by CIH and point out that the pharmacokinetic changes induced by CIH on S/(R+S) ratio are not apparently responsible for the lack of efficacy of carvedilol in reversing this particular type of hypertension. Finally, the results here presented support the use of voluntary oral administration as a viable alternative to gavage for chronic administration of a fixed dose of AHDs.

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RESUMO - A obesidade constitui um importante problema de saúde pública com consequências económicas de grande dimensão. Os obesos têm um risco acrescido de contrair doenças e de sofrer morte prematura devido a problemas como a diabetes, hipertensão arterial, AVC, insuficiência cardíaca e algumas neoplasias malignas. O presente estudo tem como objectivo estimar o custo económico indirecto (valor da produção perdida) associado à obesidade em Portugal no ano de 2002. O estudo adopta uma abordagem tipo custos da doença baseada na prevalência. Os dados são retirados do Inquérito Nacional de Saúde e estatísticas de rotina publicadas pelo INE e por outros organismos oficiais. Consideram-se como obesas pessoas com índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2 e estabelecem-se como limites etários para participação em actividades económicas produtivas as idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. A estratégia de imputação de custos ao factor de risco obesidade caracteriza- se por estimar, para a população portuguesa, as proporções de doença e morte prematura atribuíveis à obesidade e em multiplicar as estimativas populacionais encontradas pelo valor da produtividade económica potencial das pessoas afectadas. O custo indirecto total da obesidade em Portugal no ano de 2002 foi estimado em 199,8 milhões de euros. A mortalidade contribuiu com 58,4% deste valor (117 milhões de euros) e a morbilidade com 41,6% (83 milhões de euros). Os custos da morbilidade advêm de mais de 1,6 milhões de dias de incapacidade anuais, principalmente por faltas ao trabalho associadas a doenças do sistema circulatório e diabetes tipo II. Os custos da mortalidade são o resultado de 18 733 potenciais anos de vida activa perdidos, numa razão de 3 mortes masculinas por cada morte feminina. Os resultados indicam que a obesidade acarreta consideráveis perdas económicas para o país. Comparando os resultados com um estudo complementar que calculou os custos directos (em cuidados de saúde) da obesidade, verifica-se que a componente indirecta representa 40,2% do total dos custos da obesidade. A implementação de estratégias que prevenissem ou reduzissem a incidência e prevalência de obesidade em Portugal poderia gerar ganhos de produtividade elevados. Para conhecer a dimensão destes ganhos é necessária mais investigação sobre os benefícios clínicos e relação custo-efectividade de estratégias para a redução da obesidade.

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RESUMO - Introdução: Os distúrbios osteomioarticulares envolvem diversas condições donde se destacam a lombalgia e a escoliose, a primeira considerando o fato que a sua prevalência tem vindo a aumentar em adolescentes consistindo num problema crescente de saúde pública que envolve custos indiretos e a escoliose pela ausência de estudos nacionais. Diversos fatores físicos, genéticos, mecânicos, comportamentais e ambientais podem estar envolvidos na patogénese das lombalgias e escolioses. O ambiente escolar, incluindo as posturas adotadas pelos alunos e o transporte das mochilas escolares, e alguns hábitos de estilos de vida constituem fatores que podem contribuir para o desenvolvimento destes distúrbios osteomioarticulares. Este estudo também aborda o estado ponderal, nomeadamente o excesso de peso e a obesidade, pois este é referido frequentemente como um potencial fator de risco destes distúrbios osteomioarticulares (apesar de ainda apresentar controvérsia na literatura), além de ser, por si só, atualmente considerado como um dos mais graves problemas de saúde pública a nível mundial. Objetivos do estudo: (1) determinar a prevalência pontual, anual e ao longo da vida de lombalgia, assim como a prevalência de escoliose em adolescentes da região do Algarve; (2) identificar os fatores associados ao desenvolvimento destes distúrbios osteomioarticulares; (3) determinar a prevalência de excesso de peso e de obesidade e explorar a sua eventual associação com a prevalência de lombalgia e escoliose em adolescentes; (4) comparar os resultados obtidos nos diferentes métodos antropométricos (Índice de massa corporal - IMC, medição das pregas cutâneas e circunferência abdominal) e verificar a sua concordância. Material e métodos: O desenho deste estudo foi de natureza observacional, analítico e transversal. