1000 resultados para Beira Litoral
Resumo:
FUNDAMENTO: A ecocardiografia bidimensional à beira do leito tem sido utilizada com sucesso para guiar a atriosseptostomia com cateter balão, agilizando o procedimento e evitando os riscos do transporte para o laboratório de hemodinâmica. OBJETIVO: Avaliar os resultados da atriosseptostomia com cateter balão à beira do leito em neonatos cianóticos. MÉTODOS: Entre jan/1997 e jul/2008, foram realizados 102 procedimentos de atriosseptostomia com cateter balão guiados pela ecocardiografia, sendo avaliados níveis de saturação, diâmetro da comunicação, saturação de oxigênio, resposta clínico-laboratorial e complicações relacionadas ao procedimento. RESULTADOS: De um total de 102 casos de Rashkind realizados à beira do leito, 98 preencheram os critérios de inclusão, sendo 90 neonatos do Grupo A (procedimento de Rashkind em fase pré-operatória) e 8 do Grupo B (procedimento em fase pós-operatória). Houve predomínio do sexo masculino (75%), a idade média foi de 8,3 ± 9,3 dias, o peso médio foi de 3.100 ± 1.100 g e a transposição das grandes artérias foi a cardiopatia congênita mais frequente (n = 74). Comparando-se os valores das saturações pré e pós-procedimento (65,9 ± 19,5% e 86 ± 9,7%) e o diâmetro da comunicação interatrial pré e pós-procedimento (2,3 ± 1,0 mm e 5,5 ± 1,3 mm) houve diferença estatisticamente significativa (p < 0,001). Comparando-se os valores das saturações e o diâmetro da comunicação interatrial nos grupos de sobreviventes e não sobreviventes não houve diferença estatisticamente significativa (p > 0,05). CONCLUSÃO: A atriosseptostomia com cateter guiada pela ecocardiografia reduz os riscos por possibilitar a efetiva paliação sem perda de tempo em neonatos cianóticos, além de apresentar menores custos hospitalares.
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FUNDAMENTO: A avaliação clínico-hemodinâmica à beira do leito e o uso do cateter de artéria pulmonar para a estimativa de dados hemodinâmicos têm sido utilizados na insuficiência cardíaca descompensada. Entretanto, não existem dados com o uso da monitorização hemodinâmica contínua não invasiva. OBJETIVO: Comparar as medidas obtidas com a monitorização hemodinâmica não invasiva com as invasivas em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada e refratária ao tratamento. MÉTODOS: As medidas hemodinâmicas não invasivas foram obtidas através da monitorização contínua da pressão arterial sistêmica pelo modelo de ondas de pulso (modelflow) e foram comparadas com as medidas obtidas pela passagem do cateter de artéria pulmonar, simultaneamente. RESULTADOS: Foram realizadas 56 medidas em 14 pacientes estudados em dias e horários diferentes. O índice de correlação entre as medidas da pressão arterial sistólica foi de r = 0,26 (IC 95% = 0,00 a 0,49, p = 0,0492) e da diastólica de r = 0,50 (IC 95% = 0,27 a 0,67, p < 0,0001). A correlação foi de r = 0,55 (IC 95% = 0,34 a 0,71, p 0,0001) para o índice cardíaco e de r = 0,32 (IC 95% = 0,06 a 0,53, p = 0,0178) para a resistência vascular sistêmica. CONCLUSÃO: Houve correlação entre as medidas hemodinâmicas não invasivas quando comparadas às medidas do cateter de artéria pulmonar. A monitorização hemodinâmica contínua não invasiva pode ser útil para pacientes internados com insuficiência cardíaca descompensada.
