943 resultados para LARVAS


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Estima-se que menos de 10% dos animais marinhos comercializados para fins ornamentais sejam originários de produção em aquacultura. O desenvolvimento de “hatchery’s” de peixes de recife são essenciais para uma reprodução em cativeiro, confiável e sustentável, para que seja possível reduzir a pressão sobre as populações selvagens. O principal entrave à aquacultura ornamental marinha é a criação de larvas, devido à dificuldade em obter um alimento vivo, uma vez que, estas são muito pequenas quando eclodem. Rotíferos e artémia são as presas vivas mais utilizados na produção de peixes marinhos, mas não são utilizadas para larvas de peixes ornamentais devido à sua dimensão. Recentemente, os ciliados Euplotes sp. surgiram como uma potencial presa viva estas para larvas, devido ao seu pequeno tamanho, podem preencher a lacuna existente entre a primeira alimentação e a aceitação de rotíferos ou náuplios de copépodes. O presente trabalho teve como objetivo otimizar as condições de cultivo quer de alimentação (melhor alimentação, frequência e quantidade), fotoperíodo, salinidade e temperatura para a produção em massa de Euplotes sp.. Os principais resultados mostraram que as culturas de Euplotes sp. podem alcançar o seu crescimento ótimo com o fornecimento de 0,25 g/L de levedura de padeiro (S.cereviviae) a cada três dias, salinidade 30, 28ºC de temperatura, fotoperíodo de 12hLuz:12hEscuro, com arejamento constante. Neste momento, o conhecimento sobre a produção em escala de ciliados é muito reduzido e este estudo veio fornecer, pela primeira vez, informações técnicas sobre as condições ideais para a produção em escala deste potencial alimento de larvas de peixes marinhos ornamentais.

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A acidificação dos oceanos constitui uma problemática global e a realidade de que está, efetivamente, a acontecer não é uma consideração subjetiva. A Acidificação dos oceanos provocada por emissões de dióxido de carbono de origem antropogénica tem vindo a reduzir o pH das águas superficiais do Oceano e projeções preveem a continuidade deste processo. Embora muita investigação tenha sido desenvolvida no âmbito dos invertebrados que calcificam, tais como moluscos e crustáceos, poucos consideraram o estudo de efeitos ao nível sub-celular para avaliar stress oxidativo ou respostas funcionais do metabolismo energético em tais condições, interligando vários níveis de organização biológica. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar os efeitos da exposição a diferentes níveis-alvo de pCO2 (controlo: 370 μatm; aumentado: 710 μatm) e de pH (controlo: 8.15; reduzido: 7.85) em parâmetros de crescimento bem como avaliar respostas comportamentais e bioquímicas relacionadas com stress oxidativo e metabolismo energético durante o desenvolvimento larvar de um crustáceo decápode. Este cenário de acidificação está de acordo com os RCPs previstos pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, 2014) para o ano 2100. Para o presente estudo, foi utilizado o crustáceo Homarus gammarus (L.) – sendo uma espécie com elevado valor comercial, que tem vindo a sofrer elevada pressão de pesca em águas Europeias. Fêmeas adultas provenientes da costa Atlântica Oeste Portuguesa foram obtidas de um retalhista local. Após a eclosão em ambiente laboratorial controlado, larvas provenientes da mesma progenitora foram expostas às condições acima descritas desde o momento da eclosão até à chegada ao Estádio III. A sobrevivência individual e ocorrência de ecdise foram avaliados individualmente de 12h em 12h. Réplicas de cada tratamento foram recolhidas em momentos específicos durante o Estádio I (primeiro estádio larvar) e Estádio III (último estádio larvar) para análise morfométrica e de crescimento (peso fresco e comprimento carapaça) e respostas bioquímicas. Os biomarcadores analisados incluíram parâmetros relacionados com stress oxidativo e danos (atividade da enzima superóxido dismutase (SOD), peroxidação lipídica (LPO) e danos no DNA) e metabolismo energético (atividade da cadeia transportadora de eletrões (ETS) e da enzima lactato desidrogenase (LDH) e quantificação de Hidratos de Carbono). Os resultados obtidos sugerem que a sobrevivência diminui e que o período inter-muda é afetado durante a exposição a cenários de acidificação. No que respeita aos parâmetros de crescimento/morfométricos, larvas do cenário de acidificação apresentam uma tendência para crescimento diminuído, menor peso e comprimento de carapaça. As análises bioquímicas realizadas indicam a ocorrência de stress oxidativo sob condições de acidificação. Respostas ao nível do metabolismo energético não variaram significativamente entre tratamentos. Os resultados apontam também para que fases larvares possam possuir um sistema antioxidante ainda em desenvolvimento, tornando-as mais suscetíveis ao stress oxidativo. As fases larvares são uma fase vulnerável e crucial no ciclo de vida das espécies, influenciando o recrutamento e a renovação de stocks. Este estudo contribui para um melhor entendimento sobre a vulnerabilidade desta espécie num cenário de alterações climáticas – Acidificação dos oceanos – ao endereçar os mecanismos envolvidos nas respostas deste crustáceo a este agente causador de stress.