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da Administração Regional de Saúde do Algarve, pela Direção Regional de Educação do Algarve, pela Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, Ministério da Educação e Ciência, e pelas Direções dos Agrupamentos de Escolas que participaram do projeto. A amostra incluiu 966 adolescentes da região do Algarve, sul de Portugal, com idades compreendidas entre os 10 e 16 anos (12,24±1,53 anos), sendo 437 (45,2%) do sexo masculino e 529 (54,8%) do feminino. O método de amostragem foi aleatório estratificado, com base nos concelhos da região do Algarve, assumindo que poderia existir heterogeneidades geográficas. Os instrumentos de medida foram aplicados num único momento (2011/2012) e incluíram o Questionário de Lombalgia e Hábitos Posturais para caracterizar a presença de lombalgia e os hábitos posturais adotados pelos alunos em casa e na escola, o escoliómetro para avaliar a presença de escoliose, a balança, o estadiómetro (sendo posteriormente calculado o IMC), o adipómetro e a fita métrica. A análise dos dados incluiu técnicas de estatística descritiva, gráficas e analíticas aplicadas à todas as variáveis em estudo. Para determinar a associação entre as variáveis do estudo foi utilizada a estatística inferencial, nomeadamente o teste de independência do Qui-quadrado. Para analisar as correlações entre as medidas obtidas com os métodos antropométricos (na sua forma quantitativa), foi utilizado o coeficiente de Spearman. A influência das diversas variáveis na presença de lombalgia foi aferida através de regressões logísticas binárias, sendo os resultados apresentados como odds ratios brutos e ajustados e respetivos intervalos de confiança. Resultados: O presente estudo revelou uma elevada prevalência de lombalgia (anual: 47,2%; pontual: 15,7%; ao longo da vida: 62,1%). As raparigas apresentaram 2,05 de probabilidade de apresentar lombalgia comparativamente aos rapazes (IC 95%: 1,58-2,65; p<0,001), assim como os alunos com idades mais avançadas (13-16 anos) comparativamente aos mais novos (10-12 anos) que tiveram 1,54 de chances (IC 95%: 1,19-1,99; p=0,001). Os alunos que indicaram adotar uma postura de sentado com a coluna vertebral posicionada incorretamente apresentaram 2,49 de probabilidade de revelar lombalgia (IC 95%: 1,91-3,24; p<0,001), os alunos que afirmaram se posicionar de forma inadequada para assistir televisão ou jogar videojogos tiveram a probabilidade de 2,01 (IC 95%: 1,55- 2,61; p<0,001) e aqueles que adotaram a postura de pé incorretamente tiveram 3,39 de chance de apresentar lombalgia (IC 95%: 2,19-5,23; p<0,001). A escoliose esteve presente em 41 (4,2%) alunos. As raparigas apresentaram a maior prevalência (4,5% versus 3,9%) do que os rapazes e o mesmo foi observado nas raparigas que apresentaram a menarca tardia (8,6% versus 3,3%) e os que foram classificados como magros (7,1%), não sendo no entanto estas diferenças estatisticamente significativas. Relativamente à prevalência de excesso de peso e obesidade, os valores variaram de 31,6%, 61,4% e 41,1% de acordo com a medição do IMC, pregas cutâneas e circunferência abdominal, respetivamente. Os valores obtidos com a avaliação dos três métodos antropométricos apresentaram um elevado alto grau de correlação entre o IMC e as pregas cutâneas (p<0,001; r=0,712), entre o IMC e circunferência abdominal (p<0,001; r=0,884) e entre a circunferência abdominal e as pregas cutâneas (p<0,001; r=0,701). Conclusões: O presente estudo revelou valores de prevalência de lombalgia semelhante a estudos anteriores sendo que os alunos com idade mais avançada, ou do sexo feminino ou aqueles que adotavam a postura sentada e de pé de forma inadequada ou os que transportavam indevidamente a mochila escolar apresentaram a maior prevalência. Quanto à presença de escoliose, observou-se uma baixa prevalência não sendo verificada nenhuma associação significativa com os fatores analisados. Relativamente ao estado ponderal, verificou-se uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade, com a utilização dos três métodos antropométricos: IMC, medição das pregas cutâneas e circunferência abdominal, tendo sido verificado um elevado grau de correlação entre estes três métodos antropométricos. Este estudo contribuiu para determinar a magnitude destes distúrbios osteomiarticulares nesta população específica, assim como seus possíveis fatores associados. De acordo os resultados obtidos no presente estudo, torna-se necessário ações de intervenção nas escolas, envolvendo não somente os alunos, mas toda a comunidade escolar, com o objetivo de prevenção destes distúrbios osteomioarticulares através da promoção de hábitos de vida saudável.

