1000 resultados para Imaginação nas crianças Teses
Resumo:
A infncia apresenta-se como uma fase que exige bastante ateno da famlia e do servio de sade, uma vez que seus integrantes, alm de dependerem de familiares, so vulnerveis ao ambiente. Objetivou-se descrever as vivncias de familiares de crianças internadas em um servio de pronto-socorro, discutir como essas vivncias influenciam no cotidiano da famlia e relatar os aspectos que interferem no cuidado de enfermagem. Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, desenvolvido em um hospital de urgncia da rede privada. Utilizou a tcnica de entrevista com dez familiares para produzir os dados. Estes foram submetidos anlise temtica, elaborando-se trs categorias: vivncias do familiar, alteraes no cotidiano da famlia, a f e a aproximao familiar atuando como agentes facilitadores. Concluiu-se que o ser acompanhante passa por adaptaes, ao vivenciar a hospitalizao, existindo alteraes na rotina familiar. Porm, devido aos conflitos vivenciados pelo familiar, a enfermagem deve compreend-lo como sujeito do cuidado ampliado.
Resumo:
O estudo objetivou identificar as evidncias disponveis, na literatura, que abordem, na perspectiva de crianças, os fatores relevantes para o adequado manejo do diabetes mellitus tipo 1. Realizou-se uma reviso integrativa, nas bases de dados PubMed, CINAHL, LILACS, CUIDEN e PsycINFO, com as palavras-chave diabetes mellitus tipo 1, criana, preveno e controle, fatores desencadeantes, emergncias, autocuidado, aprendizagem e educao em sade, no perodo de 1998 a 2008. Dos artigos levantados, selecionaram-se 19, e sua anlise permitiu a identificao das categorias: vivendo com o diabetes; autocuidado e perfil glicmico; atuao da famlia, amigos e profissionais de sade; e escola. As evidncias apontam que a criana aprecia o apoio recebido por seus familiares os quais tm relao direta com o preparo para o autocuidado. Outros membros externos sua rede tambm so valorizados. A escola um espao que merece ateno, bem como a experincia particular de cada criana e a educao em sade.
Resumo:
O objetivo do estudo foi verificar e descrever, sob o enfoque de gnero, as associaes entre o sexo e as variveis especficas da dor ps-operatria em pediatria. Corte transversal com 77 crianças, com idades entre seis e 13 anos (M=9 anos; dp=2,2 anos), ASA I e II, 77,9% pertencentes s classes socioeconmicas C e D, 68,8% meninos e 32,8% meninas. Os dados foram coletados no primeiro dia ps-operatrio, por meio de entrevista semi-estruturada e quatro escalas de medida. As principais doenas de base foram adenoamigdalite e fraturas. A prevalncia de dor foi de 91,7% para meninas e 75,5% para meninos (p>0,05). No houve associao entre intensidade de dor e sexo; as palavras mais utilizadas para descrever a dor foram corta e aperta. A escala preferida foi a Escala de Faces do Cebolinha e da Mnica. O manejo da dor em pediatria ainda inadequado e o gnero pode influenciar na resposta dor.
Resumo:
Este estudo objetivou identificar as orientaes de cuidado criana com infeces respiratrias agudas (IRA) e descrever o processo de comunicao entre profissionais e mes na consulta. Os dados foram coletados em Unidades Bsicas de Sade, em entrevistas e observao de consultas de enfermeiras e mdicos a crianças com IRA. Os resultados mostram orientaes variveis e incompletas entre os profissionais, predominantemente prescritivas e centradas na doena, principalmente no tratamento medicamentoso. A comunicao centrada no profissional, o que no favorece um processo educativo emancipatrio. Conclui-se a necessidade de incluir esses contedos na formao inicial e permanente dos profissionais.