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La presente tesis tiene como objetivo determinar la temperatura y densidad óptimas del cultivo larval de lenguado Paralichthys adspersus bajo condiciones controladas de laboratorio. Para el experimento de temperatura se usaron larvas de 2 días después de eclosión (DDE) hasta el día 46 DDE a una densidad de 10 larvas /litro, donde las temperaturas evaluadas fueron 16°, 18°, 20° y 22° con tres repeticiones por tratamientos. Para el experimento de densidad se usaron larvas de 5 DDE hasta el día 35 DDE, con una temperatura promedio de 19°, donde las densidades evaluadas fueron de 10larvas/litro, 20larvas/litro y 30 larvas/litro con tres repeticiones por tratamiento. Para ambos ensayos se realizó la evaluación de la longitud total (mm) y sobrevivencia; para el ensayo de temperatura de larvas de P. adspersus se obtuvo la más alta sobrevivencia a 18° C con 17 ±0,05% y una longitud de 12,25 ±1,06 mm. Para el ensayo de densidad de larvas de P. adspersus, se obtuvo la más alta sobrevivencia en el tratamiento de 10 larvas /litro con 10 ±3,72% y una longitud de 9,35 ±0,48 mm.

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La evaluación se realizó entre el 20 y 26 de febrero 2015, el área de distribución de la macha comprendió la playa entre punta Corio y Sombrero Chico en la provincia de Islay; no se registró entre el Boquerón y La Ensenada. La mayor concentración se observó entre Las Cuevas y El Tablón (área de repoblamiento de Islay). La densidad relativa de las estaciones/transectos varió entre 0 y 20,39 ejem/m2. El área efectiva de distribución se calculó en 1´413.514 m2, se estimó abundancia en 7´722.393 ejemplares y biomasa total 147,58 t. Se analizó biométricamente 2.612 ejemplares, la talla varió entre 26 y 90 mm de longitud valvar (LV), con moda principal en 62 mm y secundaria en 76 mm, la longitud promedio fue 59,17 mm, el 89,43% estuvo debajo de la Talla Mínima de Captura (TCM= 70 mm). Los perfiles medios de playa fueron de pendiente suave que varió entre 1,00° y 1,72°; en el Sector sur (Punta de Bombón) se observó playas intermedias acercándose a los límites de playas disipativas (Ω entre 3,14 y 5,92), en el Sector norte (Dean Valdivia - Mejía) se observaron playas intermedias - disipativas (Ω entre 4,53 y 5,22). La temperatura superficial del mar varió entre 16,4 y 21,0 °C, promedio 18,2±0,02 °C. En el análisis del plancton, entre El Molle y Cardones y El Conto y Mejía, se observó larvas D y umbonadas con características similares a Mesodesma donacium.

