1000 resultados para Exame Papanicolaou


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A evidência da transmissão extraflorestal da leishmaniose cutâneo-mucosa na região do Vale do Ribeira ensejou o presente estudo epidemiológico prospectivo, visando avaliar a atividade enzoótica de L. (V.) braziliensis. A pesquisa paratisológica da infecção natural em pequenos mamíferos e população canina foi complementada com o teste de imunofluorescência indireta (IFI) para cães e captura de flebotomíneos em ambiente florestal e peridomiciliar. A positividade para o teste sorológico e exame parasitológico somente foi observada para cães residentes e com taxas de 5,6 e 2,4%, respectivamente. Entre animais silvestres e sinantrópicos capturados, destacam-se os pertencentes a Oryzomys (Oligoryzomys) e Rattus rattus, ambos assinalados em proporções equivalentes (29,3%), em ambiente peridomiciliar. Foram capturados apenas 166 exemplares femininos de Lutzomyia intermedia, fato atribuído à borrifação das habitações humanas e anexos com DDT. No contexto epidemiológico mais amplo, discute-se a fragilidade do ciclo extraflorestal da L. (V.) braziliensis; o papel do cão e de pequenos mamíferos, como fonte de infecção domiciliar, além de analisar o potencial deles na dispersão do parasita na área estudada.

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Os autores analisam os resultados obtidos no tratamento da pitiríase versicolor com o Itraconazol em estudo aberto, comparativo, na dose de 200 mg/dia por 5 e 7 dias. A diagnose foi estabelecida pelo exame clínico, fluorescência pela luz de Wood exame micológico direto, sendo os pacientes reavaliados no 21º e 35º dia após o início da terapêutica. Ambos os esquemas de tratamento utilizados mostraram-se eficazes. Os índices de cura clínica e micológica, obtidos no último controle, foram de 90% para o grupo tratado por 5 dias e 95% para o grupo tratado por 7 dias. A tolerância à droga foi boa, tendo sido registrados efeitos colaterais em dois pacientes do grupo tratado por 7 dias e em um paciente do grupo tratado por 5 dias. Como não houve diferença estatisticamente significante entre ps grupos tratados, os autores recomendam o esquema de tratamento mais curto, ou seja, 200 mg/dia por 5 dias.

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Foi empregado o teste imunoenzimático com componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suporte inerte constituído por discos de tecido-resina, ELISA-d, com a finalidade de investigar a entidade neurocisticercose (NC) em líquidos cefalorraquianos (LCR) de pacientes com meningites de etiologia indeterminada. Foram ensaiados 277 LCR de 128 crianças e 149 adultos. A densidade óptica média (DO) obtida para os 22 LCR de pacientes nos quais foi afastada a possibilidade diagnóstica de meningite foi de 0,03. Os 44 LCR de pacientes com meningites determinadas por diversos agentes etiológicos, não cisticercose, apresentaram DO de 0,05. O limiar de reatividade do teste ELISA-d calculado a partir desses dois grupos (controle) foi de 0,13 (DO + 3SD). No grupo de 13 LCR de pacientes com NC comprovada em episódio meningítico por essa causa, foi observada DO de 0,41 (0,10 a 0,91) no teste ELISA-d. Dos 198 LCR de meningites por agente etiológico não identificado pelos métodos usualmente empregados, 23 (11,6%) apresentaram DO acima de 0,13, sugerindo que a possível causa da meningite tenha sido por cisticercose, uma vez que o teste ELISA-d tem apresentado elevadas sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade. Em cinco dos 23 LCR a alteração no exame quimiocitológico era às custas do aumento do número de células predominantemente linfomononucleares, em 13 o predomínio era de polimorfonucleares e nos cinco restantes ambos os tipos de células estavam em número aumentado.

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Estudaram-se os aspectos histopatológicos relativos à evolução da infecção experimental produzida em Cebus apella (Primates: Cebidae) por Leishmania (V.) lainsoni, L. (V.) braziliensis e L. (L.) amazonensis. O exame microscópico de biópsias seqüênciais, obtidas dos animais a intervalos definidos de tempo (a primeira, às 48 ou 72 horas após a inoculação, e as seguintes, a cada 30 dias), mostrou que o desenvolvimento das lesões, independentemente da espécie de Leishmania inoculada, passa por uma seqüência de etapas a nível tecidual - 1) infiltrado inespecífico crônico; 2) nódulo macrofágico (com numerosos parasitas); 3) necrose das células parasitadas; 4) granuloma epitelióide; 5) absorção da área necrosada (às vezes formando granuloma de corpo estranho); 6) infiltrado inespecífico crônico residual); e 7) cicatrização - que representaria a formação e a resolução das lesões. Discutiram-se também os prováveis mecanismos imunopatológicos que determinam esta seqüência de eventos e sua possível semelhança com a evolução das lesões na leishmaniose tegumentar humana.