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O exame físico cardiovascular, em particular a ausculta cardíaca, é uma das habilidades clínicas mais difíceis para os alunos durante seu treinamento médico. Estudos sugerem que o uso de tecnologias, como o estetoscópio digital, aumente a acurácia do exame clínico, entretanto, seu impacto no ensino da propedêutica da ausculta cardíaca em alunos de graduação de Medicina não é conhecido. O objetivo é demonstrar a utilidade do estetoscópio digital, em comparação com métodos tradicionais, como instrumento de ensino da ausculta cardíaca. Estudo de intervenção, longitudinal, controlado, unicêntrico e randomizado. Foram inscritos 38 alunos de medicina para um curso de semiologia cardiovascular com duração de oito semanas. Definiu-se um programa com aulas expositivas e à beira do leito nas enfermarias de Cardiologia. Nas aulas práticas, os alunos foram randomizados em dois grupos: 1) (n = 21) estetoscópio digital (Littmann® modelo 3200, 3M); e 2) (n = 17) estetoscópios convencionais. Foi realizada uma avaliação pré-treinamento, através de um teste utilizando o software Heart Sounds®, que foi repetida ao final do curso. As médias das avaliações foram comparadas pelo teste T pareado e não pareado. Observa-se que, ao final do curso, houve uma melhora significativamente maior no grupo que utilizou o estetoscópio digital (51,9%) quando comparado ao grupo que utilizou o estetoscópio convencional (29,5%). Intervenções de curta duração para o ensino de semiologia cardíaca são capazes de contribuir de modo significativo para melhora da proficiência da identificação dos sons cardíacos. O uso do estetoscópio digital demonstrou ser um fator positivo no ensino dessas habilidades.
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O Autor relata suas observações sôbre o comportamento de doze Gramíneas forrageiras consideradas agressivas na região de Piracicaba, Estado de S. Paulo, Brasil, admitindo que as mesmas podem ser confirmadas em condições tropicais ou subtropicais semelhantes. Estuda a agressividade como uma propriedade inerente à planta, mas dependente de condições edáfico-climático-bióticas para manifestar-se de uma ou outra maneira. Admite que a agressividade, que se verifica em consequência de uma competição pela luz, pelo alimento e pela reprodução, seja uma resultante da intensidade de duas principais condições endogenas: multiplicação e crescimento, debaixo de condições de adatação exógenas favoráveis. Condições favoráveis para certas espécies são desfavoráveis para outras dando margem à dominância ora de uma ora de outra espécie, o que deve ser levado em conta quer no manejo da pastagem quer no controle às pragas. Forrageiras importantes podem vir a constituir pragas tão sérias que venham a anular tôdas as vantagens de sua introdução pelas despezas que seu contrôle possa acarretar. Entretanto, como a agressividade é uma qualidade desejável numa forrageira, o estudo de seu comportamento em cada ambiente edáfico-climático-biótico típico e de seu controle deve preceder a sua recomendação aos fazendeiros. São discutidos os prejuízos decorrentes das plantas invasoras, assinalando-se muitas Gramíneas como tais. Sendo o assunto pouco estudado no Brasil, aventa a necessidade de se criarem organizações para tal fim, considerando a importância do problema. As seguintes espécies foram objeto da crítica do A: 1. Capim Colonião (Panicum maximum, var.). Altamente invasor por sementes e disseminável pela aração. Erradicação muito custosa em terras argilosas. Pode vir a constituir uma praga muito séria num futuro próximo. Dada a expansão de sua área cultivada, recomenda: a. limitar sua plantação, recomendando-se outras espécies produtivas e menos perigosas; b. pesquizar meios eficientes e baratos de seu contrôle, achando injustificável sua presença nas fazendas velhas colonizadas. 