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RESUMO - Introdução: A prevalência de obesidade apresenta valores preocupantes em todas as idades e é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como um importante problema de saúde pública. Diversos estudos mostram que a sua prevalência tem aumentado significativamente nas últimas décadas, particularmente nos países industrializados. O objectivo da presente investigação foi calcular a prevalência de excesso de peso e de obesidade em adolescentes do distrito de Viseu. Métodos: Realizámos um estudo transversal onde avaliámos os alunos de vinte e seis das quarenta e oito escolas públicas do terceiro ciclo e secundário do distrito de Viseu, frequentadas por um total de 23 895 alunos, do 7.o ao 12.o ano. A recolha dos dados foi efectuada através de um questionário auto-aplicado e respondido pelos alunos em sala de aula. Dos 8768 questionários distribuídos recolhemos 7644 (87,2%). Foram excluídos da análise os questionários sem informação para o sexo e para a idade. Ficámos com uma amostra global de 7563 adolescentes, sendo 4117 (54,4%) do sexo feminino. O excesso de peso e a obesidade foram avaliados utilizando o índice de massa corporal (IMC) calculado pela razão entre o peso auto declarado em quilogramas e o quadrado da altura, em metros, também auto declarada (kg/m2). Definimos excesso de peso para valores compreendidos entre o percentil 85 e 95, obesidade para um percentil superior ou igual a 95, e excesso de peso e obesidade para um percentil superior ou igual a 85. Resultados: No total da amostra, a prevalência de excesso de peso é de 13,7%, superior no sexo masculino (16,0% vs. 11,6%). A prevalência de obesidade é de 3,4%, superior no sexo masculino (4,2% vs. 2,8%). A prevalência de excesso de peso e obesidade é de 17,1%, superior no sexo masculino (20,2% vs. 14,4%). Os concelhos situados a norte do distrito de Viseu apresentam prevalências superiores, de excesso de peso (15,9% vs. 13,0%, OR = 1,3; IC95% 1,1-1,5), de obesidade (4,5% vs. 3,6%, OR = 1,3; IC95% 1,0-1,7) e de excesso de peso e obesidade (19,1% vs. 15,7%, OR = 1,3; IC95% 1,1-1,4). A prevalência de excesso de peso e obesidade é superior entre os adolescentes com o índice de aglomeração superior a um. Conclusões: Regista-se uma elevada prevalência de excesso de peso e de obesidade, superior no sexo masculino, com diferenças geográficas significativas.

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RESUMO: A reabilitação respiratória (RR) é uma intervenção abrangente e interdisciplinar dirigida aos doentes respiratórios crónicos e inclui o treino de exercício, programas de educação e de modificação comportamental, entre outros, desenhados individualmente para melhorar o desempenho físico e psicossocial e promover a adesão a longo prazo a comportamentos promotores de saúde. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma doença comum, afetando cerca de 210 milhões de pessoas em todo o mundo, com elevada mortalidade e com custos económicos significativos decorrentes do agravamento progressivo da doença, das hospitalizações e de reinternamentos frequentes. Apesar do crescente conhecimento da DPOC e do papel da RR nos benefícios para a saúde, existem aspetos ainda não esclarecidos que têm impacto na prática clínica e de investigação e nas decisões das autoridades de saúde. A primeira parte desta tese focou a DPOC e o seu impacto negativo e incluiu: o estudo da prevalência da DPOC em Portugal; os fatores clínicos e funcionais que se associam à mortalidade em doentes com DPOC avançada; a morbilidade, impacto funcional e risco dos doentes se tornarem dependentes para as atividades diárias e a influência da inflamação sistémica. A prevalência estimada da DPOC de 14,2% indica que esta é uma doença comum em Portugal e alerta para a necessidade de uma maior sensibilização da população, dos profissionais de saúde e autoridades de saúde com vista a um diagnóstico precoce e à alocação dos recursos terapêuticos adequados. A elevada taxa de mortalidade em doentes com DPOC avançada - 36,6% em 3 anos - associou-se a insuficiência respiratória, a elevado número de exacerbações, ao cancro do pulmão e a reduzida capacidade funcional para a marcha, salientando a importância da referenciação precoce para RR, a identificação e o tratamento das comorbilidades e a prevenção das exacerbações. A aplicação de um questionário que avaliou as atividades da vida diária básicas e instrumentais, permitiu identificar um marcador clínico do risco de dependência, complementando as avaliações funcionais e associando-se a outros marcadores de mau prognóstico, como as exacerbações. Em doentes com DPOC, com FEV1 médio de 46,76% (desvio padrão: 20,90%), 67% da categoria D do GOLD, verificou-se uma associação positiva entre a expressão de genes inflamatórios avaliada pela reação em cadeia da polimerase (ARN mensageiro de IFNg, IL1b, IL6, IL8, TNFa, TGFb1, iNOS) e o índice de massa corporal em repouso, acentuando-se após o exercício. Este estudo aponta a inflamação como o potencial elo de ligação entre a obesidade e a inflamação sistémica em doentes com DPOC. A segunda parte da tese focou a RR, nomeadamente os seus efeitos em doentes das categorias GOLD A, B, C e D; o impacto das comorbilidades nos resultados da RR e os resultados de diferentes intensidades de treino aeróbio. Após o programa de RR, verificaram-se melhorias significativas na capacidade de exercício funcional e de endurance e no estado geral de saúde dos doentes de todas as categorias GOLD. Esta classificação não distingue os doentes que melhor poderão beneficiar desta