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Leguminosae com cerca de 650 gêneros e 19.000 espécies compreende a terceira maior família de angiospermas, superada apenas por Orchidaceae (20.000 spp.) e Asteraceae (24.000 spp.). Para o Brasil, são citados 222 gêneros e 2.803 espécies distribuídas nos diversos domínios fitogeográficos, e para região Nordeste estão registradas 1.085 espécies em 168 gêneros. No Ceará, são reportadas 340 espécies em 105 gêneros, dos quais Mimosa L. (26 spp.) é o mais diversificado. No bioma Caatinga, é a principal família de fanerógamas com 83 gêneros e 354 espécies, muitas das quais com diversas potencialidades de uso. Em virtude da importância deste táxon no contexto do semiárido, objetivou-se com este trabalho catalogar as Leguminosae ocorrentes em uma área de Caatinga no distrito de Taperuaba, Sobral, Ceará. O estudo foi realizado na Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Pedra da Andorinha, localizada a 70 km da sede municipal e possuindo aproximadamente 600 ha. A área é composta por Caatinga em duas fitofisionomias: uma terrícola e outra rupícola. As expedições de coletas foram realizadas entre março/2015 e março/2016. Os espécimes foram identificados com o auxílio de literatura e sites especializados. O material encontra-se depositado no acervo do Herbário Prof. Francisco José de Abreu Matos (HUVA). Foram catalogadas 15 espécies em oito gêneros: Mimosa (4 spp.), Chamaecrista Moench (3 spp.), Poincianella Britton & Rose (2 spp.). Bauhinia L., Centrosema (DC.) Benth., Desmodium Desv., Senna Mill., Stylosanthes Sw. e Zornia J.F. Gmel. apresentaram uma espécie cada. Dentre as espécies coletadas, duas apresentam propriedades medicinais: B. forficata (Vogel) Fortunato & Wunderlin e M. tenuiflora (Willd.) Poir. Centrosema pascuorum Mart. ex Benth, Mimosa pudica (Humb. & Bonpl. ex Willd.) DC., Stylosathes humilis Kunth e Zornia cearensis Huber são tratadas como invasoras de cultivos. Entre as espécies com alto potencial forrageiro, estão Chamaecrista linearis (H.S. Irwin & Barneby) Afr. Fern. & E.P. Nunes e Desmodium tortuosum (Sw.) DC. Por outro lado, Senna obtusifolia (L.) H.S. Irwin & Barneby, é tóxica aos bovinos. Alguns estudos ainda sugerem que os extratos das raízes de Poincianella bracteosa (Tul.) L.P. Queiroz possuem atividade biológica sobre larvas de Aedes aegypti. Diante dos resultados, verificou-se que Leguminosae é a família mais representativa da área de estudo e que 11 espécies apresentaram algum uso ou potencialidade econômica.

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A traça-do-tomateiro é atualmente uma praga-chave do tomate para indústria, na região do Ribatejo. A sua presença foi detectada em 2010, tendo causado prejuízos significativos na campanha de 2011. O objetivo deste projeto é criar ferramentas para a tomada de decisão no âmbito da proteção desta cultura contra esta praga. Durante o ano de 2013, procedeu-se à monitorização semanal de adultos de T. absoluta com recurso a armadilhas com feromona sexual, e à observação visual em 25 a 50 plantas, de acordo com o estado fenológico da cultura. O material entomológico foram analisadas, posteriormente, em laboratório para deteção de parasitismo. Além de avaliar a intensidade de ataque, identificaram-se fatores de risco prévio, para construção de mapas de risco de apoio à tomada de decisão para a limitação da praga como culturas vizinhas e respetivas datas de colheita. Os dados preliminares não apresentaram uma correlação entre o número de machos adultos capturados e o número de larvas presentes na cultura, pelo que a estimativa de risco baseada apenas na contagem de machos adultos não parece ser suficiente para a tomada de decisão. Verificaram-se dificuldades no combate à praga devido a razões de ordem estrutural (e.g. posse da terra, hospedeiros alternativos na vizinhança) e a lacunas no conhecimento da sua bioecologia.