2. Capim Sempre-vêrde (Panicum maximum, var. gongyloides). Embora igualmente agressivo é de mais fácil contrôle por possuir touceiras mais fracas, podendo ser arrancadas com arado. E' menos perigoso que o Colonião. 3. Capim Gordura (Melinis minutiflora). Conquanto muito disseminado e tipicamente invasor é de contrôle relativamente fácil. 4. Capim Jaraguá (Hyparrhenia rufa). E' pouco menos invasor que o Gordura e facilmente erradicável, sobretudo porque dificilmente se propaga vegetativamente. 5. Capim do Pará (Panicum purpurascens). De uma agressividade extremamente alta, pode ser eliminado com mediana dificuldade. Mais difícil que ns. 3 e 4 e menos de que 1 e 2. 6. Capim da Bermuda (Cynodon dactylon). Compara-se em agressividade e facilidade de controle com a Gramínea anterior. 7. Capim de Kikuiu (Pennisetum clandestinum). De comportamento variável. Em boas condições supera o C. de Bermuda na agressividade e dificuldade de erradicação. E' praga mais séria que as Gramíneas de 2 a 6. 8. Capim da Bahia (Paspalum notatum). Extremamente agressivo, embora de formação lenta. Pode vir a tornar-se uma praga séria se não fôr controlado, pois tem tendência de dominar quase todas as espécies associadas. Seu contrôle merece ser estudado, parecendo não ser muito difícil de erradicar por métodos racionais. 9. Capim de Castela (Panicum repens). E' a Gramínea estudada que maior agressividade revelou. Seu emprego deve ser limitado a quem dela possa tirar partido. E' possível que possam desenvolver-se métodos de controle práticos e eficazes, devido ao seu pequeno porte. 10. Capim de Natal (Tricholaena rosea). Dissemina-se muito por sementes, praguejando fàcilmente as terras. Tem pequeno valor forrageiro. Deve ser desaconselhado e combatido como praga. 11. Capim de Rhodes (Chloris gayana). Muito disseminado à beira dos caminhos, não é praga da lavoura e é nesta lista é mais fácil de ser erradicado. 12. Capim de Johnson (Sorghum halepense). Conhecida praga, já introduzida no Brasil. Comporta-se mal, não tendo valor como forrageira, devendo todos seus focos serem eliminados. Em Piracicaba propaga-se mais comumente por rizomas durante a aração. Foram observados casos de intoxicação de animais.
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Os parâmetros propostos por Folk e Ward (SUGUIO, 1973), diâmetro médio (Mz), desvio padrão gráfico inclusivo (σI), assimetria gráfica inclusiva (SkI) e curtose gráfica (K G), são utilizados na caracterização granulométrica de 15 praias do litoral de Ubatuba, SP. Os resultados obtidos mostram que, em geral, essas praias são de granulação fina, com material bem selecionado. As curvas de distribuição de classes de freqüência têm, geralmente, assimetria negativa e são meso ou leptocúrticas.
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De uma plantação bem conduzida no Município de Caraguatatuba, litoral do Estado de São Paulo, foram coletadas plantas (Zingeber officinalis, Rosae, var. Brasil) em número nunca inferior a quatro por amostragem a partir de dois meses da brotação até a época da colheita com intervalos de trinta dias. As plantas após a coleta foram divididas em folhas, "caule", flores e rizomas, tratadas e analisadas para macro e micronutrientes de acordo com os métodos tradicionais de laboratório. Os autores concluíram que o gengibre tem um crescimento contínuo e a extração de macronutrientes obedece a seguinte ordem decrescente: N, K, Ca, Mg, S e P. Para os micronutrientes a ordem decrescente é: Fe, Mn, Zn, B e Cu. Os rizomas exportam 15,3% do total de nutrientes contidos na plantação. A cultura do gengibre pode ser considerada como exigente em nutrientes.