intervenção, indicando que devem ser referenciados para RR, os doentes sintomáticos ou com repercussão na qualidade de vida, independentemente da categoria da DPOC a que pertençam. A prevalência das comorbilidades no grupo de doentes com DPOC que é referenciado para RR, é elevada, sendo as mais frequentes, as cardiovasculares, as respiratórias e as psicológicas. Apesar de poderem diminuir o impacto da RR, os resultados desta foram semelhantes independentemente do número de comorbilidades. A identificação e o tratamento sistemáticos das comorbilidades conferem maior segurança clínica a esta intervenção terapêutica a qual, por apresentar bons resultados, não deve limitar a referenciação dos doentes. Com o programa de RR, verificou-se melhoria significativa em todos os resultados centrados no doente para ambas as intensidades de treino aeróbio, a 60% e a 80% da potência aeróbica máxima (Wmax), com melhoria do estado geral de saúde, nos sintomas e na capacidade para o exercício, o que questiona a indicação sistemática de elevadas intensidades de treino em doentes com DPOC para a obtenção de benefícios a curto prazo. Na terceira e última parte da tese foi estudado o papel da atividade física na DPOC, focando os fatores que influenciam a atividade física diária; a evolução da capacidade funcional e o estado de saúde 2 anos após um programa de RR e o papel da telemonitorização na quantificação e monitorização da atividade física. Confirmámos que os doentes com DPOC são marcadamente sedentários e os fatores que se associaram ao sedentarismo nestes doentes foram a dispneia e a distância percorrida na prova de marcha de seis minutos. Este estudo sublinha a importância do controlo sintomático, nomeadamente da dispneia, bem como, mais uma vez, o potencial papel da reabilitação respiratória no aumento da capacidade funcional para o exercício e na aquisição de hábitos de vida fisicamente ativa. Verificámos que, apesar de os doentes com DPOC apresentarem benefícios clinicamente significativos na capacidade funcional para o exercício e no estado geral de saúde com o programa de RR, apenas os que se mantêm ativos, podem, no final dos dois anos de seguimento, manter os efeitos benéficos desse programa. O sistema de telemonitorização que combina a oximetria e a quantificação da atividade física provou ser clinicamente útil na avaliação da necessidade de oxigenoterapia de longa duração (OLD) e na aferição do débito de oxigénio em repouso, no esforço e no sono, podendo contribuir para uma melhor adequação da prescrição da OLD. A monitorização dos níveis de atividade física regular é um importante instrumento de avaliação dos programas de RR e o seu uso potencial na telereabilitação permitirá prolongar a eficácia dos programas e reduzir os custos associados aos cuidados de saúde.---------------------------------------------------------------------------------------------------ABSTRACT: Pulmonary rehabilitation (PR) is a comprehensive interdisciplinary intervention that includes, but is not limited to, exercise training, education, and behavior change, individually designed to improve physical and psychological conditions of people with chronic respiratory disease and to promote long-term adherence to health-enhancing behaviors. Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a common disease, affecting about 210 million people worldwide, with high mortality and significant health-related costs due to disease progression, hospitalizations and frequent hospital readmissions. Although the increasing knowledge about COPD and benefitial outcomes of PR, some aspects with impact in clinical practice, research and health authorities’ decisions, remain to be clarified. The first part of this thesis focused on COPD and its negative impact, including the study of COPD prevalence in Portugal; clinical and functional factors associated with mortality in advanced COPD patients; morbidity, functional impact and risk of others’ dependance to perform activities of daily living; and the role of systemic inflammation. The evidence of 14.2% estimated COPD prevalence as a common disease in Portugal raises the need of an increasing awareness of population, health care professionals and health authorities towards an earlier diagnosis and apropriate treatment resources allocation. High mortality in patients with advanced COPD – 36.6% in 3 years - was associated with respiratory failure, high frequency of exacerbations, lung cancer and a low functional capacity in walking. This highlightens the importance of an earlier referral to PR, comorbidity identification and treatment, and prevention of exacerbations. A questionnaire evaluated basic and instrumental activities of daily living, and identified a clinical marker of the risk of becoming dependent. This clinical marker complemented other functional evaluations and was associated with prognosis markers such as the number of exacerbations. In COPD patients with a mean FEV1 46.76% (SD 20.90%), 67% belonging to GOLD grade D, we found a positive association between inflammatory gene expression evaluated by polymerase chain reaction (IFNg, IL1b, IL6, IL8, TNFa, TGFb1, iNOS RNA messenger) and body mass index at rest, and a further increase with exercise. This study evidenced obesity as one potential link between COPD and systemic inflammation. The second part of this thesis focused PR, namely its outcomes in patients of GOLD categories A, B, C and D; comorbidities impact in PR outcomes, and the impact of different exercise training intensities in patient related outcomes. xviii With PR intervention, we found significant improvement