978 resultados para Complexo Penal de Ribeirão das Neves


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Alguns exemplos de formação de minério supérgeno e sua interação com a morfogênese (paleosuperfícies) e resistência mineralógica são discutidas aqui. Registros geomorfológicos e mineralógicos na caracterização paleosuperfícies associam o intemperismo de minerais primários e sua relação com as concentrações de cobre e minério de ferro no sudeste do estado de São Paulo, Brasil. Distinguiram-se duas paleosuperfícies geradas por várias fases de intemperismo e controladas pela estrutura geológica. A primeira, mais antiga, é a paleosuperfície superior (900 - 1000 m de altitude), situado em Ribeirão Branco (Alto do Brancal), foram desenvolvidas em rochas silico-calcários. É formada por lateritas de ferro enriquecido por produtos secundários de cobre. O segundo nível de paleosuperfície é mais novo está localizado na região de Itapeva (Santa Blandina e Bairro do Sambra). Esta paleosuperfície é formada por percolação de cobre através da rocha alterada (saprolito). Outras características podem ser observadas como produtos neoformados em lateritas. Eles são classificados em dois tipos: a argila como produtos silico-cuprífero (com quantidades significativas de ferro) e de cobre minerais (crisocola, fixas nas vertentes). Essas feições reconheceram a presença de minérios de cobre e seu controle morfogénetico ajudando na exploração e prospecção de minérios supérgenos.

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O presente estudo teve como objetivo caracterizar os impactos decorridos da mineração de argila para cerâmica vermelha por 10 produtores localizados na Sub-bacia do Ribeirão Jacutinga. A extração da matéria-prima proveniente do manto de alteração da Formação Corumbataí constitui uma forma de mineração de pequeno porte, a qual acumula impactos por um longo período. Para caracterização dos impactos fez-se uso de Sistema de Informação Geográfica para análise de imagens orbitais (TM-Landsat) e dados obtidos em base 1:10.000 e observação in situ. Os principais impactos detectados foram: abertura de cavas em locais de várzea, formação de lagos em cavas abandonadas, modificação da paisagem, falta de ações de recuperação de áreas lavradas e corte de vegetação nativa. Foram identificadas as áreas de maior fragilidade ambiental na sub-bacia, as quais estão associadas a zonas de maior declividade ou a locais de extração. A exploração mineral trouxe significativas alterações no quadro natural desta sub-bacia e o conhecimento sobre as limitações ambientais, aptidões para exploração e formas de mitigação dos impactos, mostram-se de extrema necessidade para uma ocupação mais racional do espaço, respeitando as limitações impostas pelo meio físico e prezando por ações sustentáveis.

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A determinação da capacidade de uso das terras numa bacia é muito importante para o planejamento e uso do solo, pois o uso inadequado e sem planejamento dessas terras provocam a baixa produtividade das culturas. Este trabalho visou definir as classes homogêneas de capacidade de uso da terra da bacia do Ribeirão Água Fria - Bofete (SP) para atender ao planejamento de práticas de conservação do solo desta área. A bacia situa-se entre as coordenadas geográficas 22o 58' 30`` a 23o 04' 30`` de latitude S e 48o 09' 30`` a 48o 18' 30`` de longitude W Gr., apresentando uma área de 9.180,12 hectares. A carta de capacidade de uso da terra da bacia foi elaborada a partir da carta clinográfica obtida por Santos et al. (1999), mapa pedológico do Estado de São Paulo (Oliveira et al., 1999), da tabela de julgamento de classes de capacidade de uso do solo (França, 1963) e das recomendações constantes no manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação das terras no sistema de capacidade de uso (Lepsch et al., 1983). A discriminação, o mapeamento e a quantificação das áreas das classes e subclasses de capacidade de uso pelo Sistema de Informação Geográfica - IDRISI apresentaram os seguintes valores: IIIe,s - 517,020 ha (5,63%); IIIs - 863,150 ha (9,40%); IVe - 846,730 ha (9,23%); VIe - 871,110 ha (9,49%) e VIIe - 6082,115 ha (66,25%). Os resultados permitiram concluir que a bacia essencialmente constituída por 2/3 pela subclasse VIIe, ou seja, são terras que podem ser utilizadas por pastagens com uso moderado ou florestas, pois apresentam problemas complexos de erosão por causa de sua declividade. O Sistema de Informação Geográfica IDRISI permitiu através de seus módulos discriminar, mapear e quantificar as áreas das classes e subclasses de capacidade de uso das terras da bacia com rapidez e confiabilidade.