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Avaliou-se o efeito de diferentes sistemas de poda (mecânica e manual) em populações de traça-da-oliveira, Prays oleae (Bern.), mosca-da-azeitona, Bactrocera oleae (Gmelin) o algodão-da-oliveira, Euphyllura olivina (Costa), e a cochonilha-negra, Saissetia oleae (Olivier), na região de Monforte. Mensalmente observaram-se ramos, flores, folhas e frutos para determinação da presença das espécies em estudo, em oliveiras presentes num ensaio de poda, em blocos casualizados. No final do primeiro ano de estudo (2013) observaram-se 624 frutos infestados com ovos e larvas de traça-da-oliveira, 1915 focos de algodão-da-oliveira nos ramos e apenas dois frutos infestados por mosca-da-azeitona. A modalidade de poda manual foi a que registou, marginalmente, a maior percentagem de ovos e larvas de traça-da-oliveira (30%), enquanto a modalidade de poda mecânica esporádica registou a percentagem mais elevada de infestação por algodão-da-oliveira (27%). Contudo, os valores de infestação correspondentes a cada uma das espécies de insetos em estudo foram semelhantes entre modalidades, não se observando diferenças nas suas populações em função do tipo de poda realizado.

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No Brasil, a produção pesqueira de Piaractus brachypomus (pirapitinga) vem apresentando pequeno aumento anual. Porém, essa produção extrativista é baixa se comparada à produção da aquicultura dessa espécie de peixes nativo da Amazônia. Piaractus brachypomus é um peixe bastante comercializado em mercados e feiras das capitais de estados da Amazônia brasileira. O objetivo deste estudo foi investigar a comunidade de parasitos metazoários em P. brachypomus do baixo Rio Amazonas, estado do Pará, Norte do Brasil. Métodos usuais de coleta, fixação, conservação e identificação dos parasitos foram usados neste estudo. Os termos ecológicos usados foram os recomendados na literatura. O índice de Brillouin (HB), uniformidade (E), índice de dominância de Berger-Parker (d), riqueza de espécies e frequência de dominância (FD%) foram calculados para avaliar a comunidade componente de parasitos. O índice de dispersão e índice de discrepância foram calculados, para detectar o padrão de distribuição das infracomunidades de parasitos para espécies com prevalência >10%. Os dados de peso (g) e comprimento total (cm) foram usados para calcular o fator de condição relativo (Kn) dos hospedeiros. Em 34 espécimes de P. brachypomus (31,7 ± 5,7 cm e 745,6 ± 304,9 g) necropsiados, 27.384 parasitos foram coletados, tais como Anacanthorus spathulatus, Mymarothecium viatorum, Notozothecium janauachensis (Monogenoidea), Spectatus spectatus, larvas de Contracaecum sp. (Nematoda), Clinostomum marginatum, Dadaytrema oxycephala (Digenea), Argulus carteri e Ergasilus sp. (Crustacea). A dominância foi de S. spectatus, seguida por espécies de monogenoideas, e houve dispersão agregada dos parasitos, exceto D. oxycephala e Contracaecum sp., que apresentaram uma dispersão randômica. A riqueza de espécies de parasitos (5 ± 1), índice de Billouin (1,02 ± 0,25), equitabilidade (0,39 ± 0,09) e índice de dominância de Berger-Parker (0,53 ± 0,13) variam. Foi encontrada correlação positiva entre a abundância das três espécies de monogenoideas, indicando que não houve uma competição entre as espécies desses parasitos nas brânquias. A abundância de algumas espécies de parasitos mostrou correlação positiva com o tamanho dos hospedeiros, e o fator de condição não foi afetado pelos níveis de parasitismo dos peixes. Mostrou-se que esse hospedeiro teve comunidade de metazoários, caracterizada por elevada riqueza de espécies de metazoários, baixa uniformidade e elevada diversidade de parasitos com predominância de endoparasitos, inclusive em estágios larvais. Esse é o primeiro relato de C. marginatum, A. carteri, Ergasilus sp., e Contracaecum sp. para P. brachypomus.