in functional exercise capacity, endurance exercise capacity and health status in patients of all GOLD categories. This classification did not differentiate which patients would benefit more from PR, hence all symptomatic patients with a negative impact in health status should be referred to PR, regardless of the GOLD category they belong to. There is a high prevalence of comorbidities in COPD patients referred to PR, being cardiovascular, respiratory and psychological, the most prevalent. Although some comorbidities might reduce PR impact, the results were similar regardless of the number of comorbidities. Systematic comorbidities identification and treatment provides safety to PR intervention, and its good results should not preclude patients referral. With PR intervention we found a significant improvement in all patient reported outcomes for exercise training intensities at 60% and 80% maximum work rate (Wmax), namely in health status, symptoms and exercise capacity. These findings challenge the current systematic indication of high exercise training intensities to achieve PR short-term benefits. In the third and last part of the thesis, the role of physical activity in COPD was studied, focusing factors that may influence daily physical activity; the evolution of functional capacity and health status two years after a PR program, and the role of a telemonitoring system in physical activity quantification and monitoring. We confirmed that COPD patients are markedly inactive and factors associated with a sedentary lifestyle are dyspnea and 6 minute walking distance. This study emphasized the importance of symptom control, namely of dyspnea, as well as, once again, the potential role of PR in functional exercise improvement and in integrating physically active habits in daily life. We verified that, although COPD patients improve functional exercise capacity and health status after a PR program, only those who kept physical activity habits were able to maintain those effects after 2 years of follow-up. A telemonitoring system that combines oximetry and physical activity quantification proved to be clinically useful in the evaluation of long-term oxygen therapy (LTOT) indication, as well as in the titration of oxygen levels at rest, exertion, and sleeping, which might contribute to a more adequate LTOT prescription. Monitoring of daily physical activity levels is an important PR evaluation instrument and its potential use in telerehabilitation might allow lengthening programs efficacy, while reducing health-care costs.

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El estudio se llevó a cabo del 25 de marzo al 2 de abril del 2006, entre los paralelos 9"25'5 y 10"19'5, que limitan cinco áreas litorales de las provincias Huarmey y Casma: Bernardino, Punta Gorda, Punta Huaro, Punta Cruz del Cabo y Las Zorras. Se realizaron 128 estaciones biológicas y 53 estaciones oceanográficas, distribuidas en tres estratos de profundidad, según el área; las densidades y biomasas se evaluaron con el método del área barrida. Las tallas estuvieron comprendidas de 6 a 144 mm de longitud valvar; las tallas medias variaron según la localidad; los ejemplares >110 mm tuvieron mínima representatividad (O,O a 9,1%). Los cálculos de biomasa y densidad media fueron: 3,4 t y 30,53 ind./m2 para Bernardino; 0,9 t y 2,43 ind./m2 para el área Punta Gorda - Punta Huaro; 73,3 t y 66,44 ind./m2 para Punta Cruz del Cabo y 63,8 t y 101,51 ind./ m2 para Las Zorras. No existen registros de la explotación de los bancos evaluados.

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Työn tavoitteena oli optimoida LWC-paperitehtaan kahden hiomolinjan rejektinkäsittelyt. Uusituilla rejektilinjoilla on käytössä keskisakeusrejektinjauhatus. Työn keskeinen osa oli teräkoeajot, teräsarjoja tutkittiin kuusi, kolme molemmilla linjoilla. Kahdessa ensimmäisessä teräkoeajossa oli molemmilla linjoilla samanlaiset jauhinterät. Teräkoeajojen tuloksista havaittiin yleisellä tasolla, että suurin osa mitatuista ominaisuuksista parani jauhatusastetta nostettaessa. Ainoastaan repäisylujuus heikkeni. Terävaihtoehdoista pystyttiin poimimaan molemmille linjoille sopiva terävaihtoehto. Rejektinlajittelun havaittiin parantavan edelleen massan laatuominaisuuksia, paitsi repäisylujuutta. Toisena osuutena vertailtiin keskisakeusjauhimen terävaihtoehtoa, jolla saavutettiin hyviä tuloksia, toisen paperitehtaan korkeassa sakeudessa jauhettuun rejektiin. Korkeasakeusjauhimen terää ei erityisesti valikoitu koeajoa varten. Tuloksista havaittiin, että keskisakeusjauhimella saadaan aikaan varsin hyvää LWC-paperiin käytettävää massaa. Keskisakeudessa jauhettu massa oli monilta ominaisuuksiltaan jopa parempaa kuin korkeasakeusjauhimen massa. Työn kolmannessa osuudessa ajettiin rejektilinjalla sakeuskoeajo. Sakeuskoeajosta havaittiin, että optiset ominaisuudet olivat parhaimmillaan jauhimen MC-sakeusalueen keskivaiheilla. Jauhatussakeuden noustessa kuidut jäivät jäykemmiksi ja karkeammiksi. Tikkupitoisuus oli sitä pienempi, mitä alhaisempaa jauhatussakeutta käytettiin. Sakeudella ei ollut selvää vaikutusta lujuusominaisuuksiin. Tulosten perusteella paras jauhatussakeus keskisakeusjauhimella oli sakeusalueen puoliväli. Työn viimeisenä osana selvitettiin miten kytkentämuutos, jossa rejektilinjan viimeisen lajittimen rejekti käännettiin palaamaan jälkilajittelun sijaan rejektilinjan kaariseulalle, vaikutti koko hiomon kapasiteettiin ja rejektilinjan massan laatuun. Koeajojen tuloksena havaittiin, että kytkentämuutolla pystyttiin nostamaan koko hiomon kapasiteettia ja rejektilinjan akseptin laatu parani.

