1000 resultados para BIOLOGIA MARINHA


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A publica????o apresenta o relato das 20 experi??ncias premiadas no 10?? Concurso Inova????o na Gest??o P??blica Federal e ?? uma importante fonte de refer??ncia de solu????es concretas para problemas enfrentados no dia-a-dia da administra????o p??blica. Nesta publica????o, o leitor encontrar?? iniciativas inovadoras nas seguintes ??reas: articula????o de parcerias, avalia????o de desempenho institucional, avalia????o e monitoramento de pol??ticas p??blicas, estabelecimento de padr??es de atendimento de servi??os, gerenciamento de pessoas e capacita????o, gerenciamento de informa????es, implementa????o de melhoria cont??nua, planejamento e gest??o estrat??gica, simplifica????o e agiliza????o de procedimentos

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Projetos premiados no 5?? Concurso Inova????o na Gest??o P??blica Federal. As iniciativas representam contribui????es para a melhoria da gest??o p??blica

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Nesta publica????o, referente ao 9?? Concurso Inova????o na Gest??o P??blica Federal, o leitor encontrar?? iniciativas inovadoras nas seguintes ??reas: Articula????o de parcerias; atendimento ao cidad??o e inclus??o digital; gerenciamento de custos; planejamento e gest??o estrat??gica; simplifica????o e agiliza????o de procedimentos

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O texto descreve o processo de reorganiza????o e implanta????o de mudan??as na FRONAPE que a levou, em um curto espa??o de tempo, a uma fant??stica revers??o de resultados que vem criando valor e viabilizando o neg??cio de transporte mar??timo dentro do sistema Petrobr??s, se constituindo no fortalecimento e na viabiliza????o da pr??pria marinha mercante brasileira

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A Constitui????o de 1988 modelou um Estado nacional grande e fr??gil. Constitucionalmente, grande empreendedor econ??mico e banqueiro, mas fr??gil porque sem condi????es para insistir no rumo estatizante anterior, contr??rio ?? tend??ncia vigente no atual crep??sculo dos ide??rios coletivistas. Constitucionalmente, grande respons??vel pela felicidade social do povo, mas fr??gil porque a Uni??o (a grande protagonista do Estado brasileiro) ?? prejudicada pelas sangrias e vincula????es que a constrangem, pelo desequil??brio entre autoridade e responsabilidade dos Poderes, pelas imperfei????es da Federa????o e pelas mazelas do servi??o p??blico. Os resultados s??o insufici??ncias claras no que ?? inerente ao Estado nacional: seguran??a e defesa, infra-estrutura transregional (energia, transportes, comunica????es), algumas responsabilidades sociais (previd??ncia b??sica, sa??de, educa????o, saneamento, habita????o), rela????es internacionais, ci??ncia e tecnologia e poder normativo, fiscalizador, mediador e sinalizador de rumos s??cio-econ??micos (sinaliza????o exigente de instrumentos de est??mulo que dependem de recursos).

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O Contrato de Autonomia de Gest??o, institu??do na Marinha, ?? um marco hist??rico nas regras de gest??o de uma Organiza????o Militar. Em seu arcabou??o se insere um pensar diferente dentro de uma estrutura que n??o pode sofrer qualquer abalo no seu alicerce, representado pela hierarquia e disciplina. A criatividade, as parcerias, a motiva????o, a busca de contribui????es para a sociedade e o compromisso com a efici??ncia e efic??cia, s??o a argamassa de uma obra que pode contribuir para a supera????o de entraves que se interp??em ?? implementa????o do modelo de gest??o previsto no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. A experi??ncia in??dita demonstrou, em curt??ssimo espa??o de tempo, que se faz necess??rio desenvolver modelos "h??bridos" para atender as peculiaridades de uma institui????o como a Marinha. Os resultados alcan??ados, em especial quanto ao incremento de produtividade, redu????o de custos, motiva????o e satisfa????o dos clientes, demonstram que o caminho a ser seguido, no ambiente de uma For??a Armada, requer a mobiliza????o de diversos segmentos, de modo a se alcan??ar o equil??brio entre o que se deseja e o que pode mudar. O Contrato de Autonomia de Gest??o tornou-se um instrumento justo para as necessidades do momento e perfeito para a perspectiva de um melhor uso dos recursos que a Marinha disp??e