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O estudo teve como objetivo retratar e analisar o desenvolvimento da sexualidade de crianças em situao de risco. Quarenta e duas crianças, de 6 a 12 anos, foram entrevistadas aos pares, utilizando-se tcnicas facilitadoras de comunicao. Empregou-se o mtodo qualitativo descritivo-exploratrio, segundo Anlise de Contedo Temtica. A falta de orientao e de informao, as referncias e fontes inadequadas de conhecimento e a violao de seus direitos caracterizaram o percurso da sexualidade dessas crianças. Fora dos contos de fadas, elas descobriram a dicotomia entre amor e sexo, sendo este associado a eventos violentos.
Resumo:
Objetivou-se apreender o cotidiano das prticas alimentares e a situao social das famlias de crianças desnutridas. Estudo de natureza qualitativa envolvendo oito famlias. Os dados foram colhidos por observao participante e entrevistas semiestruturadas. A partir de anlise temtica, emergiram os temas: alimentao da famlia; situao social da famlia e alimentao na infncia; e presena de programas e equipamentos sociais. A famlia no se reunia para as refeies e tinha alimentao baseada em alimentos fonte de carboidrato. Frutas e hortalias eram escassas e consideradas alimentos que no sustentam. Existia diferena entre alimentao da famlia e das crianças. Programas e equipamentos sociais constituam suporte social importante, com destaque para vnculo positivo com instituies e profissionais e acompanhamento da sade da criana. A situao social no possibilita dispor da quantidade e qualidade adequada dos alimentos durante todo o ms, o que compromete o estado nutricional das crianças, que so privadas de uma alimentao adequada.
Resumo:
Crianças desenvolvem atitudes em relao velhice desde o nascimento, influenciadas por fatores cotidianos. Objetivou-se avaliar e comparar a atitude em relao velhice de crianças morando com idosos com e sem alteraes cognitivas. Realizaram-se entrevistas domiciliares com 54 crianças de cinco USF, 25 morando com idosos com alteraes cognitivas (grupo 1) e 29 com idosos sem alteraes cognitivas (grupo 2). Os cuidados ticos foram observados. Aplicou-se a Escala de Atitudes em Relao Velhice para Crianças, na qual a pontuao mdia foi de 1,66 pontos (grupo 1) e 1,52 (grupo 2). Um ponto representava a pontuao mais positiva e trs pontos a mais negativa possvel. Comparando os grupos, os domnios cognio e relacionamento social apresentaram ndices significativos, indicando que crianças convivendo com idosos com alterao cognitiva tm atitudes mais negativas nestes domnios. Profissionais de sade na ateno bsica devem atentar-se s famlias multigeracionais e investir na educao das mesmas.
Resumo:
Trata-se de estudo qualitativo na abordagem etnogrfica, cujos objetivos foram compreender como crianças e adolescentes com doena renal crnica vivenciam o adoecimento e a teraputica e descrever o cuidado educativo-teraputico no enfoque da enfermagem transcultural. Participaram onze sujeitos em tratamento dialtico. As fases da pesquisa seguiram o modelo observao-participao-reflexo complementado com a entrevista. A anlise foi orientada pelas quatro fases do guia da etnoenfermagem, emergindo as categorias: convivncia com a insuficincia renal e mudanas no cotidiano; ambiente hospitalar e atividades educativo-teraputicas, as quais mostram desconfortos e dificuldades em vrias dimenses da vida de certa forma compensados pelo ambiente teraputico e oferta de lazer. O cuidar culturalmente congruente foi entendido como uma ao intencional construda pela interao entre os saberes cientficos e a valorizao dos saberes culturais das crianças e adolescentes e de suas famlias
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Estudo randômico e controlado que objetivou verificar se a ultrassonografia vascular (USV) aumenta a assertividade na utilização do cateter intravenoso periférico e o tempo de permanência do cateter quando comparado ao método tradicional de punção. A coleta de dados ocorreu após aprovação do mérito ético, incluindo-se no estudo crianças e adolescentes submetidos a punção intravenosa periférica guiada pela USV, constituindo o grupo USV (GUSV), ou após avaliação clínica da rede venosa, denominado grupo controle (GC). Os valores de p<0,05 foram considerados significativos. A amostra foi constituída por 382 punções, 188 (49,2%) no GUSV e 194 (50,8%) no GC, realizadas em 335 crianças. Identificou-se assertividade em 73 (71,6%) cateteres do GUSV e em 84 (71,8%) do GC (p=0,970). O tempo de permanência do cateter apresentou mediana inferior a um dia nos dois grupos (p=0,121), não havendo diferença estatisticamente significativa. Concluindo-se que a USV não influenciou os resultados das variáveis dependentes investigadas. ClinicalTrials.govNCT00930254.