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Contient : 1 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nivers,... Di Genova, al primo di luglio 1589 ». En italien ; 2 Fragment d'une lettre en italien ; 3 Lettre de « FILIPPO DE' Sri DI PASSANO,... al ducca di Navers,... Di Genoa, a 2 luglio 1589 ». En italien ; 4 Lettre de VINCENT Ier, « duca DI MANTOVA,... al duca di Nivers,... Di Casale, a 18 luglio 1589 ». En italien ; 5 Lettre de « FABIO GONZAGA,... al duca di Nivers,... Di Casale, alli 16 luglio 1589 ». En italien ; 6 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nivers,... Di Genova, a XVI di luglio 1589 ». En italien ; 7 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Navers,... Di Genova, a 15 di luglio 1589 ». En italien ; 8 Lettre de VINCENT Ier, « duca DI MANTOVA,... all' illustrissimo Sor di Nevers,... Di Millano, a 23 di luglio 1589 ». En italien ; 9 Lettre adressée « al signor duca di Nivers,... Di Roma, a 24 di luglio 1589 ». En italien ; 10 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nivers,... Di Genova, a XXX di luglio 1589 ». En italien ; 11 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nivers,... Di Genova, a XIII di agosto 1589 ». En italien ; 12 Lettre de « FABIO GONZAGA,... al duca di Nivers,... Di Mantova, a 15 di agosto 1589 ». En italien ; 13 « Coppie de la lettre escripte par monseigneur le cardinal MONTALTO à messrs du conseil de Paris... Di Roma, alli 26 d'agosto M.D.LXXXIX ». En italien ; 14 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nivers,... Di Genova, à XXVII di agosto 1589 ». En italien ; 15 Lettre de « GIOVANNI MARIA MANELLI,... al duca di Nevers,... Di Nivers, à XXVIII di agosto 1589 ». En italien ; 16 Lettre de « LODOVICO PICO [DELLA MIRANDOLA]... al duca di Nevers,... Della Mirandola, alli 30 agosto 1589 ». En italien ; 17 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à « Fabio Gonzaga,... Di Clamecy, il 29 settembre 1589 ». En italien ; 18 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à « Francesco Beceio,... Di Clamecy, il 29 settembre 1589 ». En italien ; 19 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au « marchese del Vaste,... Di Clamecy, il 29 settembre 1589 ». En italien ; 20 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à « Steffano Guazzo,... Di Clamecy, il 29 settembre 1589 ». En italien ; 21 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au Sr « Ascanio Andreasio,... Di Clamecy... settembre 1589 ». En italien ; 22 Lettre de « CESARE CEPPO » au duc de Nevers. « Di Venezia, il di 5 di settembre 1589 ». En italien ; 23 Lettre de « CESARE CEPPO,... al duca di Nevers,... Di Venezia, il 5 di settembre 1589 ». En italien ; 24 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Mondevi,... Di Clamecy, il 19 settembre 1589 ». En italien ; 25 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Santa Croce,... Di Clamecy, il 19 settembre 1589 ». En italien ; 26 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Santa Severina,... Di Clamecy, il 19 settembre 1589 ». En italien ; 27 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Arragona,... Di Clamecy, il 19 settembre 1589 ». En italien ; 28 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Gonzaga,... Di Clamecy, il 19 settembre 1589 ». En italien ; 29 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Montalto,... Di Clamecy, il 19 settembre 1589 ». En italien ; 30 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Rusticuzi,... Di Clamecy, il 19 settembre 1589 ». En italien ; 31 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Alessno,... Di Clamecy, il 19 settembre 1589 ». En italien ; 32 Lettre de « CAMILLO VOLTA,... al duca de Nevers,... Di Roma, li 6 settembre 1589 ». En italien ; 33 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nivers,... Di Genova, à X di settembre 1589 ». En italien ; 34 Lettre de « MARIO VOLTA,... al duca di Nevers,... Di Roma, li XV di settembre 1589 ». En