985 resultados para IN-VITRO DEGRADATION
Resumo:
Hymenochirin-1b (Hym-1B; IKLSPETKDNLKKVLKGAIKGAIAVAKMV.NH2) is a cationic, α-helical amphibian host-defense peptide with antimicrobial, anticancer, and immunomodulatory properties. This study investigates the abilities of the peptide and nine analogues containing substitutions of Pro5, Glu6, and Asp9 by either l-lysine or d-lysine to stimulate insulin release in vitro using BRIN-BD11 clonal β cells or isolated mouse islets and in vivo using mice fed a high-fat diet to produce obesity and insulin resistance. Hym-1B produced a significant and concentration-dependent increase in the rate of insulin release from BRIN-BD11 cells without cytotoxicity at concentrations up to 1 µM with a threshold concentration of 1 nM. The threshold concentrations for the analogues were: [P5K], [E6K], [D9K], [P5K, E6K] and [E6K, D9k] 0.003 nM, [E6K, D9K] and [D9k] 0.01 nM, [P5K, D9K] 0.1 nM and [E6k] 0.3 nM. All peptides displayed cytotoxicity at concentrations ≥1 µM except the [P5K] and [D9k] analogues which were non-toxic at 3 µM. The potency and maximum rate of insulin release from mouse islets produced by the [P5K] peptide were significantly greater than produced by Hym-1B. Neither Hym-1B nor the [P5K] analogue at 1 µM concentration had an effect on membrane depolarization or intracellular Ca2+. The [P5K] analogue (1 µM) produced a significant increase in cAMP concentration in BRIN-BD11 cells and stimulated GLP-1 secretion from GLUTag cells. Down-regulation of the protein kinase A pathway by overnight incubation with forskolin completely abolished the insulin-releasing effects of [P5K]hym-1B. Intraperitoneal administration of the [P5K] and [D9k] analogues (75 nmol/kg body weight) to high-fat-fed mice with insulin resistance significantly enhanced glucose tolerance with a concomitant increase in insulin secretion. We conclude that [P5K]hym-1B and [D9k]hym-1B show potential for development into anti-diabetic agents.
Resumo:
Dissertação mest., Engenharia Biológica, Universidade do Algarve, 2009
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Dissertação mest., Engenharia Biológica, Universidade do Algarve, 2008
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Dissertação mest., Engenharia Biológica, Universidade do Algarve, 2009
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Tese de doutoramento, Ciências Biotecnológicas (Engenharia Bioquímica), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2011
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Os sistemas de veiculação de fármacos, presentemente, apresentam-se como uma alternativa viável às terapias convencionais. De entre os diversos sistemas de transporte passíveis de associar substâncias farmacologicamente activas, destacam-se os de base lipídica, em particular, os lipossomas, os quais constituem um dos sistemas mais estudados e com maior sucesso, comprovado pelo número de produtos em fase clínica ou já aprovados para utilização em humanos. Os lipossomas são estruturas constituídas por membranas lipídicas organizadas em bicamadas, fechadas e concêntricas, que permitem a encapsulação de moléculas hidrofílicas no espaço interno aquoso e hidrofóbicas na bicamada lipídica. No presente trabalho, foram desenvolvidas metodologias com vista à encapsulação em lipossomas do aminoglicosídeo, a Paromomicina (PRM). Este fármaco está indicado para o tratamento de doenças infecciosas nomeadamente parasitárias e bacterianas. Algumas das principais desvantagens resultantes da sua utilização em clínica são, o reduzido tempo de circulação na corrente sanguínea, rápida excreção renal e consequentemente insuficiente concentração intracelular do fármaco. Como forma de ultrapassar algumas das desvantagens apresentadas, foram desenvolvidas formulações lipossomais de PRM com vista a melhorar o desempenho deste antibiótico. Para tal, foram preparadas e caracterizadas diversas formulações lipossomais de PRM com vista à selecção daquelas que apresentem maiores valores de eficácia de encapsulação (E.E.), e superior estabilidade. Com as formulações seleccionadas foram realizados estudos in vitro de interacção lipossoma-célula, utilizando uma linha celular humana monocítica leucémica, THP-1. De entre as formulações desenvolvidas e seleccionadas para os estudos in vitro de a formulação DPPC:DPPG, foi uma das que apresentou uma E.E. superior a 80% e valores de internalização celular superiores a 90%.