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Foram examinados retrospectivamente os relatórios mensais e anuais da Seção de Enteroparasitoses do Laboratório Central do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP, do período de 1960 a 1989, perfazendo uma série histórica de 30 anos, com 1.519.730 exames protoparasitológicos e 355 identificações de proglotes de Taenia. Pelo método da sedimentação espontânea foram diagnosticados 7.663 (0,5%) casos de presença de ovos de Taenia sp. nas fezes. Das 355 proglotes enviadas para identificação, 311 (87,60%) estavam em condições de serem especificadas, e dessas, 273 (87,80%) eram proglotes de Taenia saginata e 38 (12,22%) de T. solium.

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São analisados três pacientes que apresentaram comprometimento da função respiratória após acidente por Crotalus durissus. As manifestações respiratórias surgiram nas primeiras 48 horas após a picada do ofídio e consistiram de dispnéia, taquipnéia, uso da musculatura acessória da respiração (casos 1 e 2) e batimento das aletas nasais (caso 2). Dois pacientes (casos 1 e 2) apresentaram insuficiência respiratória aguda. O diagnóstico desta complicação no caso 1 foi clínico pois o paciente apresentou apnéia. O paciente do caso 2, 24 horas após o acidente ofídico apresentou dificuldade respiratória intensa e períodos de apnéia sendo intubado, permanecendo em respiração espontânea. Houve agravamento dos sinais clínicos de insuficiência respiratória e a determinação de pH e gases do sangue arterial mostrou em relação ao exame inicial elevação da pressão parcial de gás carbônico (40 mmHg para 50,3 mm Hg) caracterizando insuficiência ventilatória aguda. Ambos foram tratados com emprego de ventilação artificial mecânica, tendo o paciente do caso 1 permanecido no ventilador durante 33 dias e o do caso 2 durante 15 dias. Ambos desenvolveram insuficiência renal aguda, necessitaram de diálise peritoneal e recuperaram a função renal. A paciente do caso 3, apesar dos sintomas e sinais de comprometimento respiratório não apresentou alterações do pH e gases arteriais. Espirometria realizada 58 horas após o acidente mostrou capacidade vital forçada (CVF) e volume espirado no primeiro segundo (VEF1) abaixo do previsto (60 e 67% respectivamente). As espirometrias realizadas nos dias subseqüentes evidenciaram melhora progressiva destes parâmetros. No 10º dia após o acidente constatou-se aumento de 20% da CVF e de 17% do VEF1 comparativamente ao exame inicial. A relação entre VEF1 e a CVF manteve-se praticamente inalterada e em valores próximos ao previsto, caracterizando distúrbio ventilatório do tipo restritivo. O comprometimento respiratório nestes pacientes foi atribuído à ação da crotoxina na musculatura respiratória desde que não se encontravam presentes outras condições etiológicas que pudessem ocasioná-lo como uremia avançada, atelectasias, infecção pulmonar, hipopotassemia, congestão e edema pulmonar agudo.

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No período compreendido entre abril e outubro de 1988, foram estudadas 481 gestantes de primeira consulta, as quais estavam inscritas no Programa de Atendimento à Gestante em oito Centros de Saúde da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo. Do total estudado, 86 gestantes não trouxeram amostras de fezes para análise, mesmo após várias solicitações. A idade média da população estudada foi de 24,5 anos (idade mínima de 14 e máxima de 46 anos); a renda média das famílias das gestantes foi de 0,97 SMPC (salário mínimo per capita) e o número médio de pessoas que compunham suas famílias foi de quatro (um a quinze pessoas). A prevalência de verminose foi de 45,1% (n=395). Os parasitas mais freqüentes foram: Ascaris lumbricoides (19,0%); ancilostomídeos (16,7%) e Trichuris trichiura (15,9%). Das 248 gestantes infectadas de enteroparasitas, 70 (28,2%) eram portadoras somente dos seguintes protozoários: Endolimax nana, Entamoeba coli e Iodamoeba butschllii. A prevalência de parasitas intestinais foi significativamente maior (p<0,05) nas gestantes pertencentes às famílias com renda de até 0,5 SMPC e compostas por 5 pessoas ou mais.

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Os Autores apresentam um caso de paracoccidioidomicose em indígena da tribo Suruí, Estado de Rondônia. Trata-se de paciente adulto, sexo masculino, tendo sido o diagnóstico confirmado com base em exame micológico, sorológico e radiográfico. Foi insitituída terapêutica com a associação sulfametoxazol 800 mg + trimetoprima 160 mg a cada 12 horas. A avaliação do paciente realizada seis meses após o início do tratamento revelou melhora no estado geral, regressão do quadro radiológico, negativação da prova de precipitação em tubo capilar e positivação da intradermorcação com paracoccidioidina. Os Autores também revêem os casos de paracoccidioidomicose descritos na região, em particular no que ser refere ao grupo indígena Suruí.