italien ; 35 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI » au duc de Nevers. « Di Genova, il XXIII settembre 1589 ». En italien ; 36 Lettre de « V[INCENT Ier], duca DI MANTOVA,... al duca di Nevers,... Da Mantova, alli 24 settembre 1589 ». En italien ; 37 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à Vincent Ier, « duca di Mantova,... Di Nevers, il 27 settembre 1589 ». En italien ; 38 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à Vincent Ier, « duca di Mantova,... Di Nevers, il 25 ottobre 1589 ». En italien ; 39 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à Camillo « Volta,... Di Nevers, il 4 ottobre 1589 ». En italien ; 40 Lettre du Sr « MATTEO » à « Horatio Balbano,... Di Lione, a 5 di ottobre 1589 ». En italien ; 41 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à « Scipion » de Gonzague. « Nevers, 1589, 8 ottobre ». En italien ; 42 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à Vincent Ier, « duca di Mantova,... Di Nivers, il 8 di ottobre 1589 ». En italien ; 43 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au « cardinal Scipion Gonzaga,... Di Nevers, il 8 ottobre 1589 ». En italien ; 44 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au Sr « Gorgonio Galeazzi,... Di Nevers, il 8 ottobre 1589 ». En italien ; 45 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Santa Croce,... Di Nevers, il 8 di ottobre 1589 ». En italien ; 46 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, au cardinal « Aragone,... Di Nevers... 8 ottobre 1589 ». En italien ; 47 Lettre du Sr « GORGONIO GALEAZZI,... al duca di Nivers et di Retel,... Di Mantova... a VIIII ottobre 1589 ». En italien ; 48 Lettre du Sr « ASCANIO ANDREASI,... al cavaliero Guardi,... Di Casale, li 13 ottobre 1589 ». En italien ; 49 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, « al Sr cardinale Scipione Gonzaga,... Di Desciza, il 14 ottobre 1589 ». En italien ; 50 Lettre de « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nivernoys et Rotelloys,... Di Lione, alli XVI ottobre M.D.LXXXVIIII ». En italien ; 51 Lettre d' « ASCANIO ANDREASI,... al duca di Nivers,... Di Casale, li 19 ottobre 1589 ». En italien ; 52 Lettre d' « ASCANIO ANDREASI,... al cavaliero Guazzo,... Di Casale, li 21 ottobre 1589 ». En italien ; 53 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nevers,... Di Genova, il 22 di ottobre 1589 ». En italien ; 54 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, « al Sr Scipione [Gonzaga]... Nevers, 1589, 26 ottobre ». En italien ; 55 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, « à monsieur le duc de Mantova [Vincent Ier]... Di Nevers, il 28 ottobre 1589 ». En italien ; 56 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, « al Sr cardinale Scipione [Gonzaga]... Di Nivers, il 28 ottobre 1589 ». En italien ; 57 Lettre de « MARIO VOLTA,... al duca di Nevers,... Di Venetia, li XXVIII d'ottobre 1589 ». En italien ; 58 Lettre de « MARIO VOLTA,... al duca di Nevers,... Di Venetia, li 31 d'ottobre 1589 ». En italien ; 59 Lettre de « FABIO GONZAGA,... al duca di Nevers,... Di Mantua, alli 7 novembre 1589 ». En italien ; 60 Lettre du Sr « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nivernoys,... Di Lione, alli 11 novembre 1589 ». En italien ; 61 Lettre du Sr « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nivernoys,... Di Lione, alli XV novembre M.D.LXXXVIV ». En italien ; 62 Lettre du Sr « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nivernoy,... Di Lione, a 15 di novembre 1589 ». En italien ; 63 Lettre de « LEONORA, duchessa di Mantova, et nata archiduchessa di Austria... al duca di Nivers,... Di Mantova, a 6 di novembre 1589 ». En italien ; 64 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS. « Di Nevers, il 16 di novembre 1589 ». En italien ; 65 Lettre de « GIOVANNI MARIA MANELLI,... al Sr Bernardo del Barbigia,... Di Roma, li XVIII di novembre [MD]LXXXVIIII ». En italien ; 66 Lettre de « GIOVANNI