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Um estudo de distribuição dos macroepizóicos foi realizado numa população do caranguejo-aranha Libinia ferreirae Brito Capello, 1871 proveniente do litoral dos estados do Paraná e de Santa Catarina. O material biológico foi obtido junto aos pescadores, e faz parte do rejeito de pesca. Os caranguejos foram mensurados e os macroepizóicos identificados e contados. Os seguintes macroepizóicos sésseis foram registrados: Calliactis tricolor (Lesueur, 1817) (Cnidaria); Actiniaria (Cnidaria); Arca sp. (Mollusca); Ostreidae (Mollusca); Acanthodesia tenuis (Desor, 1848) (Bryozoa); Cirripedia e duas espécies tubícolas de Gammaridea (Crustacea). Além destes organismos ocorreram dois tubos desabitados e quatro animais vágeis. A anêmona C. tricolor foi a espécie mais abundante e freqüente, sendo, provavelmente, utilizada como mecanismo de camuflagem pelo caranguejo. O macroepizoísmo em L. ferreirae está relacionado com a idade ou tamanho do caranguejo, tendo maior incidência naqueles mais velhos ou de maior porte. Entretanto, a densidade dos macroepizóicos por caranguejo se mantém em torno de três. Não há relação entre o macroepizoísmo e o sexo do hospedeiro; somente fêmeas ovígeras utilizam desse recurso mais freqüentemente do que as não-ovígeras. Devido à maior área de fixação, os macroepizóicos colonizam principalmente a carapaça do caranguejo, enquanto nos pereiópodos há predominância de Bryozoa.
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As abelhas do gênero Xylocopa Latreille, 1802 são comuns em ecossistemas de restingas em acelerada fase de degradação e são importantes polinizadores deste ecossistema. Elas nidificam especialmente em madeira morta ou apodrecida. As atividades relacionadas à construção e estrutura dos ninhos de Xylocopa (Schoenherria) subcyanea Perez, 1901 na restinga do litoral norte da Bahia, Brasil, foram observadas em 43 ninhos ativos de X. subcyanea, em diferentes fases de desenvolvimento, em dois troncos apodrecidos. A fase de fundação ou reuso no primeiro tronco foi em agosto e a fase de provisionamento das células nos ninhos, em ambos troncos, em janeiro. As principais atividades foram escavações no tronco, entrada e saída dos ninhos, permanência na entrada do ninho, entrada com pólen e desidratação de néctar. Foi observado horário preferencial ao longo do dia para as atividades de entrada e saída dos ninhos, sendo estas influenciadas pelos horários do nascer e pôr do sol. Ninhos abandonados foram reusados por X. subcyanea e Centris tarsata SMITH, 1874. Os ninhos ativos eram ocupados por quatro diferentes abelhas adultas. Geralmente, uma abelha ficava na entrada do ninho. A estrutura do ninho foi descrita.
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Este estudo apresenta a composição de espécies, os padrões de distribuição e dominância, e a estrutura de tamanhos da assembleia de peixes em diferentes unidades de hábitat (zonas litoral, profunda e limnética costeira) da lagoa Mangueira, no extremo sul do Brasil. As amostras foram obtidas no norte, centro e sul da lagoa, entre os anos de 2001 e 2007 utilizando-se de diversos amostradores (rede de emalhe, tarrafa, rede de arrasto de praia, puçá e rede de arrasto de fundo). Um total de 52 espécies foi identificado, 46 na zona litoral, 33 na limnética costeira e 26 na profunda, distribuídas em 17 famílias, das quais, Characidae, Cichlidae, Loricariidae e Atherinopsidae foram as mais diversas. As espécies dominantes somaram 91,1 %, 92,9 % e 82,7 % dos indivíduos capturados nas zonas litoral, profunda e limnética costeira respectivamente. A zona litoral é constituída de pequenos peixes, quase 70 % entre 25 e 50 mm de comprimento. Os padrões de dominância mostraram que, nesta zona, 19,5 % das espécies foram dominantes, embora quatro dessas também predominaram nas demais zonas. Na zona profunda, 7,6 % das espécies capturadas foram dominantes, com tamanhos semelhantes aos da zona litoral. Para as demais espécies, os tamanhos se assemelham aos da zona limnética costeira. A zona limnética costeira é constituída de peixes de maior porte, a maioria entre 150 e 200 mm de comprimento total, tais como os grandes caracídeos, o birú e os peixes-rei. Observou-se uma maior diferença na composição de espécies entre as zonas litoral e limnética costeira, com as espécies Jenynsia multidentata, Bryconamericus iheringii, Hyphessobrycon luetkenii e Gymnogeophagus gymnogenys dominando exclusivamente no litoral, e as espécies Oligosarcus jenynsii, Cyphocharax voga, Odontesthes perugiae e Astyanax fasciatus dominando exclusivamente a zona limnética costeira. A zona litoral apresentou diferenças na composição e dominância das espécies entre as porções norte e sul da lagoa. As 52 espécies registradas neste estudo representam uma alta riqueza de peixes na lagoa Mangueira, sobretudo quando comparada a outras lagoas costeiras do RS. Padrões diferenciados de composição e abundância de espécies parecem refletir características distintas dos habitats litorâneos amostrados.