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O Sistema OMPS tem como objetivo fomentar uma mudan??a cultural na Marinha, voltada para a apura????o dos custos e ancorada no uso de modernas t??cnicas de gest??o por resultados. ?? um processo cont??nuo e gradativo de gest??o empreendedora que utiliza a contabilidade de custos como ferramenta de suporte, pautando-se no Plano de Contas do SIAFI, para apura????o do custo na avalia????o do patrim??nio, para controle das opera????es de custo e para an??lise do custo para efeito de planejamento e tomada de decis??o. ?? um processo transparente, que possibilita o controle social da gest??o dois recursos p??blicos e, ao mesmo tempo, fornece aos dirigentes elementos concretos para a tomada de decis??o

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Reportamos atividades de pesca comerciais no complexo insular mais afastado da costa brasileira: Ilha da Trindade e Arquiplago Martin Vaz. As atividades foram estudadas atravs de embarques e entrevistas com os mestres e pescadores das embarcaes durante uma expedio cientifica realizada entre fevereiro e abril de 2007. Quatro modalidades de atividades de pesca so realizadas na regio, capturando ao menos sete espcies que possuem algum risco de extino. O estabelecimento de normas especficas de restrio para atividades que pescam sobre os recifes das ilhas uma alternativa para a conservao das espcies ameaadas. O monitoramento das embarcaes pode ocorrer via satlite atravs do programa nacional de rastreamento de embarcaes pesqueiras (PREPS).

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A intensa atividade humana devasta grandes extenses de florestas nativas, seja para expanso da agricultura seja para suprir a crescente demanda do mercado por madeira, de uma forma ou de outra os pequenos fragmentos florestais remanescentes sofrem constantes presses antrpicas, contudo, o uso de espcies arbreas adaptadas pode contribuir para a proteo desses recursos naturais. Buscou-se neste estudo avaliar os padres fenolgicos de 109 espcies florestais arbreas pertencentes a 37 famlias e 82 gneros, dentre nativas e exticas, com nove anos de idade, para diferenciar as mais adaptadas e com potencial de serem utilizadas em programas de reflorestamento. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental do Incaper, em Jucuruaba, municpio de Viana-ES, (UTM E-345524, N- 7741039). Foram realizadas anlises qumicas do solo na rea plantada e os dados climatolgicos obtidos na estao meteorolgica de Viana. O estudo baseou-se na observao do nmero de plantas sobreviventes de cada espcie e da avaliao do seu crescimento. Foram realizadas observaes das fenofases de brotao, senescncia de folhas, florao e frutificao. As avaliaes fenolgicas foram realizadas em intervalos mensais, no perodo de novembro de 2012 a outubro de 2013. Realizou-se a medio da altura das rvores, dimetro altura do peito (DAP), ndice de enfolhamento, taxa de sobrevivncia e clculo do ICC (ndice Combinado de Crescimento), bem como a determinao das espcies mais adaptadas. Das 109 espcies estudadas, 64,22% apresentaram adaptao funcional e estrutural s condies de solo e clima da regio experimental, 42,22 % floresceram e frutificaram e 90% apresentaram senescncia e brotao acompanhando a sazonalidade climtica. Vinte e nove espcies apresentaram ICC maior do que o ICC mdio. A maioria das espcies destacou-se como alternativa para recuperao da cobertura vegetal local, com destaque para Inga uruguensis e Schizolobium amazonicum. As anlises de fluorescncia da clorofila revelaram que o aparato fotossinttico da Schizolobium amazonicum foi capaz de proteg-la da fotoinibio e promover boa converso da energia luminosa em fotoqumica.

