1000 resultados para Alterações do comportamento


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Prosseguindo nas suas experiências referentes à ação dos Raios X e do Radium sôbre vírus, iniciadas em 1953, quando verificaram que o vírus da gripe submetido a doses não elevadas de Raios X mostra-se com poder patogênica aumentando para camundongos, os autores, nas pesquisas referidas no presente trabalho, submeteram o vírus da poliomielite, amostra MEF1 do tipo 2, à ação de Raios X em doses que que foram de 307r até 3.408.500 r. Empregaram-se 2.140 animais, nas experiências aqui relatadas, o que permitiu conclusões seguras. Os autores observaram irregularidade no comportamento do vírus da poliomielite submetido à ação dos Raios X, no sentido de aumentar-lhe o poder patogênico, em relação com o vírus testemunha, não irradiado. Assinalaram a observação que fizeram sôbre a resistência do vírus seguramente a 3.101.000 r o que julgaram de interêsse registrar. A resistência quase desaparece a 3.386.000 r. Após aplicação de 3.408.500 r o vírus tornou-se inativo.

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Neste trabalho estudamos alguns conceitos básicos sobre o nucléolo. Em seguida à apresentação do material de estudo, constante de casos de neuroviroses humanas, é feita um adescrição pormenorizada das alterações nucleares e nucleolares encontradas nas seguintes entidades mórbidas: polioencefalite subaguda com inclusões de DAWSON, leuco-encefalite subaguda esclerosante de VAN BOAGAERT, panencefalite nodular de PETTEDORING, poliomielite anterior aguda e raiva. As alterações nucleolares encontradas constam de hipertrofia inicial, a que se seguem profundas alterações em sua estrutura interna, sob a forma de vacuolizações e condensações granulares (os chamados nucleolinos) de número e tamanhos variados. Alguns destes corpúsculos granulares, fortemente basófilos e que apresentam as mesmas características citoquímicas dos nucléolos, são lançados no carioplasma sob a forma de volumosos corpúsculos basófilos esferoidais. São feitos comentários sobre a natureza do fenômeno, concluindo-se que, tratando-se de uma ocorrência somente encontrada nas viroses, em certas formas de intoxicações e em determinados distúrbios genéticos, o seu aparecimento em um quadro histopatológico encefalítico ou mielítico permite, com segurança atribuir sua etiologia a um vírus. De todos os processos estudados, o que apresentou tais alterações nucleolares com maior exuberância foi a panencefalite nodular de PETTE-DORING.

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Os autores apresentam 69 casos de afecções respiratórias em crianças que atribuem a agentes não bacterianos, provavelmente virais. Usam para isto um critério clínico, outro morfológico, em uma revisão de 372 pneumopatias infecciosas em casos de autópsias. Caracterizaram morfologicamente a resposta à agressão viral pela presença de: infiltrado mononuclear intersticial, predominantemente peribronquilar; alterações degenerativas ou mesmo necrose e hiperplasia do epitélio respiratório; membrana hialina; descamação epitelial; células gigantes sinciciais alveolares e bronquiolares; inclusões nucleares e citoplasmáticas; edema proteináceo alveolar e septal, proliferação intersticial conjuntiva incipiente. Criticam o erro por excesso de diagnósticos de "pneumonia mononuclear intesticial" e o erro por falta quando o acometimento bacteriano dificulta o diagnóstico de lesão atribuível a vírus. Além disso realçam a importância de achado de bonquiolite aguda como fundamental para o diagnóstico. Estas lesões - ao lado de achados clínicos-radiológicos e epidemiológicos - cosntituem o que a experiência adquirida julga como reação do pulmão a vários vírus conhecidos (Adenovírus, Influenza, Parainfluenza, Vírus Sincicial Respiratório e Sarampo).