In vitro blood-brain barrier models to predict the permeation of gene therapy vectors into the brain
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A terapia génica tem-se revelado uma alternativa relevante no tratamento de doenças neurodegenerativas (DN). Contudo, a entrega de vetores para transferência génica no cérebro representa ainda um enorme desafio devido à presença da barreira hemato-encefálica (BHE). A BHE é uma interface dinâmica e seletiva entre o sangue e o cérebro, constituída pelas células endoteliais cerebrais, astrócitos e pericitos, desempenhando um importante papel na regulação da homeostasia cerebral. A BHE representa um dos maiores obstáculos no tratamento de DN, uma vez que esta barreira impede o transporte para o cérebro da maioria das moléculas terapêuticas, incluindo os vetores para terapia génica. Embora tenham sido desenvolvidos diferentes modelos in vitro da BHE de forma a avaliar o transporte de fármacos através da BHE, muito poucos foram criados com o intuito de testar a permeabilidade desta barreira a vetores de terapia génica. O presente trabalho teve como objetivo principal o desenvolvimento e a avaliação de modelos in vitro de BHE que permitam a investigação da capacidade dos vetores de terapia génica de penetrarem no cérebro. No nosso estudo, foram testados diferentes modelos in vitro de BHE em monocultura, constituídos por células endoteliais de rato ou murganho (RBE4 e bEnd3, respetivamente), e modelos de co-cultura, que combinam células endoteliais com células neuronais (Neuro2a) ou astrócitos primários, cultivados num sistema transwell. Para caraterizar estes modelos foram realizados testes de permeabilidade e de resistência elétrica transendotelial, bem como estudos baseados na técnica de PCR quantitativo e na imunocitoquímica das proteínas das junções intercelulares. Verificámos que os modelos baseados na cultura de células bEnd3 e células neuronais ou astrócitos apresentavam as melhores propriedades de barreira. Posteriormente foi avaliada nos modelos selecionados a penetração de um vetor não-viral que reconhecidamente tem a capacidade de atravessar in vivo a BHE: o peptídeo da glicoproteína do vírus da raiva (RGV-9r). Os siRNAs marcados com um fluoróforo e acoplados ao peptídeo RVG-9r foram capazes de penetrar eficientemente as células bEnd3, localizadas no lado luminal do insert, via endocitose mediada por recetores, e ainda de penetrar os astrócitos ou células neuronais, previamente cultivadas no lado abluminal. Estes resultados correlacionam-se, de forma clara, com os resultados previamente descritos em estudos in vivo. Em conclusão, os modelos in vitro de BHE baseados na co-cultura de células bEnd3 com células Neuro2a ou astrócitos, têm grande potencial na seleção de candidatos a vetores de terapia génica para o cérebro, uma vez que apresentam importantes características da BHE e se baseiam num método fácil e reprodutível. Tal facto representa uma promessa significativa para a identificação de novas estratégias de terapia génica não invasiva para o tratamento de doenças neurológicas.
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Polystichum drepanum (Sw) C. Presl is a threatened fern endemic to a few forest areas in the north-west of Madeira Island. The aims of this work were to establish suitable culture conditions for in vitro germination of spores, and to evaluate short-term storage conditions for P drepanum spores. The highest frequency of germination was obtained in Murishage and Skoog (MS) liquid medium, without agitation. However, gametophytes maintained in MS liquid medium did not grow and, after 4 weeks, became anoxic and died. Thus, after germination in liquid medium, gametophytes were transferred to an MS double-phase culture system for further growth. The effects of storage period, temperature, and relative humidity during storage on in vitro spore germination were studied. Spore viability was assessed after 2, 4 and 6 months, and high viability (> 94%) was observed in all the assays. However, germination capability decreased with increased storage periods. The number of sporophytes obtained also decreased with prolonged storage periods. The results indicate that spores of R drepanum stored for 4 months at 21 degrees C maintain high viability and high germination frequency. ne sporophytes obtained were acclimatised in a mixture of peat and vermiculite [2:1 (v/v)] under high relative humidity (90-95%). Seventy-five sporophytes were successfully acclimatised to ex vitro conditions and showed active growth in the glasshouse.