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Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Farmacologia) - IBB

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Pós-graduação em Educação - FCT

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A proposta inspira-se em dois aportes de referência: o espaço biográfico tomado de empréstimo de Leonor Arfuch e a vida pensada como obra de arte por Michel Foucault. Tais argumentos possibilitam um novo olhar à produção de nossas pesquisas, borrando fronteiras entre ser intuitivo e ser arcabouço teórico-metodológico que venha a delinear o percurso rumo a um conhecimento que se articula. Com vistas aos gêneros discursivos, abarcados em sua pluralidade, buscando apreender um excedente da literatura, a noção de espaço biográfico vai sendo ampliada de forma a contemplar para além das diversas formas que tem assumido a narração inveterada das vidas notáveis ou obscuras, entre as quais a autobiografia moderna não é senão um caso.

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Organizado por Ana Maria de Andrade Caldeira, este livro é composto por 16 capítulos escritos por professores e pós-graduandos de diversas especialidades científicas. Eles procuram problematizar questões fundamentais para o ensino de disciplinas como Biologia, Física e Matemática. Os autores apresentam estudos teóricos e empíricos com conteúdos extraídos da História e Filosofia das Ciências, tentando, ao mesmo tempo, lançar um olhar para a sala de aula, localizando e criticando conceitos que, eventualmente, são trabalhados de forma distorcida ou inadequada, com reflexos diretos e negativos na prática docente e na disseminação do conhecimento científico. Organizado de forma didática, o livro se divide em quatro grandes subáreas, cada uma delas agrupando estudos sobre diversos temas afins da Matemática, Física, Química e Biologia, respectivamente. O fio condutor da obra está na interface que todos os autores constroem entre o tema discutido e a História ou a Filosofia referentes aos quatro grandes blocos que o livro aborda. Embora denso e bastante específico, trata-se de um trabalho de leitura agradável.

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Os artigos que integram este volume, frutos de atividades de pesquisa desenvolvidas na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp, campus Franca, discutem a emancipação feminina a partir de um mesmo enfoque científico metodológico e, principalmente, ideológico, por meio da investigação da complexa relação entre os sistemas penais e a questão do gênero. O livro discute a persistência no Direito Penal de aspectos discriminatórios e, consequentemente, ilegais, que fazem parte de uma cultura apropriadora da identidade e do corpo femininos como se fossem espaços públicos de discussão. Mostra-se, por exemplo, que na maioria dos presídios femininos descumpre-se o direito de visita íntima, ao contrário do que acontece nos masculinos. E discute-se também a mulher como vítima da exploração sexual em uma acurada análise de perfis de mulheres expostas a essa situação, bem como de aliciadores. Esta obra procura, enfim, preencher uma lacuna nos estudos sobre o Direito Penal relacionados à questão de gênero e que contestem as estruturas institucionais e normativas consolidadas.

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A principal proposta desta obra é analisar as formas como a cafeicultura foi financiada na cidade paulista de Casa Branca durante um período de pleno desenvolvimento dessa cultura - final do século 19 e começo do 20 -, e as relações entre a acumulação de capitais nesse setor agrícola e a urbanização do município. O autor ampara-se em pesquisas da história econômica, baseadas nas relações que fundamentam a economia, e em áreas como a cultura e a política. Além disso, aproveita fontes documentais ainda pouco sistematizadas, como dívidas hipotecárias e penhores agrícolas, registrados em Livros Cartoriais. A obra explica como as elites ligadas à cafeicultura da região de Casa Branca centralizaram volumes consideráveis de capitais, e os investiram em grandes cidades, inclusive deixando de pagar os devidos impostos municipais. O autor estabelece um quadro da economia regional e local, com o objetivo de apreender o processo pelo qual se impediu que os recursos financeiros gerados na economia agrária de exportação se fixassem localmente. Para o professor Pedro Geraldo Tosi, que assina o prefácio, a obra é um convite aos que se interessam pela expansão e pelos desdobramentos da cultura do café e, também, os que pretendem entender melhor a importância que tiveram as cidades do interior para configuração de uma das mais instigantes metrópoles do mundo: São Paulo.