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Informações sobre o comportamento dos Kerteszia obtidas nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, foram comparadas entre si e com dados relativos a outros anofelinos neotrópicos e etiópicos. Das conclusões obtidas destacam-se: 1. Em seguida ao pôr do sol os Kerteszia tornam-se mais ativos nas copas das árvores da mata a ao anoitecer, quando começam a se inverter as diferenças microclimáticas existentes entre a floresta e ao ar livre, passam a predominar nas áreas abertas; 2. nas localidades não dedetizadas não existe grande diferença entre a proporção dos Kerteszia que se alimenta dentro das casas e a que tem sido observada para o A. gambiae, na África. Entretanto, memso antes do aparecimento do DDT, os Kerteszia não eram mosquitos endófilos. Para os anofelinos ditos zoófilos, como o A. strodei, a relação entre o número de mosquitos capturados simultaneamente no peridomicílio e dentro de casa, é pelo menos duas vezes mais elevada; 3. Alguns dados sobre a ação impedidora ('deterrency") do DDT, para os kerteszia, mostram que ela é elevadíssima, outros são da mesma ordem de grandeza dos observados para o A. gambiae. Foi verificado que os Kerteszia evitam entrar mesmo em casas com muito pouco inseticida; 4. Apenas uma pequena proporção dos Kerteszia, que se alimenta dentro das casas, pousa nas paredes; a maioria voa diretamente para as pessoas e depois para fora. O tempo de permanência nas superfícies dedetizadas é o mesmo que tem sido observado para outros anofelinos, geralmente inferior a 10 minutos; 5. Ao contrário da maioria dos transmissores de malária a atividade dos Kerteszia, fora da mata, concentra-se nas primeiras horas da noite, quando há maior probabilidade de existir pessoas fora de casa; 6. o estudo do contato homem-mosquito ("man-bitting rate") mostrou que, mesmo nas casas não dedetizadas, esse contato é quase sempre maior fora dos domicilios. Nas localidades dedetizadas a componente externa, desse contato, pode ser até 10 vezes mais elevada. O que, logicamente, resulta do horário de atividade; 7. Os trabalhos de profilaxia do antigo Serviços Nacional de Malária já haviam mostrado que, mesmo com distribuição de medicamentos, essa diminuição dos contatos homem-mosquito dentro das casas e a ação tóxica do inseticida, são suficientes para impedir a transmissão da malária. Fato que, juntamente com os dados das capturas extradomiciliares, sugere a realização de pesquisas visando encontrar medidas capazes de diminuir a densidade dos kerteszia nas áreas freqüentadas pela população humana.

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Foi observado haver uma relação entre o estímulo sonoro intenso e alterações morfológicas na glândula (g.l) pineal de ratas adultas. Estes animais foram estimulados por uma campainha elétrica, com nível de intensidade sonora em torno de 110 db, por 1, 2, 4 e 7 dias e como também por mais 10 estímulos sucessivos no sétimo dia. Foram observadas alterações celulares, tais como: núcleos picnóticos, vacuolizações e perda do aspecto lobular da distribuição dos pinealócitos, sendo que estas alterações se agravam com o aumento do número de estimulações.

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Uma técnica envolvendo cinematografia com lapso de tempo foi elaborada para o estudo da atividade comportamental dos planorbídeos em condições de laboratório. As observações realizam-se em uma câmara dotada de ciclo de iluminação dia-noite, e os registros são feitos com uma filmadora super-8, operada quadro a quadro, sob luz de flash estroboscópico. Essa técnica tem permitido mensurações rigorosas de diferentes aspectos do comportamento de Biomphalaria glabrata (say, 1818), e pode ser utilizada na análise do nível de resposta dos planorbídeos aos moluscicidas, em testes experimentais, e dos comportamentos de proteção frente a condições adversas em geral.

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Os a.a confirmaram em laboratório a ocorrência de enterramento no repertório comportamental de Biomphalaria glabrata. Verificaram que os indivíduos enterrados se recuperaram com maior rapidez, depois de um período de 20 dias de dessecação, do que os outros que permaneceram sobre o solo. Estudos mais detalhados a respeito são necessários para avaliar a importância epidemiológica desse comportamento.

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Os AA. realizaram um trabalho com a finalidade de aumentar a população de Macaca mulatta na ilha do Pinheiro, RJ, através do conhecimento de dados comportamentais desta colônia. Neste estudo inicial são empregadas técnicas etológicas de observação direta visando a esclarecer aspectos da organização social, determinar a quantidade de animais discriminada por sexo e levantar as condições de alimentação. A população é constituída de 91 animais distribuídos em três grupos sociais, havendo 22 machos, 40 fêmeas e 29 filhotes.

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Estudamos as alterações ultra-estruturais dos hepatócitos na forma aguda, toxêmica, da esquistossomose, em cinco pacientes, membros de uma mesma família infectados em idênticas condições em um córrego existente próximo da lagoa de Pampulha, em Belo Horizonte (MG), e não tratados especificamente para a esquistossomose. Este estudo confirma os dados obtidos em trabalho anterior, em sete pacientes infectados no Município de Sabara (MG). Nos cinco casos, as alterações ultra-estruturais foram inespecíficas, pouco acentuadas, embora mais intensas do que as observadas anteriormente, e se caracterizaram sobretudo pelas modificações das organelas citoplasmáticas, explicando o freqüente encontro de células claras a microscopia óptica. A identificação de alguns granulomas a microscopia eletrônica permitiu verificar que estes mostram, no exstudato, granulócitos eosinófilos, macrófagos, plasmócitos, células epitelióides e mastócitos. Entre as células havia material amorfo e finos feixes de colágeno.

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Dysdercus ruficollis [Linnaeus, 1764), vulgarmente conhecidos como "percevejos manchadores do algodão", foram tratados no início do 5º estádio ninfal com um análogo do hormônio juvenil (N(5-cloro-2-metilfenil)-3,7-dimetil-2,6-octadienilamina), através da aplicação tópica na base das asas. Após a muda os insetos apresentaram aspecto ressecado, alterações morfológicas externas bastante acentuadas na cabeça, tórax, patas, asas e abdômen, dificultando suas atividades normais. Entretanto, a genitália externa de ambos os sextos mostrou-se inalterada. A aplicação da substância foi capaz de alterar e interromper o ciclo biológico destes insetos.