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Os nanomateriais são estruturas com uma ou mais dimensões inferiores a 100 nanómetros. Devido à sua pequena dimensão, as nanopartículas apresentam atributos únicos, tais como a sua elevada área superficial relativamente à sua massa, reactividade ou força tênsil. Estas características influenciam grandemente algumas das propriedades dos nanomateriais, como a sua hidrofobicidade, carga ou toxicidade. As propriedades das nanopartículas tornam-nas também muito úteis para o Homem, sendo aplicadas em medicina, farmácia, electrónica, cosmética, vestuário e biotecnologia, entre outras. O aumento de produção e utilização de nanomateriais tem vindo a aumentar também a possibilidade de exposição humana a este tipo de partículas, levando a preocupações relativas ao risco de toxicidade aguda ou crónica. A exposição humana pode ocorrer por diversas vias, sendo as mais relevantes a via inalatória, ingestão ou contacto com a pele. Dependendo do material e do órgão-alvo, a exposição a nanomateriais pode conduzir a diferentes consequências biológicas: a nível dos órgãos, os nanomateriais podem levar a inflamação ou a supressão do sistema imunitário e, a nível celular e molecular, a perturbações na estrutura e integridade do genoma, assim como a interacções com moléculas biológicas e inibição da actividade proteica, entre outras consequências. Um dos nanomateriais mais utilizados são os nanotubos de carbono. Estes são constituídos por grafite cilíndrica disposta numa única camada (designados nanotubos de carbono de parede simples) ou em várias (nanotubos de carbono de parede múltipla). Os nanotubos de carbono apresentam propriedades como resistência e condutividade que os tornam muito úteis em aplicações como aparelhos electrónicos, vestuário ou biomedicina; cada vez mais, portanto, se torna provável a exposição ocupacional ou ambiental a este material. A semelhança estrutural destas partículas com fibras de amianto conduziu a questões relativas à sua segurança, pelo que já foram elaborados diversos estudos relativos aos seus efeitos biológicos. Alguns trabalhos sugerem que os nanotubos de carbono têm a capacidade de produzir toxicidade associada a lesões físicas, à produção de danos oxidativos por interacção com mecanismos celulares, ou a morte celular. Outros trabalhos defendem que estas partículas não causam toxicidade relevante. O projecto de dimensão europeia “NANoREG” surgiu da necessidade de ser desenvolvida legislação e regulamentação apoiadas em conhecimento científico e adequadas à produção e ao uso actual de nanomateriais. Este trabalho teve como objectivos principais a determinação do potencial cito- e genotóxico de um conjunto de nanotubos de carbono de parede múltipla (designados NM-400 a NM-403), e a consequente tentativa de associar este potencial às características físico-químicas dos nanomateriais. Com este objectivo, a exposição por via inalatória foi analisada, pelo uso de duas linhas celulares in vitro provenientes de tecidos do tracto respiratório: epitélio pulmonar (células A549) e epitélio brônquico (células BEAS-2B). A citotoxicidade dos nanotubos de carbono foi analisada com base em três parâmetros. Em primeiro lugar, as células foram contadas após a exposição aos nanomateriais utilizando o corante azul de tripanao para excluir as células inviáveis; a contagem foi realizada 3 e 24 horas após a exposição das células aos nanotubos. Os resultados deste ensaio apontam para a ausência de citotoxicidade após a exposição mais curta, e dados inconsistentes após a mais longa. Em segundo lugar, foi realizado o ensaio clonogénico, que se baseia na capacidade das células de se dividirem após a exposição ao agente em estudo. Este ensaio só foi realizado nas células A549 pois as BEAS-2B não permitem a formação de colónias. Os resultados apontam para uma citotoxicidade após a exposição a todos os nanomateriais, cuja intensidade se relaciona directamente com o tamanho das partículas, assim como ao seu diâmetro e área de superfície. Em terceiro lugar, foram calculados dois índices de viabilidade no ensaio dos Micronúcleos, cujo objectivo é avaliar se as células se dividiram durante a exposição aos nanomateriais em comparação com o controlo, e cujos resultados apresentam incoerências em relação aos outros já referidos. Estes dados podem ser justificados pelas diferenças existentes entre os ensaios, como o tempo de exposição ou a densidade celular. Os efeitos genotóxicos dos nanomateriais foram avaliados com recurso aos ensaios do cometa e dos micronúcleos. O primeiro detecta lesões pequenas e reversíveis nas cadeias de DNA, ao passo que o segundo detecta efeitos irreversíveis ao nível