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Animais hbridos representam um desafio taxonomia e sistemtica, pois correspondem a unidades evolutivas geralmente sem clara delimitao morfolgica, comportamental e gentica. Hbridos podem ser morfologicamente intermedirios aos parentais ou, devido introgresso e retrocruzamentos, suas caractersticas podem se misturar tornando difcil sua identificao. Uma das formas de identificao de hbridos por meio de ferramentas de biologia molecular, que ao utilizarem marcadores de DNA mitocondrial (herana exclusiva materna) e DNA nuclear (herana materna e paterna), permitem a comparao entre informaes genticas. Alm da hibridizao existem outras fontes de conflito entre dados moleculares provenientes do DNA mitocondrial e DNA nuclear, como por exemplo a reteno de polimorfismos ancentrais. Em localidades do Esprito Santo, Brasil, foram coletados indivduos de morfologia distinta de Trachycephalus mesophaeus e T. nigromaculatus, que so as nicas espcies do gnero conhecidas nesse estado. Porm, estudos piloto usando o gene mitocondrial Citocromo Oxidase subunidade I (COI) agruparam esses espcimes com amostras de T. typhonius. Devido a estas incongruncias, foram sequenciados fragmentos de dois genes mitocondriais - COI e Nicotinamida Desidrogenase subunidade 2 (ND2) e um exon nuclear (tirosinase) de 173 indivduos de Trachycephalus, de forma a esclarecer as identificaes taxonmicas e investigar a correspondncia entre caracteres morfolgicos e genticos nesta linhagem, na sua rea de ocorrncia As filogenias moleculares, divergncias genticas, redes de hapltipos e polimorfismos de nucleotdeos nicos (SNPs) confirmaram as trs espcies acima mencionadas como linhagens evolutivas distintas e revelaram mais sete indivduos potencialmente hbridos, mas morfologicamente assinalados a T. mesophaeus, T. nigromaculatus ou T. typhonius.. Devido taxa de evoluo lenta da tirosinase, as espcies mais recentes T. typhonius e T. nigromaculatus parecem no terem sido sorteadas completamente nesse gene. J T. mesophaeus, que a espcie mais antiga das trs, foi recuperada inequivocamente em todas as anlises. De forma indita, as anlises moleculares evidenciaram a ocorrncia de introgresso bidirecional entre T. nigromaculatus e T. typhonius e entre T. nigromaculatus e T. mesophaeus, sendo que h indcios de indivduos F1 (cruzamentos entre espcies parentais puras gerando hbridos). A utilizao do gene ND2 mostrou-se mais eficiente do que o gene COI nas filogenias e, apesar da tirosinase ser um gene nuclear de evoluo lenta, contribuiu para a identificao de incongruncias citonucleares. Nossos resultados mostram que a histria filogentica de Trachycephalus complexa e que o uso de marcadores nucleares de evoluo mais rpida e ampliao dessas anlises para outras espcies do gnero podem revelar mais eventos de hibridizao.