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Cabo Verde um pas de caractersticas bilingue, onde coexistem duas lnguas: a Lngua Materna o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Lngua Caboverdiana (LCV) e a Lngua No Materna o Portugus que a lngua oficial e, portanto, a lngua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situao gera conflitos tanto a nvel lingustico como a nvel cultural. As duas lnguas apresentam algumas semelhanas lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equvocos e erros lingusticos que dificultam a criana na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Lngua No Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Lngua Portuguesa, para que o raciocnio da criana seja estimulado atravs de exerccios ldicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competncias de processamento fonolgico na aquisio das competncias da leitura so importantes para a discriminao do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criana, atravs da descoberta, comea a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relao com a lngua escrita.
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No infundada a impresso comum de que alm de estar a se agravar a situao de vulnerabilidade das crianças de rua, crescem as modalidades e a proporo da expulso da infncia do seio da famlia e da comunidade local. Tal preocupao, em grande medida confirmada nesta pesquisa, carecia, contudo de bases cientficas que pudessem informar as estimativas e delinear estratgias de aco para a erradicao do fenmeno. Este estudo emana da perspectiva sagaz de duas instituies particularmente sensveis ao alastramento de riscos sociais de grande vulto que possam atingir segmentos populacionais vulnerveis da sociedade cabo-verdiana. O Instituto Cabo-verdiano de Menores (ICM) em sua preocupao com esse sujeito cujos direitos ainda no foram resgatados que so as crianças em situao de rua, previu neste segmento uma possvel exposio ao maior risco do fim do sculo que a propagao da epidemia da SIDA. Por sua vez, o CCS-SIDA, em sua predisposio a antecipar-se a possveis focos de maior vulnerabilidade epidemia, agregou-se a preocupao do ICM, criando as condies infraestruturais para a realizao da pesquisa.
Resumo:
Este estudo etnogrfico teve como propsito a observao e reflexo sobre as brincadeiras de crianças nas ruas, como tambm as realizadas no cotidiano de um jardim infantil na cidade da Praia, capital de Cabo Verde - frica. A pertinncia deste estudo se insere no coletivo de produes acadmicas com criticas ao colonialismo, que vem sendo empreendidas no Brasil e em nvel internacional sobre infncias e crianças, pequenas e grandes, fundamentadas nos referenciais tericos da Sociologia da Infncia na busca incessante de notar as crianças como sujeitos de direito, produtoras de cultura, e protagonistas da construo social, histrica e cultural. A pesquisa envolveu crianças de diversas idades, com enfoque para as de zero a seis anos. Dentre os procedimentos metodolgicos adotados para anlises constam: documentos escritos, entre eles, poemas e textos literrios, no intuito de compreender a infncia caboverdiana a partir das mltiplas representaes sociais; entrevistas (histria oral) com homens e mulheres caboverdianos sobre suas infncias; observaes nos espaos da rua e de um jardim de infncia, para devidas anotaes no caderno de campo; e imagens fotogrficas e filmagens. Ao longo da investigao foi possvel observar que a rua constitui-se tambm como espao de educao, onde crianças de idades diferentes interagem reproduzindo, inventando, imitando e produzindo as culturas infantis. Essas aes se entrecruzam com o pertencimento de origem lngua materna (crioulo caboverdiano), msica, gastronomia, dana, contexto geogrfico, e outros artefatos ressignificados num encontro