cromossómico, tais como quebras ou perdas de cromossomas. Os resultados do ensaio do cometa sugerem que nenhum dos nanomateriais testados é genotóxico, uma vez que em ambas as linhas celulares e em ambos os tempos de exposição, os resultados são negativos. O ensaio dos micronúcleos, por outro lado, aponta para existência de genotoxicidade de dois dos nanomateriais (NM-401 e NM-402) nas células A549, mas não em células BEAS-2B. Uma possível explicação para estes dados aparentemente contraditórios pode residir na hipótese de estes nanotubos de carbono serem compostos com efeitos aneugénicos, mas não clastogénicos: o ensaio dos micronúcleos permite a detecção de ambos os mecanismos de acção, ao passo que o ensaio do cometa só revela a quebra de cadeias de DNA. Outra justificação para os resultados é a possível influência da perda de viabilidade das células analisadas. Com base nos dados do ensaio clonogénico, estas partículas apresentam elevada citotoxicidade, pelo que os resultados dos ensaios de genotoxicidade, em particular do Ensaio do Cometa, poderão ser afectados por estes efeitos. O meio de cultura usado para expor as células aos nanomateriais também é um parâmetro muito relevante na sua toxicidade. Neste trabalho, foram usados meios de cultura com proteínas, que podem ser adsorvidas pelas partículas e formar uma “corona” em seu redor; este processo pode alterar propriedades importantes dos nanomateriais, entre os quais o seu potencial efeito biológico. Também o método usado para conseguir uma dispersão homogénea de nanomateriais pode conduzir a diferenças nos resultados dos ensaios de toxicidade. Neste estudo, foram observados alguns problemas relativos à perda de homogeneidade das dispersões de nanotubos de carbono, o que pode ter conduzido a que as células fossem expostas a massas de partículas de grandes dimensões conjuntamente com partículas individualizadas. O período durante o qual as células são expostas ao nanomaterial é também um aspecto essencial na produção de efeitos tóxicos. Resumindo, este projecto forneceu informações relativas à toxicidade dos nanotubos de carbono que, complementadas pelas conclusões dos restantes parceiros do projecto europeu, poderão contribuir significativamente para a avaliação de risco e criação de legislação relativamente à utilização de nanomateriais. Na linha celular BEAS-2B, nenhum destes nanomateriais parece produzir efeitos tóxicos, quer a nível de célula, quer a nível de genoma, nas condições experimentais utilizadas. Nas células A549, por outro lado, os três nanomateriais testados parecem ser acentuadamente citotóxicos, e dois deles (NM-401 e NM-402) são também genotóxicos. Em relação a perspectivas futuras, pode-se concluir que nem todos os ensaios de toxicidade existentes actualmente são adequados à análise de nanopartículas, pelo que novas metodologias devem ser desenvolvidas e complementadas por ensaios in vivo. Todos os estudos envolvendo nanomateriais deverão também descrever as características físico-químicas dos materiais usados, de forma a se poderem comparar os resultados com os de outros trabalhos.
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Tese de doutoramento, Biologia (Biotecnologia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2015
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The management of wound bioburden has previously been evaluated using various antimicrobial wound dressings on bacterial pathogens isolated from various wounds. In this present study, the antimicrobial effect of silver-impregnated dressings (Acticoat and Silvercel) and honey-impregnated dressing (Medihoney™ Apinate) on both planktonic bacteria and quasi-biofilms by Staphylococcus aureus and Proteus mirabilis were assessed using a 6-well plate and standard agar technique. In the 6-well plate assay, a bacterial suspension of 108 colony forming unit (CFU)/mL was inoculated on each dressing in excess Luria-Bertani broth and incubated at 35 – 37°C for 30 and 60 minutes and 24 hours. After each incubation time, bacteria were recovered in sodium thioglycolate solution (STS) and the CFU/mL determined on LB agar. Dressings were cut into circular shapes (2cm diameter and placed on Mueller Hinton agar plates pre-inoculated with bacterial suspensions to determine their zones of inhibition (ZOI) after 24 hours incubation. None of the dressings was effective to significantly inhibit bacterial growth or biofilm formation at all the times tested. Acticoat and Medihoney™ Apinate produced ZOIs between 1.5 – 15 mm against both Staphylococcus aureus and Proteus mirabilis. It is possible that, dressings augmented with antibiotics can significantly reduce quasi-biofilms on standard agar.