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Foram examinados exsudatos peritoneais e órgãos (cérebro, coração, pulmão e músculo estriado) de 53 camundongos infectados experimentalmente pelo Toxoplasma gondii, sendo 21 na fase aguda e 32 na crônica. Camundongos albinos, machos, de cerca de 25 g e 2 meses de idade foram inoculados, por via intraperitoneal, com 0,5 ml de exsudato peritoneal (taquizoitas) ou macerado de cérebro (cistos) de camundongos previamente infectados. O exame a fresco foi feito no exsudato peritoneal, entre 3 e 12 dias após inoculação e no cérebro, após 10 dias. Foram realizadas inoculações de macerados de órgãos em novos camundongos (repiques) para a recuperação do parasita no exsudato ou no cérebro. Na infecção aguda as positividades foram, ao exame a fresco: exsudato peritoneal 19/19, pulmão 12/14, músculo 6/9, coração 4/9 e cérebro 1/3. Após inoculação: exsudato peritoneal 5/5, cérebro 2/2, coração 19/19, pulmão 13/13 e músculo 14/17. Após estes últimos resultados foram registrados 9 novos órgãos positivos. A positividade final (igual à recuperação do parasita) foi: exsudato peritoneal 19/19 (100%), coração 15/17 (88,5%), músculo 12/14 (85,7%), pulmão 14/14 (100%) e cérebro 2/3 (66,6%). Na infecção crônica, que transcorreu entre 10 e 495 dias, as positividades foram, ao exame a fresco: cérebro 28/32, coração 0/4 e músculo 0/4. Após repique: cérebro 6/6, coração 14/29 e músculo 16/26. Neste exame foi revelado um novo camundongo positivo elevando para 29 o total de camundongos positivos ou 90,6%. O resultado final foi: cérebro 28/32 (87,5%), músculo 16/28 (57,15%) e coração 14/31 (45,1%). No fim da pesquisa, aos 495 dias, o cérebro apresentava grandes cistos ao exame a fresco e coração e músculo mostravam-se positivos através da inoculação. Conclusões: 1º) nos camundongos o toxoplasma persistiu por 495 dias no cérebro, coração e músculo estriado; 2º) o exame a fresco do pulmão pode substituir ou confirmar o do exsudato peritoneal; 3º) a inoculação de órgãos é necessária pois pode revelar novos casos positivos; 4º) a atividade dos cistos foi demonstrada pelo aumento gradual do seu tamanho e pela recuperação do toxoplasma no cérebro, coração e músculo, após o longo tempo de infecção.

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Mestrado em Medicina Nuclear - Área de especialização: Tomografia por emissão de positrões

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São descritos 3 casos de paracoccidioidomicose com a forma aguda da doença, nos quais formas leveduriformes de Paracoccidioides brasiliensis foram visualizadas ao exame direto de medula óssea, sendo a cultura também positiva em um caso. Salienta-se o acometimento do sistema fagocítico-mononuclear e a ausência de resposta às provas cutâneas de hipersensibilidade tardia a antígenos microbianos e de P. brasiliensis em todos, bem como a gravidade do quadro clínico e lesões ósseas generalizadas em um caso, com 20.260 eosinófilos/mm³ no sangue periférico. Os autores discutem o possível papel do eosinófilo na interação hospedeiro-parasita na paracoccidioidomicose, sugerindo que a ativação de subpopulação TH 2 e o aumento de secreção de IL 5 e de GM-CSF possam estar relacionados à grande eosinofilia presente no caso mais grave

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Este trabalho apresenta aspectos epidemiológicos da leishmaniose tegumentar nos municípios de Pedro de Toledo e Miracatu, região do Vale do Ribeira, estado de São Paulo, referente ao período 1973-1984. Foi feita uma análise retrospectiva de 108 e 65 casos humanos, respectivamente, para os dois municípios acima. Outro estudo prospectivo foi realizado através do exame clínico e testes de Montenegro, imunofluorescência indireta (IF) e hemaglutinação passiva (HA). Duzentos e setenta e três pessoas foram examinadas, sendo que 22 tinham leishmaniose clínica; 10,2 e 12,8% foram soropositivos à IF e HA, respectivamente. O teste de Montenegro foi aplicado em 154 indivíduos residentes em Pedra do Largo, com prevalência de 25,5% de infecção humana. Destes, 5,8% eram crianças com idade entre 0 e 9 anos. A morbidade mostrou-se variável no tempo, manifestada sob a forma de surtos epidêmicos explosivos e sugerindo feição cíclica ainda mal definida. Notou-se tendência para incidência nula em período subseqüente a cada surto. O aspecto epidemiológico geral mostra uma leishmaniose tegumentar com baixa endemicidade. O padrão de transmissão pareceu não depender do contato do homem com a floresta e a infecção humana sem distinção entre crianças e adultos