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Neste trabalho ns estudamos a dieta da tartaruga verde, Chelonia mydas, e os fatores envolvidos na variao de sua ecologia alimentar. Avaliamos tambm o impacto da ingesto de lixo, e os fatores que podem explicar a elevada ingesto destes resduos entre os animais marinhos. No estudo da ecologia alimentar, ns avaliamos mais de 400 indivduos, entre dados originais e da literatura, distribudos ao longo de um gradiente latitudinal e diversos ambientes. As tartarugas se alimentaram majoritariamente de macroalgas, porm apresentaram uma grande plasticidade alimentar, tanto em relao estratgia de forrageamento quanto dieta. Nas regies mais frias e com menor disponibilidade de algas, as tartarugas mudaram de uma dieta herbvora, para uma dieta baseada em matria animal. Esta mudana de dieta acarretou tambm em uma mudana de estratgia de forrageamento, saindo da alimentao bentnica para uma alimentao pelgica. Estratgia esta que tambm foi encontrada nas reas estuarinas. A plasticidade alimentar se deve interao de fatores intrnsecos (restries fisiolgicas) e extrnsecos (regionais e locais). As diferenas nas estratgias de forragenamento acarretam tambm em diferenas na exposio a ameaas. Um exemplo disso a ingesto de lixo, que apesar de ter sido registrada em mais de 70% das tartarugas (N = 265), representou uma ameaa maior aos animais com estratgia de forrageamento pelgica. O plstico foi o material mais ingerido, tendo como principal fonte itens relacionados alimentao e sacolas plsticas. O estudo tambm mostrou que uma quantidade pequena de lixo (0,5 g) suficiente para causar a morte. Este resultado revelou que o potencial de letalidade por ingesto de lixo muito maior que a mortalidade observada. A verdadeira ameaa da ingesto de lixo est sendo mascarada pela elevada mortalidade relacionada s atividades pesqueiras. A ingesto de lixo normalmente atribuda confuso de um item alimentar especfico com o resduo, como guas-vivas e sacolas plsticas. Porm, ns mostramos que se trata de uma questo mais ampla, e usamos a tartaruga verde, aves marinhas e peixes para ressaltar a importncia de outros fatores como: abundncia do lixo no ambiente, estratgia de forrageamento, capacidade de deteco do resduo e amplitude da dieta. Ns acreditamos que a ingesto de lixo ocorre devido a uma armadilha evolutiva muito mais ampla do que a previamente sugerida, e que deve afetar muito mais espcies que as que foram at hoje reportadas. Desarmar esta armadilha ser particularmente difcil devido ao contnuo e crescente despejo de plstico no ambiente marinho e sua alta persistncia no ambiente.

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Os roedores Echimyidae tem distribuio Neotropical e so a famlia mais diversa de roedores Caviomorpha. Apesar da grande diversidade, pouco se sabe sobre a distribuio geogrfica, histria natural e evoluo de vrios grupos de equimdeos. O histrico taxonmico dessa famlia confuso, sendo alguns grupos raramente coletados e, consequentemente, inferncias sobre aspectos evolutivos e biolgicos so pouco conclusivas e limitadas anlise de poucos exemplares. Filogenias moleculares no corroboram a classificao taxonmica para a famlia baseada em dados morfolgicos, evidenciando a complexidade da histria evolutiva desse grupo. Na Mata Atlntica so registrados cinco gneros de Echimyidae: o rato-do-bambu, Kannabateomys; os arborcolas Phyllomys e Callistomys; o terrestre Trinomys, e o semi-fossorial Euryzygomatomys. O presente trabalho se baseou na utilizao de sequncias de DNA para abordar aspectos da evoluo e filogenia de roedores equimdeos da Mata Atlntica em trs nveis taxonmicos: famlia, gnero e espcie. O primeiro captulo aborda a posio filogentica do gnero Callistomys dentro da famlia, utilizando sequncias de 1 marcador mitocondrial (CitB) e 3 nucleares (GHR, RAG1 e vWF). Os resultados mostram que Callistomys forma um clado com o rato-do-banhado (Myocastor), roedor semi-aqutico das regies abertas no cone sul da Amrica do Sul e com o rato-de-espinho terrestre Proechimys com ocorrncia na Amaznia. Esse clado irmo de Thrichomys, um equimdeo terrestre que ocupa as reas secas do centro da Amrica do Sul. O agrupamento encontrado inesperado, uma vez que seus membros apresentam aspectos morfolgico, ecolgicos e distribuio geogrfica distintos e contrastantes. A filogenia resultante indica que Callistomys no proximamente relacionado aos outros equimdeos arborcolas e sugere que o hbito arborcolas evoluiu mais de uma vez na famlia. O segundo captulo investiga aspectos da filogenia, evoluo e limites entre espcies de Phyllomys utilizando dois marcadores mitocondriais (CitB e COI) e trs nucleares (GHR, RAG1 e vWF). Foram identificados trs grupos principais de espcies: um com distribuio longitudinal pela poro central da Mata Atlntica (P. pattoni (P. mantiqueirensis, Phyllomys sp. 4)); e a partir da dois outros grupos, um com distribuio na poro norte da Mata Atlntica (Phyllomys sp. 2 (P. blainvilii (P. brasiliensis, P. lamarum))); e outro na poro sul (Phyllomys sp. 3 ((Phyllomys sp. 1, P. lundi), (Phyllomys sp. 5 (P. dasythrix (P. nigrispinus (P. sulinus, Phyllomys sp. 6)))))). Foram identificadas duas linhagens independentes representando possveis espcies novas, elevando o potencial nmero de espcies do gnero de 17 para 19. As filogenias associadas aos dados de distribuio geogrfica sugerem que a diversificao e distribuio das espcies de Phyllomys foi influenciada pela ao conjunta de vrios fatores como atividade neotectnica, gradientes altitudinais e latitudinais e mudanas climticas que atuaram desde o Mioceno, marcando os primeiros eventos de diversificao do gnero at as especiaes mais recentes, no Pleistoceno. O terceiro captulo avalia a variao gentica, distribuio geogrfica e status taxonmico da espcie Euryzygomaotmys spinosus utilizando dois marcadores mitocondriais (CitB e D-loop). Os resultados mostraram que E.spinosus apresenta distribuio em reas de Mata Atlntica e adjacncias ao sul do Rio Doce, no Brasil, Paraguai e Argentina, incluindo um registro confirmado no Cerrado. A espcie ocupa habitats muito diversos e pode ser considerada generalista. As populaes so geneticamente estruturadas ao longo da sua distribuio e os dados genticos corroboram a taxonomia atual que considera apenas uma espcie, E. spinosus, para o gnero.