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A gaivota Larus dominicanus (Lichtenstein, 1823) é uma das aves marinhas costeiras mais comuns do litoral brasileiro, sendo capaz de utilizar vários hábitats e explorar diferentes fontes alimentares. O estuário do Saco da Fazenda é uma importante área de forrageamento e descanso para a espécie. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a estrutura populacional de L. dominicanus no estuário. Durante o período de fevereiro/2004 a janeiro/2005, as gaivotas foram monitoradas mensalmente, com intervalos de duas horas entre os censos, das 6 h às 20 h. As oscilações observadas na população ao longo do ano foram significativas, sendo as maiores contagens registradas em março (181,6 ± 35,1) e as menores em outubro (21,0 ± 4,9). A ocupação do estuário foi gradativa a partir das primeiras horas do dia, culminando com as maiores abundâncias às 14 h (72,4 ± 14,2). Ao final do dia, o número de aves reduziu-se significativamente, com as menores abundâncias às 20 h (3,8 ± 3,0). Através da Análise de Componentes Principais (ACP), foi possível estabelecer correlação positiva entre a abundância de gaivotas e a temperatura do ar. As oscilações encontradas na abundância de L. dominicanus durante o estudo podem ser atribuídas a eventos do ciclo de vida da espécie e as diferenças observadas no número de gaivotas ao longo do dia ao período de atividade da frota pesqueira.
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Alpaida arvoredo sp. nov. é descrita com base em machos e fêmeas da Ilha do Arvoredo, litoral de Santa Catarina, Brasil. O macho foi descrito associado à Alpaida hoffmanni Levi, 1988. O macho correto de A. hoffmanni é descrito pela primeira vez. Alpaida caramba sp. nov., com base em ambos os sexos, é descrita do Rio Grande do Sul, Brasil. Os machos de Alpaida kochalkai Levi, 1988 e A. lomba Levi, 1988, são descritos pela primeira vez.
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O apuim-de-costas-pretas [Touit melanonotus (Wied, 1820)] é uma espécie florestal endêmica da Mata Atlântica Brasileira e de relevante interesse conservacionista. Trata-se de uma ave com poucas informações disponíveis acerca de sua história natural e distribuição geográfica e novas observações são importantes fontes de informação para auxiliar na conservação da espécie. Aqui reavaliamos o primeiro registro da espécie e apresentamos novas observações no estado do Paraná, sul do Brasil. As vocalizações atribuídas a T. melanonotus e que consubstanciaram sua ocorrência no estado foram examinadas com auxílio de espectrogramas e identificadas como vozes de Pionopsitta pileata (Scopoli, 1769). Não obstante, T. melanonotus ocorre com certa regularidade no Paraná, como indicado por novos registros da espécie em sete localidades distribuídas por todo o litoral do estado. Esta ave foi registrada principalmente em florestas de terras baixas e, uma vez que esta fisionomia sofre intensas pressões antrópicas, sugerimos que esforços de conservação da espécie devem priorizar a preservação desses hábitats.