entre o novo e o legado deixado por geraes anteriores. Com isso verifica-se que culturas infantis denotam uma hibridao nas diversas formas em que meninos e meninas apropriam-se de repertrios de brinquedos e brincadeiras, universalmente conhecidos. A rua torna-se, ento, um dos lugares privilegiado de socializao de crianças pequenas em Cabo Verde, estejam elas participando ou no, de jogos e de brincadeiras na interao com os pares, crianças maiores e adultos, e tambm, sozinhas. A presena de crianças com menos de seis anos, bebs, confirmou a hiptese inicial de que elas estariam na rua, ainda que no colo de algum. O espao da rua, de acordo com a pesquisa, se evidencia como espao da resistncia para os pequenos que por vezes, em jogos e brincadeiras so preteridos pelas crianças maiores em virtude da idade, tamanho ou destreza fsica, mas que nem por isso deixam de usufruir desse espao. Com relao ao jardim de infncia, a pesquisa revelou que, com crianças dos quatro aos cinco anos, a cultura se manifesta na construo de aes com significados partilhados, mesmo sob o controle dos adultos, demonstrando a coexistncia de relaes de poder, conflitos, solidariedade entre os pares nas suas reprodues e criaes. Em suma, possvel, a partir deste estudo na frica, afirmar concordando com pesquisas realizadas em outros continentes, que na produo das culturas infantis que as crianças entre elas, e com os adultos e adultas formulam e mostram sua interpretao da sociedade que as cercam.
Resumo:
A orientao inclusiva considera a sala de aula o local privilegiado para o ensino de todas as crianças, incluindo as que tm problemas. Os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) colocam s escolas srios problemas, os quais, devido sua intensidade e variabilidade, questionam sem dvida o sentido da educao escolar demasiado centrada nos contedos acadmicos. A necessria reorganizao das modalidades de trabalho com estes alunos requer cuidados especiais nos ambientes educativos e no papel frequentemente atribudo ao professor. Desta forma, as mudanas aconselhadas devem ter em conta as prticas dos professores e considerar certamente as suas atitudes e percepes. O objectivo geral deste estudo procurar aceder a um conhecimento mais actualizado das concepes e prticas dos professores face incluso educativa de alunos com necessidades educativas especiais em duas instituies na cidade da Praia Cabo Verde. Para o efeito foi realizado um estudo exploratrio em que foram inquiridos 30 professores do 1 ciclo do ensino secundrio, do Liceu Domingos Ramos e 7 Monitoras do Jardim-de-Infncia Pimpo. Foram ainda realizadas entrevistas semi-directivas a 3 professores e 2 monitoras, da mesma amostra, no sentido de permitir uma melhor compreenso e aprofundamento do tema em estudo. A natureza do objecto de estudo induziu a um desenho de investigao de natureza interpretativa de carcter descritivo Estudo de caso. O corpus do trabalho foi constitudo pelos protocolos dos questionrios abertos e entrevistas semi-directivas, sujeitos a anlise quantitativa e anlise temtica qualitativa. Com base na anlise dos dados recolhidos, foi possvel identificar aspectos relevantes sobre o que pensam os professores e monitoras sobre o tema em estudo, e concluir que, estes profissionais, so favorveis incluso educativa de crianças com NEE no sistema regular de ensino. Consideram todavia, a relevncia de uma formao especfica, no sentido de uma melhor preparao para a prtica de uma individualizao dos percursos de aprendizagem dos alunos diferenciao curricular particularmente quando tm integrados nas suas turmas, alunos com Necessidades Educativas Especiais. Identificam ainda, alguns constrangimentos que se colocam aos professores e s escolas, no sentido de um atendimento de qualidade e promoo do sucesso educativo de todos os alunos.