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Com o objetivo de observar e registrar o comportamento do Triatoma infestans quanto a movimentos, posturas e estados fisiológicos, como preconizam os etólogos, foi construída uma réplica de uma casa de paua-pique e sapê com uma proteção externa de acrílico transparente. Para o registro das atividades empregou-se a cinematografia com lapso de tempo, através de uma filmadora super-8 sincronizada a um flash eletrônico e programada para disparos simultâneos de 1 fotograma a cada 30 segundos. A análise dos dados foi feita com um projetor super-8 e um editor, que permitiu observar cada fotograma. Com um período de registros durante 6 dias ininterruptos, os resultados permitiram concluir que: a) na ausência de estímulo alimentar, não ocorre atividade locomotora no T. infestans, independente de ser dia ou noite, mesmo com o inseto privado de alimentos; b) em presençaa do estímulo alimentar a atividade locomotora ocorre durante as 24 horas do dia, embora em proporção significantemente maior no período de obscuridade.

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Com o objetivo de verificar se o comportamento morfobiológico e histopalógico de cerpa do Trypanosoma cruzi é mantido após modificações no seu meio de manutenção e multiplicação, foram estudados oito grupos de infecção experimental em camundongos com as cepas Y e Peruana, após manutenção nas seguintes condições cultura acelular em meio de Warren, criopreservação em Nitrogênio líquido durante trinta dias, passagem em triatomíneos e passagem em camundongos. Os parâmetros avaliados foram: parasitemia, mortalidade, sobrevida, morfologiaq dos parasitos no sangue periférico, tropismo tíssular e lesões histopatológicoas. Tanto com a cepa Y como Peruana, cada grupo experimental foi dividido em dois subgrupos de acordo com a dose de inóculo, sendo um inoculado com 10.000 e outro com 50.000 formas tripomastigotas, menos o inoculado com formas de triatomíneos em que o inóculo foi apenas com 10.000 tripomastigotas. Observou-se na infecção pela cepa Y, retardo na evolução da parasitemia nos inoculados com formas de cultura e atenuação de virulência com o inóculo de 10.000 formas. Os caracteres básicos da cepa foram mantidos com predominância de macrofagotropismo na fase inicial da infecção e miotropismo nas fases tardias,predominância de forma delgadas e elevada patogenicidade, com 100% de mortalidade embora com variação nos periodos de sobrevida. Na infecção pela cepa Peruana observou-se também retardo da evolução da parasitemia com o inóculo de 10.000 formas provenientes de triatomíneos, de cultura e de criopreservação. Entretanto, as características morfológicas, o tropismo tissular e a patogenicidade foram mantidos.

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O precoceno II aplicado topicamente em ninfas de 4ª estádio, nas dosagens de 200, 300 e 400 micron-grama/1 micron-litro de acetona, proporcionou o aparecimento de adultóides, em diferentes percentagens com as seguintes características: tegumento alterado, aparelho bucal deformado, asas braquípteras, tarsos trímeros, ocelos, evidentes e genitália externa com estruturas desenvolvidas e deformadas; genitália interna em estágio intermediário entre ninfas de 4§ e 5§ estádios. Os adultóides apresentaram um período de sobrevivência inversamente proporcional à dosagem aplicada, variando de 3 a 22 dias, não tendo se alimentado devido as alterações.

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Com o intuito de se estudarem as alterações nos teores lipídicos, constituintes das membranas lisossômicas, em fígados, durante a fase inicial da agressão esquistossomótica, foram utilizados camundongos infectados com 30 cercárias e 30 dias de infecção. Os triaglicerídios passaram de 200 ± 48 µg/mg de proteínas totais nos controles, para 165 ± 22 µg/mg, nos infectados. Na mesma ordem também diminuiram o colesterol livre de 539 ± 80, para 396 ± 54 µg/mg; os ésteres do colesterol de 270 ± 35, para 216 ± 36 µg/mg e os colinafosfatídios de 44 ± 5,7 para 31 ± 4,9 µg/mg. Os serinafosfatídios, os etanolaminafosfatídios e os esfingofosfatídios aumentaram, respectivamente de 58 ± 9,7 para 60 ± 8,5, de 72 ± 7,8 para 111 ± 15,7 e de 36 ± 4,9 para 63 7,1 µg/mg. Os ácidos graxos livres não se alteram significativamente, passaram de 1,7 ± 0,35 µEq/g, nos controles, para 1,8 ± 0,29 Eq/g nos animais infectados. Esses resultados padecem indicar que na fase inicial de esquistossomose mansônica hepática, antes da formação dos granulomas, são detectadas alterações importantes na constituição lipídica das membranas do compartimento lisossônico. Elas, talvez, sejam devidas a produtos catabólicos, excretados por vermes imaturos ou adultos, presentes em vasos do sistema portal.