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Entre maro de 2011 e dezembro de 2012 foram realizadas 30 sadas de campo para avaliar os padres de uso de habitat e estrutura de grupo de Sotalia guianensis na regio da foz do rio Doce, costa norte do Esprito Santo. A coleta de dados foi realizada com auxlio de uma embarcao a partir de rotas pr-determinadas distribudas homogeneamente na rea de estudo. Informaes sobre as variveis ambientais foram coletadas a cada hora de amostragem e a cada grupo de golfinhos avistado. Atravs da anlise de Cluster foram identificados trs diferentes habitats baseados na similaridade entre variveis ambientais. Durante 242hs48min de amostragem foram percorridos 1.523km e 119 grupos de botos-cinza foram avistados. Grupos de Sotalia guianensis, assim como indivduos imaturos, foram observados ao longo de todo o ano na rea de estudo, no apresentando diferena sazonal entre as estaes seca (abril a setembro) e chuvosa (outubro a maro). Os grupos apresentaram uma mdia de 9,9 indivduos. Animais imaturos estavam presentes na maioria dos grupos (71%), apresentando uma relao direta com o nmero de adultos. Os botos-cinza apresentaram o uso quase exclusivo da regio marinha aberta adjacente desembocadura do rio apontando um padro de uso de habitats heterogneo, onde as reas de maior concentrao de golfinhos no corresponderam s reas preferenciais de alimentao. Os resultados obtidos neste trabalho refletem como S. guianensis responde a complexidade dos fatores biticos e abiticos da rea de estudo, apontando um padro de uso de habitat diferenciado para a espcie.