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Em populações de peixes habitando um mesmo ambiente (simpatria) e que são ecologicamente similares e geneticamente relacionadas, aumenta a possibilidade dessas populações de hospedeiros apresentar uma similar estrutura e composição das comunidades de parasitos. Porém, as comunidades de parasitos são sistemas ecológicos altamente complexos e dinâmicos, resultantes da interação de diversos fatores bióticos e abióticos. No sistema do Rio Amazonas, Callichthys callichthys Linnaeus, 1758 e Megalechis thoracata Valenciennes 1840 (Callichthyidae) são onívoras, com dieta composta de vegetais, algas, insetos e detritos. Este estudo comparou a estrutura e composição das comunidades de parasitos dessas duas espécies de Callichthyidae coletados na bacia Igarapé Fortaleza, um tributário do Rio Amazonas, na região de Macapá, estado do Amapá. Dos 38 espécimes de C. callichthys (17,3 ± 1,3 cm e 94,2 ± 22,3 g) e 38 espécimes de M. thoracata (15,3 ± 1,1 cm e 68,5 ± 16,8 g), 44,7% e 36,8%, respectivamente, estavam infectados por uma ou mais espécies de parasitos, e um total de 447 parasitos foram coletados em ambos os hospedeiros. A similaridade entre as comunidades de parasitos das duas espécies de hospedeiros foi elevada (61%), uma vez que compartilharam Genarchella genarchella, larvas de Eustrogylides sp., Rhabdochona sp. e plerocercoides de Proteocephalidae e níveis de infecção similares. Porém, Posthodiplostomum sp. infectou somente C. callichthys, enquanto Gorytocephalus spectabilis infectou somente M. thoracata. Metacercária de Posthodiplostomum sp. foi o parasito dominante para C. callichthys e G. genarchella, para M. thoracata. A maioria das infracomunidades de parasitos apresentou padrão de dispersão agregada. A comunidade de parasitos mostrou predominância de endoparasitos e similar riqueza de espécies, índice de Shannon e equitabilidade entre C. callichthys e M. thoracata. A condição corporal de ambos os hospedeiros não foi influenciada pelo baixo parasitismo. Os resultados indicam C. callichthys e M. thoracata como hospedeiros intermediários ou paratênico dos endohelmintos encontrados. A variação na comunidade parasitária, entre hospedeiros simpátricos, provavelmente ocorreu pela distribuição destes no ambiente, estrutura genética e imunológica, bem como a composição de espécies de parasitos nas comunidades.

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Extratos vegetais de diversas plantas, com conhecida ação inseticida, estao sendo testados como uma alternativa aos produtos químicos da traça do tomateiro (Scrobipalpula absoluta). Extrato bruto de Quassia sp., Simaba cedron, Simaruba amara, Melia azedarach e Chenopodium ambrosioides, em solventes acetônicos, aquosos, etanólicos e metanólicos foram testados in vitro contra larvas (6. dia larval) de Scrobipalpula. Os ensaios foram feitos utilizando folhas de tomate totalmente pulverizadas com os referidos extratos, colocadas no centro das placas de Petri, com três repetições para cada extrato e, utilizando cinco larvas/placa. O comportamento larval foi observado em relação ao período em que ficaram sem se alimentar, a repelência após 24 horas e a mortalidade após 96 horas da pulverização. O controle foi feito com folhas pulverizadas apenas com o solvente e a testemunha apenas com água. Os extratos de Simaruba/MeOH e Simaba/MeOH provocaram mortalidade maior do que 80%, o extrato de Quassia/EtOH provocou 100% de mortalidade e os extratos de Melia tanto acetônico como metanólico provocaram mortalidade em torno de 88%. De acordo com os resultados conclui-se que a alta porcentagem de mortalidade para Quassia, Simaba e Simaruba foi devido ao efeito repelente dos extratos em relação as larvas. Baseando-se nestes resultados iniciaram-se bioensaios em condicões de telado.

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O ciclo de vida de Spaethiella tristis (Boh.), um besouro que se alimenta de folhas de dende (Elaeis guineensis Jacq.), é de mais ou menos 56 dias, sob condicoes de laboratorio. Seus inimigos naturais, coletados de um plantio de dende na Estacao Experimental do Rio Urubu/CPAA, foram: Paecilomyces farinosus (Samson & Evans) e Metarhizium sp. parasitando larvas e adultos, respectivamente, e uma especie nao identificada de Chalcididae (Hymenoptera), parasitando larvas. O dano da folha causado por S. tristis é agravado pela infeccao do fungo Pestalotiopsis guepini (Desm.) Steyaert, que se instala nos ferimentos feitos pelo inseto.