MARIA MANELLY,... Di Roma, li XVIII di novembre 1589 ». En italien ; 67 Lettre adressée « al Sr duca di Nivers,... Di Genova, a XIX di novembre 1589 ». En italien ; 68 Avis transmis d'«Anverza, de 19 novembre 1589 ». En italien ; 69 Lettre de « FRANCESCO, vescovo d'Asti... al duca di Nivers,... Di Lione, alli 23 novembre 1589 ». En italien ; 70 Lettre de « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nevernoys,... Di Lione, alli XXIII novembre M.D.LXXXVIV ». En italien ; 71 Lettre de « il principe DI MASSA,... al duca di Nivers,... Di Genova, à 29 di novembre 1589 ». En italien ; 72 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, à Vincent Ier, « duca di Mantova,... Di Nevers, il primo decembre 1589 ». En italien ; 73 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, « al Sr cardinale Scipione [Gonzaga]... Di Nevers, il primo decembre 1589 ». En italien ; 74 Lettre de « VINCENT Ier, « duca DI MANTOVA,... al duca di Nevers,... Di Mantova, a 3 di decembre 1589 ». En italien ; 75 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nivers,... Di Genova, a 3 di decembre 1589 ». En italien ; 76 Lettre de « FABIO GONZAGA,... al duca di Nivers,... Di Mantua, alli 4 di decembre 1589 ». En italien ; 77 Copie d'une lettre de LOUIS DE GONZAGUE, duc DE NEVERS, « al Sr Collonnello Andreaso,... Di Nevers, il 4 decembre 1589 ». En italien ; 78 Lettre de « MARIO VOLTA,... al duca di Nevers,... Di Bologna, li V di decembre 1589 ». En italien ; 79 Lettre de « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nevernoys,... Di Lione, alli VII di decembre M.D.LXXXVIV ». En italien » ; 80 Lettre de « HIERONIMO GRIMALDI,... al duca di Nivers,... Di Genova, a XI di decembre 1589 ». En italien ; 81 Lettre de « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nevernoys,... Di Lione, alli XV decembre M.D.LXXXVIV ». En italien ; 82 Lettre de « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nivernoys,... Di Lione, alli XXII decembre M.D.LXXXVIV ». En italien ; 83 Lettre de « GIUSEPPE ARNOLFINI,... al duca di Nivernoys,... Di Lione, alli 26 decembre 1589 ». En italien ; 84 Avis concernant « il Sr Pragadino... Di Venetia, a XXX di decembre 1589 ». En italien ; 85 Lettre de « VINCENZIO BADALOCCHIO,... al duca di Nivers,... In Roma, il di XXVIII di giugno M.D.XCI ». En italien ; 86 Lettre de « VINCENZIO BADALOCCHIO,... al duca di Nivers,... In Roma, il di XXVIII di settembre M.D.XCI ». En italien ; 87 Lettre de « FRANCESCO NUCCOLONI,... à monseignur le duc de Nivernois,... Di Mantova, il 15 novembre 1591 ». En italien ; 88 Lettre du Sr « DELLA CUGNA,... al duca di Nivers,... Dal Campo, le 14 di marzo 1592 ». En italien ; 89 Lettre de « FRANCESCO ANDREOSSY,... à monseigneur le duque de Nivernois,... Di Langres, alli XVII gennaro M.D.LXXXXIII ». En italien ; 90 Lettre de « HIPPOLITO CAPILUPI,... Di Molain, il 21 di giugno 1593 ». En italien ; 91 Lettre de « LEONORA, duchessa DI MANTOVA,... al duca di Nevers,... Di Mantova, agosto 1594 ». En italien ; 92 Lettre de FRANCESCO « NUCCOLONI,... à monseignur le duc de Nivernois,... Di San Quintino, il 7 decembre 1594 ». En italien ; 93 Lettre de « FRANCESCO NUCCOLONI,... à monseigneur le duc de Nivernois,... Di San Quintino, li 8 decembre 1594 ». En italien ; 94 Copie d'un mémoire sur la terre de Masières, « per il sigr duca di Nevers,... 16 decembre [15] 94 ». En italien ; 95 Lettre de « CESARE CEPPO,... alla signora duchessa di Nevers,... Di Mantova, il 18 di luglio 1596 ». En italien ; 96 Lettre de « CESARE CEPPO,... alla signora duchessa di Nevers,... Di Mantova, il 13 decenbre 1596 ». En italien ; 97 Lettre de « CARLO GAZZINI,... alla duchessa di Nevers,... Di Mantova, il di 3 di marzo 1598 ». En italien ; 98 Lettre de « FRANCESCO GONZAGA, vescovo di Mantova... al sigr Francesco Nuccoloni,... Di Vervino, a 9 di maggio 1598 ». En italien ; 99 Lettre de « FRANCESCO NUCCOLONI,... à madama di Nivers,... Di Parigi, il 25 maggio 1598 ». En italien