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The impact of biofilm in the effective control of wound microbiome is an ongoing dilemma which has seen the use of different treatment strategies. The effects of wound dressings and antibiotics on both planktonic bacteria and biofilms have been separately evaluated in previous studies. In this current study, the combined antimicrobial effects of some selected wound dressings (silver-impregnated: Acticoat and Silvercel; and honey-impregnated: Medihoney™ Apinate) and antibiotics (ceftazdime and levofloxacin) on Klebsiella pneumoniae and Proteus mirabilis in their quasi-biofilm state were assessed using zone of inhibition (ZOI) test. Before the addition of the wound dressings, bacterial suspension of 108 colony forming units per mL and different concentrations of ceftazidime and levofloxacin (256, 512, 1024 and 5120µg/mL) of a final volume of 1mL were inoculated on Mueller Hinton agar and allowed to dry. Wound dressings cut into circular shapes (2cm diameter) were aseptically placed on the agar plates and incubated at 35 – 37°C for 24 hours. ZOIs associated with Acticoat, Silvercel and Medihoney™ Apinate dressings were compared with that of Atrauman (non-medicated control) dressing. All three dressings showed significant (p < 0.05) biofilm-inhibiting activity against both bacteria at antibiotic concentrations of 1024 and 5120µg/mL with ZOI between 17.5 and 35mm.
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Background: The increasing resistance of Gram-negative bacteria isolated from nosocomial infections and chronic wounds, such as diabetic foot ulcers has renewed research interests in the use of polymyxins in the treatment of multidrug resistant infections. The added resistance conferred by biofilm development in such infections and the absence of novel antibiotics presuppose that polymyxins are the likely drugs of choice in spite of their nephrotoxicity. The effects of PMB and PMBN have been previously assessed on planktonic bacteria isolated from various infections. Methods: This current study assessed the synergy between a PMB/PMBN and two antibiotics (ceftazidime and levofloxacin) in an attempt to develop a strategy for biofilm disruption using the Minimum Biofilm Eradication Concentration Physiology and Genetic assay (MBEC™ P & G, Innovotech Inc, Edmonton, Alberta, Canada) according to manufacturer’s instructions. Klebsiella pneumoniae (K. pneumoniae) and Proteus mirabilis (P. mirabilis) biofilms of initial broth suspensions of 108 colony forming units per mL, cultivated on the pegs of the MBEC device were challenged with 5120 µg/mL of both ceftazidime and levofloxacin in a ten-fold dilution assay and in the presence of 100 and 500 µg/mL PMB and PMBN. Results: From table of results (Table 1), it can be deduced that both ceftazidime and levofloxacin are very effective in inhibiting biofilm development (as shown by percentage inhibition (PI)) when augmented with PMB and PMBN. This is about 100-fold increase in efficacy when compared to the antibiotics used on their own. The percentage reduction (PR) in biofilm was also increased considerably when PMB and PMBN concentrations were increased to 500 µg/mL. PMB was more effective than its less antibacterial derivative PMBN. Levofloxacin was also found to be more effective than ceftazidime when combined with both PMB and PMBN due to its enhanced cell-membrane permeability and as an anti-DNA replication uncoupling agent. Conclusion: The above results indicate that the synergy between antibiotics and cell membrane permeabilising agents may provide alternate strategies towards biofilm eradication
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The principal aim of this study was to investigate the possibility of transference to Escherichia coli of β-lactam resistance genes found in bacteria isolated from ready-to-eat (RTE) Portuguese traditional food. From previous screenings, 128 β-lactam resistant isolates (from different types of cheese and of delicatessen meats), largely from the Enterobacteriaceae family were selected and 31.3% of them proved to transfer resistance determinants in transconjugation assays. Multiplex PCR in donor and transconjugant isolates did not detect bla CTX, bla SHV and bla OXY, but bla TEM was present in 85% of them, while two new TEMs (TEM-179 and TEM-180) were identified in two isolates. The sequencing of these amplicons showed identity between donor and transconjugant genes indicating in vitro plasmid DNA transfer. These results suggest that if there is an exchange of genes in natural conditions, the consumption of RTE foods, particularly with high levels of Enterobacteriaceae, can contribute to the spread of antibiotic resistance.