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Ação antibacteriana in vitro de extratos vegetais de plantas do Bioma Pampa; Adubação nitrogenada na produção de Tifton 85; Análise funcional da congruência de marcadores SNPs entre estudos de associação genômica ampla para a característica de resistência de bovinos ao carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus; Avaliação de capim-sudão BRS Estribo quando manejado por altura e pastejado por vacas em lactação; Avaliação de carcaças de animais da raça Charolês e de suas cruzas: dados parciais; Avaliação de genótipos de azevém na região da Campanha gaúcha; Avaliação de genótipos de Dactylis glomerata na região da Campanha gaúcha; Avaliação de Panicum maximum em Bagé - RS; Avaliação do crescimento e desenvolvimento de capim-sudão BRS Estribo sob diferentes disponibilidades hídricas; Avaliação do emprego da termografia em estimativas de carga parasitária de Rhipicephalus (Boophilus) microplus em bovinos; Avaliação in vivo da atividade anti-helmíntica de Senecio brasiliensis e de Acacia mearnsii em ovinos experimentalmente infectados; Comparação da resposta humoral de bovinos da raça Braford resistentes e sensíveis ao Rhipicephalus (Boophilus) microplus submetidos a infestações artificiais; Comportamento ingestivo de bovinos de corte em pastagem natural com diferentes níveis de intensificação; Descrição e evolução da infestação do capim-annoni utilizando o método de interceptação na linha; Desempenho de terneiros(as) das raças Angus e Braford em diferentes propriedades de pecuaristas familiares do Rio Grande do Sul; Dessecação na linha: implicações na produção de sorgo forrageiro no Método Integrado para Recuperação de Pastagens - Mirapasto; Dessecação na linha: implicações no estabelecimento de plantas forrageiras no Método Integrado para Recuperação de Pastagens - Mirapasto; Efeito do tempo de secagem e análise sequencial sobre a determinação de fdn e fda em forragens utilizando bolsas de filtro Efeito in vitro de extratos vegetais sobre a inibição da migração de larvas infectantes de Haemonchus contortus

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Drosophila suzukii (Diptera: Drosophilidae), conhecida como drosófila da asa manchada (SWD) ou suzuki, é uma praga quarentenária nativa da Ásia em expansão mundial na atualidade. Em 2008, SWD foi coletada nos EUA (Califórnia) e, desde então, registrada em outros estados americanos (WALSH et al. 2011) e também na Europa (CINI et al. 2012). No Brasil, a praga foi detectada no ano de 2014 ocasionando danos na ordem de 30% em cultivos de morango no Estado do Rio Grande do Sul (SANTOS, 2014a). Os danos são causados pela alimentação das larvas em frutos ainda fixos às plantas, e pela introdução de patógenos no local da oviposição. O fruto atacado entra em colapso exibindo intensa perda de líquidos. Entre os hospedeiros da SWD estão as fruteiras que produzem frutos de epiderme fina como, por exemplo, os pequenos frutos: morango, framboesa, amora-preta e o mirtilo. Em se tratando de uma espécie recentemente introduzida no Brasil, poucas são as informações sobre a eficiência de atrativos para monitoramento das populações. O vinagre de maçã tem sido usado em vários estudos científicos, sendo até sugerido como atrativo para o monitoramento da espécie no Brasil (SANTOS, 2014b). Apesar disto, a atratividade é apontada como de curta duração e de baixa seletividade. Assim, Santos (2016) recomenda, em substituição ao vinagre de maçã, o uso de um atrativo à base de fermento biológico, açúcar e água, o qual tem se mostrado promissor e seletivo para monitoramento de SWD. Nos 24 EUA, após extensa avaliação laboratorial e de campo, foram isolados componentes químicos essenciais da atratividade de D. Suzukii, os quais estão sendo produzidos e comercializados em forma de dispenser, com os nomes comerciais de Pherocon® SWD e Scentry® SWD. Como inexistem informações sobre a eficiência e a seletividade de tais produtos para o monitoramento da suzuki no Brasil, foi planejado o presente estudo, cujo objetivo foi o de avaliar a captura e a seletividade de atrativos e de misturas no monitoramento de D. suzukii em pomar de framboesa no município de Vacaria, RS.