Resumo:
O presente estudo tem como objectivos conhecer as perspectivas dos professores do ensino bsico sobre a educao dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) nas turmas regulares; averiguar a eventual necessidade de criao da figura do professor de educao especial em Cabo Verde; identificar o perfil e funes considerados desejveis para o professor de educao especial e finalmente identificar as linhas orientadoras da formao de professores em educao especial. Para a concretizao dos objectivos do estudo entrevistamos uma dirigente do Ministrio da Educao, duas dirigentes de duas principais instituies de formao de professores e quatro professoras do ensino bsico, residentes em trs importantes cidades do pas (Praia, Mindelo e Assomada); realizamos a anlise documental do subsistema da educao especial em trs pases (Portugal, Espanha e Brasil) e uma anlise dos planos de estudo do curso de educao especial em cinco instituies de formao dos referidos pases, sendo duas instituies portuguesas (ESELx e UCP), uma espanhola (UE) e duas brasileiras (UFSM e UFSC). Os resultados do estudo permitiram-nos constatar que os diferentes agentes educativos entrevistados concordam com a incluso de alunos com NEE nas escolas regulares. Contudo, reconhecem que necessrio criar condies, sobretudo a nvel da formao de professores, j que estes apresentam dificuldades na gesto curricular quando tm alunos com NEE na turma. Constatmos, tambm, que os professores precisam de apoio de um professor especializado em educao especial, que tambm pode apoiar a direco da escola, os pais e encarregados de educao e os prprios alunos com NEE, semelhana do que acontece em Portugal, Espanha e no Brasil. No presente estudo, foi possvel concluir que o professor de apoio, formado em educao especial, necessrio nas escolas bsicas. Uma vez que traz vantagens para os professores, pais, rgos de gesto das escolas e sobretudo para as crianças com NEE. Conclumos ainda que esses profissionais devem ter um perfil e uma formao especfica, tendo em conta a realidade cabo-verdiana. Finalmente, a partir dos resultados obtidos e das concluses foram deixadas algumas recomendaes, com vista melhoria do atendimento dos alunos com NEE no ensino regular, promovendo desta forma a efectiva incluso desses alunos.
Resumo:
No presente estudo abordaremos o conceito de gnero como resultado de uma transformao social, cultural e poltica que foi tendo lugar nas relaes entre meninos e meninas, marcadas ainda por uma profunda desigualdade a favor dos homens. Esta abordagem vem sendo divulgada em cabo verde, desde 1994, pelo instituto da condio feminina (ICF1), sendo actualmente designado instituto caboverdiano para igualdade e equidade de gnero (ICIEG2), cujas estratgias passa pelo reconhecimento da igualdade de gnero entre os sexos, tendo como horizonte a existncia, em Cabo verde de uma comunidade igualitria e democrtica em termos de oportunidades. (Constituio da republica (1999). fcil perceber, mesmo tendo sido j definido por vrios autores, que os papis atribudos a meninos e meninas, mulheres e homens, esto condicionados por um conjunto de factores socialmente adaptadas e constitudos pelos nossos antepassados. Na sociedade contempornea deparamos com vrios tipos de preconceitos ou crenas, que de una forma ou de outra contribuem e impedem mudanas comportamentais nos sexos, dos processos de socializao transmitidas de geraes em geraes e aceites por elas mesmas. Pois so hbitos que todos ns recebemos quotidianamente dos familiares e antepassados produzindo-os com naturalidade, isto porque os nossos prprios valores culturais e sociais desaconselham, ou mesmo probem os meninos de brincarem com bonecas ou meninas de jogarem a bola. Segundo o velho ditado que pari fmea p" aba sirbi mundo e que pari matcho pa ba sirbi rei (Gnero, Mulher e poltica ICF, 2002). Nesta perspectiva a questo do sexo passa a ser includa neste projecto, afinal, o tema esta ligada s noes de masculino e feminino, facilitando o processo de socializao da criana. Como depreendemos a natureza no responsvel pelas diferenas de comportamentos e de lugares que o homem e a mulher ocupam na sociedade e nas relaes humanas.