Resumo:
É apresentada uma rápida introdução emque o presente estudo é situado dentro do programa de trabalho do Instituto de Malariologia, no litoral sul do Brasil. Em seguida, com o auxílio de uma série de gráficos, é mostrada a distribuição dos valores da temperatura do ar, da umidade relativa e da evaporação, nas três zonações e entre os estratos da mata. Com o intuito de permitir a outros pesquisadores a correlaçãoentre os dados colhidos e observações referentes ao comportamento dos mosquitos, são apresentados, além das médias e totais mensais, os valores obtidos de dia e de noite. Dêsse conjunto de dados é possível tirar, entre outras, as seguintes conclusões: 1. Temperatura do ar: De uma maneira geral, na mata, as médias são mais baixas do que ao ar livre. Entretanto, no inverno, principalmente em meses de céu muito limpo, pode dar-se o contrário. Os valores obtidos nas diversas zonações, á mesma altura, foram, no verão, quase iguais, com ligeira tendência para a estratificação normal. Já no inverno as médias foram bastante influenciadas pela inversão noturna e se apresentaram com diferenças maiores. Numa mesma zonação as médias foram sempre mais elevadas nos estratos superiores do que nos inferiores. 2. Umidade relativa: As médias obtidas nos postos da mata, dependendo da sua localização, foram mais altas ou mais baixas do que as tomadas ao ar livre. Entre os mesmos estratos de vegetação os valores foram sempre maiores no vale, menores no alto da elevação e intermediários na encosta. Em cada zonação as médias foram sempre mais baixas junto à copa das árvores, do que sob os arbustos. A inversão de temperatura, que se verifica à noite, afeta pouco a distribuição da médias da umidade relativa. 3. Evaporação: A evaporação é, durante o dia, mais elevada ao ar livre do que sob os arbustos da mata, o que nem sempre se verifica à noite. Dentre as zonações, o alto da elevação apresentou, sempre, totais maiores. No inverno os valores diurnos da encosta...
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Côr das águas de Sepetiba; as pròpriamente marítimas, pela Escala de Forel e as outras côres aparentes totais feitas por comparação com escalas de SÉGUY e com o Dicionário de Côres de MAERZ & PAUL, 1950. Côr Forel nº6 mostrava no litoral cirrípedes como a Tetraclita squamosa, nas rochas; Águas com a cianofícea planctônica Trichodesmium erythraeum tinham côr de "fôlha de bananeira" ou alpine green. O verde esmeralda mais intenso no local 7, com plancto maciço da diatomácea Coscinodiscus; a parte central da Baía com 150 [quilometros quadrados], cheia de larvas de camarão Penaeus schmidti, águas de cõr de ferrugem nas superfícies das águas; os estuários côr caramelo, isabellinus e bistre. Êste levantamento preliminar serve para comparações futuras, pois a Baía de Sepetiba ainda não é poluída. Futuramente haverá um pôrto de minérios com 3.000.000 de toneladas anuais, cais do pôrto, siderúrgicas e outras indústrias que a poluirão. Várias cõres de águas poluídas da Baía de Guanabara, como águas negras, águas côr de asfalto e outras escurecidas não foram encontradas em Sepetiba. Também não foram encntradas "águas vermelhas" com plancto predominante de dinoflagelados do que já vimos na Baía de Guanabara seguidos de mortandadas de peixes. A fig. 3 mostra as curvas de transparência, e a relação entre côr e transparência é dada para as côres totais aparentes. Foi marcado o coeficiente de extinção da luz K, pelo cálculo a partir do Disco de Secchi. Havendo poluições todos êsses dados que apresentamos deverão ser alterados.
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Rhipidocotyle angusticolle Chandler, 1941 é referida pela primeira vez no Brasil em seu novo hospedador, Scomber colias Gm., proveniente do litoral de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro. Opecoeloides pedicathedrae Travassos, Freitas & Bührnheim, 1966 é reencontrada também em novo hospedador, Menticirrhus americanus (L.), proveniente da Praia de Mauá, Estado do Rio de Janeiro. Foram feitas as redescrições morfológicas dessas espécies, mostrando as variações encontradas, acompanhadas de figuras originais.