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A variabilidade natural dos solos torna complexo o conhecimento de suas propriedades na elaborao de projetos geotcnicos, sendo a determinao da resistncia ao cisalhamento no drenada um parmetro importante nas anlises de estabilidade de solos moles. Os ensaios de laboratrio de cone e palheta, no convencionais, os ensaios de campo de palheta e piezocone e os ensaios de compresso simples e triaxial no adensado e no drenado foram utilizados para mensurar a resistncia no drenada de uma camada de argila marinha mole localizada na plancie costeira central brasileira. Os ensaios de laboratrio foram realizados em amostras indeformadas coletadas com amostradores de pisto estacionrio em vertical prxima realizao dos ensaios de campo. O stio foi investigado preliminarmente por sondagens de simples reconhecimento, sendo apresentado o perfil estratigrfico por meio de modelagem computacional. Foram tambm realizados ensaios para caracterizao fsica (anlise granulomtrica, teor de umidade, limites de liquidez e plasticidade, densidade real dos gros) e mineralgica (difrao de raios X), e ensaios de adensamento para obteno do histrico de tenses e classificao de qualidade das amostras indeformadas. Os valores de resistncia no drenada obtidos pelos ensaios de laboratrio foram comparados ao perfil contnuo de resistncia determinado empiricamente pelo ensaio de piezocone, com fator de cone Nkt calibrado pelo ensaio de palheta de campo, apresentando boa concordncia, com a variabilidade natural do solo influenciando de forma preponderante a qualidade das amostras na variao entre os resultados. Os valores de resistncia obtidos pelos ensaios de laboratrio de cone e palheta foram comparados entre si, apresentando boa compatibilidade. Ambos, quando comparados ao ensaio de palheta de campo, no apresentaram boa concordncia. Os resultados de resistncia obtidos pelos ensaios de compresso simples e triaxial apresentaram boa compatibilidade com os resultados do ensaio de laboratrio de cone, o que no ocorreu com os resultados do ensaio de laboratrio de palheta. Na comparao entre a resistncia normalizada pela tenso de sobreadensamento obtida pelos diversos mtodos e algumas correlaes empricas da literatura internacional, foi observado para as amostras de solo com ndice de plasticidade superior a 60% boa concordncia com as correlaes de Mesri (1975) e Jamiolkowski et al (1985). Os ensaios no convencionais apresentaram boa confiabilidade, que aliado a simplicidade e agilidade de execuo, justificam a difuso destes na prtica da investigao geotcnica brasileira como mtodo alternativo para complementar e dar suporte s estimativas de resistncia no drenada de solos moles.

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A distribuio geogrfica de um txon limitada por aspectos ecolgicos e histricos. Muitas atividades humanas tm causado modificaes na cobertura vegetal, o que leva fragmentao e perda do habitat. Isso tem levado extino local de populaes de vrias espcies, alterando sua distribuio geogrfica. Entre elas esto as duas espcies do gnero Brachyteles (os muriquis), que so primatas endmicos de um dos biomas mais afetados por esses processos, a Mata Atlntica. A Unio Internacional para a Conservao da Natureza (UICN) uma organizao que busca conservar a biodiversidade. Entre outros critrios, utiliza o conhecimento sobre as distribuies geogrficas restritas das espcies para classific-las em categorias de ameaa de extino, nas chamadas listas vermelhas. Para isso, utiliza parmetros espaciais, cujos resultados indicam o risco de extino de determinado txon em relao sua distribuio geogrfica. Muitas vezes os clculos desses parmetros so realizados de maneira subjetiva, de maneira que importante a busca de mtodos que tornem as classificaes mais objetivas, precisas e replicveis. Nesse contexto, o presente trabalho testou diferentes mtodos de clculos de trs parmetros relacionados distribuio geogrfica de B. hypoxanthus e B. arachnoides. Tratam-se de espcies ameaadas de extino, com localidades de ocorrncia bem conhecidas, que foram profundamente afetadas pela degradao da Mata Atlntica. Assim, podem ser consideradas bons modelos para essas anlises. Foi construdo um banco de dados de localidades de ocorrncia atuais das duas espcies. Por meio de abordagens de Sistemas de Informao Geogrfica (SIG), foram estimadas a Extenso de Ocorrncia (EOO) atravs de Mnimo Polgono Convexo e -hull e rea de Ocupao (AOO) e Subpopulaes por meio de mtodos de grids, buffers circulares e -hull, em diferentes escalas espaciais. Os resultados dos clculos desses parmetros foram comparados para identificar as abordagens e escalas mais adequadas para a avaliao de risco de extino. Esses resultados indicam que as listas de localidades e os mapas de distribuio disponibilizados pela UICN precisam ser atualizados. Alm disso, sugerem que -hull uma abordagem vantajosa para EOO e o mtodo de buffers mais adequado para os parmetros de AOO e Subpopulaes, quando utiliza escalas espaciais menores. Tambm foi utilizada a ferramenta GeoCAT, para as duas espcies. Essa ferramenta, por realizar anlises de EOO e AOO instantneas e por seus resultados serem semelhantes aos de outras anlises, serve como uma abordagem preliminar de risco de extino baseado no critrio de distribuio geogrfica.