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São relatados dois casos de micetoma por Actinomadura madurae, atendidos no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), em 1990, e no Hospital Universitário Antonio Pedro (UFF), em 1984. Caso 1: paciente masculino, pardo, de 27 anos, iniciou o quadro em 1988, após traumatismo no pé esquerdo, com aumento de volume com nódulos apresentando fistulas drenando secreção e grãos branco-amarelados. A radiografia mostrou lesões líticas nos ossos do tarso e 2º e 3º metatarsianos do pé esquerdo. O exame histopatológico evidenciou grãos basofílicos recobertos por franja eosinofílica, arredondados, medindo até 1mm. Ao exame micológico foi isolado em cultivo A. madurae. Diante do fracasso de outras tentativas, foi instituida terapêutica com tetraciclina oral por 6 meses; contudo, como não houve resolução do quadro clínico-radiológico, foi indicada a amputação do membro. Caso 2: paciente masculino, branco, de 70 anos, iniciou quadro em 1974, após traumatismo no pé direito, que evoluiu com aumento de volume e fístulas. Ao exame histopatológico, grãos basofílicos com franjas eosinofílicas ao redor, tamanho grande, de 1 a 2mm de diâmetro, características de A. madurae. Discreta melhora com tetraciclina e sulfamídicos. Sem controle posterior. O primeiro caso adquiriu a infecção no Rio de Janeiro e o segundo caso a adquiriu em Pernambuco. Além de aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos, é comentada a ocorrência dos micetomas nas Américas, destacando a freqüência dos actinomicetomas por A. madurae.

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Lotes de Biomphalaria glabrata (controle), B. tenagophila e B. straminea (com respectivamente 139, 77 e 149 exemplares) criados em laboratório a partir de espécimes coletados na região metropolitana de Belo Horizonte, MG (Brasil), foram infectados experimentalmente com larvas L1 de Angiostrongylus costaricensis. Decorridos aproximadamente 25 dias, os moluscos foram digeridos individual e artificialmente para exame. De 87 B. glabrata examinadas, 62 (71,3%) estavam positivas e apresentaram de uma a 61 larvas L3; de 42 B. tenagophila, 21 (50,0%) possuíam de uma a cinco L3; e de 89 B. straminea, 69 (77,5%), de uma a 72 L3. As três espécies de planorbídeos mostraram-se suscetíveis à infecção pelo A. costaricensis, sendo a B. glabrata e a B. straminea as mais eficientes para manutenção do ciclo do nematódeo em laboratório.

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O objectivo principal dos estudos descritos nesta dissertação foi descrever a anatomia cirúrgica da região olfactiva, determinar a área de distribuição da mucosa olfactiva nas fossas nasais e estudar as células estaminais nela presentes para fundamentar e desenvolver uma técnica cirúrgica destinada à sua colheita por via transnasal endoscópica. O objectivo secundário foi avaliar a exequibilidade, segurança e eficácia da utilização da mucosa olfactiva na reparação das lesões traumáticas crónicas e severas da medula espinal. As investigações incluíram a dissecção endoscópica e estudos morfométricos da região olfactiva de cadáveres recentes, o exame histológico de especímenes de um banco de peças anatómicas da região olfactiva e a cultura de células estaminais olfactivas obtidas a partir de amostras de indivíduos sem patologia naso-sinusal. Realizaram-se ainda estudos clínicos experimentais nos quais se transplantou a mucosa olfactiva colhida das fossas nasais na medula espinal de doentes com lesões traumáticas da medula espinal. Os estudos foram realizados num hospital de nível terciário com afiliação universitária, o Hospital de Egas Moniz do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental: em serviços clínicos (Serviço de Otorrinolaringologia) ou em unidades vocacionadas para a investigação (Unidade de Microcirurgia, Unidade de Neuropatologia). Parte dos estudos foram ainda realizados em locais externos à instituição, como o Serviço de Patologia Forense da Delegação de Lisboa do Instituto de Medicina Legal e a ECBio, I&D em Biotecnologia, S.A. Demonstrou-se que a região olfactiva pode ser abordada sistematicamente por técnica endoscópica. Demonstrou-se a área de distribuição da mucosa olfactiva nas fossas nasais e concebeu-se uma técnica para sua a colheita. Isolaram-se e quantificaram-se as células estaminais da mucosa olfactiva e colaborou-se na invenção de um método destinado à sua cultura e proliferação, que poderá ter valor na utilização das células cultivadas em outras patologias. Demonstrou-se ainda que, no tratamento dos doentes com lesões traumáticas crónicas da medula espinal, a transplantação de mucosa olfactiva autóloga é realizável, razoavelmente segura e potencialmente benéfica